FCC  Facebook Twitter Youtube instagram fcc

Marca GOV 110px

O Miscuta desta segunda-feira, 26, contou com a participação do  músico Rafael Lange, da Aerocirco, banda que já acabou, mas vai relembrar os grandes sucessos.

A administração da Biblioteca Pública de Santa Catarina informa que o recebimento de doações de livros e outros materiais estará suspenso entre 01 de dezembro de 2018 e 28 de fevereiro de 2019. Somente serão aceitas doações feitas pelos próprios autores ou enviadas pelos correios. O recebimento será normalizado no dia 01 de março de 2019.

 

Ascom FCC

O grupo Gandhi Martinez Quinteto lança nesta terça-feira, 27, no projeto TAC 8 em Ponto, o CD BRasilComZZê, com participação especial de Alegre Corrêa.

O quinteto instrumental é formado por Gandhi Martinez (piano), Matheus Moresco (vibrafone), Sebastiàn Cavallaro (sax), Guilherme Ledoux (bateria) e Juampi Carranza (contrabaixo). O tempero e a essência dos ritmos brasileiros são os elementos que norteiam esse trabalho. Há um acentuado diálogo entre o choro e o jazz, porém, o samba, a bossa nova e o frevo também estão presentes. As composições e os arranjos não se prendem a conceitos estilísticos estáticos, refletem nitidamente as influências musicais dos integrantes de maneira sensível e espontânea.

Gandhi Martinez é compositor e pianista, graduado em música e mestre em Composição Musical. Com seu primeiro CD "Em meio Há tudo" figurou na lista dos 21 melhores instrumentistas do país em 2015.

Sobre o TAC 8 em Ponto

O projeto TAC 8 em Ponto é uma iniciativa da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e acontece sempre todas as terças-feiras, às 20h, no Teatro Álvaro de Carvalho, no Centro de Florianópolis. Teve início em março de 2012, a princípio no horário das 19h30, e apresenta todas as terças-feiras - agora às 20h - espetáculos de música, dança e teatro no palco do Teatro Álvaro de Carvalho, no centro da capital.

Foi baseado no modelo do antigo TAC 6:30, projeto de grande sucesso na década de 1990. O objetivo é promover a cultura catarinense por meio da realização de apresentações artísticas semanais.


Serviço

 TAC 8 em Ponto
Quando: sempre às terças-feiras, às 20h
Onde: Teatro Álvaro de Carvalho (TAC)
Rua Marechal Guilherme, 26 - Centro - Florianópolis (SC)
Ingressos: R$ 20 inteira e R$ 10 meia (estudantes, idosos, deficientes, doadores de sangue, professores, menores de 18 anos e pessoas de baixa renda)
Informações: (48) 3665-6400 (bilheteria).

No dia 03 de dezembro, segunda-feira, será realizada a  oficina gratuita "Como se tornar um construtor de ideias", no período da tarde. A partir de um dialogo aberto, o grupo Carrossel Diabólico vem difundir o “Faça você mesmo” (DIY – Do It Yourself) e, por meio de sua música, apresentar um jeito diferente de fazer música e poesia. O objetivo do grupo é aguçar a curiosidade e a criatividade, demonstrando que é possível realizar ideias com pouco recurso e muita força de vontade.

A oficina é dirigida a jovens com interesse em arte e cultura e ao público em geral.

Sobre o Carrossel Diabólico:

Carrossel Diabólico é o nome do trabalho musical, literário e visual que narra a história de oito personagens que se deparam com o mesmo destino ao chegar a um vilarejo, que está sendo castigado sem piedade pelas forças do mal. Em 2018 cai na estrada com o espetáculo “Sertão a Saga”, uma narrativa musical sobre uma das batalhas mais ferozes que aconteceram no cangaço. No palco, com tambores de guerra e acordes ásperos de um baixo machado, contam porque Lampião é reverenciado até hoje.

Serviço
Oficina gratuita "Como se tornar um construtor de ideias"
Vagas: 25 participantes que serão selecionados por meio de postagem no Facebook, clicando aqui
Local: sala 03 do Lindolf Bell (Centro Integrado de Cultura)
Data: 03/12/2018 das 14h às 18h.

 

No dia 13 de dezembro abre a exposição de curta duração Paisagem Passagem: uma ponte em 30 dias, do artista MC Coelho, no Museu Histórico de Santa Catarina, sediado no Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis. A mostra foi contemplada no edital de exposições temporárias do museu.

Conforme o artista, a exposição está baseada num diário visual com a Ponte Hercílio Luz como personagem principal. É um recorte temporal, num ato de desenhar durante todo o mês de setembro de 2017, o que resultou em trinta e cinco trabalhos com uma mesma técnica: lápis de cor aquarelável sobre papel preto. Todos os desenhos foram executados in loco em uma a três horas, com exceção de alguns poucos que foram concluídos em duas etapas, principalmente em virtude de chuvas ou ventos muito fortes.

A proposta da exposição é compartilhar os desenhos de uma forma a propiciar uma experiência estética com a imersão através da visão do conjunto. As imagens estão dispostas na mesma sequência em que foram desenhadas durante os 30 dias. A cronologia é tal qual o artista foi assimilando a paisagem. Na primeira quinzena os desenhos foram realizados a partir das cabeceiras insular e continental. Na segunda quinzena uma parte é dos desenhos é feita dentro da ponte, junto com as atividades dos operários destacando o movimento constante dos trabalhadores nas passagens da estrutura, sob os andaimes, as torres, subindo e descendo dos guindastes, em terra e em mar.

Foi necessário entender melhor o funcionamento da estrutura de apoio para a desmontagem e reconstrução da ponte. A nova estrutura de apoio que se mistura com a antiga criando uma visão inteiramente nova e efêmera na paisagem. Neste momento a ponte não é apreensível como o velho cartão postal. No lugar de uma totalidade o fragmento, no lugar de linhas simples, a complexidade e hibridismo das formas. Este conjunto estrutural precisava ser visto mais de perto. Assim, foi solicitada uma autorização prévia para fazer algumas visitas técnicas e então desenhar e pintar sobre a passagem da ponte. Para andar na estrutura, além de muita atenção, foi preciso se adequar às normas de segurança: uma maior proteção para os pés, um capacete de obras e sempre portar um casaco corta-vento.

Sobre o processo de trabalho do artista 
A ponte é um lugar que o artista costuma desenhar de vez em quando, mas a sequência constante permitiu observar de uma forma mais intensa as passagens do tempo, da luz, dos ventos, dos fluxos das marés. O canal do Estreito é o ponto mais próximo entre a ilha e o continente. Permanecer nas cabeceiras no cotidiano ajudou ao artista perceber parte de um contato perdido com o mar. Perceber cada hora do dia como especial, o começo da manhã, o meio-dia, o fim da tarde. E as noites com as luzes da cidade, dos bairros, a escuridão do céu ampliada pela escuridão da gigante estrutura apenas com as pequenas luzes de alerta verdes e vermelhas. Enfim, uma mudança a cada instante.

Interação com os pescadores e operários da ponte
O processo de trabalho na rua normalmente é desenhar no momento sem precisar continuar o trabalho no atelier, ou seja, não há retoques, não há acabamento. O fato de permanecer algumas horas num único lugar, observando e desenhando acaba propiciando uma interação com as pessoas que estão de passagem. Muitas vezes foram colocadas opiniões sobre o trabalho, sugestões, críticas, mas acima de tudo a admiração da prática do desenho no local e as palavras de incentivo. Houve muitas conversas, risos, confidências. No caso das cabeceiras a presença simpática dos pescadores e moradores que habitam embaixo da grande estrutura e que mantém uma parte desta tradição do encontro com o mar e os ventos.


Sobre o artista
Mário César Coelho ou MC Coelho como é mais conhecido é natural de Florianópolis. Arquiteto, fez mestrado e doutorado em História na UFSC. A dissertação Moderna Ponte Velha foi defendida em 1997. A tese de Doutorado enfoca os Panoramas Perdidos de Victor Meirelles. Professor do Departamento de Expressão Gráfica/CCE/UFSC, atualmente pesquisa a relação entre quadrinhos e Arquitetura. Participou como pesquisador no documentário Ponte Hercílio Luz: patrimônio da humanidade do diretor Zeca Pires. Realizou as exposiçõesCores Traços Rastros no Museu Hassis em 2012 e Ruínas em Florianópolis na Fortaleza de Anhatomirim em 1992. Participou da Oficina Bonson revisitado: percursos. Seu desenho da ponte foi capa do DC em 16 de maio de 2015. Publicou os capítulos Victor Meirelles e a Empresa de Panoramas em Victor Meirelles: novas leituras; A Ponte Cartão-Postal em A Casa do Baile; Visões do Desterro em Encantos da Imagem entre outros.

Serviço

PAISAGEM PASSAGEM: UMA PONTE EM 30 DIAS

Abertura: 13/12/2018 às 19 h
Visitação: 13 de dezembro de 2018 (quinta-feira) à 03 de fevereiro de 2019
Local: Sala Martinho de Haro / Museu Histórico de Santa Catarina
Horário: Terça a sexta-feira das 10h às 18h
Sábado, domingo e feriados das 10h às 16h.