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A mais nova edição do Jornal ô Catarina já está circulando por Santa Catarina. Os exemplares estão disponíveis, de forma gratuita, nas casas administradas pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A publicação traz matérias sobre a Biblioteca de Arte e Cultura da FCC, fotografias da Guerra do Contestado, histórias do grupo teatral Nós Amamos Fazer Teatro (NAFT) e da multiartista Tatiana Cobbett, sem esquecer as quatro décadas da FCC e os setenta anos do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC). O jornal também conta com artigos de colaboradores do meio artístico e cultural.

Além da versão impressa, a publicação também está disponível para download, clicando aqui.

Criado em 1992, ô Catarina cumpre a tarefa de publicar trabalhos em todos os segmentos da cultura, evidenciando a arte catarinense, as suas linguagens e as suas expressões. A partir de 2012, a publicação ganhou o amparo de uma lei específica (Lei Estadual 15.889/12) passando a se chamar Suplemento Cultural de Santa Catarina.

Ascom FCC

O jornalista e cineasta argentino Paulo Pécora é o homenageado desta edição da mostra Strangloscope, com exibições no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) no dias 11 e 12 de dezembro. A entrada é gratuita, a partir das 20h.

Programação:

11/12 (terça-feira):
Mostra de curtas-metragens de Paulo Pécora
Projeção em video e em Super 8 milímetros.
Duração: 90 minutos.
Exibição dos filmes: MLA, Los espejos de Stern, Numen, Mujer100cabezas, Las Amigas, Una forma estúpida de decir adiós, 8cho, Vale Barcelona! e Monipanorama.


12/12 (quarta-feira):
Luz, movimiento y abstracción
Curadoria: Paulo Pécora.
Projeção em video.
Duração: 70 minutos.
Debate com o curador e mediação do Duo Strangloscope.

Esta mostra reúne algumas das expressões mais atuais e distintas do cine abstrato realizado na Argentina em formato Super 8. Luz, ritmo, movimento, pintura, ranhuras, queimaduras, found footage, figuração dissolvida ou interrompida, contemplação, máscaras, negativos, cópias por contacto, sobreimpressões. Um panorama de diferentes indagações, práticas e possibilidades experimentais que permitem este formato fílmico criado com fins domésticos em 1965.

Exibição dos filmes: Resistfilm, de Pablo Marín; Destellos, de Ernesto Baca; 2 mil días, 2 mil noches, de Emiliano Cativa; Intemperie, de Luján Montes; Metría, de Melisa Aller; El Quilpo Sueña Cataratas, de Pablo Mazzolo; S/T, de Benjamín Ellemberger; Infancia intervenida, de Ana Villanueva; In film on video, de Ignacio Tamarit; Cuerpo, de Manu Reyes; Karl-Marx-Allee, de Azucena Losana; e Déficit, de Leo Zito.

Sobre Paulo Pécora
Paulo Pécora nasceu em Buenos Aires. É jornalista e cineasta. Estudou na Universidad del Salvador e na Universidad del Cine de Buenos Aires. Escreveu, dirigiu e produziu os longa-metragens de ficção "El sueño del perro”, “Marea baja” e “Lo que tenemos”; o documentário “Amasekenalo”, além do média-metragem de terror “Las Amigas”, além de dezenas curtas e videoclipes, a maioria deles filmados em Super 8 milímetros. É membro da Associação de Realizadores Experimentais Audiovisuais (AREA) da Argentina.


Serviço:

O quê: Strangloscope
Quando: 11 e 12/12/2018, às 20h
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Mais informações:

Evento 1º dia: https://www.facebook.com/events/1843801169079574/?active_tab=about
Evento 2º dia: https://www.facebook.com/events/337876750136497/?active_tab=about

Foi inaugurada nesta terça-feira, 11,  a Casa do Jornalista, espaço que abrigará a Associação Catarinense de Imprensa (ACI), no bairro Agronômica, em Florianópolis. A obra contou com recursos do Governo do Estado, por meio da Fundação Catarinense de Cultura. A intenção é que, no futuro, o local abrigue o Memorial da Imprensa Catarinense. 

A solenidade contou com a presença do governador Eduardo Pinho Moreira, que reforçou a importância de preservação da memória. "O histórico precisa ser preservado. E esse espaço é ideal para realizar reuniões, planejar o futuro e resgatar a história da imprensa", afirmou.

O presidente da ACI, Ademir Arnon, relembrou o caminho percorrido durante a realização da obra, desde a cessão do terreno por parte do então governador Luiz Henrique da Silveira até a data da inauguração. "É uma luta de vários anos. Aqui teremos um espaço para aperfeiçoamento profissional e preservação da memória", destacou.

 

 

 

Nos dias 17 e 18, às 20h, será apresentando o espetáculo gratuito "Enfronta" no Sesc Prainha, na capital, com a dançarina e coreógrafa em danças de matriz africana, Simone Fortes.

Investigar outras possibilidades de movimentação a partir de uma trajetória de quase 20 anos em práticas voltadas para as danças de matrizes africanas. Enquanto pesquisa, atenta para a pluralidade da mulher e suas culturas, fragilidades e forças, reconfigurando-se e tornando potente os encontros entre diferenças e formas. Este é o foco do trabalho solo de dança Enfronta, da artista Simone Fortes. Dirigido por Jussara Belchior, com assessoria de pesquisa de Luiz Canoa, grandes nomes da dança em Santa Catarina, as duas apresentações consolidam a pesquisa que a artista carrega consigo de forma poética e com entradas gratuitas para toda a população.


Para além dos estudos dos movimentos e da característica plural, Enfronta traz a trajetória da artista. Simone é movida pela cultura dos tambores, a qual vive e desenvolve incessantemente no corpo uma linguagem com base nas danças tradicionais da diáspora africana. Em especial as danças e o cotidiano do povo mandèn de Guiné Conakry, além de danças e movimentações afro-brasileiras de terreiros, sambas de roda, tambor de crioula, côco de roda, danças que têm o boi como personagem principal (como o bumba-meu-boi), bem como outras vertentes das movimentações afro-brasileiras que refletem, nestas relações, crenças e formas de tornar potente o passado e o tempo presente, entre culturas, força e leveza inerentes.


Como o próprio nome do espetáculo sugere, Enfronta tem como base dessa investigação as relações fronteiriças entre cruzamentos e pertencimentos. “Uma fronteira não é o ponto onde algo termina, é o ponto a partir do qual algo começa a se fazer presente”, ressalta Simone. E, assim, a artista faz-se presente. Ela conta que a decisão de fazer um espetáculo solo foi orgânica, mas não fácil. Por ser professora de dança e diretora artística do grupo Abayomi, está mais habituada a compor e coreografar para grupos e em coletivo. Assim, estar sozinha em cena, acaba sendo um desafio para ela. “Esta é uma experiência que estou saboreando e curtindo conforme o trabalho vai tomando corpo, caminhando junto com toda equipe de produção", conta. Ela frisa que cada integrante da equipe tem um papel de extrema importância para toda a concepção e desenvolvimento do espetáculo. "Estou bem satisfeita com o trabalho que viemos construindo juntos, aprendo muito com cada um envolvido neste projeto”, diz.


A equipe Enfronta

Toda a bagagem da artista, somada às experiências de cada integrante do projeto, estiveram no desenvolver do Enfronta. Jussara Belchior, assina a direção do espetáculo e propõe caminhos a serem redescobertos por Simone. A diretora traz consigo a dança contemporânea, presente em seu trabalho intitulado “Peso Bruto”. Já o músico, ator, dançarino e pesquisador das danças afro-brasileiras e da contemporaneidade, Luiz Canoa, é colaborador na pesquisa e ressalta a característica latente, atual e necessária do espetáculo. “Expressamos a pluralidade feminina a partir de reflexões sobre as relações fronteiriças, entre encontros, estados de vulnerabilidade e ascendência”, reforça Simone.


A trilha sonora é de Leandro Fortes, músico e compositor de renome, que compôs a trilha exclusivamente inspirado neste novo trabalho da artista. Figurinos e cenário são de Ana Pi que, após uma pesquisa profunda, passeia entre o simples e o sofisticado, entre o que vem a ser figurino, cenário ou objeto de cena, reconfigurando-se, fazendo ambos caminharem juntos à proposta do espetáculo.

O projeto foi contemplado pelo Prêmio Elisabete Anderle, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e Governo do Estado de Santa Catarina, contando ainda com o apoio do Sesc e do Ceart Udesc.

 

SERVIÇO

O quê: espetáculo de dança Enfronta

Quando: 17 e 18 de dezembro de 2018 (segunda e terça-feira)

Onde: SESC-Prainha - Travessa Siríaco Atherino, 100 - Centro, Florianópolis - SC, 88020-180

Ingressos: devem ser retirados com uma hora de antecedência, no local do espetáculo. Toda a produção do espetáculo é de Cris Villar.



Estreia essa sexta às 22h na TV UFSC a série musical Antropofonia, uma coprodução Cinema e TV UFSC, apresentando no primeiro episódio o Grupo Livre de Percussão (GLIP). Ainda na sexta acontece uma exibição a partir das 18h30, na Sala de Cinema do CIC. 

Antropofonia é mistura, compasso composto com ritmos diversos, uma série em 10 episódios sobre música que se propõe a dar relevância às inúmeras vertentes do cenário musical independente de Santa Catarina, inaugurando a parceria entre o Cinema UFSC e a TV UFSC e que será exibido também no canal de Youtube do curso.

O GLIP é um grupo instrumental percussivo formado em Florianópolis em 2014 por André FM, Diogo Costa, Marcio Bicaco e Osvaldo Pomar.

Antropofonia conta com o apoio da Secarte-UFSC em sua realização, com apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e do Cinema Unisul.


Serviço:

Quando: Sexta, 14/12

O que: exibição do episódio de estreia do Antropofonia, GLIP (25m, pb, livre)

Horários:

18h30, no Cinema do CIC (gratuito e aberto ao público).

22h na TV UFSC, canal 15 no cabo e 63.1 no sinal aberto na grande Florianópolis.

Mais informações:

Evento no FB: https://www.facebook.com/events/370164550408985/

Teaser 01 https://youtu.be/XfjnQQ9fRh4

Teaser 02 https://youtu.be/NLXjojKjAKA

GLIP: http://www.soundcloud.com/grupolivredepercussao