A Biblioteca Pública de Santa Catarina recebe, no dia 30 de outubro, às 18h, bate-papo com o escritor Marcelo Vieira Nascimento, autor da obra “Fritz Müller Desterro (1822/1897) – Um Ser Humano e sua Ciência”. entrada é gratuita.
“Fritz Müller Desterro (1822/1897) – Um Ser Humano e sua Ciência” trata-se de uma completa, extensa e moderna biografia escrita sobre Fritz Müller. O livro apresenta uma nova maneira de entender a historiografia e a ciência do século XIX. A junção de informações primárias, tanto de história e geografia, como de ciência, com a arte das ilustrações naturalistas e o destaque para o ser humano Fritz Müller. Os documentos escritos por ele em português do século XIX foram mantidos, preservados e publicados neste livro em sua íntegra, bem como as ilustrações naturalistas.
O autor, Marcelo Vieira Nascimento, é natural de Florianópolis (SC), tem 64 anos, é geógrafo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em Engenharia Civil pela mesma instituição e pós-graduado em Botânica de Plantas Ornamentais pela Universidade de Lavras (Minas Gerais). Foi funcionário público efetivo da Prefeitura Municipal de Florianópolis, na função de geógrafo, da qual está aposentado. É membro emérito do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC) e membro efetivo da Sociedade Botânica do Brasil (SBB). Autor de três livros sobre orquídeas e de 128 trabalhos científicos publicados; atualmente trabalha na elaboração de outras três obras, uma delas sobre as correspondências de Fritz Müller.
O terceiro encontro do Ciclo de Conferências "Do Museu do Outro ao Museu de Si", realizado pelo Laboratório de Estudos de História da África (LEHAf), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sobre o Museu de Arte de Santa Catarina, terá como tema "O modelo negro no acervo do MASC". O evento ocorrerá no próximo dia 23 de outubro, às 19h, no Museu.
Conforme o Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa, palestrante e organizador do evento, o modelo negro no acervo do Museu de Arte de Santa Catarina tem sua melhor expressão em cinco retratos. Em apenas um deles, o modelo é conhecido e somente um deles é datado. Seus autores são Eduardo Dias, Alberto da Veiga Guignard, Alice Soares e Elizabeth Catlett. Esses retratos remetem a diferentes períodos da história da arte moderna e contemporânea.
Na atividade, que será conduzida por Correa, da UFSC, com mediação da Dra. Maria Helena Barbosa, do MASC, será proposta uma análise da (in)visibilidade do modelo negro no acervo do Museu e a problematização da história da instituição, bem como o seu arquivamento, a partir desses cinco exemplos. O Ciclo "Do Museu do Outro ao Museu de Si", é realizado pelo Laboratório de Estudos de História da África (LEHAf), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Serviço:
Ciclo de Conferências "Do Museu do Outro ao Museu de Si"
Tema: "O modelo negro no acervo do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Data: 23/10/2024, às 19h
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)
Cronograma do Ciclo de Conferências:
Data: 29/08 (quinta-feira), às 19h JÁ REALIZADO
Local: Cinema do CIC
Tema: Do museu do outro ao museu de si
As coleções africanas em museus do Brasil
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Profa. Dra. Karine Lima da Costa (UFSC)
Sobre: Objetos de arte africana foram, geralmente, considerados "objetos etnográficos"; e muitas coleções africanas se encontram em museus da era dos impérios coloniais. Outrora vistos no "museu do outro", esses objetos passam a ser reivindicados por países africanos para integrar coleções do "museu de si". No Brasil, uma dezena de museus conta com objetos de arte africana tradicional. Restituição ou permanência no patrimônio cultural da diáspora africana pode ser um dilema para a nova museologia.
Data: 25/09 (quarta-feira), às 19h JÁ REALIZADO
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)
Tema: Matrioshka ou da história de encaixes do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: As bonecas russas conhecidas pelo nome de Matrioshka formam, tradicionalmente, um conjunto de algumas peças que se encaixam uma nas outras, da pequena à maior delas. Segundo Prof. Sílvio, a história do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) tem sido reproduzida em encaixes de poucas partes – como uma Matrioshka. Desde o primeiro espaço onde ocorreu a Exposição de Arte Contemporânea em Florianópolis em 1948 até a atual sede do MASC, ele discorrerá sobre seus pensamentos decorrentes de sua pesquisa.
Data: 23/10 (quarta-feira), às 19h
Local: Cinema do CIC
Tema: O modelo negro no acervo do MASC
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: O modelo negro no acervo do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) tem sua melhor expressão em cinco retratos. Em apenas um deles, o modelo é conhecido. Somente um deles é datado. Seus autores são Eduardo Dias, Alberto da Veiga Guignard, Alice Soares e Elizabeth Catlett. Esses retratos remetem a diferentes períodos da história da arte moderna e contemporânea. A partir desses cinco exemplos, busca-se analisar e problematizar a questão do modelo negro no acervo do MASC.
28/11 (quinta-feira), às 19h
Local: Cinema do CIC
Tema: O modelo negro no atelier de Martinho de Haro
Palestrante: Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Mediadora: Dra. Maria Helena Barbosa (MASC)
Sobre: A partir de uma nova perspectiva em história da arte (VERGÈS, 2023; LAFONT, 2022), busca-se problematizar o anonimato do modelo negro no atelier do artista Martinho de Haro. A partir de cronotopos (BAKHTIN, 2014) que remetem não só às origens socioeconômicas da ilha de Santa Catarina, notadamente à escravidão insular, mas também ao período pós-emancipação e à redemocratização do país, desloca-se o foco da análise do artista para o seu modelo, da história local e insular para o mito da “democracia racial” brasileira. Resulta dessa análise uma nova interpretação para dezenas de obras de Martinho de Haro e para uma história da arte a partir do estudo sobre os modelos negros.
SOBRE O CONFERENCISTA
Sílvio Marcus de Souza Correa é historiador e professor associado do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutor em sociologia pela Westfälische Wilhelms-Universität de Münster (Alemanha) e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, foi pesquisador visitante em várias instituições estrangeiras como o CNRS do Canadá, o Instituto de Estudos Avançados de Paris e o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Coordenador do Laboratório de Estudos em História da África (LEHAf) da UFSC e do Grupo de Pesquisa História da África e Cultura Visual junto ao CNPq. Atualmente, desenvolve pesquisas sobre as coleções africanas em museus do Brasil e prepara o seu próximo estágio no exterior como pesquisador visitante no Instituto Nacional de História da Arte de Paris (França).
Para celebrar a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca e ainda o mês das crianças, a Biblioteca Pública de Santa Catarina promoverá uma série de ações entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro. A programação prevê contação de histórias, premiações, teatro infantil, além de exposição, Troca-Troca de Livros e Geladeira Literária.
Confira a programação:
De 29/10 a 01/11 - das 8h às 19h:
- Exposição "Bicentenário da Imigração Alemã no Brasil: Histórias, Memórias e Legados em SC"
Local: Hall de entrada da Biblioteca
Mais informações: https://cultura.sc.gov.br/programacao/2859-exposicao-bicentenario-alemao-no-brasil-historia-memoria-e-legados-da-imigracao-alema-em-sc
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
- Troca-troca de Livros
Local: Setor Infantojuvenil da Biblioteca
Sobre: Traga até cinco livros infantojuvenis e troque pelo mesmo número.
- Geladeira Literária
Local: Entrada da Biblioteca
Sobre: Basta ir até a entrada da Biblioteca e retirar os livros de interesse.
Dia 29/10 (terça-feira):
14h: Evento Literário Vitelli, com contação de histórias do livro "Pingo, o cachorro feliz e medroso" e/ou "Gota e Pingo: aventuras em Portugal" e "Laços de Família" - por Renata Dal-Bó / Sorteio de Kits literários / Pintura e desenho em papel
Local: Auditório da Biblioteca
Entrada gratuita - agendamento pelos telefones (48) 3665-6435 / 3665-6422.
Limitado a 35 pessoas
Sobre a autora: Renata Dal-Bó é jornalista e escritora. Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tem especialização em Língua Inglesa, é mestre e doutoranda em Ciências da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Mora em Tubarão (SC), onde há dez anos possui uma coluna semanal de crônicas no Jornal Diário do Sul, com mais de 500 textos publicados. Fundadora da coordenadoria de Santa Catarina da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB-SC), membro e assessora cultural da Academia Tubaronense de Letras (Acatul), membro fundador no Nucleo Accademico Italiano di Scienze, Lettere e Arti (NAISLA) e membro correspondente da Academia de Letras e Artes Luso-Suisse (ALALS). Vice-presidente do Conselho Municipal de Cultura de Tubarão. Há seis anos, apresenta o programa Bate-Papo Literário na UniTVSC. É autora de quatro livros solos: "Histórias, Sonhos e Imaginação" (2015), "Para Ti" (2018), "A Mulher no Casamento – Representações no Teatro do Século XIX" (2022) e "Pingo, o cachorro feliz e medroso" ("Pingo, the happy and fearfuldog") (2022).
30/10 (quarta-feira):
9h30: Rodada de contação de histórias com Giselle Paes, do Grupo Encantados Contadores de Histórias.
Entrada gratuita - agendamento pelos telefones (48) 3665-6435 / 3665-6422.
Limitado a 35 pessoas
Sobre: A ciranda chama pra roda. Na roda as histórias saltam do saquinho como se quisessem ganhar som, forma e cor. Girando entre poesias e melodias, acompanhadas de ensinamentos e de uma boa pitada de alegria, as histórias rodopiam na imaginação do espectador, que é quem vai dizer qual será a próxima história.
14h30: Ciranda de Histórias (Contação de Histórias) com o grupo de contadoras de histórias da Associção Artística Cultural Mãos que Tecem Histórias (AACMQTH)
Entrada gratuita - agendamento pelos telefones (48) 3665-6435 / 3665-6422.
Limitado a 45 pessoas.
17h30: Entrega do Prêmio Estrela da Leitura / Divulgação dos vencedores do concurso de poesias "Livros e memórias, poesias e histórias nas estantes das bibliotecas"
Local: Auditório da Biblioteca
Sobre: O Prêmio Estrela da Leitura premia, desde 2015, os frequentadores do setor infantojuvenil com idades entre 0 e 18 anos que mais retiraram/emprestaram livros naquele ano.
O Concurso de poesias “Livros e memórias, poesias e histórias nas estantes das bibliotecas” tem por objetivo revelar e valorizar os autores catarinenses e suas obras, destacando o relevante papel desempenhado pelas bibliotecas na guarda e conservação da história e da cultura dos povos.
01/11 (sexta-feira):
9h30: Teatro infantil "O Encontro da Terra e do Mar"
Local: Auditório da Biblioteca
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
Sobre: O espetáculo do Grupo de Teatro da Associação Catarinense para Integração do Cego (ACIC) tem direção de Prof. Me. Marcos Laporta e elenco com Carlos Domingos, Dalva Ribeiro e Marcos Laporta. A peça conta a história da Rainha Elisabete, uma pessoa com baixa visão, que acorda confusa no deserto. Em sua jornada, conhece amigos e enfrenta inseguranças e preconceitos.
Joinville sediará a etapa Mesorregional Norte do “Santa Catarina Canta - Festival Sertanejo”, que reúne os cantores que foram selecionados nas categorias geral e infantojuvenil nas etapas regionais de Mafra, Joinville e Jaraguá. A audição será no próximo domingo, 20 de outubro, no Teatro da Liga, a partir das 18h. Ao final da seletiva, a Camerata Florianópolis coroa a noite com o espetáculo “Clássicos da Música Sertaneja”. A entrada é gratuita, mas será necessário retirar os ingressos.
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A Mesorregional Norte é a quarta das seis semifinais que vão selecionar as vozes para competir na grande final do Festival, que acontecerá no dia 10 de novembro, em Florianópolis.
Depois da Norte, a próxima mesorregião a receber a seletiva é o Vale do Itajaí, em Blumenau, dia 27 de outubro, no Teatro Carlos Gomes. Na sequência, virá a última semifinal, na Grande Florianópolis.
O Festival está na reta final. Antes de chegar nas semifinais, percorreu 21 cidades catarinenses com audições regionais, nas quais foram avaliados cerca de 400 cantores, selecionados entre os 1.088 inscritos no concurso. Os critérios utilizados pelos jurados durante as audições são: técnica vocal, afinação, dicção, rítmica, originalidade, presença de palco e interação com a plateia.
No último domingo, 13, foi realizada a etapa do Sul do Estado, com o seguinte resultado: na categoria infantojuvenil foi escolhida Júlia Ferraz; e na categoria geral, Gustavo Godois e a dupla Gledis e Giovani.
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PREMIAÇÃO
Na grande final, que acontecerá em Florianópolis, no dia 10 de novembro, os candidatos terão a oportunidade única de ensaiar e se apresentar com a Camerata Florianópolis e assistir ao show da orquestra com o cantor Michel Teló. E o grande vencedor terá participação como convidado no espetáculo “Clássicos da Música Sertaneja”, na temporada 2024/2025 da orquestra. Além disso, o Festival contará com premiação em dinheiro: R$ 20 mil para o primeiro lugar, R$ 10 mil para o segundo; e R$ 5 mil para o terceiro lugar.
O "Santa Catarina Canta - Festival Sertanejo" é uma realização do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), e produção geral da Camerata Florianópolis.
MAIS INFORMAÇÕES
WhatsApp: 48 9134-8261
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Santa Catarina está no topo do ranking do Índice de Desenvolvimento Potencial da Economia Criativa (IDPEC), um indicador composto de dados secundários cujo objetivo é estimar o potencial de desenvolvimento de um determinado território por meio da economia criativa. Os dados foram divulgados pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
:: Clique aqui para conferir os números
Conforme os pesquisadores, o desenvolvimento do IDPEC iniciou com a seleção das variáveis que ajudassem a explicar três dimensões consideradas importantes para o desenvolvimento da indústria criativa nos territórios: 1 - capacidades humanas; 2 - atratividade e conectividade espacial; 3 - ambiente cultural e empreendedorismo criativo. Na nota do IDPEC, Santa Catarina aparece empatada com São Paulo.
No item “Ambiente Cultural e Empreendedorismo Criativo” foram consideradas variáveis que se relacionam com as explicações sobre a importância das atividades culturais para o desenvolvimento da economia criativa.
Entre as capitais, Florianópolis também apareceu em primeiro lugar.
A economia criativa contempla atividades, bens e serviços desenvolvidos a partir da criatividade, o talento ou habilidades. Podem ser citadas como exemplos as atividades artísticas, de comunicação, artesanato, moda, audiovisual, design, arquitetura, games, entre outras.
Desenvolvimento:
Gestão do Conteúdo: FCC
Acesso restrito
