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A Semana Nacional de Museus ocorre anualmente para comemorar o Dia Internacional de Museus, 18 de maio. Nesse ano, a sua 10ª edição ocorrerá entre os dias 14 e 20 maio de 2012, quando instituições museológicas de todo o país promoverão eventos em torno de um único tema Museus em um Mundo em Transformação - novos desafios, novas inspirações.

7ª Semana do MTC


Este ano o MTC comemora sua 7ª participação neste evento com uma programação diversificada e atraente aos diversos públicos: estudantes, acadêmicos, professores, produtores culturais e comunidade. Serão oferecidas oficinas diurnas e noturnas, palestra, exposição artística, apresentação musical, sessões de cinema e visitação durante todo o final de semana (dias 19 e 20).

1ª Semana Integrada de Museus de Lages

Com o objetivo de fortalecer o setor museológico da cidade, o MTC, juntamente com o Museu Malinverni Filho, Museu Ferroviário e Espaço Cultural Reche, realiza a 1ª Semana Integrada de Museus de Lages uma iniciativa que busca divulgar de forma conjunta os acervos e ações desenvolvidas por estas instituições.

Serviço:
O que: 7ª Semana do MTC
Onde: Museu Histórico Thiago de Castro
Quando: 14 a 20 de Maio de 2012
Mais informações: (49) 3222-7603
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Blog: http://mtclages.blogspot.com/

Serviço 2:
O que: 1ª Semana Integrada de Museus de Lages
Onde: Museu Histórico Thiago de Castro, Museu Malinverni Filho, Museu Ferroviário e Espaço Cultural Reche
Quando: 14 a 20 de Maio de 2012

Mais informações:

Museu Malinverni Filho
Fone: (49) 3222-0897

Museu Ferroviário
Fone: (49) 3251-9565

Espaço Cultural Reche
Fone: (49) 3224-1784

Museu Histórico Thiago de Castro
Fone: (49) 3222-7603
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Blog: http://mtclages.blogspot.com/

Confira a programação no arquivo anexo ao lado desta matéria

Quando em julho de 1962 o jovem historiador Sílvio Coelho dos Santos viajou para o território Ticuna em uma expedição arriscada pelo alto rio Solimões, tinha o desafio de agregar experiência prática à sua formação teórica como antropólogo. Ao chegar ao município de Benjamim Constant, ao lado da colega Cecília Maria Helm e do etnólogo Roberto Cardoso de Oliveira, que o orientava na pesquisa, encontrou um povo massacrado pelo avanço violento dos seringueiros e madeireiros sobre suas terras após o boom da exploração da borracha. Desfigurado pelo álcool e pela miséria, os Ticuna lutavam para perpetuar a prática de suas tradições. Mas o pesquisador também encontrou um grupo de riqueza cultural fascinante, que organiza todos os seres vivos, inclusive os humanos, em duas grandes linhagens, a das aves e a das plantas, e cujas máscaras, desenhos e pinturas ganhariam, por sua força e originalidade, fama internacional. Muito além da prestação de contas de um trabalho acadêmico exploratório, a coleção de objetos etnográficos e os registros de campo inéditos deixados pelo antropólogo representam a retribuição emocionada de um jovem de 24 anos ao povo pacífico, mas não passivo, que o acolheu por três meses e o fez selar o pacto de toda uma vida em defesa dos povos indígenas brasileiros.
 
Desde a vivência com os Ticuna (Túkuna, na grafia original) até o dia de sua morte, em outubro de 2008, de câncer, Sílvio Coelho dos Santos dedicaria sua inteligência e energia física à compreensão do modo de ser índio. No dia 9 de maio, às 19 horas, no campus da UFSC em Florianópolis, o Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE) apresenta pela primeira vez ao público a coleção com 53 objetos recolhidos entre os Ticuna e os registros de campo, compostos por 135 diapositivos (slides) e dois diários produzidos pelo antropólogo catarinense no coração da selva amazônica. Desde que retornou da expedição, no final dos anos 60, esse legado esteve depositado na Reserva Técnica da antiga sede do Museu Universitário, do qual ele foi um dos fundadores, aguardando as condições de climatização e conservação que um acervo dessa natureza e importância exige para ser exposto. Isso só foi possível com a inauguração do grande pavilhão que recebe seu nome, no dia 24 último, pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.
 
Subindo de barco os igarapés e visitando comunidades, Sílvio Coelho recolheu objetos representativos dessa cultura com a preocupação de salvá-los da desaparição e esquecimento futuros, em uma mostra do vínculo afetivo e político que o ligou ao "povo pescado com vara". A cosmogonia Ticuna acredita que essa gente foi pescada com vara por um herói mítico (Yo´i) nas águas vermelhas do igarapé Eware, segundo conta a chefe da Divisão de Museologia do MArquE Cristina Castellano, que coordena a exposição ao lado da museóloga Viviane Wermelinger  e da restauradora  Vanilde Ghizoni. Depois de nascer do rio, passou a habitar as cercanias da montanha Taiwegine, onde morava o herói, um local preservado até hoje como testemunho sagrado da gênese desses índios que enfeitiçaram o antropólogo catarinense pelo coração e pela mente.
 
A exposição "Ticuna em dois tempos" traz à tona essa história de amor ao conhecimento e homenagem a mais numerosa nação indígena da Amazônia brasileira e também do país. Cruza dois olhares de duas épocas distintas em duas coleções produzidas com critérios e objetivos diferentes sobre a mesma etnia. De um lado, o olhar do historiador e antropólogo catarinense representado no material coletado durante a sua participação no Curso de Especialização em Antropologia no Museu Nacional (da antiga Universidade do Brasil), no Rio de Janeiro, na década de 1960. Integram o conjunto de Sílvio Coelho adornos pessoais, cerâmicas, cestos e utensílios domésticos, bonecas esculpidas em madeira, estatuetas em madeira de macaco prego, esculturas antropozoomorfas, mantas, remos, indumentárias completas, brinquedos infantis, um tambor e principalmente bastões cerimoniais, máscaras e outros objetos ritualísticos utilizados na Festa da Moça Nova, além de slides de figuras humanas e paisagens.
 
De outro lado, está o olhar estético do artista plástico Jair Jacmont, que formou sua coleção na década de 1970, adquirindo os objetos dos próprios índios, na cidade de Manaus. São mais 135 peças, entre esculturas antropomorfas e bastões de ritmo usados para danças e rituais, além de uma considerável quantidade de máscaras esculpidas em madeira. Sob a guarda do Museu Amazônico da Universidade Federal da Amazônia desde 1994, essa coleção veio para Florianópolis como parte de uma parceria com a Rede de Museus do Instituto Brasil Plural - IBP. Explica a diretora do MArquE Teresa Fossari que a exposição conjunta é um projeto alimentado há longa data pelas duas instituições de extremos opostos do Brasil, com o objetivo de promover o diálogo entre esses dois reveladores olhares para a mesma cultura.
 
Serviço:
Exposição: "Ticuna em Dois Tempos"
Local: Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral
Universidade Federal de Santa Catarina - Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima - Trindade - Florianópolis - SC
Abertura: 9 de maio, às 19 h
Período de exposição: 10 de maio a 25 de outubro de 2012
Horário: Segunda a sexta (fechado às terças) - 10h às 17h
 

Fonte: Informações da SeCArte da UFSC

O Museu ao Ar Livre Princesa Isabel e o Curso Bacharelado em Museologia do Unibave promovem a exposição "Açores: um marco na história do Brasil traduzido em arte". A abertura ocorrerá no dia 8 de maio de 2012, às 19h, na Casa de Pedra do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, em Orleans.

Esta exposição é um trabalho desenvolvido pela artista Nádya Niehues Becker. A temática das obras partiu da necessidade de se ter, por meio da pintura, o registro das principais influências dos açorianos em nossa cultura. Essas obras envolvem as Ilhas do Arquipélago dos Açores, de Portugal, por meio das quais podem-se vislumbrar os diversos aspectos socioeconômicos e culturais de cada ilha, caracterizando as suas peculiaridades étnicas, históricas e geográficas. 

Sobre a artista

Nádya Niehues Becker é natural de Braço do Norte/SC. Pedagoga, psicóloga, artista plástica, pós-graduada em História da Arte, tem formação em terapias cognitivas e neuropsicologia. Participou de exposições individuais, coletivas e itinerantes no Brasil e no exterior. É uma artista premiada e catalogada. Sua mais recente premiação foi o Prêmio Interações Estéticas 2010, concedido pelo Ministério da Cultura e Funarte - Fundação Nacional das Artes.

Fonte: Informações do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel

O Museu da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Muesc) e o Setor Arte e Cultura promovem a solenidade de abertura da 10ª Semana Nacional de Museus, um evento do Instituto Brasileiro de Museus, que terá como tema: "Museus em movimento: Rizomas". O evento terá início no dia 14/05/2012, às 19h, com conferência ministrada pela Prof.ª Ma. Inês Gouveia, assessora especial na Subsecretaria de Logística da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal - Brasília, e contará com a participação do Coral da Unesc, no auditório Ruy Hülse. No dia seguinte, 15/05, às 20h30min, será aberta, no Espaço Cultural Unesc, a exposição "Museus em movimento: Rizomas".

O conceito da exposição parte do desafio de refletir sobre o papel dos museus no mundo contemporâneo, que como conectores estabelecem ponte entre a memória individual e coletiva, local e global em uma perspectiva de rizomas. Propomos como rizomas a construção permanente e constante do pensamento na forma de conexões entre os diferentes museus da Unesc, materializados no espaço expográfico.

Agendamentos de turmas para a participar da Conferência de Abertura ou para visitas mediadas na exposição devem ser feitas pelo fone: (48) 34312774 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h. A programação completa está disponível em http://www.unesc.net/post/213/11/18955

Fonte: Informações do Muesc

Será inaugurado na próxima sexta-feira, dia 4 de maio, no Casarão Gallotti, o Museu Tijucas. Implantado pela prefeitura local a partir do edital ‘Mais Museus’ do Ibram, o local abrigará uma exposição de longa duração sobre a cidade de Tijucas e a família Gallotti, intitulada ‘TY Yuca’.

O projeto foi encaminhado ainda em 2009, ano de inauguração das obras de restauração do Casarão Gallotti, mas foi aprovado para iniciar em 2010. Desde então a Secretaria Municipal de Cultura, Juventude e Direitos Humanos tem trabalhado no levantamento de dados históricos do imóvel, da família Gallotti e do próprio município, que terá sua história relembrada no local.

Além dos móveis e objetos, as salas também contarão com recursos audiovisuais para apresentação de vídeos relacionados aos temas da exposição.

A inauguração do Museu está marcada para sexta-feira, dia 4 de maio, a partir das 19 horas no Casarão Gallotti. A cerimônia é aberta ao público e toda a comunidade está sendo convidada para o evento. Mais informações pelo telefone (48) 3263-5665.

Fonte: Prefeitura de Tijucas

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