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Uma parceria entre o Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) da Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e o Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) resultou no desenvolvimento de um sensor eletroquímico de baixo custo, impresso em 3D, para detecção de cobre em pinturas históricas e bens culturais. A iniciativa pode baratear em até 100 vezes o custo de uma análise em relação aos métodos existentes atualmente no mercado.

O trabalho foi desenvolvido pelo estagiário de Química do Atecor, o estudante Lucas Puhl, e orientado pela professora Iolanda da Cruz Vieira da UFSC e pelo químico e pesquisador Thiago Guimarães Costa da FCC. A grande vantagem do material desenvolvido é seu baixo custo, seu caráter "user friendly" - que permite a utilização por pessoas com pouco treinamento -, ser micro/nano destrutivo evitando retirada de grandes quantidades de amostra e a portabilidade - o sistema pode ser levado para campo.

A detecção de cobre em tintas presentes em bens culturais é importante para auxiliar conservadores e restauradores em procedimentos de restauro destas obras. Além disso, pode ser um marcador de datação, sendo que pigmentos de cobre são mais antigos que outros presentes atualmente no mercado.

Outra aplicação é a identificação de obras falsificadas, por meio da caracterização dos materiais e da comparação com os usados pelos artistas e data de produção das obras. Futuramente, o sensor pode ainda ser utilizado para identificação de outros metais presentes em diversos pigmentos utilizados em tintas presentes em bens culturais.