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O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe até 1º de maio de 2016, as mostras individuais que fazem parte do edital de exposições do Museu: Plano B, de Janor Vasconcelos; Paço a Passo "Mnemis", de Margarida Holler; Ação | Desenho, de Malvina Sammarone; e Buscas Insconscientes, de Anderson Alberton. 

A entrada é gratuita e o Museu fica aberto à visitação de terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min. 
 
Mais sobre as exposições:
 
Plano B - Janor Vasconcelos
 
O artista traz ao Masc uma instalação com desenhos expansivos a nanquim, que contorna paredes do Museu, com aproximadamente 70 desenhos de 29,7 x 42cm e 30 metros de comprimento; além de um vídeo com registro da ação dos pregos nos trilhos; vitrine com pregos amassados; o objeto de sobras de papel-lápis dermatográfico; cerca de 20 desenhos em fitas adesivas sobre papel de tamanhos variados; desenho a nanquim em rolo de 80 metros de comprimento, que também contornará as paredes e estrutura do telhado do deck e 
interliga os dois ambientes; uma instalação com aproximadamente 250 canetas perfiladas com 7 metros de comprimento; entre outros desenhos.
 
Segundo o curador e artista visual Franzoi, em Plano B, Janor "mostra ser versátil e genial na manipulação de materiais e do espaço. Parte da série Corpo de Prova e desenvolve trabalhos que discutem a linha enquanto expressão e construção de configurações entrelaçadas no tempo e na lembrança." 
 
Sobre o artista
 
Janor Vasconcelos é natural de Criciúma (SC), onde vive e trabalha. Graduado em Educação Artística com habilitação em Artes Plástica e pós-graduado em Arte Educação pela Fucri/Unesc, estudou escultura em cerâmica e fundição em bronze em são Paulo. Desenvolveu projetos de arquitetura, engenharia e design de interiores.

Participou em várias exposições coletivas e individuais, salões, premiações e projetos, entre os mais recentes: Perfuratrizes – MuBE SP/2013; Arte Agora – prêmio Fundo Municipal de  Cultura Criciúma SC/2012; Panorama Catarinense Artes Visuais, Sesc Jaraguá do Sul/2012; 10º e 11º Salão Elke Hering Mostra Contemporânea de Artes Visuais, Blumenau SC/2012/14; Prêmio Salão Chapecoense  de Arte, SC/2011; Olhar Subterrâneo – Museu Palácio Cruz e Sousa SC/2011; Barro Branco, Museu de Arte de Joinville SC/2010; e Linhas e Riscos Subterrâneos, Badesc,  Florianópolis SC/2010.
 
Paço a Passo "Mnemis" - Margarida Holler
 
A instalação que Margarida traz ao Masc é composta de lâminas de madeira natural, lâminas de madeira reciclada e lâminas de madeira tingidas, feltro, gravura de topo, páginas de livros de medicina e tipos gráficos, contemplando 45m² de área. A obra é fruto de um trabalho em constante processo de construção, transformação e deslocamento, tendo neste momento o cérebro como investigação. 
 
Neste contexto, o cérebro é entendido como espaço-corpo memória com suas ligações sinapses-neurônios em constante movimento. Estas de modo simultâneo permutam informações do significado das várias abordagens que a pesquisa e criação possibilitam num fluxo constante de diferentes olhares, interpretações e percepções.
 
Segundo a crítica de arte e curadora Ananda Carvalho, "em seu recorte, a artista dá a ver uma escultura formada por uma conjunção de células em mutação. Trata-se de dois lados de um cérebro metafórico: uma narrativa visual para olhar microscopicamente." "Esse cérebro, ou a mnemis, é compreendido pela artista como as sinapses de um espaço-corpo memória. É desdobrado em membranas de páginas de livros de medicina, tipos gráficos, rolos de feltro, gravuras de topo, lâminas de madeira crua e vermelha. São camadas acumuladas, repetidas, articuladas para revelar em fragmentos a arqueologia de um museu-corpo", completa.
 
Sobre a artista
 
Margarida Holler pesquisa o interior do corpo humano e suas relações no percurso da História da Arte, tendo as imagens médicas como substrato de análise. A reflexão sobre os processos de reprodução, materialidade, deslocamento, leitura e interpretação destas imagens desdobram-se em trabalhos de instalação, site specific, esculturas, livros de artista, desenhos e gravuras. 
 
Entre suas principais exposições, evidenciam–se: Ichariba ChodeArte Contemporânea Brasileira, Plaza North Gallery, Saitama, Japão; e Memória: O tempo espaço dos livros de artista, Fundação das Artes de São Caetano do Sul (SP) - ambas em 2015. Mnemis: dogma da visibilidade silenciosa, na Quase Galeria Espaçot (Porto,Portugal); Entre Dois Mundos – Arte Contemporânea Japão-Brasil, Museu Afro Brasil (SP) - ambas em 2014.
 
Ação | Desenho - Malvina Sammarone
 
Instalações audiovisuais e cadernos de desenhos que têm como mote as idéias de movimento, simetria, inversão, repetição, circularidade, usados como mecanismos criativos, a fim de gerar “crises” em estruturas conhecidas, usando as possibilidades e limitações do corpo são os trabalhos que Malvina Sammarone traz a 
Florianópolis. 
 
Serão apresentados os trabalhos caderno_desenho (2013-2014), com desenhos apresentados como registros de ação em uma sequência de registros editados e com duração aproximada 16 minutos em looping; uma sequência de registros de ação (caderno_desenho#34, caderno_desenho#36 e caderno_desenho#40); cadernos_desenhos (2013-2016) fac-símile cadernos de desenhos, que são fac-símile de cadernos de desenho, apresentados sobre mesas de madeira onde o público poderá folheá-los; e desenhos (2011-2014) apresentados como registros de ação. Será apresentado desenho#9, registro de ação, 15 minutos em looping.
 
Para a curadora, professora e pesquisadora Galciani Neves, "Malvina Sammarone faz do desenho um processo para atuar no tempo. São gestos que lidam com o tempo enquanto percepção, unidade de medição. São exercícios de um tempo que os atravessa. Assim, cada traço, cada incursão na folha parece afastar-se da lógica 
construtiva de uma imagem que pretende dar conta de uma realidade a ela externa."
 
Sobre a artista 
 
Malvina Sammarone é uma artista visual que transita pelo desenho, fotografia e vídeo; tempo, duração, imprevisibilidade, repetição, sempre permeiam seus trabalhos. É formada em Arquitetura e Desenho Industrial pela Universidade Mackenzie e pós-graduada em Artes pela New York University, e em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. Desde o inicio dos anos 1980, frequenta cursos e workshops de arte, fotografia e processo criativo, tanto no Brasil como no exterior. 
 
Entre algumas exposições individuais e coletivas, destacam-se: Programa Exposições MARP, em Ribeirão Preto (SP), de 2011; XI Bienal do Recôncavo, em São Félix (BA), em 2012; a exposição Verso, no Sesc Pinheiros (SP), em 2013; Ressonâncias Brasil-Berlim, no Kunst Bethanien em Berlim, Alemanha, em 2013. Entre as mais recentes, em 2016, apresentou Abre Alas 12, na Galeria A Gentil Carioca (RJ).
 
Buscas Inconscientes - Anderson Alberton
 
Anderson faz uma reflexão sobre o uso da tecnologia para facilitar o cotidiano. Em 20 desenhos, cuja única linha que se liga no início e final da imagem formam figuras geométricas e personagens, o artista explora efeitos visuais que sugerem linhas imaginárias. Os trabalhos são feitos a nanquim sobre papel Canson. 
 
"Na atual fase o artista traz as linhas como se fossem ecos ou reverberações da síntese de seu desenho. O traço e as delimitações impostas para a forma fazem de seu trabalho um labirinto de possibilidades", comenta o produtor cultural João Daniel Zanella. 
 
Sobre o artista
 
Anderson Alberton é bacharel em Artes Visuais (2014), natural de Joinville (SC). Transita principalmente entre as linguagens: vídeo, desenho e pintura.
 
Paticipou de diversas exposições individuais, como Vide Vida, 2015, MAJ, vídeos; Momentos Divergentes, 2014, MAJ, vídeos; Olhar Pulsante, 2013, - MAJ, Mural, 7 desenhos com 8x2 metros; Diários Desenhados, 2012, MAJ, desenhos e vídeo; Da Luz à Sombra em uma Pintura, 2004 – MAB, pinturas. Entre suas principais coletivas estão Território (in)comum, 2015, AAPLAJ; Ontem Hoje, 2015; 44ª, 42ª e 40ª Coletiva de Artista de Joinville, 2015, 2012 e 2010, SIMDEC-MAJ; Arte na Cidade, 2015, SESC; XIII Salão Nacional de Artes de Itajaí, 2013; Mostra de Artes Almirante Tamandaré, 2007, 2º Lugar; 35º Coletiva de Artistas de Joinville, 2005, MAJ; Começo do Fim, 2005, AAPLAJ; 2º Território de Artes de Araraquara, 2004;  1º Salão de Artes de Blumenau, 2002, Destaque Especial. 
 
Serviço:
 
O quê: Mostras individuais do edital de exposições do Masc - Plano B, de Janor Vasconcelos; Paço a Passo "Mnemis", de Margarida Holler; Ação | Desenho, de Malvina Sammarone; e Buscas Insconscientes, de Anderson Alberton.
Visitação: de 3 de março a 1º de maio de 2016. De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc)
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2630
Visitas mediadas devem ser agendadas com antecedência pelo telefone (48) 3664-2633

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC