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O Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom/Unochapecó) recebeu em junho de 2013 e fevereiro deste ano mais 20 metros lineares do acervo documental da antiga Colonizadora Bertaso. O material foi entregue por intermédio de Alexandre Pasquali, neto de um dos fundadores da empresa, o Coronel Ernesto Francisco Bertaso.

A partir da década de 1920 a empresa foi responsável pela comercialização de terras na região do Oeste Catarinense. A colonizadora adquiriu e comercializou principalmente três grandes áreas denominadas Fazenda Rodeio Bonito, Fazenda Campina do Gregório e Fazenda Chapecó, que compreendem atualmente o território de Chapecó e municípios vizinhos.

Durante o seu período de atuação foram gerados muitos documentos com datas entre 1920 a 1990. Entre eles guias de terras, contratos de compra e venda, recibos de pagamento, balancetes contábeis, cadernos de anotações, correspondências, mapas e projetos arquitetônicos. Parte deste material foi entregue ao Ceom/Unochapecó, com o objetivo de armazenar e conservar, para que sirva de consulta e pesquisa.

Patrimônio histórico

De acordo com o documentalista do Ceom, Ademir Salini, os documentos inicialmente passam pelo processo de curadoria que compreende desde a higienização, acondicionamento e organização. “Na sequência são integrados ao restante do acervo que já se encontra no Ceom e disponibilizados aos pesquisadores”, explica Ademir.

Aproximadamente 100 metros lineares de acervo já estão sob guarda do Ceom/Unochapecó desde o final da década de 1990. Nesta época, segundo a responsável pelo centro Mirian Carbonera, a própria família pensando na preservação dos documentos buscou a universidade. O acervo faz parte do patrimônio histórico do município de Chapecó, tombado pela lei municipal n° 3.202 de 9 de agosto desde 1993.

Conforme Mirian, Chapecó e região têm vivenciado rápidas transformações e com isso a sensação de perda do passado. “Em decorrência disso, cada vez mais surge a necessidade de preservação de alguns referenciais, salvaguardar acervos como esse é uma forma de proteção e valorização do passado e de nossa história”, salienta.

Fonte: Ceom/Unochapecó