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10/07/2009 - O presidente da Comissão Julgadora do Prêmio Cruz e Sousa de Literatura, Péricles Prade, anunciou nesta sexta-feira (10), em Florianópolis, a desclassificação de um dos vencedores do prêmio. Terceiro lugar na categoria nacional, o romance "A Cor das Palavras", do paulistano Ronaldo Antonelli, teve sua premiação anulada. Após receber denúncia, a comissão confirmou que parte da obra estava publicada no blog pessoal do autor. O acesso livre ao blog foi bloqueado poucos dias após a divulgação dos nomes dos trabalhos vencedores, realizada em 28 de junho.

A Comissão Julgadora, formada pelo escritor e professor Deonísio da Silva, pelo escritor, crítico de arte e presidente do Conselho Estadual de Cultura Péricles Prade, e pelo crítico literário e editor Carlos Appel, decidiu por unanimidade anular a premiação. Eles levaram em consideração o item 8 do edital do concurso, que exigia que as obras inscritas fossem rigorosamente inéditas. Segundo Péricles, os R$ 10 mil destinados ao terceiro colocado não serão transferidos para outro escritor, ficando o concurso apenas com o primeiro e segundo colocados na categoria nacional. Ele lembra que a comissão, além de escolher os seis romances vencedores, fez uma seleção de 20 obras que, devido a grande qualidade, foram indicadas para publicação. A divulgação dos nomes de seus autores, feita também no dia 28 de junho, fez com que o caráter de anonimato do concurso fosse encerrado, eliminando a possibilidade de seleção de um substituto para a terceira colocação dentro das regras do edital.

Promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a edição 2008-2009 do Cruz e Sousa selecionou os romances "O Senhor da Palavra", de Ruy Reis Tapioca, e "Cruz do Campo", de Abelardo da Costa Arantes Junior, que ficaram em primeiro lugar respectivamente na categoria nacional e na categoria catarinense, as obras "O Vestido Vermelho", de Vera Lucia Gonçalves Moll, e "O Livro Perdido de Baroque Marina", de Fernando José Karl, segundo lugar nacional e catarinense, e os romances "A Cor das Palavras", de Ronaldo Antonelli (anulado), e "A Morte dos Deuses", de Roy Warncke Ashton, terceiro lugar nacional e catarinense.

Esta foi a sétima edição da premiação, e previa a distribuição de R$ 160 mil entre os seis trabalhos selecionados. As inscrições ficaram abertas entre 21 de outubro de 2008 e 06 de abril de 2009, e eram específicas para romances rigorosamente inéditos, escritos em língua portuguesa por brasileiros. Um total de 626 obras foram inscritas, das quais 443 concorreram na categoria nacional e 183 na catarinense.

Os jurados tiveram que selecionar os três melhores trabalhos em cada uma das duas categorias. Na Nacional, foram destinados R$ 50 mil ao primeiro lugar, R$ 20 mil para o segundo e R$ 10 mil ao terceiro. Na categoria Catarinense, os mesmos valores: RS 50 mil para o primeiro lugar, R$ 20 mil ao segundo e R$ 10 mil para o terceiro. Além de receber o prêmio em dinheiro, os autores teriam suas obras publicadas, A entrega dos prêmios está prevista para ocorrer no mês de outubro de 2009, em Florianópolis.

Prêmio Cruz e Sousa de Literatura - Edição 2008-2009

VENCEDORES (prêmio em dinheiro mais publicação do romance)

Categoria Nacional

1º lugar - "O Senhor da Palavra", de Ruy Reis Tapioca (Rio de Janeiro)

2º lugar - "O Vestido Vermelho", de Vera Lucia Gonçalves Moll (Rio de Janeiro)

3º lugar - "A Cor das Palavras", de Ronaldo Antonelli (São Paulo) (anulado)

Categoria Catarinense

1º lugar - "Cruz do Campo", de Abelardo da Costa Arantes Junior (Florianópolis)

2º lugar - "O Livro Perdido de Baroque Marina", de Fernando José Karl (São Bento do Sul)

3º lugar - "A Morte dos Deuses", de Roy Warncke Ashton (Florianópolis)

Neste sábado, dia 7, às 16h30min, na Mostra Extra-FAM, no Cinema do CIC, a atriz Julia Lemmertz estará presente na sessão que exibe o filme Mulheres Sexo Verdades Mentiras, de Euclydes Marinho (81min, Ficção, RJ), no qual protagoniza uma documentarista bem sucedida e realizada em sua profissão que, depois de 20 anos de um casamento morno, descobre o verdadeiro prazer do sexo com outro homem.

Perto de completar 30 anos de carreira e outros 13 à frente da Revista do Cinema Brasileiro, o grande espaço de promoção do cinema nacional e de seus realizadores, Júlia Lemmertz é a atriz homenageada do 12º FAM, no dia 7 de junho, às 20h15, antes da sessão de Longas do Mercosul. Júlia recebe os cumprimentos pela sólida atuação profissional e por todo o trabalho de divulgação do cinema brasileiro.

é a essa artista de olhar doce e sereno, intensa em cena e discreta fora dela, esquiva às armadilhas do sucesso e lúcida na condução de uma vida sem deslumbres e entregue à arte, que o FAM - que tem o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) através do Funcultural, presta reverência.

Gaúcha de Porto Alegre, Júlia cresceu no meio artístico. A primeira experiência nas telas foi aos 5 anos no colo da mãe, a inesquecível atriz Lilian Lemmertz, no filme As Amorosas, de Walter Hugo Khouri. Filha do também ator, contista, poeta, dramaturgo e tradutor Linneu Dias, a fruta não caiu longe do pé.

TELEVISãO

No início dos anos 80, marca a estréia na televisão integrando o elenco de Os Adolescentes, de Ivani Ribeiro, para em seguida ganhar papel de destaque na última obra de Janete Clar, Eu Pometo. Desde então participou de inúmeras novelas e minisséries na TV como Tenda dos Milagres, Kananga do Japão, Amazônia - De Galvez a Chico Mendes, O Beijo do Vampiro, Celebridade e a recente Desejo Proibido. Também protagonizou as co-produções entre cinema e TV de Marco Altberg Mangueira - Amor á Primeira Vista e Amor que Fica, ao lado do marido e ator Alexandre Borges.

TEATRO

O casamento de 15 anos com Alexandre Borges é fruto da parceria teatral numa montagem do maior clássico dos palcos, Hamlet, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa. No teatro, também atuou nas peças Orlando, de Virginia Woolf, e Viagem ao Centro da Terra, de Julio Verne, sob direção de Bia Lessa; Eu Sei que Vou Te Amar, de Arnaldo Jabor; As Três Irmãs, de Anton Tchekhov e direção de Enrique Diaz; e Molly Sweeney - Um Rastro de Luz, de Brian Friel e direção de Celso Nunes.

CINEMA

Mas é no cinema que a atriz ganha destaque. Com A Cor do seu Destino, de Jorge Duran, é eleita a Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Brasília em 1986. Em 1999, em nova parceria profissional com o marido, é indicada ao Grande Prêmio Cinema Brasil, na categoria de Melhor Atriz por Um Copo de Cólera, comentada adaptação de Aluísio Abranches para a obra de Raduan Nassar.

Atuou, entre outros filmes, em Até que a Vida nos Separe, de José Zaragoza; Jenipapo, de Monique Gardenberg; A Hora Mágica, de Guilherme de Almeida Prado; As Três Marias, de Aloísio Abranches e Jogo Subterrâneo, de Roberto Gervitz. Entre as produções recentes estão Mulheres, Sexo, Verdades e Mentiras, de Euclydes Marinho e Meu Nome Não é Johnny, de Mauro Lima.

REVISTA DO CINEMA BRASILEIRO

Desde 1995, Júlia Lemmertz apresenta o programa Revista do Cinema Brasileiro, idealizado pelo diretor e produtor Marco Altberg e realizado pela TVE Brasil. Concebido para apoiar a atividade cinematográfica brasileira que retomava a sua produção, o Revista iniciou sua exibição em TVs Educativas e depois na TV Cultura de São Paulo, com duração de 30 minutos. Exibido no Canal Brasil a partir de 1998, tem ali uma versão de 60 minutos.

O programa é há 13 anos uma vitrine da produção cinematográfica nacional. Nesse período, acompanhou o surgimento da nova geração de cineastas, como Carla Camuratti, Walter Salles, Fernando Meirelles, Beto Brant, Tata Amaral, Eliane Caffé, Luis Fernando Carvalho, Anna Muylaert, Andrucha Waddington, Toni Venturi, Lais Bondanzky e João Moreira Salles.

Ao mesmo tempo, reviu a trajetória de diretores brasileiros consagrados, como Nelson Pereira dos Santos, Julio Bressane, Ruy Guerra, Sergio Rezende, Caca Diegues, José Mojica Marins, Walter Lima Jr. e Zelito Vianna.

Traz também a cobertura dos principais eventos e festivais de cinema no Brasil e tudo sobre filmes em produção, projetos em andamento, making of, lançamentos e as novas tecnologias disponíveis.

12º FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul
De 6 a 13 de junho, no CIC
Florianópolis - SC

www.fam2008.com.br

O Cineclube Nossa Senhora do Desterro apresenta, durante o mês de agosto, um ciclo de cinema alemão. Os quatro filmes selecionados são pouco conhecidos até pelos cinéfilos. As sessões serão sempre às terças-feiras, no horário das 20h, com entrada a um preço reduzido, R$ 5.

A programação começa hoje com um exemplar do expressionismo alemão. A obra Espiões (Spione), de Fritz Lang, é um filme de ação e espionagem de 1927. Haighi é o chefe de uma rede de espionagem que se esconde atrás da imagem de um bem-sucedido banqueiro. Ele está por trás da morte de um diplomata e do misterioso desaparecimento de documentos secretos. Haighi sonha tornar-se o o homem mais poderoso do mundo.

O roteiro é de Thea von Harbou, mulher de Lang na época. A história foi inspirada por um incidente com uma carta de Zinoviev, um espião russo em atividade em Londres. Depois da extravagante ficção científica Metropolis (1926), Lang decidiu fazer filmes menos grandiosos e lançou Spione por sua produtora independente. A sequência inicial do filme é frenética e o ator de silhueta assustadora Rudolf Klein-Rogge faz o papel principal.

O Homem Perdido (Der Verlorene), de 1951, é dirigido e estrelado por Peter Lorre. Mais conhecido como ator - foi o assassino protagonista de M (1931), de Fritz Lang - Lorre dirigiu seu único filme ao retornar à Alemanha, depois de uma carreira promissora na França, Inglaterra e Estados Unidos. Rodado em Hamburgo, o filme não foi bem recebido pela crítica, apesar de ter levado o prêmio especial do cinema alemão de 1952. Lorre faz o papel de um cientista que é levado a cometer crimes durante a guerra de 1943.

Aconteceu em 20 de Julho (Aufstand Gegen Adolf Hitler), dirigido por Georg Wilhelm Pabst em 1955, trata da Operação Walkiria, a tentativa frustrada de assassinato de Adolf Hitler.

Os últimos anos de vida de um gênio da música

O tema foi recentemente abordado num filme protagonizado por Tom Cruise (Operação Valquíria, 2008). Pabst faz parte do tripé do expressionismo alemão, ao lado de Lang e Murnau, e em final de carreira fez esta obra, um retrato bastante fiel e realista do famoso episódio.

Fecha o ciclo a obra Crônica de Anna Magdalena Bach (Chronik der Anna Magdalena Bach), de 1967-1968 (foto). Falado em alemão, esta cópia tem legendas em francês, mas quem não entende o idioma não precisa se preocupar: o filme é feito essencialmente da música de Bach. é uma obra rara, minimalista, com poucos planos e movimentos de câmera.

O filme cobre apenas os últimos anos da vida de Bach, do seu segundo casamento em 1721 até a morte em 1750.

PROGRAMAçãO

Horário: sempre às 20h

Onde: Cineclube Nossa Senhora do Desterro (Centro Integrado de Cultura, Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis)

Ingressos: R$ 5,00

Telefone: (48) 3953-2301

04 de agosto

Os Espiões (Spione, 1927), de Fritz Lang

11 de agosto

O Homem Perdido (Der Verlorene), de Peter Lorre (1951)

18 de agosto

Aconteceu em 20 de Julho (Aufstand Gegen Adolf Hitler, 1955), de Georg Wilhelm Pabst

25 de agosto

Crônica de Anna Madalena Bach (Chronik der Anna Magdalena Bach, 1967-68), de Jean-Marie Straub

A presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires, esteve nos dias 16 e 17 de julho em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, onde participou da reunião do Codesul Cultural, formado também pelos dirigentes das áreas de cultura do Paraná e Rio Grande do Sul. No encontro ficou definido que os quatro estados deverão trabalhar de maneira mais integrada, inclusive promovendo festivais culturais e gastronômicos que dêem visibilidade para as diferentes manifestações artísticas.

Para Anita, essa troca é muito importante, devendo inclusive alcançar os países vizinhos, como Argentina, Paraguai e Uruguai, promovendo a integração dos povos e a construção da paz. Uma das idéias é promover em conjunto um festival de música de raiz, sendo que o local e a data serão definidos durante o Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Cultura, que será realizado em Florianópolis nos dias 21 e 22 de agosto.

A delegação brasileira que participou do 23º Festival Cinema de Crianças e Jovens Adultos de Hamedan, no Irã, voltou para casa com histórias, experiências e projetos. Durante os quatro dias do evento, a estudante Dora Girardello, de 10 anos, foi jurada mirim, e teve a companhia da mãe, Gilka Girardello, professora de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Já Luiza Lins, diretora da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, participou do júri internacional, composto por profissionais da Turquia, Tunísia, Grécia, índia e Irã, além do Brasil. Luiza Lins já articulou contatos para trazer filmes iranianos para a 9ª Mostra de Florianópolis no ano que vem. O Brasil também foi premiado no festival com o longa-metragem O Garoto Cósmico, de Alê Abreu, que recebeu um prêmio especial de apoio à produção.

A pequena Dora, que domina a língua inglesa, adorou a experiência. Ela adora cinema e compartilhou opiniões com crianças de outros países. Durante o festival, que aconteceu entre 2 e 6 de agosto, Dora teve a oportunidade de conferir produções brasileiras e iranianas, além de filmes da Alemanha, Escócia, Portugal, Holanda, Indonésia, Coréia do Sul e China.

Segundo as representantes do Brasil, a delicada situação política no país não prejudicou em nada a visita e a participação no tradicional evento da sétima arte. ?Ficamos encantadas com a organização do evento e a receptividade dos iranianos com os brasileiros?, afirma Luiza Lins. A cineasta levou três títulos brasileiros para a seleção da próxima edição do festival: A Menina Espantalho, de Cássio dos Santos (DF), O Mistério do Boi de Mamão, de Luiza Lins (SC), e O Campeonato de Pescaria, também de Luiza e codireção de Marco Martins.

Aprendizagem

Luiza Lins entende que o cenário audiovisual iraniano deve servir de exemplo para o Brasil. ?A produção de cinema no Irã é intensa e constante, e pode colaborar muito para o cinema brasileiro voltado para as crianças. O grande aprendizado desta viagem foi perceber que o investimento no cinema infantil foi fundamental para o fortalecimento de uma indústria do audiovisual nacional. Este talvez seja um bom caminho também para o Brasil?, destaca a cineasta.

A experiência foi tão produtiva, que Luiza já está articulando trazer uma amostra desse trabalho para terras brasileiras. ?Vamos propor uma mostra de filmes iranianos para crianças na 9ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, em julho de 2010?, declarou.

Produção brasileira premiada

Mais de 40 países participaram do Festival, com 162 produções. Os vencedores dessa edição foram o filme turco Momo, e o japonês The Piano Forest, ?duas obras emocionantes que realmente se destacaram?, afirma Luiza Lins. O longa-metragem O Garoto Cósmico, de Alê Abreu, representou o Brasil na competição. O filme causou encantamento entre os jurados, que decidiram contemplar a produção brasileira com um prêmio especial de incentivo à produção de filmes para criança no mundo.

O Garoto Cósmico tem como cenário um mundo futurista, onde três garotos se perdem no espaço, encontrando um pequeno circo que os faz viver novas experiências. O diretor Alê Abreu entende que a premiação é de extrema importância para as produções audiovisuais brasileiras. ?é inegável que os filmes são diálogos importantes com as crianças. Cultura é o entendimento de onde e quando a gente vive, e o cinema pode estimular a criança a essa importante reflexão?, diz o cineasta.

COMUNICAçãO DA MOSTRA ?
www.mostradecinemainfantil.com.br
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julia assef ? (48) 9615 0446

luiza lins ? diretora da mostra
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(48) 3232 5996 ? 9980 6908