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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) realiza nos dias 29 e 30 de abril um seminário sobre Organizações Sociais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) voltadas para a área de Cultura, no Auditório do Conselho Regional de Contabilidade (Av. Osvaldo Rodrigues Cabral, 1900), em Florianópolis. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone (48) 3953-2348, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou na abertura do seminário (sujeita ao limite de 220 vagas).

No 1º dia serão debatidos os temas Organizações Sociais e OSCIPs na visão do Estado; Aspectos jurídicos das Organizações Sociais e OSCIPs; e Organizações Sociais e OSCIPs na visão do Terceiro Setor. No período da manhã, haverá a participação do secretário adjunto da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, Ronaldo Bianchi, e do chefe de gabinete Sérgio Tiezzi. No período da tarde, serão apresentados e debatidos cases sobre os avanços e desafios na área, com a participação de Paulo Zuben, da Santa Marcelina Organização Social de Cultura, de São Paulo, de Bruno Volpini, do Instituto Sergio Magnani, de Belo Horizonte, e de Vivian Valente Ramos Brandão, da Agência Empreender, de Florianópolis.

No 2º dia o enfoque será Santa Catarina. O painel que irá debater os avanços e desafios das Organizações Sociais e OSCIPs no Estado contará com a participação de representantes do Ministério Público, Tribunal de Contas, das Secretarias de Estado de Planejamento e Gestão e Turismo, Cultura e Esporte, da Fundação Catarinense de Cultura e ainda da Associação de Amigos do Museu de Arte de Santa Catarina.

Abaixo, a programação completa:

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SEMINáRIO

ORGANIZAçõES SOCIAIS (OS)

ORGANIZAçõES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PúBLICO (OSCIP)

NOVAS ESTRATéGIAS DE GESTãO CULTURAL

Realização

Fundação Catarinense de Cultura

Apoio

Conselho Regional de Contabilidade

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão

Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo

Data: 29 e 30 de abril de 2009

Local: Auditório do Conselho Regional de Contabilidade

Av. Osvaldo Rodrigues Cabral, 1900. Florianópolis - CEP 88015-710
Telefone (48) 3027.7000 Fax (48) 3027.7008

Limite de vagas: 220

Inscrições gratuitas: pelo telefone 48-39532348, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

ou na abertura do seminário (sujeita ao limite de vagas).

PROGRAMA

DIA 29/04/2009

9:00 h - Abertura oficial


9:30 h - Aspectos jurídicos das Organizações Sociais e das OSCIPs

Palestrante: Dra. Juliana Caon - Consultora jurídica da Fundação Catarinense de Cultura

Debate

Intervalo

10:30 h - Organizações Sociais e OSCIPs na visão do Estado: avanços e desafios

Palestrantes: Ronaldo Bianchi - Secretário Adjunto -Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo
Sérgio Tiezzi - Chefe de GabineteDebate

Intervalo - Almoço

14: 00 h - Cases: Organizações Sociais e OSCIPs na visão do Terceiro Setor: avanços e desafios

Palestrante: Paulo Zuben - Santa Marcelina Organização Social de Cultura - São Paulo

Palestrante: Bruno Volpini - Instituto Sergio Magnani - (OSCIP) - Belo Horizonte

Palestrante: Vivian Valente Ramos Brandão - Agencia Empreender - Florianópolis

Debate

18:00 h - Encerramento

DIA 30/04/2009

9:00 h às 12:00 - PAINEL: Organizações Sociais e OSCIPs em Santa Catarina

  • Ministério Público Estadual
  • Tribunal de Contas de Santa Catarina
  • Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão
  • Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte
  • Fundação Catarinense de Cultura
  • Associação de Amigos do Museu de Arte de Santa Catarina
  • Estão abertas as inscrições para o Prêmio Cruz e Sousa de Literatura. Promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), esta edição do prêmio vai contemplar romances inéditos, escritos em língua portuguesa por brasileiros, em duas categorias de premiação: Nacional e Catarinense. As inscrições foram abertas em 21 de outubro de 2008, e podem ser realizadas até o dia 5 de março de 2009. Para acessar o Edital com a ficha de inscrição, clique aqui

    Os candidatos nascidos em Santa Catarina, bem como os residentes no Estado há no mínimo três anos, concorrerão automaticamente nas duas áreas, nacional e catarinense, desde que escrevam em cada uma das cópias, ao lado do título e do pseudônimo, a palavra "catarinense". Também é possível inscrever mais de uma obra, bastando entregá-las separadamente, com inscrições exclusivas. Todos os romances devem ser rigorosamente inéditos.

    O Prêmio vai financiar seis concorrentes nas duas categorias. Na Nacional, serão destinados R$ 50 mil ao primeiro lugar, R$ 20 mil para o segundo e R$ 10 mil ao terceiro. Na categoria Catarinense, os mesmos valores: RS 50 mil para o primeiro lugar, R$ 20 mil ao segundo e R$ 10 mil para o terceiro. Além do montante em dinheiro, cada autor premiado terá sua obra publicada pela FCC, à qual cederá os direitos autorais da primeira edição.

    Os resultados do concurso serão divulgados em cerimônia pública no mês de junho de 2009, em dia ainda não definido, com a presença da Comissão Julgadora e dos meios de comunicação. A entrega dos prêmios ocorrerá no mês de outubro de 2009, em Florianópolis.

    Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

    SAIBA MAIS:

    As edições anteriores do concurso

    1980/1981 - Poesia

    1º - "As sombras luminosas", de Rui Espinheira Filho (Salvador/BA)

    2º - "A mulher", de Yvone Gianetti Fonseca (São Paulo/SP)

    Prêmio Especial para Autor Catarinense - "As paredes do mundo", de Osmar Pisani (Florianópolis/SC)

    (Júri: Adonias Filho, Armindo Trevisan, Fausto Cunha, Ferreira Gullar e Marcos Konder Reis)

    1982/1983 - Romance

    1º - "Maria Wilker", de Suzana Albornoz (Porto Alegre/RS)

    2º - "Mulher no espelho", de Helena Parente Cunha (Rio de Janeiro/RJ)

    Prêmio Especial para Autor Catarinense - "Cândido assassino", de Miro Morais (Gravatal/SC)

    (Júri: Antonio Houaiss, Guilhermino César, Hélio Pólvora, Nereu Corrêa e Otto Lara Resende)

    1995

    Romance - "Cebola", de Manoel Carlos Karam (Curitiba/PR)

    (Júri: Deonísio da Silva, Urda A. Klueger e Carlos Nejar)

    Conto - "Fractal em duas línguas", de Cunha de Leiradella (Belo Horizonte/MG)

    (Júri: Flávio José Cardoso, Ignácio de Loyola Brandão e Moacir Scliar)

    Poesia - "Balada do cárcere", de Bruno Tolentino (Rio de Janeiro/RJ)

    (Júri: Lindolf Bell. Geraldo Galvão Ferraz e Ferreira Gullar)

    1996

    Romance/nacional - "A prosa gótica", de Nilto Fernando Maciel (Brasília/DF)

    Romance/estadual - "Sassafrás", de Vicente Ataíde (Mafra/SC)

    (Júri: Donaldo Schüller, Rui Mourão e Tabajara Ruas)

    Poesia/nacional - "A lira da lida", de Gabriel Nascente (Goiânia/GO)

    Poesia/estadual - "Diário estrangeiro", de Fernando José Karl (São Francisco do Sul/SC)

    (Júri: Alcides Buss, Affonso Romano de Sant"Anna e Fernando Py de Melo e Silva)

    Conto/nacional - "Contos", de Ricardo Henrique Rao (São Paulo/SP)

    Conto/estadual - "Contos de passagem", de Marco Antônio Fernandes Arantes (Florianópolis/SC)

    (Júri: Marina Colassanti, Sérgio da Costa Ramos e João Antônio)

    Infantil/nacional - "Oitavo ano, primeiro amor", de Flávia Savary (Rio de Janeiro/RJ)

    Infantil/estadual - "Introdução à arte de ser menino", de Paulo Venturelli (Brusque/SC)

    (Júri: Ziraldo Pinto, Antônio Holhfeldt e Werner Zotz)

    1997/1998

    Romance/nacional - "Fronteira", de João Batista Melo (Belo Horizonte/MG)

    Romance/estadual - "Lembranças", de Maria de Lourdes Krieger (Florianópolis/SC)

    (Júri: Mário Pereira, Bruno Tolentino e Hélio Pólvora)

    Poesia/nacional - "Janeiros como rios", de Reynaldo Valinho Alvarez (Rio de Janeiro/RJ)

    Poesia/estadual - "Travesseiro de pedra", de Fernando José Karl (São Francisco do Sul/SC)

    (Júri: Iaponan Soares de Araújo, Ivan Junqueira e Alexei Bueno)

    Conto/nacional: - "Aquários", de Edmar Monteiro Filho (Amparo/SP)

    Conto/estadual - "Por um punhado de contos - Histórias do bem, histórias do mal", de Jaime Ambrósio (Florianópolis/SC)

    (Júri: Raul Antelo, Godofredo de Oliveira e Cláudio Murilo Leal)

    Ensaio - "Entre o inefável e o infando", de Ivone Daré Rabello (São Paulo/SP)

    (Júri: Eglê Malheiros, Antonio Carlos Secchin e Gilberto Mendonça Teles)

    2002 - Conto

    Nacional

    1º - "Hóspede secreto", de Miguel Sanches Neto (Ponta Grossa/PR)

    2º - "Grande homem mais ou menos", de Luís Pimentel (Rio de Janeiro/RJ)

    3º - "Pedacinho do céu", de Jerônimo Teixeira da Silva Neto (RS)

    Estadual

    1º - "As vísceras e o coração (História de homens e bichos)", de Jaime Ambrósio (Florianópolis/SC)

    2º - "Fabulário dos ilustres desconhecidos", de Fábio Brüggemann (Florianópolis/SC)

    3º - "Olá & outras mentiras", de Marco Antônio Fernandes Arantes (Florianópolis/SC)

    (Júri: Moacir Scliar, Carlos Heitor Cony, Luiz Vilela, Flora Süssekind e Italo Moriconi)

    No próximo sábado (28), a partir das 9h da manhã, uma grande manifestação artístico-cultural vai fazer parte do cenário da Rua Hercílio Luz.

    Com o tema "Recuperando a nossa Casa" uma mobilização em defesa da restauração da Casa da Cultura Dide Brandão, com a participação de artistas, músicos e toda classe interessada, pretende chamar a atenção da comunidade e dos empresários para a atual situação do local, há tempos sem manutenção. Os problemas vão desde a fachada deteriorada, rachaduras de até três centímetros, umidade, infiltração até rebaixamento do teto.

    Tombada como patrimônio histórico de Itajaí, a Casa da Cultura Dide Brandão abrigou por anos ambientes para ensino de artes plásticas, música e expressão cultural, pinacoteca, cinemateca e biblioteca, além de espaços para espetáculos e galeria de artes. Um local principalmente, para o encontro dos amantes da arte e cultura. O que não é mais possível, já que a Casa da Cultura se encontra fechada desde o ano passado por estar em péssimas condições físicas e estruturais.

    Atrações como grupos de dança, teatro, artes visuais, formas animadas com bonecos e muita música já estão confirmados. Um documentário que relata um histórico do prédio também vai ser mostrado no dia do evento e a Casa estará aberta para visitação.

    FUNDAçãO CULTURAL DE ITAJAí.

    END. RUA LAURO MüLLER, 53 - CENTRO - ITAJAí- SC - CEP: 88.301-400

    FONES: (47) 3348-3610 / 3349-1214 / 3349-0895 / 3349-1516

    Conservação e restauração do acervo, capacitação de pessoal, disponibilização do acervo na internet, formação de contadores de histórias. Essas são algumas das iniciativas que serão desenvolvidas ao longo dos próximos meses, dentro do programa "Biblioteca Pública da Santa Catarina - um modelo de gestão". Fruto de parceria entre a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), o programa, já em andamento, foi oficialmente lançado na terça-feira, dia 14 de abril de 2009. Na cerimônia estavam, entre outras autoridades, a presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Anita Pires, o secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, o pró-reitor de Extensão, Cultura e Comunidade da Udesc, Paulino de Jesus Cardoso, e a coordenadora de Cultura da Udesc, Cláudia Messores.

    Coordenadora do programa e professora do Departamento de Biblioteconomia e Gestão da Informação da Udesc, Delsi Fries Davok afirma que entre os objetivos específicos da iniciativa estão realizar a análise organizacional e o planejamento estratégico da Biblioteca; conhecer o perfil do usuário da instituição, sua satisfação e expectativas em relação aos produtos e serviços prestados, bem como estudar a forma de procedimento desses usuários em relação à busca da informação e freqüência de uso das fontes informacionais; implantar um programa de preservação na Divisão de Pesquisa e Memória da Biblioteca; desenvolver a representação descritiva e temática dos estoques informacionais da instituição, visando a organização, armazenamento, recuperação e disseminação da informação.

    Também estão entre os objetivos proporcionar às crianças atividades culturais diretamente relacionadas ao livro e à leitura, tais como sessões de contação de histórias e dramatização de contos de fadas para desenvolver o gosto pela leitura em estudantes das séries iniciais do ensino público de Florianópolis; e estudar a Rede de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina por meio de cadastramento de dados referentes a esse panorama, para auxiliar no processo decisório de ações que promovam a melhoria do funcionamento das bibliotecas públicas, para que atuem como centros de ação cultural e educacional permanentes.

    A idéia de montar um programa para a Biblioteca Pública de Santa Catarina surgiu em 2008, quando a Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade da Udesc, atendendo solicitação de parceria da Fundação Catarinense de Cultura, formou uma comissão para avaliar o quadro atual da biblioteca e recomendou melhorias na sua estrutura organizacional e técnica. Depois de estudos, a comissão elaborou um diagnóstico da instituição com dados estatísticos e informações sobre serviços, pessoal, infraestrutura e necessidades específicas.

    Com base nesse diagnóstico, o Laboratório de Ensino e Pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação do Departamento de Biblioteconomia e Gestão da Informação da Udesc, com apoio da Coordenadoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade, desenvolveu o programa "Biblioteca Pública de Santa Catarina: Um Modelo de Gestão", com caráter interinstitucional e multidisciplinar, podendo incorporar projetos específicos dos centros de ensino e da Biblioteca Universitária da Udesc.

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    Artigo:

    BIBLIOTECA PúBLICA DE SANTA CATARINA

    Profª Drª Delsi Fries Davok[1]

    Profª Drª Gisela Eggert-Steindel[2]

    Ler não é um ato abstrato. Ler invoca corpos, mentes e corações. Ler uma biblioteca e ler em uma biblioteca é provocar um diálogo entre gerações, correntes de pensamento, histórias, culturas e tradições. Essa é uma razão de se manter viva a tradição dessa instituição de leitura.

    Em mais de 150 anos de história, a Biblioteca Pública de Santa Catarina tem enfrentado diversos problemas relacionados principalmente a sua gestão, infraestrutura, recursos humanos, recursos financeiros e materiais, bem como dificuldades de ordem técnica, relacionadas ao acesso e a preservação do acervo. Atualmente, observa-se esse quadro agravado significativamente, o que tem dificultado a BPSC atender a sua missão de "[...] manter, conservar e desenvolver a memória cultural do Estado e promover a divulgação da cultura em geral, incentivando o hábito da leitura".

    Em meados de 2008, a Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade (PROEX), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), para atender solicitação da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a qual a BPSC é institucionalmente subordinada, formou Comissão, designada pela Portaria nº 638/08, para avaliar o quadro atual da BPSC e apresentar recomendações de melhorias de sua estrutura organizacional e técnica. Nessa direção, a Comissão elaborou um diagnóstico apresentando informações sobre dados estatísticos, informações sobre serviços, pessoal, infraestrutura e necessidades específicas da Biblioteca Pública. Esse diagnóstico apresenta ainda, de forma pontual, os principais pontos fracos da BPSC, bem como proposições e recomendações para sanar as deficiências identificadas.

    A partir desse diagnóstico, com o propósito de intervir nesse cenário, sob a esteira das diferentes experiências de ensino, pesquisa, extensão e de atividades culturais vividas e acumuladas, o Departamento de Biblioteconomia e Gestão da Informação (DBI), por meio do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação (LEPBCI), com o apoio institucional da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade (PROEX) por meio da Coordenadoria de Cultura (CCULT), aceitou o desafio de desenvolver o Programa Biblioteca Pública de Santa Catarina: um Modelo de Gestão, que pretende ser um programa de gestão da, com e na Biblioteca Pública de Santa Catarina. O referido Programa tem caráter interinstitucional e multidisciplinar, podendo incorporar projetos específicos de diferentes Centros de Ensino e Departamentos, bem como da Biblioteca Universitária da UDESC.

    Nessa linha, o objetivo geral do Programa Biblioteca Pública de Santa Catarina: um Modelo de Gestão é:

    Prestar assessoria gerencial e técnica à Biblioteca Pública de Santa Catarina para o desenvolvimento de recursos humanos, tendo em vista a execução de políticas de gestão, de formação, de preservação e de tratamento técnico de acervos, e a elaboração de projetos e implementação de ações educacionais e culturais.

    Os objetivos específicos do Programa são:

    - Estudar a Biblioteca Pública de Santa Catarina como um sistema aberto com o propósito de realizar a análise organizacional e o planejamento estratégico da Instituição;

    - Conhecer o perfil do usuário da Biblioteca Pública de Santa Catarina, sua satisfação e expectativas em relação aos produtos e serviços prestados, bem como estudar a forma de procedimento desses usuários em relação à busca da informação e freqüência de uso das fontes informacionais;

    - Implantar programa de preservação na Divisão de Pesquisa e Memória da Biblioteca Pública de Santa Catarina;

    - Desenvolver a representação descritiva e temática dos estoques informacionais da BPSC, visando a organização, armazenamento, recuperação e disseminação da informação.

    - Proporcionar às crianças atividades culturais diretamente relacionadas ao livro e à leitura, tais como sessões de contação de histórias e dramatização de contos de fadas para desenvolver o gosto pela leitura em estudantes das séries iniciais do ensino público de Florianópolis;

    - Oferecer a comunidade em geral a oportunidade do contato com os livros e suas histórias; e

    - Estudar a Rede de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina por meio de cadastramento de dados referentes a esse panorama, para auxiliar no processo decisório de ações que promovam a melhoria do funcionamento das bibliotecas públicas, para que atuem como centros de ação cultural e educacional permanentes.

    Os projetos propostos pelo DBI/LEPBCI e pela Biblioteca Universitária da UDESC, a serem desenvolvidos no ano de 2009, foram arquitetados a partir das áreas de formação geral e específica que dão origem às disciplinas que compõem o Projeto Pedagógico do Curso de Biblioteconomia - Habilitação em Gestão da Informação (quadro abaixo).

    Projetos de Extensão - Coordenação do projeto

  • Gestão da Biblioteca Pública de Santa Catarina: planejamento, organização, liderança, controle e avaliação - Profª Delsi Fries Davok

  • Busca e uso da informação por usuários da Biblioteca Pública de Santa Catarina - Profª Delsi Fries Davok e Márcia Silveira Kroeff

  • Preservar para não recuperar - Profª Gisela Eggert-Steindel

  • Representação descritiva e temática dos estoques informacionais da BPSC - Profª Ana Maria Pereira

  • Cultura na Biblioteca: leituras, contos e fantasias - Profª Elaine Rosangela de Oliveira Lucas

  • Gestão do Sistema de Bibliotecas Públicas do Estado de Santa Catarina: diagnóstico da situação das bibliotecas públicas de Santa Catarina - Bibliotecárias Lúcia Marengo e Maria Juçara Corrêa (BU)

  • Os projetos apresentados não devem ser considerados documentos acabados, mas como propostas flexíveis que serão discutidas e aperfeiçoadas durante sua implementação. Ademais, no decorrer do ano de 2009, na medida em que for identificada a necessidade para o adequado desenvolvimento das atividades da BPSC, novos projetos poderão ser propostos e incorporados ao Programa.

    A proposição do Programa Biblioteca Pública de Santa Catarina: um Modelo de Gestão tem como fio condutor o pressuposto do Manifesto em favor da Biblioteca Pública/IFLA/UNESCO.

    A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais. Só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse da informação que lhes permita exercer os seus direitos democráticos e ter um papel ativo na sociedade. A participação construtiva e o desenvolvimento da democracia dependem tanto de uma educação satisfatória, como de um acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação.

    A biblioteca pública - porta de acesso local ao conhecimento - fornece as condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisão independente e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos grupos sociais. [...].

    Na linha desse raciocínio, Marilena Chauí, em Encontro Nacional com prefeitos municipais sobre biblioteca pública, biblioteca escolar e leitura, realizado em Brasília em 1989, falou que "como oficina e laboratório, a biblioteca é nossa possibilidade para vencer a estupidez, a ignorância e a letargia das verdades estabelecidas".

    Todavia, o acesso à informação em bibliotecas prescinde de infraestrutura, recursos financeiros e materiais e de uma equipe de profissionais capacitada e motivada. Com esse intuito, o Programa Biblioteca Pública de Santa Catarina: um Modelo de Gestão possibilitará a adequação da infraestrutura, da estrutura organizacional e do funcionamento da BPSC, tendo em vista a melhoria dos serviços e produtos oferecidos para atender às reais necessidades e expectativas dos usuários.

    Ademais, o Programa pode ser visto como um veículo de incentivo ao gosto pela leitura em crianças; oferecendo às escolas catarinenses alternativas de atividades extraclasse, contribuindo para aumentar a permanência de alunos nas escolas; e proporcionar às crianças da comunidade catarinense atividades culturais diretamente relacionadas ao livro e à leitura por meio de ações do Sistema de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina (SBPSC).

    Para além dessas questões, o Programa busca também provocar e criar vínculo de compromisso cidadão entre a Biblioteca Pública de Santa Catarina, a Universidade do Estado de Santa Catarina e a Comunidade, chamando à responsabilidade de que a Biblioteca Pública de Santa Catarina é compromisso do Estado.

    Florianópolis, SC, abril de 2009.

    [1] Professora do Departamento de Biblioteconomia e Gestão da Informação (DBI), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Coordenadora do Programa Biblioteca Pública de Santa Catarina: Um Modelo de Gestão.

    [2] Professora do Departamento de Biblioteconomia e Gestão da Informação (DBI), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Subcoordenadora do Programa Biblioteca Pública de Santa Catarina: Um Modelo de Gestão.

    Depois de comemorar 60 anos com uma exposição, o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) ganhou uma data para o início da repaginada geral. O governador Luiz Henrique da Silveira assinará no dia 6 de maio a ordem de serviço para o início da reforma, ampliação e modernização do Centro Integrado de Cultura (CIC), da Capital, onde o museu está localizado. A solenidade vai marcar o último dia da exposição Masc 60 anos.

    A empresa vencedora da licitação para a primeira fase das obra foi a Salver Empreiteira de Mão-de-Obra Ltda., de Ituporanga. A presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires, explica que na prática as obras já estão em andamento desde a semana passada, após uma reunião entre ela, a diretoria do Deinfra e a empresa vencedora.

    - O prédio vai voltar a ser como era no projeto original - destaca Anita.

    Uma reunião foi realizada na quarta-feira passada, na qual foi estabelecido o cronograma de trabalho. As obras começaram pelo telhado - que será impermeabilizado para evitar a ocorrência de goteiras, que atrasaram o início a exposição da Coleção Gilberto Chateaubriand no ano passado - pela área das oficinas e pelos camarins.

    O museu receberá intervenção a partir de 7 de maio. O canteiro de obras ficará no estacionamento atrás do CIC e as obras do Masc serão abrigadas numa parte refrigerada do museu. Enquanto o Masc estiver em obras, parte do acervo seguirá em exposição itinerante pelo Estado. Blumenau será a primeira cidade a recebê-la.

    - O CIC tem especificidades próprias. Faremos a reforma num ambiente que abriga obras cujo valor é incalculável. Orientamos a empresa a seguir alguns critérios e não interferir no ambiente de maneira a não prejudicar as obras, que valem milhões - explicou o diretor de obras civis do Deinfra, engenheiro Luiz Carlos Marinho Cavalheiro.

    Serão trocadas a refrigeração, a parte hidráulica, elétrica e as esquadrias. O Teatro Ademir Rosa encerrou as atividades com o show de Ney Matogrosso em 7 de abril. A reforma do teatro, no entanto, será contemplada por outro edital. Anita informa que na semana que vem, uma comissão formada pelo arquiteto Marcos Fiúza, a diretora de patrimônio da FCC Simone Harger e o técnico de espetáculos Irani Apolinário irá à Funarte, no Rio de Janeiro, para receber orientações sobre tecnologias avançadas em cenotecnia, som e iluminação.

    No dia 6 de maio, além da ordem de serviço, o governador assinará um decreto que estabelece um convênio com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Anita explica que, a partir de então, todas as obras na área de cultura receberá propostas de arquitetos em relação à estética, ao paisagismo e ao impacto visual no ambiente.

    - A ideia é democratizar o acesso e agregar valor a esses equipamentos culturais - destaca Anita.

    A licitação para o novo mobiliário e a decoração do CIC, por exemplo, poderão ser incluídos nesse convênio. O cinema não tem prazo para encerrar as atividades, o que deve ocorrer no prazo limite. Anita afirma que depois de iniciadas a obras ali, ficará fechado "o mínimo possível", que seria aproximadamente dois meses. A presidente da FCC declara ainda que todo o CIC deve ficar pronto até março de 2010.

    (Fonte: Alícia Alão - Variedades / Diário Catarinense - 20/04/2009)

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    Reforma do CIC prestes a começar

    A reforma do Centro Integrado de Cultura (CIC) está prestes a começar. A Construtora Salver Empreiteira de Mão de Obra Ltda, de Ituporanga, é a vencedora do processo licitatório do edital realizado na última sexta-feira (13/3).

    Depois da homologação do processo, elaboração de contrato pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e emitida a ordem de serviço, ela terá 240 dias para execução das obras. O investimento será de R$ 6,5 milhões. O processo de abertura de envelopes durou aproximadamente quatro horas e contou com 12 empresas concorrentes, sendo que um foi desabilitada. Essa foi a segunda abertura de envelopes. A primeira aconteceu no dia 5/3, mas o edital foi contestado e uma nova data marcada.

    (fonte: Jornal Notícias do Dia - 17/3/2009)


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    Semana é decisiva para obras no CIC

    Reforma do Centro Integrado de Cultura (CIC), na Capital, começa a sair do papel

    04/03/2009 - A propalada reforma do Centro Integrado de Cultura (CIC), na Capital, começou a sair do papel. Ontem, foram recebidas as propostas das empresas interessadas em participar do edital de licitação para a reforma e readequação do espaço.

    O presidente da comissão de licitação, Roberto Zattar, disse que cinco técnicos conferiram a documentação. Das 12 interessadas, 11 são de SC: Greco Romano, Engetom, Construhab, Nakazima, Centauros, Planecon, Itasa, Salver, Engedix, Global e Espaço Aberto. E uma do Paraná: Endeal.

    Zattar afirmou que ainda não há data marcada, mas, provavelmente, até amanhã serão divulgadas as empresas habilitadas, para então serem abertas as propostas. A concorrência levará em conta o menor preço proposto pelas empresas, com um teto máximo de R$ 7.931.260,38.

    Sofrerão intervenções o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), o Teatro Ademir Rosa, a parte administrativa, o setor de oficinas, o hall, as instalações climáticas e elétricas, o circuito interno de TV, a parte de informática e o cabeamento, num total de 4,5 mil metros quadrados.

    (Fonte: Diário Catarinese - 04/03/2009)

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    Repaginação do CIC está próxima

    Em março, será conhecida a vencedora do edital de licitação da primeira etapa das obras

    30/01/2009 - Está lançado o edital de licitação para a Etapa 1 da readequação e reforma do Centro Integrado de Cultura (CIC), na Capital. Publicado na terça-feira passada (27), o edital prevê concorrência pelo menor preço e as propostas serão abertas no dia 3 de março, mesma data da divulgação da empresa vencedora.

    A primeira etapa da reforma geral do CIC fará intervenções na parte esquerda de quem entra no espaço cultural, que inclui o hall, as salas de oficinas e o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc). A empresa vencedora da licitação terá 240 dias de prazo para execução da obra, que deve iniciar até o final de março.

    O autor do projeto original e da reforma do CIC, arquiteto Marcos Fiúza, explica que haverá uma reorganização do espaço e reforma geral.

    - Não deixa de ser um resgate. O CIC está há muito tempo sem manutenção e várias inserções foram sendo feitas ao longo dos anos que alteraram o projeto original. O museu foi subdividido em salinhas, descaracterizaram o espaço. Onde está o Museu da Imagem e do Som, o Espaço Lindolf Bell e o Café Matisse, teve uma ocupação desenfreada, cada um pegou espaço sem planejamento nem projeto. Ali estava prevista uma Biblioteca Central, que nunca foi colocada em prática - recorda.

    Em relação às áreas administrativas, tanto a Fundação Catarinense de Cultura quanto a administração do CIC estão em locais inadequados, na avaliação de Fiúza, e será feita uma reposição.

    Durante os oito meses de obras, os espaços em reforma permanecerão fechados, inclusive o cinema. A presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Anita Pires, ressalta que serão promovidos eventos itinerantes, como exposições e oficinas, mas não está previsto um outro ambiente para as exibições de cinema nesse período.

    - Como a reforma será completa, com parte elétrica, hidráulica e de incêndio, não tem como não fechar. Propusemos aos agentes culturais a realização de oito encontros regionais. Historicamente, o CIC ficou muito voltado para dentro dele mesmo. Trabalhamos com o conceito de cultura como um direito humano componente da cidadania, por isso a itinerância - justifica a presidente.

    O Teatro Ademir Rosa e o cinema ganharão um edital específico e as obras devem ser concluídas, assim como as da Etapa 1, até dezembro. Fiúza explica que a Sala de Cinema, que hoje é um auditório, será adequado para cinema. O teatro vai ganhar um camarim e será modernizado, como afirma o arquiteto e diretor de arte Marcos Flaksman, autor do projeto técnico do Ademir Rosa. O arquiteto esteve em Florianópolis esta semana para avaliar o estado do teatro.

    - Eu não vinha há muito tempo, o local precisa ser renovado. Em 28 anos, muita tecnologia mudou, como de iluminação cênica e equipamento de mecânica, que sofre um desgaste natural. Suportes de madeira serão trocados por metálicos, entre outros ajustes - explica.

    - A programação do Teatro do CIC não é para ter show de rock. O uso indevido acaba estragando e não dura muito. Deve ser feito um regimento interno para ser seguido. A ideia é fazer reforma, mas com continuidade - complementa Fiúza.

    Quanto à biblioteca originalmente prevista no projeto do CIC, Anita Pires acena com a possibilidade de que seja finalmente instalada.

    - No segundo pavilhão, onde ficaremos, vai ser um conceito muito mais contemporâneo de uma casa cultural, com teatro, cinema, oficina, atividades culturais, espetáculos, uma biblioteca e livraria. O café será aberto na frente do CIC, virado para a rua, com um deck. Terá arena ao ar livre, para os grupos ensaiarem - finaliza Anita.

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    SAIBA MAIS:

  • A área total do CIC é de 9.993 metros quadrados.
  • A área que será reformada na etapa 1 tem 4.508,81 metros quadrados.
  • A previsão de custos para essa etapa é de R$ 7,9 milhões.
  • O edital pode ser acessado no site do Deinfra (www.deinfra.sc.gov.br), no link "licitações online".

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    Melhorias no Teatro Ademir Rosa e no cinema

    O Teatro Ademir Rosa e o cinema ganharão um edital específico e as obras devem ser concluídas, assim como as da etapa 1, até dezembro. O arquiteto Marcos Fiúza explica que a sala de cinema, que hoje funciona como auditório, será adequada para cinema.

    O teatro vai ganhar um camarim e será modernizado, como afirma o arquiteto e diretor de arte Marcos Flaksman, autor do projeto técnico do Ademir Rosa. O arquiteto esteve em Florianópolis durante a semana para avaliar o estado do teatro.

    "Eu não vinha havia muito tempo, o local precisa ser renovado. Em 28 anos, muita tecnologia mudou, como de iluminação cênica e equipamento de mecânica, que sofrem um desgaste natural. Suportes de madeira serão trocados por metálicos, entre outros ajustes", explica.

    "A programação do Teatro do CIC não é para ter show de rock. O uso indevido acaba estragando e, consequentemente, não dura. Deve ser feito um regimento interno para ser seguido. A ideia é fazer reforma, mas com continuidade", complementa Fiúza.

    Quanto à biblioteca originalmente prevista no projeto do CIC, Anita Pires acena com a possibilidade de que seja finalmente instalada. "No segundo pavilhão, onde ficaremos, vai ser um conceito muito mais contemporâneo de uma casa cultural, com teatro, cinema, oficina, atividades culturais, espetáculos, uma biblioteca e livraria", conta. "O café será aberto na frente do CIC, virado para a rua, com um deck. Terá arena ao ar livre, para os grupos ensaiarem", finaliza Anita.

    (Fonte: Alícia Alão / Diário Catarinense, 30/01/2009)