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O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) prorrogou de 8 de março para 23 de março o encerramento de cinco mostras: "Vanitas", de Albertina Prates, "Quiasma", de Betânia Silveira (foto ao lado), "Grande Hotel", de Fabiana Wielewicki, "Mater´s", de Sela, e "Um Espelho no Acervo", com curadoria de Fernando Lindote. Com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), mantenedora do espaço, elas podem ser vistas gratuitamente desde 5 de fevereiro.

"Essas exposições são revestidas de criatividade individual e coletiva, e encontram espaço para sua convivência no Masc, que é um lugar de ensino, debate, diálogo, laboratório, preservação e descoberta", diz a administradora do Masc, Lygia Helena Roussenq Neves. "Além de abrir espaço para mostrar as novas produções de artistas de nosso Estado, também estamos exibindo parte do rico acervo do nosso museu", afirma a presidente da FCC, Anita Pires, lembrando que dentro de algumas semanas, em 18 de março, o Masc completará 60 anos de existência.

Formada em Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), com pós-graduação em gerontologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e em Artes Visuais Contemporânea pela Udesc, Albertina Prates levou 39 telas ao Masc. "O tema que proponho é o da vaidade, qualidade do que é instável, transitório, fugaz. Nada é eterno, tudo flui, tudo rápido passa", afirma. As pinturas se apresentam em cinco partes distintas, mas complementares. Em "Beemot" está o animalesco, o irracional, a força bruta. Em "O Espelho" está simbolizada a sucessão de formas, a duração limitada e sempre mutável dos seres. Em "O Jogo I" e "O Jogo II" está o universo no qual, através de oportunidades e riscos, cada qual precisa achar o seu lugar. E em "O Fio de Ariadne", o simbolismo do fio é essencialmente o do agente que liga todos os estados da existência entre si, e ao seu princípio. "Falo das vaidades necessárias para que o ser humano possa evoluir", explica Albertina.

Professora das Oficinas de Arte da FCC, Betânia Silveira tem mestrado em Artes, na área de Poéticas Visuais, pela Universidade de São Paulo (USP), e pós-graduação em Cerâmica pela Universidade de Passo Fundo. O trabalho que expõe no Masc resulta de uma pesquisa plástica e poética, fruto do quiasma entre arte e vida. A exposição realiza-se como um percurso traçado entre objetos produzidos a partir de materiais diversos, como imagens fotográficas, cerâmicas, vidro, espelho e plantas. Conceitos como rede, rizoma, conexões e rupturas dão suporte e fundamento ao trabalho. "Entrecruzamentos formais e de sentidos, matérias e mídias, formam corpos onde se pode detectar a presença do entrelaçamento entre vida, morte, fragilidade e resistência", analisa Betânia.

Fabiana Wielewicki é mestre em Artes Visuais, com ênfase em Poéticas Visuais, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e tem bacharelado em Artes Plásticas pela Udesc. Ela conta que o projeto "Grande Hotel" foi iniciado em 2006, com uma pequena coleção de fotografias de hotéis realizadas antes de cada check-out. "Após ter realizado uma temporada de trabalho em cidades diferentes, muitos hotéis foram integrando minha coleção. A paisagem da janela, o filme da TV e o quadro do quarto eram sempre registrados. A coleção foi ganhando enfoques diferentes: certos elementos e iluminação sugerem ambientes de suspense, romance, solidão, tédio", conta. Segundo Fabiana, "a soma dos registros dos hotéis por onde estive constituem o Grande Hotel. Um lugar (ou não-lugar, se consideramos que é sempre passagem) que é o rastro ou fantasma de muitos outros. è um outro lugar ou lugar nenhum. As imagens são fragmentos de um único filme sem personagem. O cenário parece monótono sem ser o mesmo", avalia.

Bacharel em Artes Plásticas pela Udesc, Sela, nome artístico de Maria Selenir Nunes dos Santos, trouxe ao Masc pinturas que têm ao mesmo tempo registro abstrato e figurativo e se aproximam do pensamento de que "o paraíso é terreno". Para a artista, ali estão "mãe e matéria, a terra como origem do humano. A exaltação e o caráter sagrado da terra. Essa série de pinturas não procura representar o meio natural, o mundo primitivo e selvagem, mas sim apresentar a paisagem natural através da materialidade e da gestualidade, que sugere a entrega do humano ao meio. Os Mater´s sustentam que a possibilidade de transcendência se dá através da natureza, que o vínculo entre ela e o homem é indissolúvel", explica.

Sob curadoria de Fernando Lindote, a mostra "Um Espelho no Acervo" reuniu obras de artistas do acervo do Masc (Daniel Acosta, Doraci Girrulat, Fúlvio Pennacchi, Jandira Lorenz, Jenny Mackness, Michael Chapmann, Paulo Whitaker, Rochele Costi, Gaudêncio Fidelis) e de artistas catarinenses convidados (Camila Barbosa, David Denardi, Diego Raick, Flávia Duzzo, Juliano Zanotelli, Karina Zen, Neide Campos, Osmary Gonnzatti, Rudinei Dazzi, Sonia Beltrame). Segundo Lindote, "um dos procedimentos possíveis de curadoria de acervo de museu, bastante recorrente na atualidade, parte da escolha de algumas obras desse acervo para estabelecer relações com obras em desenvolvimento no espaço de atuação da instituição, procurando assim permitir aproximações entre essas produções". Para o curador, a mostra em exibição no Masc foi pensada a partir desse modelo, porém em sentido invertido. "Pensei primeiro no repertório externo, nas obras e nos artistas que conheci pelas viagens que faço pelo Estado. Desse grande repertório, escolhi alguns artistas que por diferentes razões, atravessadas com certeza por uma noção de excelência, acreditei formar um conjunto interessante a ser apresentado ao público do Museu. Somente depois da escolha de artista e obra realizada, fui confrontar essas escolhas com o acervo e desenvolver possíveis reflexões entre uma produção e outra. E, colocado esse espelho às obras do acervo do Masc, podemos, a partir deste pequeno recorte , começar a pensar novas possibilidades para o que entendemos por artes visuais neste momento no Estado de Santa Catarina".

SERVIçO:

O QUê: Exposições "Vanitas", de Albertina Prates, "Quiasma", de Betânia Silveira, "Grande Hotel", de Fabiana Wielewicki, "Mater´s", de Sela, e "Um Espelho no Acervo", com curadoria de Fernando Lindote.

QUANDO: abertura 05 de fevereiro, quinta-feira, às 19h30. Visitação até 08 de março de 2009, de terça a domingo, das 13 às 21 horas.

ONDE: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), Centro Integrado de Cultura, Av. Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica, Florianópolis, fone: (48) 3953-2323.

QUANTO: gratuito.

"Vanitas", de Albertina Prates

"Grande Hotel", de Fabiana Wielewicki

"Mater´s", de Sela

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove, até 13 de abril, duas grandes exposições no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc). Enquanto a mostra "O Espaço Pleno" reúne dezenas de telas em grandes dimensões de Rubens Oestroem, as instalações da mostra "Invisibile" apresentam algumas reflexões sobre o feminino feitas por três artistas: Letícia Márquez, Lúcia Misael e Maria Cheung.

Amigas há muitos anos, as três artistas pela primeira vez fazem uma exposição conjunta. Todas moram no Paraná, mas em cidades diferentes - Curitiba, Foz do Iguaçu e Londrina. Uma vez por ano, se encontram para falar sobre arte e sobre a vida. Num desses encontros, surgiu a idéia de uma exposição conjunta sobre as mulheres. "Queríamos falar sobre aquilo que não está tão visível, que nos incomoda, mas que muitas vezes deixamos passar", afirma Lúcia. O resultado foi uma exposição intensa, onde força e fragilidade se mesclam.

Na instalação "Alguma coisa acontece no meu coração", de Letícia, o visitante é surpreendido por dezenas de fotos de cabeças de mulheres coladas no alto das paredes, sem corpo, tendo como único adereço vastas cabeleiras desenhadas em grafite até o chão, se equilibrando como grandes totens, parecendo buscar sustentação. Os rostos são de mulheres que fazem parte do dia-a-dia de Letícia - incluindo ela mesma, mais Lúcia e Maria. Todas olham para o alto. Será que buscam socorro, proteção? Será que estão suplicando, ou agradecendo? Não estariam simplesmente fazendo alguma adoração, contemplando algo? "é uma obra aberta. Cada um pode fazer a sua leitura, inclusive entendê-las como seres assexuados, sem corpos, representando questões existenciais", avalia.

Ao lado, nova surpresa. A chinesa/brasileira Maria - cujo nome de nascimento é Miu Kuen, que significa beleza e delicadeza em cantonês - fala da dor das milhares de meninas chinesas mortas antes de nascer, pelo único crime de serem mulheres e não homens. Sua instalação coloca na parede, em pequenas cadeiras, dezenas de bonecos, todos homens e sem roupa, pintados de dourado. Ao lado, pequenos caixões cor-de-rosa guardam chupetas, sapatinhos de bebê, bicos, brinquedos, bonecas. Eles valem ouro, elas valem nada.

Por fim, chegamos nas instalações de Lúcia, cuja fonte de inspiração veio de duas mulheres, suas avós. Sua avó materna morou com a família até morrer. Era dentista e grande bordadeira. Com seu trabalho manual, ajudou a sustentar seus filhos. "Era uma pessoa recatada, mas de muita sensibilidade", conta a artista. Na instalação, Lúcia usa uma das toalhas feitas pela avó. Ela é projetada como sombra no chão, fazendo com que o público receba a imagem em seu corpo. "Da convivência com essa avó, nasceu meu olhar sensível e atento para as pequenas coisas que fazem parte do universo feminino", conta.

Com a avó paterna a convivência foi mais difícil por causa da distância. "Ela morava em uma fazenda no sertão do Piauí, e foi mãe de 16 filhos. Era pequena, mas muito forte. Comandava a casa com muita alegria e propriedade. Tinha um carinho por todos e era muito respeitada e admirada. Nas horas vagas, fazia renda, oficio que aprendeu com sua mãe, para trazer beleza ao seu espaço. Enquanto trabalhava os bilros em suas mãos, organizava o pensamento e se enchia de prazer. Era um momento dedicado a si mesmo", recorda Lúcia. Na instalação, ela usa 521 grandes bilros em vidro, feitos um a um, e que receberam cordões de cobre, reunidos em grupos.

A terceira instalação de Lúcia é uma mesa de vidro que recebeu 60 pequenas toalhinhas feitas de pão. O material foi escolhido pela delicadeza e fragilidade. "é da cultura árabe, chamado de pão toalha. Num único gesto, uma bola de massa é atirada sobre uma superfície côncava que está sobre o calor do fogo. A massa se espalha formando uma fina camada de mais ou menos 30cm de diâmetro. Em seguida são colocadas, ainda quentes, umas sobre as outras para depois receber a embalagem. Ressecam em contato com o ar, portanto a tarefa tem que ser rápida. Imaginem a beleza dessa imagem, empilhando dezenas de placas muito finas de pão, ainda com o calor do fogo".

Pela primeira vez, o Museu de Arte de Santa Catarina abriga uma extensa mostra do trabalho do artista Rubens Oestroem. Da primeira vez, reuniu as obras que realizava sob o influxo do neo-expressionismo germânico, um dos tópicos mais relevantes dos anos 80. No presente momento, o artista, que também é curador da exposição, reúne boa parte de sua produção posterior, relativa sobretudo aos anos 90 e aos primeiros do novo século. Servindo-se de um critério menos histórico do que estético, e interessado em valorizar a presença relacional das obras num espaço museográfico, Rubens deixa claro aos olhos do visitante a extensa problemática criativa que o tem preocupado nos últimos tempos, e que tem nas implicações da materialidade seu mais relevante aspecto. Trabalha com os limites, as rupturas e as possibilidades transpositivas da pintura.

O QUê: Exposições "O Espaço Pleno", de Rubens Oestroem, e "Invisibile", de Letícia Márquez, Lúcia Misael e Maria Cheung.

QUANDO: Visitação até 13 de abril, de terça a domingo, das 13h às 21h.

ONDE: Fundação Catarinense de Cultura / Museu de Arte de Santa Catarina, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), Av. Gov. Irineu Bornhausen, nº 5600 - Agronômica - Florianópolis - SC. Telefone: (48) 3953-2300.

QUANTO: gratuito.

Será realizado em Florianópolis em fevereiro, entre os dias 2 e 28, um curso com o dançarino australiano Philip Beamish. O curso foi dividido em blocos de 5 aulas para que cada participante possa adequar de acordo com suas atividades. Ele apresentará o método Beamish Bodymind Balancing ®, exporá sua técnica de clássico e ainda oferecerá ensaios supervisionados.

Beamish foi o personal coach da Alessandra Ferri nos últimos 13 anos de sua carreira. Outras estrelas que já solicitaram seu treinamento incluem Evelyn Hart, Maximiliano Guerra, Tamara Rojo, Manuel José Carreño, Robert Tewsley, Roberto Bolle, e últimamente Polina Semionova. Dentre as companhias com as quais Beamish já esteve associado podemos citar: La Scala Ballet, English National Ballet, Netherlands Dance Theatre, Ballet de Nancy, Finnish National Ballet, The Royal Winnipeg Ballet, The National Ballet of Canada e Companía Nacional de Mexico.

O método foca o desenvolvimento da percepção do corpo, alongamento, tonificação, reforço a par da percepção e uso funcional dos músculos internos em geral, prestando especial atenção aos abdominais e músculos pélvicos e está baseado em exercícios isotônicos feitos na percepção do ato de respirar.

Na prática o método Beamish Bodymind Balancing ® ajuda a ´reorganizar´ a faculdade de perceber o corpo e coordenar movimentos, levando em consideração a força de gravidade para a administração mais eficiente do equilíbrio corporal e alinhamento.

é indicado para bailarinos de todos os gêneros assim como para atletas.

Mais informações: www.jovemballet.com

Contatos: +55-48-9619-9672 / +55-48-9982-2398

O 3º Fórum Nacional de Museus, que reuniu em Florianópolis, de 7 a 11 de julho, 1,5 mil pessoas interessadas no setor, fez um balanço bastante positivo da Política Nacional de Museus (PNM) lançada em 2003. A partir da PNM surgiu o Departamento de Museus (DEMU), os Fóruns Nacionais, o cadastramento dos museus e um aprimoramento das relações que permitiu a instituição de uma rede de comunicação entre mais de três mil instituições no país e sua relação com países do mundo ibero-americano. Em cinco anos de PNM foram realizados três Fóruns, o primeiro em Salvador, o segundo em Ouro Preto, MG, e o terceiro em Florianópolis, evento que contou com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

A Política do Ministério da Cultura para os Museus gerou o Estatuto de Museus, uma legislação específica para regulamentar o funcionamento de museus, em votação no Senado, depois de aprovada pela Câmara dos Deputados. Outro resultado da PNM é o Fundo Nacional de Desenvolvimento dos Museus, projeto de lei aprovado pelo Senado, que será examinado pela Câmara. O Fórum indicou ainda a necessidade de criação do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), que substituirá o DEMU, desvinculando-se do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Com uma intensa programação que abrangeu mesas-redondas, minicursos e grupos de trabalho divididos pelas especificidades das instituições - museus de arte, história, culturas militares, ciência e tecnologia, etnográficos e arqueológicos, comunitários e ecomuseus, e ainda museus da imagem e do som e de novas tecnologias - o Fórum reuniu profissionais de várias áreas, como museólogos, historiadores, antropólogos, artistas, arqueólogos, sociólogos, educadores, professores, agentes culturais, estudantes e interessados no tema.

Embora uma grande parcela da sociedade brasileira ainda não tenha percebido a importância dos museus como ferramenta de ensino e complementação à educação formal, a democratização do acesso aos bens culturais tem sido a tônica da política de todos os museus atualmente. Diretores e trabalhadores de museus reunidos em Florianópolis puderam concordar que houve um incremento significativo de reconhecimento e valorização dos museus pequenos, novos e específicos, nesses cinco anos de PNM.

Os presentes no 3º Fórum Nacional de Museus perceberam também um aumento do número de publicações e periódicos sobre a área, o favorecimento da interação entre museu e a comunidade, com a promoção, por exemplo, de eventos como a Semana Nacional dos Museus e a Primavera dos Museus.

Nas conclusões finais do 3º Fórum, os participantes dos grupos de trabalho que discutiram os avanços da Política Nacional de Museus e fizeram sugestões para o seu aprimoramento, um ponto comum de sucesso foi a democratização do acesso a informações específicas da área técnica museológica. Houve maior produção de conhecimento e circulação de informações, nesses cinco anos de Departamento de Museu, que o Ministério da Cultura criou para gerir as questões do setor. Os museólogos estão convencidos de que agora há reconhecimento e divulgação do patrimônio cultural.


FINANCIAMENTO E FOMENTO

Os trabalhadores de museus presentes no 3º Fórum de Florianópolis observaram em suas discussões diárias durante cinco dias que há um sensível aumento do número de editais e alternativas de financiamentos específicos para a área de atividade dos museus, em instituições como o MinC, a Caixa Econômica Federal, a Petrobras e o BNDES. Há mais linhas de financiamento disponíveis pelo reconhecimento da importância do setor para a democratização da cultura e do conhecimento, mas todo o dinheiro disponibilizado ainda não é suficiente, dadas as carências acumuladas por décadas.

Os departamentos técnicos dos museus têm também dificuldade de elaboração de projetos para obtenção de financiamentos através de editais. E para tanto será necessária a formação de especialistas, que possam elaborar projetos que permitam a aplicação das Leis de Renúncia Fiscal aos Museus. De qualquer forma, a Lei Rouanet também precisará de mudanças, pois nem sempre contemplam categorias específicas de museus e alguns elementos de despesas.

Tudo isso se faz hoje necessário e há urgência entre os especialistas em museus de todo o país, porque a PNM permitiu o crescimento e a união dos museus nacionais nos últimos cinco anos. Se a máxima aceita por todos é de que os museus devem democratizar o acesso aos bens culturais, também é de reconhecimento universal a necessidade e o estímulo à modernização dos museus. Afinal, ainda permanece uma dificuldade de acesso a tecnologias específicas para preservação e exibição dos acervos. E uma dramática fragilidade na segurança do patrimônio cultural.

No próximo dia 21 de janeiro, a Cia Teatro Sim... Por Que Não?!!! fará uma apresentação única do espetáculo O pupilo quer ser tutor. A peça será apresentada no Teatro Governador Pedro Ivo, às 21 horas.

Escrita pelo polêmico dramaturgo austríaco Peter Handke, a peça tem direção de Francisco Medeiros e promove uma reflexão sobre o poder.

Numa paisagem desolada, dois personagens (Nazareno Pereira e Leon de Paula) se movimentam, revelando, em pequenos atos e ações cotidianas, o eterno jogo de poder, sempre presente nas relações humanas.

Sombras, luzes, barulhos e música participam da história, realçando uma primorosa interpretação dos dois únicos atores em cena e uma direção minuciosa e detalhista para fazer que emoções se revelem para o público através de rostos imutáveis.

Recentemente o espetáculo circulou por dez capitais brasileiras e foi bastante elogiado pela crítica especializada.

SERVIçO:

O quê: Espetáculo O pupilo quer ser tutor, daCia Teatro Sim... Por Que Não?!!!

Quando: 21 de janeiro, às 21 horas

Quanto: R$ 20,00 / R$ 10,00 (meia-entrada)

Onde: Teatro Governador Pedro Ivo. Rodovia SC-401 km 5, nº 4600. Saco Grande. Telefone: (48) 3953-2300