Pré-estreia Documentário Maciço
Dia 10 de Março | Terça-Feira | Cinema do CIC
1ª Sessão 19h - 2ª Sessão 21h
Entrada Franca.
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Projeto contemplado no Edital Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura, Maciço é um documentário sobre Florianópolis. Mais ainda, sobre uma Florianópolis invisível.
A idéia do filme partiu do diretor Pedro MC, quando começou a contrapor a imagem forjada na mídia dos morros da capital, com a imagem inventada da capital, de cidade estritamente turística com melhor qualidade de vida do país.
Com pesquisa, entrevistas e co-produção de Karen Christine Rechia, doutoranda em História do Brasil na Unicamp, o projeto foi iniciado em 2004, e cinco anos depois tem a primeira exibição, com entrada franca no Cinema do CIC, nesta terça-feira dia 10 de março.
"O maior desafio foi criar uma linha narrativa capaz de abranger tanta diversidade" - conta Luciano Burin, roteirista do projeto, se referindo à escolha da equipe em registrar as 17 comunidades que compõem do Maciço do Morro da Cruz. "Montamos uma diretriz que tanto dá espaço para história de vida dos entrevistados quanto à idéia de pertencimento à cidade", completa.
Foram captadas 102 horas de imagem para um filme de 79 minutos. "Entre um ano de decupagem detalhada mais um ano de edição, conseguimos chegar a um formato onde a linguagem é simples e encadeada, dando força às falas dos personagens" afirma Yannet Briggiler, montadora do documentário.
A produção contou com o apoio dos próprios moradores, que frequentemente se ofereciam para carregar o equipamento, segurar o rebatedor, tirar fotos e mexer numa das filmadoras. "O morro tem fome, muita fome de filmar, de contar histórias, de falar e ser ouvido" revela Pedro MC.
Para o cineasta, o documentário tem uma finalidade maior, que é exatamente ampliar as fronteiras do audiovisual. "Neste filme, a contrapartida social não está no tema focado em si, mas justamente na própria realização do mesmo, e é assim que deve ser com qualquer filme de ficção, animação ou documentário: a contrapartida é cultural".
Como dispositivo de filmagem, foram realizados encontros da equipe com moradores dos morros, ora em entrevistas pré-marcadas ora com personagens escolhidos ao acaso, "dessa forma criando o que se pode chamar de uma maior ´fluorescência´ nos depoimentos, flertando com o chamado cinema direto, ou cinema verdade".
Dentro de toda essa diversidade de escolhas, a que se sobressaiu foi a de não filtrar os depoimentos, respeitando o tempo de cada personagem, seja ela criança ou idoso. "Questões como o acesso à cultura e os meios de produção acabam sendo mais importantes do que a problemática do tráfico e a relação com a polícia" - avalia o diretor. "Ainda tivemos a escolha de entrevistar apenas moradores da região, sem depoimentos de sociólogos ou especialistas que lá não vivem".
é um filme portanto sobre uma parcela da população que vive na região mais central de Florianópolis e ainda sim é considerada periférica, e que com certeza demanda muito mais política social de acesso à cultura e esporte, do que, como se pretende fazer, de turismo.
SERVIçO
O QUE: Pré-estreia do Documentário MACIçO
QUANDO: Terça-feira, dia 10 de Março de 2009
ONDE: Cinema do CIC (Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600)
QUANTO: Entrada Franca
DURAçãO: 79 minutos
SESSõES: 19h para convidados e 21h livre
EQUIPE
Direção | Pedro MC
Roteiro | Luciano Burin
Entrevistas | Karen C. Rechia
Produção | Karen C. Rechia & Pedro MC
Assistente Produção | Shaumi Wolmer
Fotografia | Diego Canarin & Pedro MC
Som Direto | Douglas Vianna
Montagem e Animação | Yannet Briggiler
Edição de Som | Rodrigo Amboni
Decupagem | Marcelo Silva & Shaumi Wolmer
Produção | Cizânia Filmes
Co-Produção | Omago Arte Audiovisual
Apoio Equipamento | FUNCINE
ALGUNS ENTREVISTADOS
Padre Vilson Groh
Cristiana Tramonte
Dona Uda (Monte Serrat)
Seu Slivio (Clube do 25)
Bateria do Consulado
CONTATOS
Pedro MC | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (48) 3025.5375 e 8405.5375
Acima: Jucinar é moradora do Morro do Tico-Tico na capital. (Depoimento alegre, diz que nunca vai sair do morro).
Abaixo: Moradora do Morro da Mariquinha, Dona Sueli é uma das 60 personagens entrevistadas no filme. (Depoimento emocionado sobre o morro).
De 15 a 25 de julho o 27º Festival de Dança de Joinville apresenta um panorama do que se produz e se ensina em dança em todo o País. São 11 dias de programação, que inclui desde grandes espetáculos com companhias nacionais e internacionais, até cursos, oficinas, e workshops coreográficos, passando por apresentações e atividades gratuitas para a comunidade e uma mostra competitiva reunindo escolas e grupos de dança amadores de todo o País e do exterior.
Na abertura, sobem ao palco do Centreventos Cau Hansen dois expoentes do Hip Hop no Brasil e no mundo: a cia S´Poart, da França, e a Companhia Discípulos do Ritmo, do Brasil.
Indicada pela Bienal de Lyon, o principal festival de dança contemporânea da Europa, a S´poart apresenta o espetáculo "In Vivo", do coreógrafo francês Mickaël Le Mer. Já a Cia Discípulos do Ritmo, criada e dirigida por Frank Ejara, que há mais de 20 anos desenvolve estudos sobre as origens e bases das danças urbanas, reúne alguns dos principais bailarinos do gênero no País, é uma das mais respeitadas no hip hop nacional e já levou sua dança em turnês pelo Brasil e para diversos países da Europa. Agora, traz ao Festival de Dança de Joinville o espetáculo "Geometronomics", do coreógrafo Niels "Storm" Robitzky.
Durante todo o Festival, a expectativa é reunir cerca de 5 mil participantes, proporcionando mais de 230 horas de espetáculos - dos quais pelo menos 170 horas gratuitas. Ao longo de 26 anos ininterruptos de realização, cerca de 95 mil participantes subiram aos palcos do Festival, fizeram sua história e contribuíram para que ele se consagrasse o maior do mundo em número de participantes, segundo o Guiness Book.
Desde sua primeira edição, em 1983, o Festival de Dança cresceu e amadureceu. E mudou de perfil. Se no início, a mostra competitiva era a parte mais evidente do evento, hoje a programação didática/pedagógica atrai a cada ano milhares de estudantes e profissionais da dança, que veem nos Cursos e Oficinas; Workshops Coreográficos e Seminários de Dança oportunidades ímpares de se aperfeiçoarem e sua arte. E o Festival ganhou o Encontro das Ruas, focado na cultura Hip Hop, e o Meia Ponta, uma mostra não-competitiva voltada para jovens entre 10 e 12 anos. A cada ano, estudantes e grupos trabalham durante o ano inteiro, tentando se superar e brilhar nos palcos do Festival de Dança de Joinville.
As atrações gratuitas, abertas à comunidade local também foram ampliadas e consolidadas. Hoje, além dos tradicionais Palcos Abertos, há o projeto Dança Comunidade (que chega à sétima edição), o Visitando os Bastidores, a Rua da Dança e a Feira da Sapatilha, um verdadeiro ponto de encontro entre os participantes do Festival e os moradores de Joinville e região.
Paralelo a isto, o Festival de Dança é permeado de grandes espetáculos, encenados por expoentes da dança no País e do exterior, nas Noites Especiais de Abertura e Gala e na Mostra Contemporânea de Dança.
Com estas características, em 2009, o 27º Festival de Dança de Joinville, que conta com patrocínio do Governo do Estado através do Funcultural, apresenta um retrato da dança atual, contribui para o constante aprimoramento dos estudantes e profissionais da área e ajuda a aproximar ainda mais a comunidade local e o mundo da dança.
O Festival em números
Período do evento: 11 dias - 15 a 25 de julho de 2009
Total de participantes: cerca de 5 mil, entre estudantes e profissionais da dança
Vagas em Cursos e Oficinas, Seminários de Dança e Workshops Coreográficos: 2.680
Coreografias inscritas em todo país: 2.094
Horas de espetáculos (previsão): pelo menos 230 horas
Feira da Sapatilha: 70 expositores em 4 mil metros quadrados
Público no Centreventos Cau Hansen durante todo o Festival: 47,3 mil pessoas
Público no Teatro Juarez Machado: 3.700 pessoas
Público total estimado: 230 mil pessoas
Serviço:
O que: 27º Festival de Dança de Joinville
Onde: Joinville (SC)
Quando: de 15 a 25 de julho
Ingressos à venda a partir 1º de julho pelo site do festival ou diretamente na bilheteria do Centreventos Cau Hansen - Joinville (SC)
Informações: (47) 3423-1010 (Instituto Festival de Dança de Joinville)
Saiba mais: www.festivaldedanca.com.br
Principais atrações:
Noites especiais de Abertura, de Gala e dos Campeões
Mostra Contemporânea de Dança
Mostra Competitiva - balé clássico, clássico de repertório, dança contemporânea, danças populares, jazz, sapateado e dança de rua
Meia Ponta - apresentações infantis
Feira da Sapatilha
Palcos Abertos - apresentações gratuitas em centros comerciais, praças, fábricas e na Feira da Sapatilha
Cursos e oficinas
Seminários de Dança
Workshops Coreográficos
Encontro das Ruas
Visitando os Bastidores
Rua da Dança
Visitando os Bastidores
Maria Cristina Dias
Instituto Festival de Dança de Joinville
Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia
(47) 3423-1010 / 8401-2521 / 9658-6514
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Foto: Erika Rosendo (SC) - AUTO-RETRATO
Foi assinada no dia 6 de maio, pelo governador Luiz Henrique da Silveira, a ordem de serviço para reforma e revitalização do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A cerimônia, que integrou as comemorações alusivas aos 30 anos da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), foi realizada no cinema do CIC. Na mesma ocasião, foi assinado o decreto que instituiu a realização de concurso público para obras arquitetônicas, urbanísticas e paisagísticas na área cultural, foi formalizado o ato de pagamento da primeira parcela do Prêmio Cinemateca Catarinense / FCC-2008, e foi lançado o edital para restauro da Academia de Comércio de Santa Catarina, que posteriormente deverá abrigar o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e Academia Catarinense de Letras. Além do governador, participaram da cerimônia o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, e a presidente da FCC, Anita Pires, entre outras autoridades.
A assinatura da ordem de serviço autorizou a empresa vencedora da concorrência pública, a Salver Empreiteira de Mão de Obra Ltda, a efetivamente iniciar os serviços referentes a Reforma do Centro Integrado de Cultura, inaugurado em novembro de 1982. A empresa foi a vencedora do edital para a primeira etapa da reforma, com área de 4.508,81 m2, sendo que o valor do serviço contratado é R$ 6.466.731,91, com prazo de execução de 240 dias consecutivos, a partir do recebimento da Ordem de Serviço.
Essa primeira etapa inclui a reforma do Museu de Arte de Santa Catarina, que passará por ampla reformulação interna, a reforma das Oficinas de Arte, a ampliação dos camarins do Teatro Ademir Rosa, a reforma do hall de entrada, inclusive com novas localizações para as bilheterias do teatro e do cinema, e reforma dos banheiros e dos espaços até então ocupados pelas administrações do CIC e da Fundação Catarinense de Cultura. Essa etapa ainda inclui a reforma da cobertura, de toda a parte elétrica e hidráulica, e da climatização.
"Queremos oferecer o melhor para todos os que freqüentam o Centro Integrado de Cultura, fazer com que cada vez mais pessoas visitem esse espaço e usufruam de tudo que é oferecido ali", afirma Anita, reforçando a importância do decreto que foi assinado pelo governador instituindo a realização de concurso público de projetos arquitetônicos para a execução de obras arquitetônicas, urbanísticas e paisagísticas da Fundação Catarinense de Cultura. "A ideia é democratizar o acesso e agregar valor a esses equipamentos culturais", afirma a presidente.
Restauro - Já o lançamento do edital para restauro do antigo prédio da Academia de Comércio de Santa Catarina, localizado no Centro de Florianópolis, busca a seleção de empresa para execução de obras e serviços técnicos especializados de engenharia. A contratação se dará após a homologação da concorrência, e a execução terá um prazo de 12 (doze) meses, renovável por igual período, desde que haja interesse das partes.A concorrência será do tipo "técnica e preço", e o recebimento dos envelopes ou invólucros será feito até o dia 22 de junho de 2009.
"Este é mais um compromisso com a sociedade que se concretiza nesta ação do Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, de acordo com a política de incentivo à cultura. A preservação do patrimônio histórico-cultural catarinense e sua valorização são pilares desta política", afirma o secretário Gilmar Knaesel. O prédio, construído em 1923 para abrigar o Instituto Politécnico, foi tombado pelo Estado em 1996. Após restauro da edificação, segundo Knaesel, o prédio receberá a Academia Catarinense de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, com atendimento ao público. "Será mais um grande passo para a recuperação do Centro Histórico de Florianópolis", conclui.
Criado com o objetivo de estimular a produção cinematográfica catarinense, o Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura já está em sua quinta edição. A atual premiação repassará R$ 1,9 milhão para 17 projetos selecionados. O prêmio principal foi para a produção do longa-metragem "Amores Raros", no valor de R$ 900 mil. Também foram contemplados a produção de três documentários de média-metragem, cinco curtas-metragem, quatro vídeos de curta-metragem, e a elaboração de dois roteiros de longa-metragem e dois roteiros de curta-metragem. Os pagamentos serão efetuados em duas parcelas, sendo que esta primeira, no valor total de R$ 1.387.500,00, é equivalente a 75% do prêmio.
Fundada há 30 anos, em 24 de abril de 1979, a Fundação Catarinense de Cultura tem a missão de valorizar a cultura através de ações que estimulem, promovam e preservem a memória e a produção artística catarinense. Atualmente, possui uma presidência e três diretorias principais: Difusão Artística, Patrimônio Cultural e Administração. Além de gerir 12 casas, entre elas teatros, museus e biblioteca, essa estrutura é responsável pelo andamento de dezenas de projetos culturais.
(foto acima: Márcio H. Martins / FCC)
O CIC no dia da inauguração, em 13 de novembro de 1982. Fotos: Carla Alves / divulgação
E agora, abril de 2009. Foto: Márcio H. Martins / FCC - MIS
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Estão abertas as inscrições para o Prêmio Culturas Populares 2009 - Mestra Dona Izabel - Artesã Ceramista do Vale do Jequitinhonha, promovido pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SID/MinC). Os interessados têm até o dia 28 de agosto para enviar suas inscrições. |
17/08/09 - O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS) irá comemorar o Dia Internacional da Fotografia, 19 de agosto, com a apresentação de um documentário sobre o fotojornalismo no Brasil. O "Programa Piloto de Fotojornalismo: Depoimentos" aborda a fotografia como fonte de informação, reúne trabalhos e comenta fatos do cotidiano profissional de cada fotógrafo entrevistado. A sessão é gratuita e ocorrerá às 19 h, na sala multimídia do MIS.
Programa piloto de fotojornalismo: Depoimentos
Dia: 19/08/2009
Horário: 19h
Quanto: Gratuito
Local: Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som, dentro do Centro Integrado de Cultura (CIC)