Setor Responsável pela Cultura:
Secretaria de Educação e Cultura
Endereço: Rua Nereu Ramos, 195 - Ed. Cunha, 2º Piso, Sala 101 - Centro
Fone: (48) 3265-3711 / 3265-1337
Centro Cultural Professora Maria Roselene Duarte Clemes - Dança, teatro e música
Endereço: Rua Leoberto Leal, s/nº - Centro
Fone: (48) 9608-3579
Anfiteatro do Centro Cultural Professora Maria Roselene Duarte Clemes - Dança, teatro e música
Endereço: Rua Leoberto Leal, s/nº - Centro
Fone: (48) 9608-3579
Capacidade: 250 lugares
Grupo de Dança da Escola de Dança Municipal
Endereço: Rua Leoberto Leal, s/nº - Centro
Fone: (48) 9608-3579
Grupo de Teatro Encena
Endereço: Rua Leoberto Leal, s/nº - Centro
Fone: (48) 9608-3579
Grupo de Teatro Municipal
Endereço: Rua Leoberto Leal, s/nº - Centro
Fone: (48) 9608-3579
Fanfarra Municipal
Endereço: Rua Leoberto Leal - Ginásio de Esportes Manecão
Fone: (48) 3265-0592 / 9608-3579
Associação de Artesãos do Vale do Rio Tijucas
Endereço: SC-411
Fone: (48) 3267-1593
Artistas Plásticos
Luci Delantonia - Pintura em tela
Fone: (48) 3267-0341
Roberto Canto - Escultura em madeira
Fone: (48) 3265-3404
Escritores
Andréia Clemes Schültz
Maria de Lourdes Lamin Alexandre
CTG"s
CTG Porteira do Vale
Responsável: José Trainopi
Fone: (48) 3265-3377
CTG Recanto da Tradição
Responsável: Acácio Moisés Macho
Fone: (48) 3265-0218
CTG Unidos da Querência
Responsável: Milton de Souza
Fone: (48) 3265-0001
CTG Coxilha de Ronda
Responsável: Alex Alves
Fone: (48) 3265-1296
CTG Pai e Filho
Responsável: João Paulo Abelião
Fone: (48) 3265-2788
(Artigo - julho de 2007)
A Maratona de Cinema de Santa Catarina reforçou nossa convicção da importância de uma gestão descentralizada. Pela primeira vez na história, catarinenses de todas as regiões têm acesso a um projeto audiovisual democrático e extensivo a todos os públicos, numa iniciativa inédita da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e Fundação Catarinense de Cultura, com o apoio das 36 Secretarias de Desenvolvimento Regional e das prefeituras municipais.
Em sua primeira edição, projetamos filmes catarinenses e nacionais nos municípios das SDR´s de Joinville, Concórdia, Maravilha e Chapecó e reunimos mais de 40 mil espectadores. Neste ano, o Governo de Santa Catarina leva a 2ª edição da Maratona de Cinema às regionais de Ibirama, Rio do Sul, Taió, Araranguá e Caçador. São exibições gratuitas de longas nacionais, curtas catarinenses e filmes infantis, em colégios, ginásios, pavilhões, praças e centro comunitários. Esta é a nossa política audiovisual, inserida na descentralização e no livre acesso, que tem em sua diretriz o apoio à produção catarinense e o fomento à circulação, distribuição e divulgação da arte produzida no nosso Estado.
Além disso, nós, espectadores, temos a oportunidade de assistir a filmes que, muitas vezes, não são projetados em outros espaços e que não se enquadram no circuito comercial. E estamos num ambiente de grande troca cultural, num espaço democrático e gratuito, com uma rica programação que se estende de julho a novembro, nas manhãs, tardes e noites, para todas as idades e gostos.
Rumo à segunda edição, a Maratona do Cinema de Santa Catarina revela-se vitoriosa. E o alcance deste projeto em diversos espaços, com igualdade de acesso de forma democrática e descentralizada, comprovam sua vitalidade.
E é por tudo o que já foi dito, projetado e executado, que a 2ª Maratona de Cinema está aí, percorrendo novos municípios, exibindo novos filmes, extensivo a todos os apreciadores da sétima arte.
Gilmar Knaesel
Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte
Responsável pela Cultura: Fundação Municipal de Cultura e Turismo
Endereço: Rua Padre Macário, 10 - Centro Histórico de São José
CEP: 88103-020
Fone: (48) 3259-2368
Museu Histórico Municipal de São José
Endereço: Praça Arnoldo de Souza, s/nº
CEP: 88103-005
Fone: (48) 3247-0059
Acervo: História do Município
Cinemas
Cine York
Endereço: Rua Gaspar Neves, s/nº - Centro Histórico
Fone: (48) 3953-2301 / 3247-5409
Arco íris Itaguaçu I, II, III
Endereço: Shopping Itaguaçu
Fone: (48) 3246-0055
Biblioteca Pública Albertina Ramos de Araújo
Endereço: Rua Arnoldo de Souza, s/nº
CEP: 88103-250
Fone: (48) 3247-0049
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Arquivo Histórico de São José
Endereço: Rua Padre Macário, 10
Fone: (48) 3259-2368 - Ramal: 26
Grupo Folclórico São José da Terra Firme
Endereço: Rua Padre Macário, 10
Fone: (48) 3259-2368 - Ramal: 25
Olaria Beiramar de São José
Endereço: Avenida Beira-mar de São José
Fone: (48) 3241-4992
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Coral de Santa Cruz
Fone: (48) 3024-1200 / 9967-6890
Sociedade Musical União Josefense
Endereço: Gaspar Neves, 20
Fone: (48) 3242-5335 / 9996-5155
Teatro do Centro Multiuso
Endereço: Av. Beira Mar de São José
Fone: (48) 3241-2506
Músicos
Carlos Alberto de Miranda - Saxofonista
Endereço: Av. Lédio João Martins, 356, Apto. 303 - Kobrasol
Fone: (48) 3035-6374 / 9121-1413
Carlos Fabrizio da Silveira - Guitarrista e voz
Endereço: Rua Mar del Plata, 523 - Barreiros
CEP: 88117-410
Fone: (48) 3246-6192 / 9912-1726
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Darcy Chaplin Savedra de Araújo - Instrumentista
Endereço: Rua Fúlvio Vieira da Rosa, 179
CEP: 88117-750
Fone: (48) 3246-1479 / 3225-2606
Dionei Redivo
Endereço: Rua Osni Siqueira Lima, 198 - Praia Comprida
Fone: (48) 3247-1356 / 3241-9035
Dirso Anderle
Endereço: Rua Campolino Laurindo de Jesus,103 - Forquilhinhas Fone: (48) 3259-0099 / 9915-2723
Jairison de Morais - Voz e Teclado
Endereço: Rua Alentejo, 112 - Parque Residencial Lisboa
CEP: 88110-401
Fone: (48) 3278-1271 / 9602-7390
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Jean Marcos Ceolla
Endereço: Rua Antonio Schroeeder, 951 - Bela Vista II
CEP: 88110-401
Fone: (48) 3246-8200 / 9914-0599
Laércio Murilo de Andrade Machado
Endereço: Rua Biguaçu, 99 - Serraria
Fone: (48) 3257-7546
Mariana Passos Thives - Voz
Endereço: Rua Nove de Julho, 734 - Barreiros
CEP: 88111-380
Fone: (48) 3246-0708 / 8431-3909
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Sebastião Carlos de Andrade Machado
Endereço: Rua Delfino José Souza Filho, 519 - Serraria
CEP: 88115-710
Fone: (48) 3258-3114
Vanderlei Nunes de Andrade
Endereço: Rua Emídio Francisco da Silva, 52, Bl. A - 3 Apto. 404 - Bairro Ipiranga
Fone: (48) 3246-8680
Vitorina Pasqual - Instrumentista e voz
Endereço: Rua Flomape, 1830 - Barreiros
CEP: 88113-220
Fone: (48) 3246-9696
Artistas Plásticos
Eliane P. M. da Veiga Amorim
Endereço: Rua São Pedro, 592 - Barreiros
CEP: 88113-250
Liliane C. F. Cabral
Endereço: Rua Jaime de Arruda Ramos, 26 - Kobrasol
CEP: 88102-020
Maria Gorette Heil dos Santos
Endereço: Rua Paulino Pedro Hermes, 2785 - Nossa Senhora do Rosário
Marlene das Graças Cavaleiro
Endereço: Rua dos Operários, 340 - Jardim Zanelatto
CEP: 88115-280
Salete Farias de Oliveira
Endereço: Rua Luiz Fagundes, 2185 - Picadas do Sul
CEP: 88106-000
Susana Fros Bento
Endereço: Rua Tenente Caminha, 317 - Barreiros
CEP: 88117-730
Vilson José da Silva
Endereço: Rua Luiz Fagundes, 1363 - Picadas do Sul
CEP: 88103-500
Associação de Artesãos do Kobrasol
Endereço: Kobrasol
Fone: (48) 9998-8677
Academia Josefense de Letras
Endereço: Praça Hercílio Luz, s/nº
Fone: (48) 9932-1638 / 3247-1916
Escritores
Dimas Candido Waltrick
Endereço: Av. Lédio João Martins, 354 - Kobrasol
CEP: 88101-1001
Dorinda Rabello Meis Waltrick
Endereço: Av. Lédio João Martins, 354 - Kobrasol
CEP: 88101-100
Edmundo José Bastos Jr. Endereço: R. D. C. Barbosa, 50
CEP: 88113-780
Eloí E. Bocheco
Endereço: Rua Sebastião Lentz, 39 - Praia Comprida
CEP: 88103-750
Lina Leal Sabino
Endereço: Rua João Sandin, 258
CEP: 88111-350
Luiz Carlos Amorim
Endereço: Rua Prof. Maria do Carmo Souza, 12 - Campinas CEP: 88101-360
Luiz Ekke Moukarzel
Endereço: Rua Otávio P. Medeiros, 248
CEP: 88108-710
Vanda Lúcia Lins Schäffer
Endereço: Av. Lédio João Martins, 543
CEP: 88102-000
Vanderlei Rouver
Endereço: Rua Cardeal Câmara, 131 - Barreiros
CEP: 88100-000
Wanda Rita dos Santos
Endereço: Rua Gentil Pandiu, 30 - Praia Comprida
CEP: 88103-650
Zoraida Hostermaun Guimarães
Endereço: Rua Adhemar da Silva, 335/104
CEP: 88101-090
ctg"s
CTG Os Praianos
Endereço: Rua Vidal Vicente de Andrade, 72 - Forquilhinhas
Fone: (48) 3357-0800 / 3357-0990
www.ctgospraianos.com.br
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CTG Figueira Velha
Endereço: Rua Sertão do Imarui, s/n - Sertão do Imaruim
Fone: (48) 3257-0543
www.ctgospraianos.com.br
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Bens Tombados
P.T. nº: 007/86 - Solar Ferreira de Mello
Endereço: Rua Gaspar Neves, 3.173 - 3.179
Proprietário: Prefeitura Municipal de São José
Decreto nº: 26.608 de 15 de julho de 1986.
Averbado em 18 de maio de 2000.
P.T. nº: 111/98 - Igreja Matriz de São José
Proprietário: Mitra Metropolitana de Florianópolis
Notificação nº: 013/97
Decreto nº: 2.989 de 25 de junho de 1998.
Responsável pela Cultura: Secretaria
Municipal de Indústria, Comércio e Turismo
Endereço: Praça Leopoldo Francisco Kretzer, s/nº - Centro
CEP: 88125-000
Fone: (48) 3277-0122
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Casa da Cultura
Endereço: Praça Leopoldo Francisco Kretezer, 1 - Centro
CEP: 88125-000
Fone: (48) 3277-0151
Teatro da Igreja Matriz
Fone: (48) 3277-0109
Instituto Silvio Pléticos
Endereço: Praça Leopoldo Francisco Kretezer - Casa da Cultura Fone: (48) 3277-0151
Artistas Plásticos
Sílvio Pléticos
Plínio Verani Júnior
Sérgio Stähelin
Danças Folclóricas Germânicas Santa Filomena
Fone: (48) 3277-0151
Corais
Coral da Igreja Matriz de São Pedro de Alcântara
Endereço: Igreja de São Pedro de Alcântara
Coral do Santuário Bom Jesus da Santa Cruz
Coral Luterano do Rio Forquilhas - Composto por agricultores
Escola de Música de Santa Filomena
Fone: (48) 3277-0151
Bens Tombados
P.T. nº: 292/01 - Casarão Kretzer
Endereço: Santa Filomena, SC-407
Proprietário: Marcelo Collaço Paulo
Decreto nº: 5979 de 05 de dezembro de 2002.
Conjunto arquitetônico tombado pelo governo do Estado na Comunidade de Santa Filomena (no Centro Histórico de Santa Filomena).
Parte do Caminho Imperial (localizado na sede municipal) é tombado municipalmente.
TRANSCRIçãO DE ENTREVISTA CONCEDIDA PELO SECRETARIO DE ESTADO DE TURISMO, CULTURA E ESPORTE GILMAR KNAESEL
Data: 23 de outubro de 2007
Assunto: esclarecimentos sobre o Funcultural
Entrevistador: Eugenio Lacerda - Instituto Cultura em Rede
1. Secretário, qual a principal mudança no cenário cultural catarinense a partir da implementação do FUNCULTURAL?
- Eu diria que são duas mudanças. A primeira é o percentual de recursos que o governo do estado disponibilizou para o fundo cultural. Antes, nós tínhamos até 0,2 % da receita bruta do estado liberado para a área cultural. Ou seja, havia 5 milhões de reais por ano entre mecenato e também fundo. A nova lei aumentou esse percentual para 0,5 ou seja, um percentual bem mais numeroso em termos de valores chegando já em 2005, no primeiro ano da nova lei, a algo em torno de 25 milhões de reais. é, portanto um acréscimo de valores muito grande. E a outra mudança foi a mudança do sistema. Deixamos de ser um fundo para ser mecenato, totalmente captação. Somos 100% captação.
2. Como foram concebidos os papéis do Conselho Estadual de Cultura e do Comitê Gestor no sistema?
- O Conselho mantêm a sua atribuição desde a primeira lei de incentivo. Ele é responsável pelas políticas de cultura em nosso estado e isso não foi alterado em nenhum momento. O Comitê Gestor foi criado num segundo momento para adequar orçamentariamente e financeiramente os projetos. Isso aconteceu porque se sentiu ao longo do tempo que era necessário esse processo antes da liberação do projeto. O Comitê Gestor não entra em mérito do projeto, ele entra apenas na adequação orçamentária e financeira.
3. O que motivou as recentes mudanças das regras para a captação de recursos por meio do FUNCULTURAL? O produtor cultural passa ter responsabilidade de captar investimentos destinados à infra-estrutura para a cultura?
- Como eu havia colocado anteriormente, a nova lei extinguiu o fundo, ficando apenas o mecenato, ou seja, só captação. Isso abriu uma reclamação por parte principalmente do meio cultural que precisaria ter o fundo e ao mesmo tempo o governo determinou que todos os recursos da Fundação Catarinense de Cultura e também todos os projetos e seus custeios ficassem por conta do novo recurso destinado para a lei de incentivo Se nós (Fundação) tínhamos de sair também a campo para captarmos junto às empresas catarinenses, isso seria também uma concorrência desleal com os proponentes privados para arrecadar os recursos para fazer frente a nossos projetos, para custear nossas despesas. Então, ou nós fazíamos a alteração e voltaríamos a ter o fundo para especificamente socorrer os projetos da fundação, do governo, e também dar apoio a algumas regiões do estado de Santa Catarina. Afinal, todos sabem disso que o ICMS gerado é proveniente apenas da indústria e do comércio; e tem regiões de nosso estado que são eminentemente agrícolas. Portanto, essas regiões ficariam prejudicadas. Então, houve a necessidade de mudarmos o sistema, exatamente para que nós pudéssemos socorrer os projetos do governo e de regiões onde não tem geração de ICMS para nosso estado. Eu queria dizer também que não é o proponente quem vai captar esse valor a mais e sim o empresário que vai destinar o recurso do seu ICMS. Antes, ele poderia destinar os 100% para o projeto específico e agora ele poderá destinar 60 % desse valor para o projeto e 40% para o fundo. Portanto o produtor, o proponente não é prejudicado, o projeto dele ele recebe na íntegra, ele vai captar o valor aprovado. é claro que o que acontece no primeiro momento é o aumento da necessidade de captação em mais de uma empresa ou numa mesma empresa em mais de uma parcela, mas não será prejudicado o produtor porque ele tem garantido o valor pelo qual o projeto foi aprovado.
4. Pode-se dizer então que a dotação orçamentária para a cultura é gerada no FUNCULTURAL? Houve uma mudança nesse sentido?
- Sim, isso é verdadeiro. A Secretaria da Fazenda, no começo do ano, junto com a Secretaria de Planejamento e a Secretaria da Administração nos impuseram essa nova regra. Ela foi determinada pelo Comitê Gestor do Governo no sentido de que todas as áreas vinculadas ao fundo da cultura, esporte e turismo, Secretaria e Fundação, tivessem os seus custeios também inseridos no orçamento geral dos fundos. Essa foi uma mudança de 2007, mas isso trouxe uma certa vantagem, porque nós não dependemos mais da Fonte 100 [leia-se Tesouro do Estado] para o nosso custeio, na qual nós temos que concorrer, com saúde, segurança e outras prioridades. Isso faria com que o primeiro corte a ser feito fosse nos recurso para cultura. Com isso, nós temos asseguradas as ações básicas para a nossa Fundação Catarinense de Cultura. Nós estamos também fazendo investimentos, coisa também que não ocorria nos últimos anos. A Fundação estava com dificuldades para a sua manutenção. Hoje nós temos novos projetos e ações encaminhadas para a cultura. Isso é preciso ser levado em conta que a Fundação Catarinense de Cultura voltou a agir com execução de projetos.
5. De que maneira os editais contribuem para o apoio que o estado direciona a projetos culturais?
- Esse é o grande desafio de todos nós. Eu entendo que o edital é um concurso publico, é mais democrático, transparente, com regras claras. Todos estamos atribuídos no sentido de em 2008, acelerarmos os editais. O Conselho já está formatando para vários segmentos, varias áreas. A cinemateca é um exemplo de que nós estamos cumprindo com todos os requisitos, todas as exigências. Este edital tem o apoio integral da Secretaria, do Conselho e tenho a certeza de que também todos os setores culturais estão juntos para que em 2008, nós efetivamente tenhamos uma política de editais para Santa Catarina.
6. Como tornar a tramitação dos projetos e a liberação dos recursos mais ágil e menos burocrática?
- Isso é outro grande desafio. Sem dúvida, o nosso sistema é burocratizado, é lento. Pela política da descentralização, que exige que os projetos todos tenham um trâmite inicial na Secretaria de Desenvolvimento Regional para depois irem ao Conselho, passar ao Comitê Gestor, depois passar para a carta de captação, captar os recursos, para depois ocorrer a liberação de pagamentos e depois efetuar os pagamentos. Então, é um sistema realmente burocrático. Mas nós temos que nos adequar e para isso estamos criando um novo calendário. Acho que esse também é o grande avanço que nós temos que dar. Fixar prazos para conselhos, secretarias, com calma, sem atropelamento para liberar com agilidade e rapidez para atender toda a demanda. Nós devemos melhorar o fluxo, mas principalmente eu acredito que nós podemos avançar com prazos, com novas datas, com um calendário conhecido, pré-fixado e que seja um calendário cumprido.
7. Secretário, qual o objetivo do novo cadastro de proponentes?
- Esse é um elemento já para facilitar a tramitação. O que acontece hoje: todo mundo está liberado para apresentar um projeto na área cultural. E aí quando se depara na tramitação do projeto, depois de uma análise preliminar, o projeto já tendo passado por uma série de instâncias, se depara com a falta de documentos com proponentes que às vezes têm problemas e às vezes prejudicam todo o sistema. Então essa proposta visa ajudar na tramitação. O proponente tem que se cadastrar previamente, apresentar a sua documentação, na qual ele vai ser pré-julgado no sentido da legalidade para verificar se ele pode apresentar um projeto. Isso acontece hoje ainda muito com projetos na fase final, tendo o proponente dificuldades de cadastro, de documentação. Assim, todo um sistema que funcionou esbarra numa última instância e aí o projeto já captado não pode receber. Então, esse cadastro inicial vai ser fundamental para dar mais agilidade, transparência, facilitar tanto para o proponente quanto para quem tem o poder e o dever de decidir.
8. Um novo projeto de lei está sendo redigido pela Secretaria, Conselho Estadual de Cultura e Secretaria da Fazenda. Que mudanças vêm por aí?
- Não diria que é uma nova lei. Eu diria que estamos discutindo a lei atual. Isso poderá avançar para mudanças na lei, um decreto de regulamentação ou propostas que precisam apenas de ajustes. O objetivo é desburocratizar, fazer mais ágil, atender as reivindicações. Toda a mudança de lei precisa estar aberta a mudanças, precisa ser corrigido o que está errado. Nós temos participado decisivamente junto com todo o meio cultural, desde a elaboração, para que a lei que hoje está em vigor fosse aprovada na Assembléia Legislativa. Naquela época dizíamos que era uma mudança profunda e que precisava de um tempo para ajustes. Agora, chegou o momento para ajustes e estamos abertos para isso. Formamos uma comissão liderada pelo Conselho Estadual de Cultura com a participação da Fundação e também da nossa Secretaria e da Secretaria da Fazenda. Além disso, estamos abertos para receber sugestões de todos os segmentos culturais no sentido de elaborarmos as mudanças que sejam necessárias. Estipulamos um prazo até quinze de novembro para o que precisar ser alterado na lei possa ir para a Assembléia Legislativa para ser votado ainda este ano.
9. Secretário, o que dizer às Secretarias de Desenvolvimento Regional, relativamento ao funcionamento do SEITEC?
- A Secretaria Regional tem um papel fundamental dentro da lei de descentralização aprovada pela Assembléia Legislativa e nós temos que respeitar. Hoje, qualquer projeto na esfera do governo, obrigatoriamente passa por deliberação da SDR. Esse ano foi atípico, porque houve mudanças de gerências e algumas novas secretarias foram implementadas. é preciso que os novos funcionários sejam capacitados para que a gente possa ter lá na base uma pessoa que possa auxiliar o proponente nas suas dúvidas e que ele também possa acima de tudo dar agilidade para que os projetos que dão entrada na Secretaria de Desenvolvimento Regional possam ter uma deliberação rápida. Esse ano algumas Secretarias Regionais começaram a funcionar apenas no segundo semestre. Isso causou também esse acúmulo, esse estrangulamento no sistema e vamos sentir isso ainda no fim do ano quando alguns desses projetos estarão vindo agora para a deliberação. Não há mais prazo para isso; aprovar o projeto no conselho e todos os demais trâmites não serão mais possíveis no prazo de dois meses, e esperamos que em 2008 tudo volte a normalidade, já que 2007 foi um ano atípico.