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A chegada dos açorianos em Santa Catarina, há exatos 270 anos, representa um legado que transcende ao tempo com reminiscências históricas, sociais, econômicas e culturais que repercutem até hoje. Não por menos, este acontecimento seminal será tema de um congresso internacional nesta quarta (18), quinta (19) e sexta-feira (20), no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em Florianópolis. A realização é do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e da Academia Catarinense de Letras, com o apoio do Governo do Estado por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

O Congresso Internacional dos 270 Anos da Presença Açoriana em Santa Catarina: Mar, Patrimônio, História e Literatura reunirá na antiga Nossa Senhora do Desterro – hoje Florianópolis – pesquisadores, jornalistas, escritores, historiadores, professores e autoridades portuguesas e locais para debaterem de maneira plural questões históricas, culturais, oceanográficas e de desenvolvimento sustentável, além da produção literária das “duas margens atlânticas”.

A programação abre na quarta-feira com a visita da comitiva de pesquisadores, convidados e autoridades portuguesas e brasileiras aos lcoais de referência da cultura açoriana na região. A primeira escala na antiga Freguesia de São Miguel da Terra Firme e Museu Etnográfico Casa dos Açores, em Biguaçu. A comitiva também conhecerá a freguesia de Santo Antônio de Lisboa e o Centro Histórico de Florianópolis. No quinta e sexta-feira, a programação se concentrará no auditório do Tribunal de Contas do Estado, no Centro de Florianópolis, para uma série de conferências e mesas redondas que reunirão jornalistas , professores, escritores e pesquisadores do Brasil, Portugal e Espanha.

Entre as presenças aguardadas estão doutores como Artur Teodoro Matos (Universidade Nova de Lisboa), Gilberta Rocha (Universidade dos Açores), Epina Barrio (Universidade de Salamanca), os escritores Nuno Costa Santos (Açores), Luiz Antônio de Assis Brasil, Deonísio da Silva, Celestino Sachet, Amílcar Neves, entre outros. Também são esperados o presidente do Governo Regional dos Açores,Vasco Cordeiros e demais autoridades daquele país para a abertura oficial do congresso, na quinta-feira, às 9h30min, no auditório do TCE.

Para participar do congresso basta inscrever-se gratuitamente por meio do site www.acores270.org e também se informar sobre a programação completa.

O registro da festa dos servidores da Casa dos Açores . Confira a galeria de fotos.

O Museu Etnográfico Casa dos Açores, localizado no município de Biguaçú, abrirá suas atividades culturais no dia 11 de abril com a exposição Mater´s – matéria, a terra como origem do homem, da artista plástica Sela, natural do Rio Grande do Sul e moradora de Florianópolis. Na ocasião também haverá o lançamento oficial do selo do produto artesanal de Biguaçú. O objetivo do município é, em parceria com a FCC, incentivar a produção artesanal na região. A idéia é expor e comercializar os produtos no próprio Museu Etnográfico. A proposta vem ao encontro da intenção da presidência da FCC que pretende investir na economia da cultura, gerando trabalho e renda.

 

 

EXPOSIÇÃO: A exposição Mater´s – matéria, a terra como origem do homem retrata o pensamento da artista diante da visão da natureza e sua valorização, além do vínculo homem e natureza. Tratam-se de uma série de pinturas de grandes dimensões (aproximadamente três metros) o material são pigmentos naturais de terra e acrílicas.

De acordo com ela, a série de pinturas não procura representar o meio natural, o mundo primitivo e selvagem, mas sim apresentar a paisagem natural através da materialidade, que sugere, diz, “ a entrega do humano ao meio natural.”
AGENDE-SE

*    O que: Exposição  de abertura das atividades culturais do Museu Etnográfico Casa dos Açores e comemoração de vinte anos de pintura da artista Cela

*    Onde: Museu Etnográfico Casa dos Açores/Biguaçú

*    Quando: 11 de abril a 12 de junho de 2011

*    Horário: das 8:00h ás 12:00h e das 13:00h as 17:00h

*    Agendar visitar pelo fone:32434166

Fonte: Marilene Rodrigues

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), que administra o Museu Etnográfico - Caso dos Açores, em Biguaçu, informa que a partir desta sexta-feira (10/11) três salas expositivas do espaço estarão fechadas para visitação. O motivo é a adequação destas alas para a montagem de uma nova exposição permantente que será inaugurada no final do mês. As demais dependências do Museu seguirão abertas e sem alteração de horários de visitação.

A Casa dos Açores, construída no século XIX, abriga o Museu Etnográfico, no município de Biguaçu. Distante cerca de 20 quilômetros do centro de Florianópolis, é um dos mais esplêndidos registros do apogeu da colônia açoriana-madeirense da localidade de São Miguel. A Casa dos Açores é administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). O imóvel  foi adquirido pelo Governo do Estado de Santa Catarina em 1978, e passou por restauração para se transformar em museu, inaugurado no dia 4 de março de 1979.
 
O museu forma, junto com a Igreja de São Miguel Arcanjo, a chácara e os arcos do antigo aqueduto, um belo conjunto arquitetônico. Conta com acervo de móveis, roupas e outras peças que visam à preservação e ao estudo da cultura açoriana. O espaço serve também para divulgar obras de autores catarinenses e exposições, além de contar com a comercialização de artesanato local.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Casa dos Açores, a primeira a ser reconhecida como espaço público desta natureza no Brasil, e que abriga o Museu Etnográfico da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), em Biguaçu, recebe uma doação de caráter inestimável.  O Grupo Arcos Pró-Resgate da Memória Histórica, Artística e Cultural de Biguaçu, doou seu acervo composto por trajes folclóricos originais das Ilhas dos Açores e Litoral catarinense, artesanato de referência cultural, instrumentos musicais, documentos, material bibliográfico, fotografias e audiovisual.  O novo destino deste conjunto será a exposição permanente no espaço localizado às margens da BR-101.
 
O Grupo Arcos surgiu em 1989 com o propósito de construir um processo de identificação e valorização do patrimônio material e imaterial da cultura de base açoriana do Litoral de Santa Catarina. A instituição é reconhecida internacionalmente pelos esforços na promoção da pesquisa histórica, tendo o folclore como uma ponte para a divulgação das suas ações. A presidente do grupo e historiadora Ana Lúcia Coutinho, reforça o valor histórico do acervo repassado à FCC: são pelo menos 40 trajes originais, vindos do Arquipélago dos Açores (das ilhas de São Miguel, Tercrira, Pico, Fayal, Santa Maria e São Jorge) e de residentes da região litorânea de Santa Catarina, entre peças típicas folclóricas, vestuários de camponeses, de trabalho, de festas e sociais de época. Há também utensílios de trabalho do século 19, como os tipitis (prensas ou espremedores de palha) e roca de fiar, carro-de-boi, e instrumentos de festas e musicais – pau-de-fita e violas de dois corações e da terra. 
 
O acervo foi criado no início dos anos 1990, a partir da aquisição do próprio grupo e doações voluntárias da comunidade e também do Governo dos Açores em reconhecimento ao trabalho do grupo catarinense. Pelo termo de doação celebrado entre o Arcos e a FCC, o conjunto será destinado à exposição permanente na Casa dos Açores. “Não foi um passo fácil para nós, mas entendemos que o momento é importante e local é o mais apropriado para receber esse acervo. Trata-se da primeira Casa de Açores reconhecida no âmbito público no Brasil e também pela atenção que a nova gestão da FCC tem dado à valorização do patrimônio”, disse Ana Lúcia.
 
A Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural da FCC deu início ao projeto expográfico para o acervo que será executado no prazo de 12 meses. Para o presidente da FCC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, a chegada deste material representará um novo momento para os trabalhos no Museu Etnográfico e o reconhecimento dos esforços na preservação do patrimônio. “É uma responsabilidade, mas também é uma honra receber este acervo que terá o destino digno que é a sua exposição permanente. Ele será muito importante no trabalho que estamos desenvolvendo para tornar o nosso museu referência para o país”, celebra o presidente, destacando também que a Casa dos Açores passará por um processo de restauro emergencial.
 
 
Sobre A Casa dos Açores
 
A Casa dos Açores, construída no século XIX, abriga o Museu Etnográfico, no município de Biguaçu. Distante cerca de 20 quilômetros do centro de Florianópolis, é um dos mais esplêndidos registros do apogeu da colônia açoriana-madeirense da localidade de São Miguel. A Casa dos Açores é administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). O imóvel  foi adquirido pelo Governo do Estado de Santa Catarina em 1978, e passou por restauração para se transformar em museu, inaugurado no dia 4 de março de 1979.
 
O museu forma, junto com a Igreja de São Miguel Arcanjo, a chácara e os arcos do antigo aqueduto, um belo conjunto arquitetônico. Conta com acervo de móveis, roupas e outras peças que visam à preservação e ao estudo da cultura açoriana. O espaço serve também para divulgar obras de autores catarinenses e exposições, além de contar com a comercialização de artesanato local.
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC