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DESCRIÇÃO

A oficina propõe uma discussão sobre a arte contemporânea a partir de práticas ou características recorrentes no sistema cultural de hoje. Seu conteúdo deve auxiliar os participantes a dar mais clareza e profundidade às próprias concepções individuais de arte, a refletir sobre seus modos de perceber, compreender e avaliar a produção cultural e, principalmente, a sinalizar as posições e as relações que cada um de nós – artista ou não – mantém no sistema da arte. Ainda que propostos por autores contemporâneos ligados às artes visuais, os olhares exercitados nesta oficina também se aplicam a outras formas da produção cultural recente, alternando as perspectivas do artista, do público e da instituição. Via de regra, esta oficina é uma atividade de provocação e estímulo às discussões contextuais, históricas, filosóficas e sociológicas da arte, abordagens mais sensíveis aos desafios da produção contemporânea.

A oficina deve despertar o interesse de artistas, agentes e produtores culturais, profissionais da cultura no âmbito público ou privado, professores e estudantes de artes, comunicação, design, moda, história, filosofia, letras e sociologia. É uma opção de atualização e aprofundamento para amantes da arte, potencial instrumento didático de formação de público ou de especialização de agentes culturais. 

CONTEÚDO

Conceitos de arte na contemporaneidade. Pós-modernidade, juízo estético e crítica. Artista, obra, público, sistema e mundo da arte: a teoria institucional. Sociologia(s) da arte. Arte relacional, redes e ruídos. Desmaterialização da arte. Autoria e originalidade. O valor da arte e o valor do trabalho de arte. Produção cultural, espetáculo e sociedade. Espaços de cultura e lugares da arte. O artista como pesquisador. Mercado(s) da arte. Mídia, imprensa e outros mediadores.

METODOLOGIA

A oficina alterna a apresentação pelo orientador de um conteúdo teórico e conceitual com atividades de discussão e provocação usando música e vídeo, além da exposição CONJUNTO/DETALHE.

BIBLIOGRAFIA

BOURRIAUD, Nicolas. Pós-produção: como a arte reprograma o mundo contemporâneo. São Paulo: Martins, 2009.

CRIMP, Douglas. Sobre as ruínas do museu. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

DANTO, Arthur C. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo: Odysseus Editora, 2006.

DICKIE, George. Art and value. Oxford: Blackwell Publishes, 2001.

MOULIN, Raymonde. O mercado da arte: mundialização e novas tecnologias. Porto Alegre: Zouk, 2007.

NAZARIO, Luiz e FRANCA, Patricia (org). Concepções contemporâneas da arte. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2006.

RUSH, Michael. Novas mídias na arte contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

SANTAELLA, Lucia. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.

THORNTON, Sarah. Sete dias no mundo da arte. Rio de Janeiro: Agir, 2010.

VIANA, Nildo. A esfera artística: Marx, Weber, Bourdieu e a sociologia da arte. Porto Alegre: Zouk, 2007

WOLLHEIM, Richard. A arte e seus objetos. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

WU, Chin-Tao. Privatização da cultura: a intervenção corporativa nas artes desde os anos 80. São Paulo: Boitempo, 2006.

 

GLEBER PIENIZ é jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Maria (1998) e mestre em Artes Visuais – História, Teoria e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Trabalhou nos jornais Diário Serrano e A Razão (RS, 1996-1997), foi repórter do Anexo, de A Notícia (SC, 1998-2001) e assessor de imprensa da Fundação Cultural de Joinville (2001-2002). Foi professor de Estética, História da Arte e Semiótica nos cursos de Design da Univille (2004-2008) e de Comunicação Social do Bom Jesus/Ielusc (2004-2010), onde também coordenou a Revi - Revista Eletrônica. Como crítico de arte, é autor de textos de apresentação para exposições e catálogos de artistas como Tirotti, Linda Poll, Môa, Peninha Machado, Jane Brüggemann e Pedro Emílio Petry, além de atuar como curador da exposição itinerante CONJUNTO/DETALHE (2012-2014). É representante da área de Comunicação no Conselho Municipal de Políticas Culturais de Joinville e doutorando em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010), onde investiga as relações entre a crítica de arte e o jornalismo cultural como pesquisador bolsista da CAPES.

DESCRIÇÃO

A oficina tem o objetivo de estimular artistas e agentes culturais de várias áreas a desenvolver formas originais, práticas e eficientes para a organização de documentos ou outros materiais (imagens, textos, publicações) que registram suas trajetórias profissional e artística. A orientação geral desta oficina é a de que o portfólio não seja apenas um registro formal burocrático de aspectos objetivos da vida e da obra do artista, mas que se torne uma ferramenta dinâmica e vibrante do próprio processo criativo e poético desse artista, documento que esteja em sintonia com as características formais e temáticas do trabalho individual, aproximando-se delas na aparência e no conteúdo. O portfólio deve dialogar com os procedimentos técnicos e estéticos do artista, com seus problemas de pesquisa e, nesse aspecto, aproxima-se das ideias de acervo, de arquivo, de esboço e de currículo. Na oficina, o portfólio é tratado não como um fim, um documento fechado ou um resultado, mas como um registro vivo e aberto, pois constitui-se e evolui no passo das transformações experimentadas pelo trabalho do artista – ou seja, influencia e é influenciado por ele.

CONTEÚDO

Currículo e portfólio. Itens de portfólio. Os diferentes tipos de portfólios frente às exigências do mundo da arte. O portfólio como ferramenta dinâmica do processo artístico. Praticidade, funcionalidade, representatividade: características de um bom portfólio. Meios de apresentação e circulação do portfólio. Paralelos entre o portfólio, o arquivo e os livros de artista. As estratégias de sintonia entre o trabalho artístico e seu respectivo portfólio: correspondências entre o documento, o registro e a obra de arte. Portfólios “físicos” e virtuais. Leitura e análise crítica de portfólios variados.

METODOLOGIA

No primeiro turno, a oficina prevê a apresentação pelo orientador de um conteúdo teórico e conceitual relacionado a problemas de registro e documentação artística, seguido de turno com atividades focadas nos portfólios ou documentos artísticos dos participantes, além de um olhar entre CONJUNTO/DETALHE e os portfólios de alguns de seus artistas.

BIBLIOGRAFIA

BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 2000.

COSTA, Luiz Cláudio da (org). Dispositivos de registro na arte contemporânea. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria/FAPERJ, 2009.

FREIRE, Cristina. Poéticas do processo: arte conceitual no museu. São Paulo: Iluminuras/MAC, 2000.

SILVEIRA, Paulo. A página violada: da ternura à injúria na construção do livro de artista. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2001.

 

GLEBER PIENIZ é jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Maria (1998) e mestre em Artes Visuais – História, Teoria e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Trabalhou nos jornais Diário Serrano e A Razão (RS, 1996-1997), foi repórter do Anexo, de A Notícia (SC, 1998-2001) e assessor de imprensa da Fundação Cultural de Joinville (2001-2002). Foi professor de Estética, História da Arte e Semiótica nos cursos de Design da Univille (2004-2008) e de Comunicação Social do Bom Jesus/Ielusc (2004-2010), onde também coordenou a Revi - Revista Eletrônica. Como crítico de arte, é autor de textos de apresentação para exposições e catálogos de artistas como Tirotti, Linda Poll, Môa, Peninha Machado, Jane Brüggemann e Pedro Emílio Petry, além de atuar como curador da exposição itinerante CONJUNTO/DETALHE (2012-2014). É representante da área de Comunicação no Conselho Municipal de Políticas Culturais de Joinville e doutorando em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010), onde investiga as relações entre a crítica de arte e o jornalismo cultural como pesquisador bolsista da CAPES.

 
O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) receberá neste domingo (25/8) o projeto Família no Museu: um encontro inclusivo a partir da Arte. Das 15h às 17h, o Masc acolherá famílias que tenham filhos com deficiência, interessadas em arte, cultura e entretenimento. O objetivo é aproximar a família e o museu de forma a desenvolver mecanismos que instiguem a participação desses núcleos familiares nos espaços dedicados à arte e cultura. O projeto é coordenado pela professora Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva e promovido pelo grupo de pesquisa Educação, Arte e Inclusão da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Masc.
 
Esta é a terceira edição do projeto, que já passou pela Fundação Hassis e Fundação Badesc, ambas as instituições localizadas em Florianópolis. O encontro será mediado por uma professora mestre e um bolsista de extensão da Udesc, que têm como missão auxiliar a ampliar as oportunidades de apreciação estética dessas famílias nos espaços culturais, a partir de exposições de artes/históricas e culturais, e assim estimular a visitação dessas famílias aos espaços museais. 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

 

 

Na quarta-feira, dia 06/11/2013, às 16h, os músicos Santiago (cavaquinho), Lúcio (pandeiro) e Alan (violão), integrantes do grupo "La Chorona", se apresentaram no MASC para um público de aproximadamente 40 pessoas, demonstrando virtuosismo e musicalidade para os apreciadores da boa música. Os presentes puderam prestigiar clássicos do choro como "Pedacinho do Céu", "Brejeiro", "Naquele Tempo" e "Brasileirinho". Vale lembrar que o encontro foi uma prévia da segunda exibição do projeto MASC Museu Musical, que acontecerá dia 28 de novembro, quinta-feira, às 19h30.