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De 22 a 28 de maio, o Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, receberá a programação da 11ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos, eventos que ocorre simultaneamente em 26 capitais do país e no Distrito Federal. Em Santa Catarina, o evento conta com a parceria da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC). Toda a atividade é gratuita.
 
Realizada em todo o país pelo Ministério de Direitos Humanos, com produção nacional do Instituto Cultura em Movimento (ICEM), a programação nacional já começou em 8 de maio e segue até 25 de junho. Em Florianópolis, a Mostra terá debates, três sessões de terça a sexta-feira (9h, 14h e 19h30), e quatro no fim de semana (14h, 16h, 18h e 20h). A abertura com coquetel será na segunda-feira (22), às 19h30.
 
Nesta edição, o circuito principal conta com 29 filmes entre curtas, médias e longas-metragens, divididos em três mostras: Panorama, Temática - que abordará questões de gênero, e Homenagem - com foco na obra da cineasta Laís Bodansky. Uma novidade este ano é a Mostrinha, voltada para o público infantojuvenil e que exibirá outros oito curtas-metragens.
 
Em cada capital, a Mostra ficará em cartaz de cinco a seis dias e a expectativa é receber um público de mais de 30 mil pessoas em todo o país. No site da Mostra é possível acompanhar quais sessões serão seguidas de debate e quais terão audiodescrição. 
 
 
Mostras
 
A Mostra Panorama apresenta filmes selecionados a partir da convocatória pública aberta no site do projeto e filmes que foram prospectados pela equipe de curadoria. São 17 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens, que abordam direitos das pessoas com deficiência, população LGBT/enfrentamento da homofobia, memória e verdade, crianças, adolescentes e juventude, pessoas idosas, população negra, população em situação de rua, mulheres, direitos humanos e segurança pública, proteção aos defensores de direitos humanos, direito à participação política, combate à tortura, situação prisional, democracia e Direitos Humanos, saúde mental, cultura e educação em Direitos Humanos. 
 
A Mostra Temática apresentará a questão de gênero. Para esta categoria, foram selecionados sete títulos que trazem temas relacionados às mulheres, orientação sexual e identidade de gênero, como, por exemplo, empoderamento feminino, violência contra a mulher, estereótipos de gênero, LGBTfobias, conquistas sociais, políticas e econômicas, direito à igualdade e à não descriminação, dentre outros.
 
A Mostra Homenagem tem como tradição homenagear cineastas cuja filmografia explora a temática Direitos Humanos, trazendo-a para o foco dos debates. Cinco filmes de Laís Bodansky, cineasta homenageada, estão na programação. Sua obra apresenta relevância para o debate sobre um mundo onde todos possam se reconhecer e viver a igualdade e direitos de oportunidades.
 
Programação local
 
Em Florianópolis, o evento é organizado pela Lume Produções, com coordenadoria de Ana Lucia Fernandez. "A ideia é discutir, informar e transformar a semana em que a Mostra acontece em uma oportunidade de aliar ao já grande poder da imagem, o tema Direitos Humanos, que ainda não é compreendido de maneira ampla pela sociedade.  Queremos reunir para diálogo o público do cinema e os protagonistas locais da área, ajudando a promover novos entendimentos e realinhamentos sobre o tema", explica Ana Lucia.
 
Com a proposta de expandir os espaços da mostra, a produção local promoveu parcerias para exibição de filmes. Pelo menos seis escolas vão receber sessões, entre elas o Instituto Federal de Educação (IFSC) e o Instituto Estadual de Educação (IEE). Escolas da Grande Florianópolis podem agendar a participação nas sessões do CIC pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
 
"A Mostra acontece em um momento de extrema importância para a discussão de todos os temas propostos. Nosso país passa por um período onde as diferenças não estão sendo vistas como partes importantes de um mundo em transição. Para uma verdadeira transformação é preciso entender e aceitar as diferenças. É preciso compreender que uma sociedade saudável é justamente aquela que carrega um conceito amplo de possibilidades, de convivência e de respeito", afirma a coordenadora de produção.
 
 
 

Fonte: Com informações da assessoria do evento