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O Fundo Internacional para a Diversidade Cultural está recebendo, até 14 de junho, propostas de financiamento para programas e projetos. Criado pela Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, adotada na Unesco em 2005, o Fundo tem como objetivo o apoio a programas e projetos de países em desenvolvimento, especialmente no que se refere à implementação de políticas culturais e ao fortalecimento de infraestruturas institucionais correspondentes; ao fortalecimento das capacidades culturais; ao fortalecimento das indústrias culturais existentes; à criação de novas indústrias culturais; e à proteção de expressões culturais comprovadamente em risco de extinção.

As solicitações poderão ser apresentadas por: governos dos países em desenvolvimento membros da Convenção, ONGs nacionais da área da cultura, grupos vulneráveis ou outros grupos sociais minoritários. Os pedidos serão avaliados por um painel de seis especialistas nomeados pelo Comitê Intergovernamental da Convenção, formado por 24 países, dentre os quais o Brasil.

O montante máximo dos pedidos de financiamento é de US$ 100.000,00 (cem mil dólares) para os programas e projetos, e de US$ 10.000,00 (dez mil dólares) para a assistência preparatória.

Como participar

No Brasil, os pedidos devem ser enviados para a Divisão de Assuntos Multilaterais Culturais do Ministério das Relações Exteriores (DAMC – Ministério das Relações Exteriores - Palácio Itamaraty – Esplanada dos Ministérios – Bloco H- Brasília – DF – Brasil- CEP 70.170-900) onde os projetos passarão por uma pré-seleção realizada por uma comissão conjunta com o MinC.

O formulário de pedidos de financiamento (unicamente em francês e inglês) e outras informações poderão ser obtidos no endereço http://www.unesco.org/new/en/culture/themes/cultural-diversity/diversity-of-cultural-expressions/how-to-apply/

Os formulários deverão obrigatoriamente ser preenchidos em francês ou inglês.A data limite para envio dos projetos é o dia 14 de junho e os projetos enviados diretamente para a Unesco serão desclassificados.

Mais informações podem ser obtidas com a assessora Internacional da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC e ponto focal da Convenção no Brasil, Giselle Dupin, pelo endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Escassez de Recursos

O Fundo da Diversidade Cultural dispõe atualmente de poucos recursos, obtidos por meio de doações espontâneas de alguns dos 121 países que atualmente integram a Convenção. Devido a essa escassez de recursos, além da prioridade dada aos países em desenvolvimento, especialmente àqueles que têm uma indústria cultural menos estruturada, o Comitê Intergovernamental da Convenção, também valoriza projetos de cooperação internacional. O Fundo Internacional da Diversidade Cultural já financiou, desde sua criação, 61 projetos em 40 países em desenvolvimento, sendo um deles o projeto Vídeo nas Aldeias do Brasil.

Vídeo nas Aldeias

Criado em 1986, o Vídeo nas Aldeias (VNA) é um projeto precursor na área de produção audiovisual indígena no Brasil. O objetivo do projeto foi, desde o início, apoiar as lutas dos povos indígenas para fortalecer suas identidades e seus patrimônios territoriais e culturais, por meio de recursos audiovisuais e de uma produção compartilhada com os povos indígenas com os quais o projeto trabalha.

O VNA surgiu dentro das atividades da ONG Centro de Trabalho Indigenista, como um experimento realizado por Vincent Carelli entre os índios Nambiquara. O ato de filmá-los e deixá-los assistir o material filmado gerando uma mobilização coletiva. Diante do potencial que o instrumento apresentava, esta experiência foi levada a outros grupos, e gerou uma série de vídeos sobre como cada povo incorporava o vídeo de uma maneira particular.

Em 1997, foi realizada a primeira oficina de formação na aldeia Xavante de Sangradouro, quando o projeto distribui equipamentos de exibição e câmeras de vídeo para estas comunidades, e criou uma rede de distribuição dos vídeos.

Em 2000, o Vídeo nas Aldeias se constituiu como uma ONG independente. A trajetória do Vídeo nas Aldeias permitiu criar um importante acervo de imagens sobre os povos indígenas no Brasil e produzir uma coleção de mais de 70 filmes, a maioria deles premiados nacional e internacionalmente, transformando-se em uma referência nesta área.

Confira aqui a página oficial do Vídeo nas Aldeias.

Fonte: Comunicação/SCDC

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio das Oficinas de Arte ministradas no Centro Integrado de Cultura (CIC), abre seis novas vagas para interessados em cursar a oficina gratuita de Expressões Visuais II. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelos telefones (48) 3953-2312 e 3953-2314, de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h.

A oficina é ministrada sempre às quintas-feiras, das 18h às 21h, no CIC, pela professora Mara Regina dos Santos. A idade mínima para os participantes é de 16 anos e é necessário ter alguma experiência em artes visuais.

O objetivo da oficina é aprofundar conhecimentos sobre vivências em artes visuais com noções básicas sobre o desenho de observação, sobre a pintura contemporânea, e atividades relacionadas às mídias digitais.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Fotógrafa e escritora reconhecida internacionalmente, a catarinense que cruzou todas as fronteiras a bordo de seu talento, e ganhou o mundo na carona de uma Nikon analógica, fará a mais completa retrospectiva de sua carreira de 12 de abril a 12 de maio, nos salões do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Florianópolis. A exposição Pinceladas de Luz 30 Anos de Fotografia reúne as melhores imagens, objetos e memórias de Lair Leoni Bernardoni ao longo de uma trajetória que já rendeu mostras individuais da Grécia ao Canadá, do Chile aos Estados Unidos; campanhas publicitárias; capas de livros, três livros de arte publicados; e um número sem fim de prêmios e homenagens.

A curadoria da exposição é da escritora Christina Baumgarten, que assina o prefácio do livro homônimo, Pinceladas de Luz, sem economia de elogios. "é como uma esteira de luz que se sobrepõe à escuridão do cotidiano e nos transporta, durante alguns momentos, para uma realidade idealizada nos sonhos. Esse é o efeito que a obra de Lair Bernardoni provoca nos circunstantes: um momento de lirismo, no qual nossa alma voa, divorcia-se da realidade brutalizada do cotidiano terrestre e habita, mesmo por minúsculos instantes, um mundo de sonho onde a beleza dá o tom universal". O mais curioso, no entanto, é que toda esta capacidade de perenizar e otimizar o que vai no coração ficou escondida, amadurecendo imaculada por mais de 40 anos.

Enquanto o mundo se rendia à cultura pop, nos idos dos anos 80, Lair descobria sem prelúdios, na mais despretensiosa cena caseira, sua real vocação. Aos 44 anos, ao ajudar a sobrinha a provar o vestido de debutante, a tia-coruja não resistiu. "Ela estava sentadinha na minha cama, só com as anáguas fartas de tule, e com uma luz sobre o cabelo loiro. Paralisei. Era linda a imagem. Tomei a câmera e disse: não te move, eu vou te fotografar", lembra Lair, que ao criar o vestido nunca imaginou o quanto ele alinhavava sua consagração. "Naquele momento eu estava mudando o ponteiro da minha vida. Foi tão mágico, tão fantástico, que eu não consegui terminar a prova da roupa. E pensava: é isso que eu sei fazer, é isso. Mandei o filme para revelar e quando abri o envelope vi que eram 36 fotografias absolutamente lindas. Joguei tudo para cima e saí correndo como criança, gritando: eu sou fotógrafa, é isso que eu sou"...

Desde então, tudo mudou para a "amarelinha" de São Francisco do Sul, mãe de cinco filhos, protagonista de um amor Bodas de Ouro com o marido, Cleophano, e fotógrafa auto-didata que coleciona discípulos, fora e dentro de casa. Sua primeira imagem premiada, "Os mansos herdarão a terra", foi um retrato espontâneo da filha, Geneviève, que não sem motivo abraçaria mais tarde a carreira da mãe. Com uma simbiose singular, Lair & Gene fazem par perfeito nos três livros de arte lançados até então por Lair Bernardoni: Girassol Giralua (que traz na capa a primogênita de Geneviève, Nicole); Pinceladas de Luz (que reproduz na capa sua primeira imagem premiada) e Asas Azuis, Poema Alado, coletânea de fotos e prosa poética em que uma Geneviève helênica parece moldada pelo pincel.

"As pessoas costumam dizer que a minha pintura e os meus quadros são lindos. E eu tenho que explicar que não pinto, eu fotografo. Só preciso de uma luz de janela e da minha Nikon perto do coração, porque ela conhece meu descompasso. Mas a luz é a grande artífice. Eu e a câmera analógica, a mesma de 30 anos atrás, somos apenas coadjuvantes neste êxtase de contemplação, nesta busca pela perfeição que leva a fotografia a ser confundida com uma pintura", explica a artista que integrou o seleto The Image Bank, nos anos 80 e 90, e que tem o privilégio de contar com seis obras no Musée Français de la Photographie.

"Cada um escolhe um oxigênio para suprir seus dias. O meu é composto por letras e clics", resume Lair, que mesmo sem se render às facilidades da câmera digital, disponibiliza boa parte de seu acervo, incluindo portraits, instantâneos da natureza e imagens de todos os continentes, em seu portfólio digital, no www.lairbernardoni.com.br. Antes de colecionar milhas, viajando para o exterior repetidas vezes ao ano a fim de "imortalizar" os mesmos cenários em diferentes estações, Lair teve o privilégio de protagonizar o reverso: mostrar a beleza brasileira, mundo afora, em exposições nos mais nobres espaços, como a Galerie Debret, em Paris, o Palazzo Pamphilli, em Roma, a Icaro Room no Rockfeller Center, em Nova York, a Galeria da Municipalidade, em Ottawa, e o Centro Cultural da Municipalidade, em Atenas.

"A leitura que o público fazia de meus portraits era de uma beleza feminina internacional e essa notoriedade é das conquistas mais marcantes da minha vida. De repente percebi que a fotografia lírica brasileira não apenas era aplaudida, mas seguida, como referência de uma linguagem universal", explica a fotógrafa que resume, no livro Pinceladas de Luz, uma pequena parcela da comoção que promove, assinada por (re)nomes da Literatura, como, por exemplo, Pasquale Cipro Neto, Mario Quintana, Artur da Távola, Thiago de Mello e Lindolf Bell. Agora a retrospectiva destes 30 anos dedicados à arte vai revelar onde se pode chegar quando se deixa o casulo, ou, no caso de Lair, a pacata ilha que abriga o Farol onde vive. "Será uma compilação dos melhores momentos sim, mas vai passar longe de um ponto final. é hora de alçar novos voos, alargar os horizontes, conhecer mais gente que agregue à vida a essência que enriquece o exercício de cada dia", promete, incansável, insuperável.

Serviço:


O quê: Exposição Pinceladas de Luz - 30 Anos de Fotografia (Lair Bernardoni)
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC
Abertura: 12 de abril de 2013, às 20h
Visitação: de 13 de abril a 12 de maio de 2013. De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Informações: (48) 3953-2319/3953-2324
(Visitas mediadas devem ser agendadas com antecedência)
Entrada gratuita

Criado em outubro de 2012, o Grupo de Estudos e Pesquisas Museológicas do Vale do Itajaí (GEPVI) tem como objetivo central reunir profissionais e/ou acadêmicos vinculados a instituições museológicas do Vale do Itajaí, que se interessem em participar voluntariamente das atividades que o Grupo irá proporcionar para os museus da região. Essas atividades serão voltadas para as áreas de pesquisa e capacitação na área de museus.

O grupo é formado, atualmente, por Marcella Borel, Mia Avila (gerente do Museu de Arte de Blumenau), Mariana Girardi Barbosa Silva (coordenadora Educativa do Museu Hering) e Sueli Maria Vanzuita Petry (Diretora de Patrimônio Histórico-Museológico de Blumenau).

Para maiores informações acesse o blog do GEPVI
E-mail para contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fonte: Site do Museu Hering

Cerca de 15 servidores da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) participaram na tarde desta terça-feira, 2, de um treinamento para operar o Sistema de Informação de Gestão Estratégica Orientada para Resultados (Sigeor). O programa, que serve para gerenciar e monitorar trabalhos e obras, faz parte do Modelo de Gestão Estratégica e será usado na administração de 43 projetos da Fundação.

Entre os projetos, está o de arrecadação de recursos para a restauração da Ponte Hercílio Luz, por meio da Lei Rouanet. A Fundação tem a autorização do Conselho Nacional de Incentivo a Cultura (CNIC) para captar R$ 64 milhões para a restauração da ponte. Todos os recursos doados podem ser deduzidos do imposto de renda.

Para o gerente de projetos culturais da FCC, Ivan Carlos Schmidt Filho, Sigeor trará outros benefícios para os projetos da Fundação. "Com a atualização constante do sistema, nós teremos um histórico sobre os projetos, visualizaremos melhor prazos e poderemos cumprir metas", comenta o gerente.

O programa

O sistema usado pelo Governo de Santa Catarina foi criado pelo Sebrae para uso em gestões privadas e públicas. Em operação há quase um ano, o Sigeor é utilizado por 17 órgãos do Governo, no monitoramento e gerenciamento de 118 projetos. "é um sistema simples e eficaz por dar ao gestor o controle de todo o processo. O Sigeor também disponibiliza ao gestor uma visão geral de como está o andamento de várias obras e projetos ao mesmo tempo", explica o coordenador do sistema, Paulo Bossle.

Fonte: Assessoria de Comunicação da FCC