Fonte: Museu Hering
Depois de itinerar pelo Estado e passar por Chapecó, Lages e Blumenau, o Festival Audiovisual Catarinense (Faça) chega a Florianópolis de 20 a 23 de novembro, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC). O Faça é uma mostra de caráter competitivo de curtas-metragens, cuja programação é montada a partir da seleção de audiovisuais que tenham sido produzidos no estado ou por realizadores catarinenses. O evento é uma soma de diversas ações: sessões audiovisuais, oficinas e distribuição de DVDs com os curtas-metragens premiados para todas as cidades de Santa Catarina.
Além de valorizar a produção local através da premiação, o Festival democratiza o acesso aos audiovisuais catarinenses e amplia o conhecimento dos espectadores diante da variedade de produções que temos hoje. O Faça surgiu de uma demanda regional em divulgar e incentivar a produção audiovisual catarinense, face ao seu crescimento quantitativo e qualitativo, gerando uma consistente produção que compete nas maiores janelas de exibição do Brasil e do mundo.
O Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte do Estado (SOL) e Funcultural é patrocinador do 2º Faça. Mais informações sobre o Festival podem ser obtidas diretamente no site do evento.
PROGRAMAçãO
Dia 20/11 | Sessão de Abertura | 19h30min
Família no Papel, de Fernanda Friedrich e Bruna Wagner
(Itajaí |Doc.|52"|2011)
Dia 21/11 | Sessão Competitiva | 19h
- Hotel Royal, participantes da Oficina de Produção Audiovisual - 1ºFAçA, ministrada por Lallo Bocchino, *Convidado, (Florianópolis |Doc.|10"|2012)
- A 415, de Fred Paiva, (Jaraguá do Sul |Fic.|6´|2013)
- Mbyá Reko Pyguá - A Luz das Palavras, de Kátia Klock e Cinthia Creatini da Rocha, (Florianópolis |Doc.|19´|2012)
- Cárcere Privado, de Oscar R. Júnior e Melissa Lipinski, (Florianópolis |Fic.|20´|2012)
- O Gigante, de Julio Vanzeler & Luis da Matta Almeida, (Florianópolis |Anim.|10´|2013)
- O 100º Trabalho, de Micki Mihich, (Nova York e Nova Jersey/Blumenau |Fic.|20´|2009)
Duração total da sessão: 85´
Dia 21/11 | Sessão Competitiva | 21h
- Cena em Lages, participantes da Oficina de Produção Audiovisual - 1ºFAçA, ministrada por Fernando Leão, *Convidado, (Lages |Doc.|5´|2012)
- Cine Holetz, participantes da Oficina de Produção Audiovisual - 1ºFAçA, ministrada por Lallo Bocchino, *Convidado, (Blumenau |Doc.|5"|2012)
- Making of, de Fabrício Porto, (Joinville e São Francisco do Sul|Fic.|17´|2010)
- Noite, de Bruno Andrade, (Florianópolis|Fic.|14´|2012)
- Quem é Rogério Carlos?, de Pedro Bughay, (Porto Alegre |Fic.|14´|2012)
- Upcycling, de Henrique Ogro Perrone, (Porto Alegre/Fpolis|Doc.|12´|2012)
- Inverno, de Paulo Trejes, (Florianópolis |Fic.|18´|2009)
Duração total da sessão: 85´
Dia 22/11 | Sessão Competitiva | 19h
- Risco, participantes da Oficina de Produção Audiovisual - 1ºFAçA, ministrada por Lallo Bocchino, *Convidado, (Blumenau |Doc.|4"|2012)
- Gaitas Hering, participantes da Oficina de Produção Audiovisual - 1ºFAçA, ministrada por Lallo Bocchino, *Convidado, (Blumenau |Doc.|4"|2012)
- De Volta pra Casa, de Richard Valentini, (Florianópolis |Doc.|24´|2010)
- Ao Velho Lobo do Mar, de Eduardo Guerreiro, (Florianópolis |Fic.|14´|2012)
- Lembranças de Maura, de Bruna Lessa, (São Paulo/Ilhota | Fic.|16´|2013)
- Quiriri, de Filipe Cargnin, (Florianópolis |Anim.|10´|2013)
- Los Eucaliptos, de Cristian de Ciancio, (Florianópolis |Fic.|12´|2013)
Duração total da sessão: 84´
Dia 22/11 | Sessão Competitiva | 21h
- Gerlach Cine Desterro, participantes da Oficina de Produção Audiovisual - 1ºFAçA, ministrada por Lallo Bocchino, *Convidado, (Florianópolis |Doc.|9"|2012)
- Tudo Bem, de Christopher Faust, (Curitiba |Fic.|11´|2012)
- Rua Mão única, de André Gevaerd, (São Paulo|Fic.|12´|2010)
- Ausência, de Jardel Tambani, (São Paulo/Ibirama|Doc.|8´|2012)
- Desencanto, de Marco Stroisch, (Florianópolis |Fic.|15´|2013)
- Quem decide é o bar, de Alexandre Meldau, (Jaraguá do Sul |Fic.|8´|2013)
- Vento Sul, de Renan Blah, (Florianópolis|Fic.|20´|2012)
Duração total da sessão: 83
Dia 23/11 | Sessão de Premiação | 19h30
A exposição histórica do Museu Irmão Luiz Godofredo Gartner é resultado da requalificação do museu, processo iniciado em 2013 pela mantenedora da instituição, Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. O Museu Irmão Luiz Godofredo Gartner criado em 1933, localizado no Seminário Sagrado Coração de Jesus em Corupá/SC é um dos mais antigos em funcionamento no estado. Atualmente dirigido pelo P. Nilson Helmann conta com uma média de 400 visitantes por mês e possui um acervo de animais taxidermizados, arte sacra, minerais, miniaturas, coleção de moedas e cédulas, somando 9.445 objetos.
Fonte: Museu Ir. Luiz Godofredo Gartner
Durante mais de 60 anos, a invisibilidade de um fato histórico no Meio-Oeste de Santa Catarina ficou na obscuridade, e a partir do ano de 1974, quando foi criado o Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado este fato histórico começa a ter um tímido mas importante reconhecimento que durante os anos subsequentes vai tomando proporções maiores. Assim é a história do Contestado.
Em Caçador, é possível conferir de perto o que representou a mais importante e significativa manifestação popular que é considerada o maior acontecimento civil da história catarinense: a Guerra do Contestado, que durante os anos 1912 a 1916 ocasionou a morte de cerca de 10 mil pessoas.
Depois de 100 anos, o Museu do Contestado leva todas as informações com muitos detalhes sobre esta guerra através de um belo acervo, iniciando também pela arquitetura de sua construção. Uma réplica ampliada da antiga estação de Rio Caçador (1910). Esta réplica toda em madeira foi inaugurada em 1986, com 460m², tem dois pisos.
Ao lado do museu, na sua plataforma, a maior peça do acervo ferroviário, uma locomotiva Mogul “Maria Fumaça”, fabricação 1908, com dois vagões, um de passageiro e outro pagador, acervo da ferrovia do contestado inaugurada em 1910.
Em seu interior, o Museu oferece uma grande diversidade de coleções iniciando uma visita pela cultura indígena, contendo mais de 200 peças. Em seguida, outra coleção denominada Ferrovia do Contestado, que conta com informações e peças da construção e funcionamento da estrada de ferro na região do Contestado.
Outro acervo muito interessante é a sala Povoamento e Colonização, com informações e peças de uso do cotidiano, dos fazeres dos primeiros habitantes do município. E por fim, a sala Guerra do Contestado, onde os visitantes têm a oportunidade de conhecer, com detalhes, o que representou este acontecimento com muitas informações sobre a guerra.
O Museu do Contestado ainda oferece em seu piso superior a sala de atividades temporárias e educativas, onde o público pode assistir a filmes e documentários sobre o tema “Contestado”. A visita ao museu se estende também ao seu entorno, onde existem monumentos referentes ao Contestado.
Funcionamento do Museu
* Os textos e fotos enviados para o Museu em Destaque são de inteira responsabilidade das instituições divulgadas