A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio da Diretoria de Difusão Artística, está com inscrições abertas para a Oficina Livros da Vida, destinada a adolescentes de 12 a 16 anos. Interessados podem se inscrever preenchendo o formulário disponibilizado on-line. As vagas são limitadas a 15 participantes.
A oficina propõe exercícios voltados à expressão da imaginação e dos pensamentos de jovens que, por meio do ensino de técnicas básicas de fabricação de livro artístico e narrativas, experimentam o potencial terapêutico do compartilhar de histórias. Durante o curso, cada adolescente criará um livro de formato livre que servirá como suporte da narrativa de uma história pessoal. As aulas ocorrerão em quatro dias (27, 28, 29 e 30 de novembro), das 16h30min às 18h, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
Ao contar sua história, o adolescente terá a oportunidade de examinar seu imaginário e seus valores, além de poder testemunhar as histórias de outros jovens numa lição sobre ser ouvido e escutar o próximo. Os encontros serão mediados pela arteterapeuta, artista plástica e membro da Associação de Arteterapia de São Paulo Giovanna Vazatta.
A ação faz parte de uma série de três oficinas gratuitas de arteterapia, em que cada módulo irá explorar uma técnica artística como recurso terapêutico para públicos de diferentes faixas etárias, seja para quem procura alívio para ansiedade e o estresse, ou para quem busca maior autoconhecimento, lazer e bem-estar. É também uma oportunidade para um primeiro contato com técnicas artísticas tradicionais como colagem, pintura em aquarela e modelagem em argila, assim pessoas com quaisquer níveis de experiência em arte podem participar.
Serviço:
O quê: Oficina Livros da Vida
Inscrições: gratuitas. Abertas pelo link http://goo.gl/forms/L0pfpnFBy6
Aulas: dias 27, 28, 29 e 30 de novembro, das 16h30min às 18h
Público-alvo: adolecentes de 12 a 16 anos. Não é necessário conhecimento artístico.
Local: Sala 3 das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3664-2639
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O Espaço Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe, a partir de 20 de novembro, a exposição Reflexos e Movimentos, da artista plástica e professora Rosane Kretzer. A abertura ocorre às 19h30min e a mostra segue com visitação até 30 de novembro. A entrada é gratuita.
A exposição conta com cinco obras que são resultado do trabalho desenvolvido na Oficina de Expressões Visuais da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), da qual a artista é frequentadora. Os trabalhos foram feitos a partir de uma sequência de fotografias das águas de um rio. As formas e linhas identificadas durante a análise das imagens serviram como fonte de inspiração para a produção de uma instalação e de telas, que trazem cores contrastantes e transparências.
Além de artista plástica, Rosane Kretzer é professora há 30 anos. Durante este período, lecionou a disciplina de Artes Visuais em escolas públicas estaduais. Há 15 anos atua junto à Escolinha de Artes da FCC, no CIC, que atende gratuitamente crianças com idades entre 4 e 12 anos com aulas de Pintura, Vivências e Artes Visuais.
Serviço:
O quê: Exposição Reflexos e Movimentos
Abertura: 20 de novembro de 2014, às 19h30min
Visitação: até 30 de novembro de 2014. De segunda-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingo, das 10h às 19h30min.
Onde: Espaço das Oficinas de Arte da FCC, no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Entre os dias 1º de dezembro de 2014 e 31 de março de 2015 a Biblioteca Pública de Santa Catarina, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro de Florianópolis, não estará recebendo doações de livros e outros materiais. A medida é adotada anualmente. Neste período, é feita a readequação do acervo recebido durante o ano.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, sedia a mostra que marca a primeira temporada do edital de exposições lançado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), administradora do espaço, em novembro de 2013. Integram a mostra as individuais Tellus, de Betânia Silveira (SC); E o Silêncio Nagô Calou em Mim, de Denise Camargo (DF); À Beira do Vazio, de Fernanda Valadares (RS); e Desiderium, de Rosana Mariotto (SP). As exposições ficam abertas à visitação gratuita até 23 de novembro de 2014, de terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Tellus - Betânia Silveira
A ceramista catarinense Betânia Silveira apresenta sete trabalhos, intitulados Tellus 1, Tellus 2, Rastros de Ações, Amuletos da Prosperidade, Talismãs, Aceita o presente? e Tellus-Metrópolis. No total, estarão expostas 1 mil pequenas peças feitas a partir de uma performance na qual a artista aperta o barro com as mãos. Betânia tem como referência a instalação Gesto Arcaico, apresentada pela artista contemporânea carioca Celeida Tostes na XXI Bienal de São Paulo, no ano de 1991, na qual 20 mil formas de barro com as marcas de diferentes mãos unidas ocupavam uma parede da exposição.
Betânia é professora no curso de Artes Plásticas na Escola Guignard (UEMG), doutora em Artes Cênicas (2014) pela Udesc, investigando performance e teatralidade com a argila e a cerâmica como processo de borda e lugar de negociação, fronteira entre artes plásticas e cênicas. Mestre em Poéticas Visuais (ECA/USP - 2007); especialista em Cerâmica pela (UPF/RS - 1997). Em 2009 recebeu Menção Honrosa na Bienal Internacional de Cerâmica Artística em Aveiros, Portugal.
E o Silêncio Nagô Calou em Mim - Denise Camargo
A mostra de fotografias desconstrói estereótipos atribuídos à herança afro-brasileira. O projeto expográfico inclui textos poéticos da fotógrafa Denise Camargo, trilha sonora composta especialmente para a exposição, vídeo tudo com ferramentas que permitem a acessibilidade aos deficientes visuais. As lentes da premiada fotógrafa e pesquisadora focam a cultura afro-brasileira ao entrar no espaço mítico-ritual do candomblé, revelando o processo de criação da artista no território sagrado dos ritos de matriz afriana. A curadoria é de Diógenes Moura, escritor, editor, roteirista e curador de fotografia da Pinacoteca do Estado de São Paulo entre 1998 e maio de 2013.
Moura endossa que a exposição reforça o debate contemporâneo sobre a diversidade étnica e cultural do Brasil como um patrimônio imaterial, desconstruindo visões errôneas e estereotipadas, tão recorrentes, sobre a realidade afro-brasileira. O trabalho coloca em circulação, de maneira inédita, ideias sobre um objeto artístico geralmente renegado à invisibilidade. Acessível aos deficientes visuais e ao público de todas as camadas sociais, a coletânea contempla, ainda, um programa de audiodescrição das imagens que auxiliará a visita de públicos cegos. Eles receberão atendimento da equipe de mediadores do programa educativo, especialmente capacitados pelas ações de acessibilidade do projeto, garantindo a fruição das obras durante o percurso expositivo.
A paulistana Denise Camargo é jornalista graduada pela ECA-USP e pós-graduada pela Universidade de Navarra, mestre em Ciências da Comunicação (ECA-USP) e doutora em Artes (IA-Unicamp). Deu aulas nos cursos de graduação e pós-graduação em Fotografia do Centro Universitário Senac. Morando desde 2009 em Brasília, Denise se dedida a criar exposições, curadorias, publicações e produtos socioculturais que exploram questões de identidade e têm na imagem fotográfica sua razão de ser. Em 2013 foi contemplada pelo Prêmio Brasil Fotografia para o desenvolvimento da série Memórias da espuma rosa; e a publicação da tese Imagética do candomblé: uma criação no espaço mítico-ritual, de onde emergiu a exposição E o silêncio nagô calou em mim.
À Beira do Vazio - Fernanda Valadares
A pintora Fernanda Valadares utiliza a técnica da encáustica, um processo lento que remonta à Antiguidade, para compor suas obras. Camada por camada, ela aplica a cera de abelha, base do pigmento, do qual resulta o adensamento da pintura. A artista começou a usar a técnica nos anos 1990, mas só em 2007 passou a adotá-la como rotina. Em suas obras, observamos imagens de ambientes que mostram suas estruturas, como colunas e vigas aparentes, com linhas e planos que criam a ilusão de um espaço tridimensional.
Nascida em São Paulo, onde fez bacharelado e licenciatura pela Faculdade Santa Marcelina, Fernanda vive desde 2007 em Porto Alegre (RS), onde começou a desenvolver a pesquisa sobre pintura encáustica. Vive e trabalha nessa cidade, onde faz mestrado em poéticas visuais pelo Instituto de Artes (UFRGS). Desde então, teve trabalhos selecionados para o I Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea, 64º Salão de Abril/CE e 42º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto. Participou de exposições coletivas importantes, entre elas os 20 anos do MAC/RS. À Beira do Vazio é a sua quarta exposição individual.
Desiderium - Rosana Mariotto
Desiderium é um projeto que se iniciou em 2001 e foi finalizado em 2011. O trabalho “matriz” consta de 30 peças realizadas em prata, bronze e cobre, em diversas técnicas como fundição e forja. Partindo dele, todos os outros trabalhos foram gerados. O primeiro é um desenho realizado com grafite sobre a parede, utilizando as próprias peças como gabarito. O segundo é um conjunto de 24 desenhos sobre papel, executados a partir da observação destes objetos. A etapa final deste projeto é uma série com doze gravuras realizadas com processo de incisão direta sobre a chapa de cobre.
A concepção inicial do projeto teve por base uma pesquisa em torno da joalheria antiga e étnica, onde as joias impregnadas de valor simbólico representam mais que um adorno. As formas destas peças evocam o sexo feminino e o seu significado.
Rosana Mariotto é graduada em Licenciatura Plena em Educação Artística pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e é mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Participou de várias exposições tanto individuais como coletivas em galerias e instituições em diversas cidades do Brasil. É professora nas faculdades de artes visuais da FAAP, da Faculdade Santa Marcelina e do Centro Universitário Belas Artes. Ministra também uma oficina de escultura em cerâmica no Sesc Pompéia, em São Paulo.
Serviço:
O quê: Exposições individuais do edital de exposições do Masc
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Visitação: de 2 de outubro a 23 de novembro de 2014. De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2630 / 3664-2629
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul, equipamento cultural administrado pela Fundação Catarinense de Cultura, em parceria com Instituto Histórico e Artístico Nacional, restaura o barco cúter do Maranhão. Batizada de Lindo Horizonte II e popularmente conhecida como canoa, a embarcação será entregue totalmente restaurada ao acervo do museu no dia 23 de dezembro.
O cúter integra o acervo do museu há 21 anos. Carpinteiros navais vindos do Maranhão, estado de origem da embarcação, trabalham no restauro.
O Maranhão é um dos estados brasileiros onde os barcos são meios de transporte largamente utilizados pela população, devido às suas características geográficas (mangues, rios, ilhas e o litoral). Entre as várias embarcações maranhenses no Museu Nacional do Mar, destacam-se na exposição a Biana, o Boião (peça rara) e o maior deles, o cúter, popularmente conhecido como canoa costeira e um dos mais tradicionais, eficientes e bonitos da coleção.
Entre as peças que se encontram em exposição das 18 salas temáticas do Museu Nacional do Mar – Embarcações Brasileiras estão mais de 91 barcos em tamanho natural, cerca de 150 peças de modelismo e artesanato naval e a Coleção Alves Câmara, do século XXI (reprodução da coleção original que se encontra no espaço cultural da Marinha, no Rio de Janeiro). Tudo identificado com textos, imagens explicativas e trilha sonora com músicas folclóricas das diversas regiões brasileiras e a música tema do museu, produzida especialmente para esta finalidade.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC