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Estão abertas as inscrições para o Curso de Construção de Câmeras Artesanais que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), oferece nos meses de março e abril, por meio das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC). Interessados devem preencher o formulário disponível no link https://goo.gl/forms/ljrSxYzbNMkFCU3D3 até as 18h do dia 2 de março. Os selecionados serão comunicados no dia 3 de março por e-mail.

Os participantes aprenderão a construir câmeras artesanais com materiais simples para fazer fotografia química usando filme de raio-x. A atividade é voltada para fotógrafos, professores e artistas, com coordenação do professor Sérgio Sakakibara.

Serão seis encontros, sempre às quartas-feiras, das 8h30 às 12h, nas seguintes datas: 8, 15, 22 e 29 de março; 5 e 12 de abril. Com um total de 21 horas/aula, o curso fornecerá certificado aos participantes.

Para preencher uma das 12 vagas disponibilizadas, é desejável que o participante tenha conhecimento básico de fotografia, de preferência em laboratório P&B/pinhole, ou ter feito algum dos cursos anteriores (Fotografia Experimental, Fotografia de Grande Formato, Fotografia para Professores).

O material usado durante o curso ficará a cargo dos alunos, de acordo com o projeto de cada um, com rateio de custos do material de uso coletivo. A falta na primeira aula ou duas faltas implicam no cancelamento da vaga e servirá como critério de seleção para oficinas e cursos futuros.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

De 14 a 18 de março, o Museu Histórico de Santa Catarina, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis, promove a Semana Cruz e Sousa, um ciclo de dez palestras por ocasião dos 119 anos de morte do poeta Cruz e Sousa. Os encontros serão ministrados pelo doutor em Letras/Literatura Juan Marcello Capobianco e estão com inscrições gratuitas abertas no link https://goo.gl/WWD3sh. Os eventos têm o apoio do Ministério Público do Estado de Santa Catarina e do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina.
 
“É uma grande honra e emoção, para mim, a possibilidade de trazer ao público o fruto de longos anos de pesquisa profunda sobre Cruz e Sousa", comenta Capobianco. As palestras irão abordar diversos temas relacionados ao poeta simbolista: o preconceito que sofreu ao longo da  vida, sua postura abolicionista, sua fama nacional e mundial como escritor, análise e estudos das obras, entre outros.
 
Cronograma das palestras:
 
 
Sobre o palestrante 
 
Juan Marcello Capobianco atualmente é pesquisador Pós-Doutorando em Letras Vernáculas, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui Doutorado em Literatura Comparada, pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com ênfase em Cruz e Sousa; e Mestrado em Estudos de Literatura, Subárea: Literatura Brasileira/Teorias da Literatura, também pela UFF, com o tema em Cruz e Sousa. Foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com publicações envolvendo Cruz e Sousa, o Simbolismo, Roland Barthes, João Ubaldo Ribeiro, Baudelaire, temas sobre os quais também apresentou e publicou trabalhos em Congressos, Seminários e outros eventos, incluindo minicurso sobre Cruz e Sousa. 
 
É membro do corpo editorial e Revisor de periódico da Revista Philologus, do Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos. Possui graduação em Direito pela Universidade Veiga de Almeida (2012). 
 
Tem experiência na área de Artes, pois é músico sinfônico profissional, instrumento violino, efetivo desde 1993 na Orquestra Sinfônica Nacional da UFF. Em 2002 registrou na Fundação Biblioteca Nacional 320 sonetos de sua autoria, simbolistas e parnasianos, ainda inéditos. Também publicou artigos no site www.direitonet.com.br, especializado na área Jurídica. Tem experiência em Direito do Consumidor, tendo ingressado em causa própria nos Juizados Especiais Cíveis, elaborando as petições e comparecendo às audiências. Em 1997, apresentou-se como solista de violino com a Orquestra Sinfônica Nacional da UFF em Concerto Comemorativo aos 424 anos da cidade de Niterói, no Teatro Municipal de Niterói.
 
Sobre as palestras
 
Palestra 1: Cruz e Sousa: de "poeta negro" a cidadão catarinense e poeta do mundo 
Vamos revisitar o poeta desde seu nascimento e criação, analisando o preconceito com que foi recebido e lido, sua postura abolicionista, até à compreensão do cidadão catarinense que foi além de suas fronteiras, escrevendo não só para o Brasil, mas para o mundo. 
 
Palestra 2:  A relevância de Cruz e Sousa no atual cenário das Letras Brasileiras (parte 1) 
Cruz e Sousa é atual porque ainda hoje instiga e provoca análises e novas descobertas em sua interpretação. Repassando teóricos modernos (Michel Foucault, Villém Flusser, Peter Bürger, Octavio Paz), e as neurociências, veremos a real importância de Cruz e Sousa na atualidade dos estudos literários. 
 
Palestra 3:  A importância atual de Cruz e Sousa para a Literatura e poesia (parte 2) 
Recordando a palestra anterior, continuaremos analisando a importância de Cruz e Sousa sob os pontos de vista dos estudos literários e da Sociedade, articulando modernas teorias (como a “Desconstrução”, do filósofo Jacques Derrida) para reinterpretar o poeta catarinense, que foi um dos maiores gênios da história de nossas Letras. 
 
Palestra 4:  Os conflitos na recepção crítica de Cruz e Sousa no Brasil - de 1893 a 1945 (parte 1)
Na palestra, voltaremos no tempo até a publicação dos primeiros livros do poeta, em 1893, analisando como e por que sua obra foi recebida com tantos enganos. Veremos a paixão de Cecília Meireles, Mário de Andrade e Félix Pacheco pela poesia do grande catarinense, e como sua obra conseguiu sobreviver ao tempo. 
 
Palestra 5:   Os problemas na compreensão da obra de Cruz e Sousa - de 1945 à atualidade (parte 2) 
A partir de 1945 são publicados os poemas que Cruz e Sousa não escolheu mostrar ao público. Veremos como o Brasil redescobriu o lado abolicionista do poeta e as grandes confusões na hora de interpretar a obra, até hoje, pois o gênio catarinense criou arte poética universal, com pouquíssimos elementos africanistas. Analisaremos como isto desnorteou os críticos, e como hoje novas luzes surgiram para compreender melhor o poeta. 
 
Palestra 6: A questão complexa da negritude na obra de Cruz e Sousa (parte 1) 
Abordaremos o surgimento dos primeiros livros do poeta na proximidade da Abolição, os preconceitos, a exclusão social, e a incrível resposta que ele deu por meio de sua obra. Análise sociológica e literária. 
 
Palestra 7: A questão complexa da negritude na obra de Cruz e Sousa (parte 2) 
Recordando e prosseguindo a palestra anterior, veremos as várias formas como a negritude pode ser entendida na obra do poeta catarinense, analisando o mito do "poeta negro" e, percorrendo os campos da Sociologia e da Literatura para ver a resposta genial (e ainda atual) que ele deu ao preconceito. 
 
Palestra 8: Por que Cruz e Sousa não tem a projeção nacional que merece e o que podemos fazer 
Veremos como os críticos em peso situam o poeta catarinense como fundador do Simbolismo na poesia brasileira e maior autor desse movimento, até hoje, e as razões acadêmicas, literárias e sociais que durante o século XX e ainda atualmente impedem sua obra de ter a fama que merece. Analisaremos o que podem fazer os leitores e educadores para corrigir esse desvio histórico. 
 
Palestra 9: A qualidade poética de Cruz e Sousa: análise e leitura de poemas 
Faremos uma leitura cuidadosa de alguns poemas famosos e outros menos conhecidos, demonstrando as infinitas possibilidades de riqueza com que se pode interpretar Cruz e Sousa, e apontando novos caminhos para entender o grande catarinense. 
 
Palestra 10: A universalidade da poesia de Cruz e Sousa 
Visitaremos a obra do poeta para demonstrar sua riqueza e universalidade, analisando como o gênio catarinense respondeu aos conflitos de sua época, deixando uma herança criativa que é brasileira, mas que transborda de elementos universais. Veremos os críticos que afirmaram isso, mesmo antes de 1943, quando o sociólogo francês Roger Bastide considerou Cruz e Sousa um dos três maiores poetas simbolistas do mundo. 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Neste sábado (25) tem sessão gratuita do Cineclube Infantil no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), às 16h. Esta edição terá o longa brasileiro O que queremos para o mundo?, do diretor Igor Amin.

A realização ocorre sempre no último sábado do mês e é uma parceria entre a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), e a organização da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.

O que queremos para o mundo?

Direção: Igor Amin

Gênero: Ficção

País: Brasil

Ano: 2016

Duração: 70 min

Sinopse: Um filme infantojuvenil que conta a história de Luzia, uma menina introvertida, mas dona de um mundo interno movimentado, fértil e criativo. Quando o seu professor de música pede para a turma criar uma apresentação em grupo, Luz se vê obrigada a transmitir toda a sua criatividade e a tirar suas ideias do mental para o real. Com a ajuda das amigas Sol, Bela e Lua, o trabalho escolar se transforma em uma experiência única.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O CIC 8:30 está de volta à programação do Teatro Ademir Rosa em março, e começa o ano já com um grande encontro de mulheres criadoras. O show Elas por Elas reúne as cantoras e compositoras catarinenses Carol Voigt, Dandara Manoela, Iara Germer, Jana Gularte e Tatiana Cobbett no dia 2 de março, às 20h30, dentro da programação do projeto da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Ingressos estão à venda por R$ 30 inteira e R$ 15 meia-entrada.

Após uma estreia aplaudida pelo público em janeiro, dentro do Projeto Verão 2017, também da FCC, Elas por Elas - a força das mulheres criadoras volta ao palco do Teatro Ademir Rosa para a primeira atividade cultural depois do Carnaval e a largada para as ações do Dia Internacional da Mulher. Nesse espetáculo, as cantoras e compositoras participantes se inspiram na sonoridade das cantorias populares, a exemplo dos cânticos das lavadeiras terno de reis, e cantam suas músicas autorais com temáticas que abordam questões do universo feminino.

Com arranjos, produção e direção artística feitas de forma coletiva, Elas por Elas conta com os compositores e instrumentistas Larissa Galvão na flauta, Fabio Mello, flauta e saxofone, Luis Gama na percussão, Pedro Loch no violão e Rafael Calegari no contrabaixo. No repertório estão músicas autorais dessas cantoras e compositoras como "Woman´s Blues", de Tatiana Cobbett, que ao final faz um pedido "Aceitem a mulher que sou". As letras passeiam nas mais variadas temáticas dos feminismos como a liberação sexual, o empoderamento feminino, a igualdade racial e o direito de decidir sobre o próprio corpo e de viver sem violência.

"O potencial do espetáculo, que evoca o vigor de um coletivo com ênfase na diversidade de estilos, alerta para assuntos do universo feminino e chama atenção para a produção autoral da nossa Santa Catarina e para o movimento das mulheres compositoras", explica Tatiana Cobbett.

Coletivo e diverso

Não só o formato de canto é coletivo, como também todo o processo de construção do espetáculo, como a escolha das músicas e criação dos arranjos. Algumas dessas cantoras que sobem ao palco já se conheciam, mas foi a partir do movimento gerado pelo Sonora Ciclo Internacional de Compositoras - mostra por visibilidade das mulheres na música autoral - que as afinidades afloraram para essa troca conjunta.

Elas por Elas reforça as qualidades desse movimento que se constituiu pela pluralidade, inclusão, representatividade e valorização dos saberes. "O Sonora fez valorar parcerias próximas e construir novas. O show é marcado pela diversidade de gênero, étnica e geracional. Não levantamos bandeiras, somos a própria bandeira", afirma a cantora.

Serviço:

O quê: Elas por Elas - CIC 8:30 - Grandes Encontros

Quando: 2 de março de 2017 (quinta-feira), às 20h30

Onde: Teatro Ademir Rosa - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)

Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)

Ingressos: R$ 30 inteira, R$ 15 meia-entrada.

Informações: (48) 3664-2628 (bilheteria do Teatro) / www.fcc.sc.gov.br/cic830

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1161108617339212/

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Nos últimos 40 anos, o pesquisador, folclorista e músico catarinense Vicente Telles, 85, tem dedicado a vida à missão de tirar das sombras parte ainda sepulcra do legado da Guerra do Contestado (1912-1914), mais precisamente do povo caboclo: os "vencidos" daquele que foi o maior conflito bélico ocorrido no Brasil. Na colheita de relatos e histórias de remanescentes e descendentes construiu um peculiar e rico cabedal memorial que se traduziu em textos, palestras e na música. Sua mais recente obra, Aquarela do Contestado, sai do papel para virar um espetáculo com estréia marcada para os dias 4 (20h30) e 5 (20h) de março, em duas sessões com entrada gratuita (veja o serviço), no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis.

Aquarela do Contestado foi composta por Vicente em parceria com filho, músico, produtor musical e pianista Vicente de Paula Telles e traz nas vozes a cantora e nora Nancy Lima. O projeto ganhou forma ainda em 2016, pelo estímulo do jornalista e pesquisador Moacir Pereira, autor do livro Vicente Telles: O Mensageiro do Contestado (Editora Insular, 2016). A adaptação para os palcos ganhou o reforço do instrumentista e compositor Guinha Ramires na direção musical, da Hedra Rockenbach na direção de palco e som, do ator e diretor Nazareno Silva no roteiro, e do músico e produtor Nani Lobo na produção musical. A produção geral ficou a cargo da Orth Produções e tem o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esportes.

Nascido em Irani e neto de um caboclo que combateu ao lado do Exército Encantado liderado pelo monge José Maria, Vicente compôs a sua aquarela tendo como cenário a batalha que desencadeou a guerra, em 22 de setembro de 1912. Ocasião em que os caboclos impuseram uma sangrenta derrota aos soldados comandados pelo coronel João Gualberto.

O palco da Batalha do Irani se avizinha a menos de um quilômetro da residência de Vicente Telles e lá ainda repousam os restos mortais dos caboclos e do monge José Maria. Foi o estopim de um conflito marcado pela sua complexidade: da discussão dos novos limites geográficos entre Santa Catarina e Paraná, a sanha por poder dos coronéis e líderes políticos locais e a chegada da Estrada de Ferro Brasil-Rio Grande e a companhia norte-americana Southern Brazil Lumber Southern Brazil Lumber & Colonization Company, ambas controladas pelo magnata nova-iorquino Percival Farquhar. A população cabocla, até então dedicada à cultura de subsistência e à exploração da erva mate, se viu à margem do processo, ou melhor, expulsa de suas terras, marginalizada e perseguida.

A voz do sangue

Em sua missão histórica, Vicente Telles percorreu toda a região do conflito que, em seus quatro anos deixou um saldo de aproximadamente oito mil mortos. Munido do seu acordeão, ele venceu o silêncio daqueles que ainda temiam, décadas depois, de falar sobre os episódios. Em suas canções, traz a tragédia humana da guerra, mas exalta o espírito solidário dos caboclos, seu modo de vida simples e denuncia as injustiças sofridas por eles.

Em suas palavras, o Contestado foi maior que a Guerra de Canudos, porém, só não teve a sua dimensão literária e histórica reconhecida porque à época "não havia um Euclides da Cunha". "Uma guerra pressupõe equiparação de forças e no Contestado não foi o que aconteceu. Foi o potencial bélico da República contra maltrapilhos, homens e mulheres famintos. Rigorosamente não foi guerra. Foi um genocídio!", diz o folclorista.

Com o mesmo acordeão que desbravou memórias, Vicente decanta uma trova poderosa, calçada no seu magnetismo e na dramaticidade das histórias que já lhe renderam a alcunha de "o Quarto Monge do Contestado". é o que o próprio chama de "a voz do sangue" e que dá vida a sua aquarela musical, carregada de lirismo e que se funde aos ritmos da época e aos costumes da gente cabocla: o chamamé, o vanerão, o xote e o bugio.

Personagens fictícios e históricos se fundem em jogos de sombras, projeções e luz em Aquarela do Contestado. à frente do trio familiar e acompanhado por um conjunto de sopros, percussão e cordas, Vicente Telles narra a história de uma família cabocla (mãe, pai e filho) tragada para a tragédia da guerra. Drama esse que ainda ecoa nos tempos atuais no Brasil e no mundo: dos conflitos sociais e pela terra, das guerras, do êxodo de refugiados.

Se em uma guerra a primeira vítima é a verdade, o tempo se encarrega de conferir a Vicente Telles e a sua Aquarela do Contestado o poder de fazer justiça histórica. "Minha música é movida pela dor. Em minhas composições, trabalho artesanalmente com palavras e notas musicais que nascem do sentimento histórico de nossa aldeia contestada", define o mensageiro Vicente Telles.

Serviço:

O quê: Aquarela do Contestado (de Vicente Telles)

Quando: Dias 4 (sábado, às 20h30) e 5 (domingo, às 20h) de março

Local: Teatro Governador Pedro Ivo (Rodovia SC 401, Km 15, nº 4600, Saco Grande - Saco Grande, Florianópolis)

Ingressos: Entrada gratuita, sendo dois ingressos por pessoas, mediante retirada nas bilheterias dos Teatros Pedro Ivo, álvaro de Carvalho (TAC) e do Centro Integrado de Cultura (CIC).

Informações: (48) 3665-1630

FICHA TéCNICA

Narrações, acordeon, gaita ponto - Vicente Telles

Cantora - Nancy Lima

Arranjos, piano, teclados - Vicente de Paulo

Direção Musical - Guinha Ramires

Produção Musical - Nani Lobo

Confecção de silhuetas e sombras - César Rossi

Roteiro - Hedra Rockenbach e Nazareno Pereira

Direção de Cena - Hedra Rockenbach e Nazareno Pereira

Iluminação - Hedra Rockenbach

Direção de palco - Hedra Rockenbach

Direção de produção - Eveline Orth