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Já está aberto, até o dia 25 de abril de 2016, o processo de inscrição para a 29ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O edital é voltado ao reconhecimento e à promoção de ações de preservação do patrimônio e que tenham relevância pública. Em 2016, serão contemplados oito projetos com o valor de R$ 30 mil, quatro em cada uma das duas categorias: 
 
Categoria I - Iniciativas de excelência em técnicas de preservação e salvaguarda do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas de excelência em preservação e salvaguarda, envolvendo identificação, reconhecimento e salvaguarda; pesquisas; projetos, obras e medidas de conservação e restauro. 
 
Categoria II - Iniciativas de excelência em promoção e gestão compartilhada do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas referenciais que demonstrem o compromisso e a responsabilidade compartilhada para com a preservação do patrimônio cultural brasileiro, envolvendo todos os campos da preservação e oriundas do setor público, do setor privado e das comunidades.
 
Quem pode participar? 
O PRMFA é aberto a pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que tenham desenvolvido ou estejam desenvolvendo ações para a proteção patrimonial, em território nacional. 
 
Dessa maneira, o edital contempla a diversidade das expressões culturais. Não há restrições quanto à forma de apresentação das iniciativas, estas podem ser enviadas em vídeos ou outros tipos de mídia, dossiês impressos, projetos escritos, material iconográfico, registro de resultados, publicações etc, desde que acompanhadas da ficha de inscrição preenchida corretamente. A avaliação dos materiais enviados tem por objetivo compreender o desenvolvimento dos projetos e sua relevância social e cultural, não se prendendo a um padrão formal. 
 
A partir da ampliação do conceito de patrimônio cultural, a sociedade vem se tornando ativa, com o envolvimento de comunidades, sociedade civil e detentores dos bens culturais. Além disso, para pensar uma gestão compartilhada entre os entes sociais, é aberta a participação de empresas privadas, secretarias municipais e estaduais que desenvolvam ações nesta área, gestores públicos e outras instituições. Assim, PRMFA caminha para se tornar, cada vez mais, público, acessível e democrático. 
 
Como participar? 
As inscrições devem ser efetuadas por meio de ficha disponibilizada nas unidades do Iphan ou no portal www.iphan.gov.br, acompanhada de resumo da ação e materiais para formar o dossiê. Os projetos devem ser entregues nas Superintendências do Iphan (no estado em que a ação foi produzida ou executada e não onde reside o proponente) ou podem ser enviadas via postal exclusivamente aos cuidados das Superintendências Estaduais até a data limite da postagem. Obrigatoriamente, as iniciativas devem comprovar que uma de suas etapas tenha ocorrido no ano de 2015, e todo o material deve ser enviado em duas cópias. As demais orientações estão contidas no edital. 
 
Após a etapa de inscrição as ações que tiverem cumprindo as regras do edital serão submetidas à Comissão Estadual de Avaliação, que é composta por um representante do Iphan e até quatro membros externos. Neste processo, a Comissão indica até quatro projetos (dois em cada categoria) para a etapa Nacional. 
 
A Comissão Nacional de Avaliação, também, é formada por professores, especialistas e membros de organizações civis que trabalhem e atuem na área do patrimônio cultural e que não sejam servidores do Instituto. Os jurados se reúnem durante dois dias para debate e votação dos vencedores. Cada um dos projetos é avaliado por dois jurados, com o objetivo de enriquecer a discussão. Após esse processo, os oito vencedores são anunciados e participam da cerimônia de premiação e mesa redonda que ocorre em Brasília. 
 
Na cadência 
O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2016 homenageia o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, no ano em que se completam os 100 anos de gravação do primeiro samba. Este bem cultural foi inscrito no Livro de Registro das Formas de Expressão em 2004 e foi reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, em 2005. 
 
Esta é uma forma de expressão musical, coreográfica e festiva de matriz africana, mesclada aos traços culturais trazidos pelos portugueses, principalmente, pelo uso da viola e do pandeiro e da própria língua portuguesa nos elementos de suas formas poéticas. Seus primeiros registros, com esse nome e com as características que ainda hoje o identificam, datam dos anos 1860. 
 
O Samba de Roda do Recôncavo Baiano está presente em todo o Estado da Bahia e é especialmente mais conhecido na região do Recôncavo, a faixa de terra que se estende em torno da Baía de Todos os Santos. Pode ser realizado em associação com o calendário festivo – caso das festas da Boa Morte, em Cachoeira, em agosto; de São Cosme e Damião, em setembro; e de sambas ao final de rituais para caboclos em terreiros de candomblé. Contudo, o prazer de sambar pode se dar a qualquer momento.  
 
Revista 
Desde o ano de 2014, o Iphan passou a produzir uma revista com conteúdo completo sobre os premiados e homenageado de cada edição. A ideia é criar um instrumento de divulgação bem como dar representatividade a essas iniciativas, ouvindo seus proponentes e dando-lhes voz. Cada edição da Revista traz uma matéria especial sobre as ações e sobre os homenageados. Confira as edições. 
 
Rodrigo Melo Franco de Andrade
O advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade nasceu em 17 de agosto de 1898, em Belo Horizonte. Foi redator-chefe e diretor da Revista do Brasil e, na política, foi chefe de gabinete de Francisco Campos, atuando na equipe que integrou o Ministério da Educação e Saúde do governo Getúlio Vargas. O grupo era formado por intelectuais e artistas herdeiros dos ideais da Semana de 1922. Rodrigo Melo Franco de Andrade comandou o Iphan desde sua fundação, em 1937, até 1967. 
 
Serviço
29ª Edição Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade
Inscrições até dia 25 de abril
Confira o edital e as fichas de inscrição. 
 

Fonte: Iphan

De 4 a 15 de abril, estará aberta à visitação do público a exposição Vida, da artista plástica SIM. A mostra estará na Galeria Ernesto Meyer Filho, da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, das 8h às 19h neste período.

Fonte: Assembleia Legislativa de Santa Catarina

O Espaço Fernando Beck da Fundação Cultural Badesc, em Florianópolis, recebe até 20 de abril a exposição coletiva Paisagem Plural. A mostra fica aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h.
 
A paisagem é usada como foco conceitual das obras, em que a representação poética de cada artista vai desde a natureza em si mesma até a sua dimensão simbólica. A paisagem assume outros significados por meio de subjetividades, metáforas e narrativas, em que a intenção, as tramas e os encontros dão origem aos trabalhos que serão levados à visibilidade pública.
 
Participam da exposição os artistas: Ana Mähler, Alexandra Eckert, Angela Zaffari, Beatriz Dagnese, Beatriz Harger, Bianca Santini, Fábio André Rheinheimer, Fernando Lindote, Flávio Morsch, Gustavo Rigon, Helena D’Ávila, Marlene Kozicz, Ricardo Giuliani, Rosali Plentz, Silvia Rodrigues, Umbelina Barreto, Vera Reichert, Verlu Macke, Walmor Corrêa e Zetti Neuhaus. A curadoria é de Ana Zavadil.
 

Fonte: Fundação Cultural Badesc

Os museus que ainda não enviaram o Formulário de Visitação Anual (FVA) - 2015 ao Ibram têm até 29 de abril para fazê-lo. Desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Museus, o Formulário de Visitação Anual viabiliza o envio das informações sobre o quantitativo anual de visitação de maneira padronizada e organizada. Composto de 11 (onze) perguntas, o FVA é um instrumento exclusivamente online e seu preenchimento pode ser feito em cerca de 5 minutos.

Previstos pelo Decreto 8.124/2013, a coleta e o envio ao Ibram de dados anuais sobre visitação são considerados estratégicos para o desenvolvimento do setor de museus. Mais do que aferir o fluxo de visitação, a contagem de público pode indicar a necessidade de adequação dos serviços oferecidos e a ampliação da ação educativa, entre outras possibilidades.

A contagem de público é também essencial para o acompanhamento e o monitoramento de diretrizes, estratégias, ações e metas estabelecidas em políticas públicas, como as que constam no Plano Nacional de Cultura, Estatuto dos Museus e Plano Nacional Setorial de Museus.

Fonte: Boletim eletrônico do Ibram

O Museu de Arte de Joinville (MAJ) está com duas exposições abertas à visitação do público: Sobre árvores mortas e árvores secas, da artista visual e fotógrafa Betinha Trevisan; e a 45ª Coletiva de Artistas de Joinville. 
 
Sobre árvores mortas e árvores secas
 
 
Betinha Trevisan é artista visual em atividade desde o início dos anos 1980, quando ingressou no Curso de Desenho e Plástica da Universidade Federal de Santa Maria /RS. Em 1985, muda-se para Florianópolis, onde desenvolve pesquisas e realiza trabalhos em diversas técnicas e segmentos das artes como pintura a óleo, desenho, gravura, aquarela, pintura em objetos, estamparia, ilustração, entre outros. Realizou sua primeira mostra individual de pinturas em 1989, participou de salões e exposições coletivas, além de várias individuais pelo Brasil, EUA, França e Argentina. Atualmente sua pesquisa está voltada para a relação da pintura sobre fotografia.
 
Na série “Sobre árvores mortas e árvores secas” são apresentadas imagens fotográficas impressas em pigmento mineral e que receberam intervenção em pintura, tornando-se cópias únicas. O trabalho nasceu da observação do contraste e da transformação da paisagem, onde a vegetação transborda vida e morte. O conceito se funda na possibilidade de criar a potência da vida, e burlar a morte. Segundo a artista, na paisagem a distinção entre árvores mortas e secas não é simples, pois confundem-se ao cumprirem papéis semelhantes, embora passageiros. Mas são, sobretudo contrastes, traços marcantes, desenhos tão inseridos quanto destoantes nos horizontes. Não passam despercebidas, gritam em pleno espetáculo dos ciclos da natureza.
 
A interferência sobre as fotografias gera tensão. A tensão universal entre a existência e a possibilidade. As cores luminosas e refletivas transgridem a ordem dos ciclos, rompem o natural e se instauram como imaginação e multiplicação de possibilidades.
 
A exposição permanecerá aberta para visitação até o dia 1º de maio de 2016 (domingo).
 
45ª Coletiva de Artistas de Joinville 
 
 
A exposição, aberta à visitação até 29 de maio nos espaços Anexo 1 e 2, na Cidadela Cultural MAJ. Completando 45 anos de sua trajetória ininterruptamente, a tradicional Coletiva de Artistas de Joinville participou da semana comemorativa de aniversário dos 165 anos da fundação da cidade.
 
Em dezembro de 2015, nove artistas visuais foram selecionados pela banca do SIMDEC – Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura - na categoria Coletiva de Artistas de Joinville. São eles, Cyntia Werner, Franzoi, Giovanna Fiamoncini, Jan M. O., Juliano Jahn, Márcia Camargo, TiroTTi, Ricardo Ledoux, Rogério Negrão e Sérgio Adriano H.Cada artista selecionado recebeu o valor de R$6.000,00 para execução de seu projeto.
 
Foram realizados três encontros de trabalho em finais de semana com os artistas visuais participantes e ouvintes com o curador Josué Mattos no atelier da AAPLAJ no complexo da Cidadela Cultural. 
Nos dias seguintes à abertura da exposição, foi realizado o Ciclo de Debates com os artistas visuais e seus debatedores convidados, como professores e pesquisadores; e o curador desta edição. 
 
Sobre a Coletiva de Artistas de Joinville
 
Criada em 1971, para incentivar e divulgar a produção dos artistas locais, a Coletiva de Artistas de Joinville ocorre anualmente há 45 anos. Por diversas vezes, a mostra chegou a itinerar por Santa Catarina e em outros estados do Brasil. Por sua continuidade e importância, é um dos mais tradicionais eventos de artes visuais em Santa Catarina.
 
Ao longo dos anos, esse importante evento catarinense foi apresentado em diversos formatos, propostos por curadores e críticos de renome no cenário artístico nacional e internacional. Pelos relevantes serviços prestados à cultura do Estado de Santa Catarina, a Coletiva de Artistas de Joinville recebeu em 2006 a Medalha do Mérito Cultural “Cruz e Souza”.
 
Sobre os artistas
 
Cyntia Werner (1979), natural de Joinville/SC. Mestranda em Artes visuais pela Udesc; jornalista, formada pela PUC do Paraná e Artista Plástica, formada pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Exposições: 10º. Salão Elke Hering Mostra Nacional Contemporânea de Artes Visuais, Blumenau (2012).
 
Franzoi (1969), natural de Taió/SC. Artista Visual, Arte-Educador, Ator, Cenógrafo, Curador, Diretor Teatral, Performático. É graduado em Educação Artística, com habilitação em Artes Plásticas, pela Universidade da Região de Joinville - Univille (1991) e pós-graduado em Prática Social da Arte: Educação e Sociedade, pela ECA/USP - Univille (1993). Como artista, atuou em várias edições da Coletiva de Artistas de Joinville, Tertúlias e Salões, com destaque para sua seleção no Projeto Novos Rumos e Rumos Visuais, do Itaú Cultural – São Paulo/SP (1999-2000).
 
Giovanna Fiamoncini (1984), natural de Joinville/SC, é formada Design com Habilitação em Programação Visual pela Universidade da Região de Joinville – Univille (2005) e Pós-Graduação em Gestão e Inovação (FCJ, 2007). Integrou o Grupo Ímpar como performer.Tem participação em algumas edições da Coletiva de Artistas de Joinville.
 
Jan M. O. (1986), natural do Rio de janeiro. Bacharel em design gráfico com habilitação em programação visual e artista visual. Exposições Individuais: Interlúdios Para Piscar de Olhos, MUnA - Museu Universitário de Artes/Universidade Federal de Uberlândia/MG; Interlúdios Para Piscar de Olhos, Museu Casa Fritz Alt, Joinville/SC; Interlúdios Para Piscar de Olhos, Galeria Antônio Sibasolly, Anápolis/GO além de participação em coletivas.
 
Juliano Jahn (1978), natural de Jaraguá do Sul / SC. Cursou História da Arte , Desenho e Pintura na Escola de Artes Fritz Alt - Casa da Cultura em Joinville e desde 1999 atua como artista. Participou do Projeto Espaços Visuais - Rede SESC de Galerias - 2014 em Chapecó/SC, 2013 em Jaraguá do Sul e São Bento do Sul/SC; 21° Encontro de Artes Plásticas de Atibaia (Prêmio Menção Honrosa) em Atibaia/SP em 2012; 12º Salão de Artes de Itajaí em 2010.
 
Márcia Camargo (1959), natural de São Paulo/SP. Radicada em Joinville/SC. Trabalha e pesquisa, diversos suportes, materiais e texturas. Utiliza várias linguagens, instalação, fotografia, vídeo arte, intervenções urbanas e performance. Faz parte do Grupo “doisx2”. É acadêmica no curso de Artes Visuais na Univille e tem participação em várias exposições coletivas nos últimos anos.
 
Rogério Ferreira Negrão (1962), natural de Tejubá/SP, é formado em Design de Produto pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduado em gestão de Design. Reside em Joinville desde 1989. Vem realizando experimentações em fotografia, escultura, vídeo e música eletrônica; produção, criação e edição de peças audiovisuais desde 2003. 
 
Ricardo Ledoux (1980), natural de Joinville/SC.Graduado em Artes Visuais pela UNIVILLE.Participou de quatro edições do Projeto Pretexto Sesc de Artes Visuais, Panorama Sesc de Artes Visuais “Rota Imaginária”, em 2010. Participa em 2010 do Salão Nacional de Itajaí e tem duas participações na Coletiva de Artistas de Joinville.
 
Sérgio Adriano Dias Luiz (1975), natural de Joinville/SC. Artista visual de múltiplas linguagens, fotógrafo, integrante do Grupo P.S. Graduado em Artes Visuais pela UNIVILLE. Cursa Mestrado em Filosofia da Arte e Semiótica na Faculdade São Bento - São Paulo/SP. Premiado no 9° Salão Nacional Elke Hering, 2012. Já realizou cerca de 70 exposições, destaque para várias participações na Coletiva de Artistas de Joinville. Selecionado com o Grupo P.S. para o Programa Rumos Artes Visuais Itaú Cultural 2011-2013.
TiroTTi (1957), natural de São Paulo, vive e trabalha em Joinville, produzindo em Artes Visuais desde 1996. Atua na arte contemporânea com maior participação na produção de videoarte e na exposição de videoinstalações.
 
Sobre o curador 
 
Josué Mattos é historiador da arte e curador. Graduou-se em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X Nanterre, onde obteve o título de Master 1 e 2 em História da Arte Contemporânea. Em 
2009, concluiu seu segundo mestrado, em Práticas Curatoriais e Gestão da Criação Contemporânea, na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. É editor da Revista Binômios e curador do projeto 3C – Centro de Criação Contemporânea. A convite do Sesc-SP, concebeu e assumiu a curadoria geral da primeira edição de Frestas – Trienal de Artes, em Sorocaba, São Paulo (2013-2015). Colaborou com centros e instituições culturais, no Brasil e no exterior.
 
Atua como pesquisador e curador independente, tendo realizado diversas exposições em todo o Brasil e no exterior com destaque para Como o tempo passa quando a gente se diverte, Casa Triângulo, em São Paulo, 2011; Boîte Invaliden, Invaliden Gallery, em Berlim, 2011 e Eu fui o que tu és e tu serás o que eu sou, Paço das Artes em São Paulo, 2012.
Em 2012 foi o curador da 42ª Coletiva de Artistas de Joinville realizada no Espaço Anexo 1 da Cidadela Cultural MAJ.
 

Fonte: Museu de Arte de Joinville