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A sessão Cinemática de agosto traz o tema "fronteiras de linguagem, ocupação e políticas culturais" com a projeção e debate do filme "Satyrianas, 78 horas em 78 minutos" na próxima quarta-feira (16), às 19h. A realização tem entrada gratuita e é uma produção da Cinemateca Catarinense, em parceria com o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com periodicidade mensal. Os temas tratados e debatidos têm curadoria de Pedro MC.
 
Nesta edição, os convidados são Rena Costa, ativista trans do Grupo ETC de intervenção urbana, a professora Fatima Costa de Lima de artes cênicas da UDESC, o editor da revista de teatro "Caixa de Ponto", Marco Vasques, e o fundador do ERRO Grupo Pedro Bennaton, com a mediação de Cristine Larissa Clasen, diretora de comunicação da Cinemateca Catarinense.
 
Satyrianas
 
O filme dirigido pelo trio paulistano Daniel Gaggini, Fausto Noro e Otávio Pacheco retrata de forma inovadora as fronteiras entre ficção e documentário a partir da festa teatral de rua promovida pela Cia. Os Satyros de São Paulo, onde cinema, música, fotografia, literatura e artes visuais se encontram para celebrar a chegada da primavera. Durante 78 horas, as ruas no entorno da Praça Roosevelt, na capital paulista, mais de 30 mil espectadores participam do evento Satyrianas de ocupação urbana. Diretores conhecidos como Mario Bortolotto e José Celso Martinez Correa em meio a anônimos e personagens são alvo da filmagem, que mistura linguagem de ficção e documentário. A transexual cubana Phedra de Córdoba rouba a cena como diva do evento, entre dezenas de outros personagens.
 
Trailer:




 
Ficha técnica
Duração: 93 minutos.
Ano de Produção: 2012.
Produção: Daniel Gaggini por MUK, Regina Campos por Na laje Filmes e Roberto Vitorino por Teleimage.
Distribuidora: Vitrine Filmes.
 
 
Serviço: 
 
O quê: Sessão Cinemática - Satyrianas, 78 horas em 78 minutos
Duração: 93 min
Classificação Indicativa: 16 anos
Quando: 16 de agosto (quarta-feira), às 19h
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3664-2650 ou 98866-6012

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A segunda edição do MISCUTA, veiculada no dia 14/8/2017 na Rádio UDESC FM de Florianópolis, traz a artista plástica Raquel Stolf falando sobre a exposição RIVER FILM / pedra-fantasma / mar paradoxo que está aberta à visitação no Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) até 27 de agosto; mais informações sobre a Geladeira Literária da Biblioteca Pública de Santa Catarina; o quadro MISPLICA que neste programa fala sobre o Núcleo de Ação Educativa do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC); a agenda da semana; e, para encerrar, uma entrevista com o presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Rodolfo Joaquim Pinto da Luz - tudo ao som da trilha sonora escolhida por Rodolfo, o álbum Sem Lenço Sem Documento, de Caetano Veloso (1989), um dos 4 mil discos do acervo do MIS/SC. 
 
O MISCUTA é uma produção do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e da Assessoria de Comunicação da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em parceria com a Rádio UDESC FM de Florianópolis e a Rádio da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado de Santa Catarina e vai ao ar todas as segundas-feiras, das 18h às 18h15, na Rádio UDESC FM de Florianópolis (100.1).
 
Críticas, dúvidas e sugestões envie para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
 
Ficha técnica:
 
Apresentação: Ana Lígia Becker e Fernanda Peres.
Roteiro e produção: Ana Lígia Becker, Fernanda Peres e Marcos Espíndola.
Edição: Rodrigo Hoffmann Herd
Gravação: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)
 

Neste domingo (13) as bilheterias do Teatro Ademir Rosa - CIC e do Teatro álvaro de Carvalho estarão FECHADAS devido ao Dia dos Pais. Não haverá espetáculos nesses dias. O atendimento volta ao normal na segunda-feira (14), às 13h.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe na próxima terça-feira (15), às 20h, o lançamento do filme O casamento de Clarice e Bataille (2017 - 57 min), de Aline Dias e Julia Amaral. A produção foi realizada entre 2016 e 2017, por meio do Prêmio Catarinense de Artes Visuais do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a partir de roteiro premiado pelo Edital Prêmio Catarinense de Cinema, com Ana Lucia Vilela (2012).

A proposta deste casamento fílmico vem sendo desenvolvida desde 2012, quando o roteiro foi desenvolvido e tem como ponto de partida o desejo de aproximação conceitual/ficcional entre os escritores Clarice Lispector e Georges Bataille. No filme, o casal constrói um espaço-tempo lento e introspectivo, imersos em gestos e ambientes domésticos.

Rejeitando uma estrutura narrativa convencional, os personagens habitam os mesmo espaços, mas não contracenam. Sem encontros, sem diálogos, o filme complexifica o termo que o intitula: o casamento, que aqui excede o contrato social, amoroso ou físico é pensado como experiência literária compartilhada (ou desejo de partilha de uma experiência insubordinável ao discurso).

A produção conta com trilha sonora da artista Raquel Stolf e direção de fotografia de Diego Canarin.

Um dos grandes defensores do patrimônio histórico e arquitetônico da Ilha de Santa Catarina e arredores, ao empresário Armando Luiz Gonzaga a cidade de Florianópolis deve a preservação do forte Santa Bárbara, ameaçado de demolição na década de 1970, as articulações para a restauração do forte Santana, embaixo da ponte Hercílio Luz, e os esforços que culminaram com a recuperação das fortalezas de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Ratones Grande, na baía Norte. A síntese de mais de 40 anos de apego à causa das fortificações e do sistema de defesa criado por José da Silva Paes na primeira metade do século 18 está no livro "Memórias das Fortalezas - Ilha de Santa Catarina", assinado por Gonzaga e pelo jornalista Celso Martins, que será lançado dia 15 de agosto, terça-feira, às 18h30, no hall do Espaço Lindolf Bell do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

O livro tem tiragem de 2.000 exemplares, a metade com capa dura, relativa à edição aprovada pela Lei Rouanet, e a outra parte na forma de brochura, apoiado pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2014, da Fundação Catarinense de Cultura. Com a morte de Armando Gonzaga em 22 de abril de 2016, quando a obra já estava na fase de revisão final, o projeto da lei federal parou temporariamente e foi assumido pela Rede Marketing Cultural - RMC, na condição de nova proponente junto ao Ministério da Cultura.

A Rede executa a coordenação geral do projeto desde 2012, mas assumiu também como proponente a partir da morte de Gonzaga. Ele trabalhava havia 15 anos no livro e entrou com documentos, fotografias, plantas, correspondências, mapas, recortes de jornais e revistas, além de depoimentos sobre as fortalezas e a saga que foi tirá-las do esquecimento histórico que as cobria de mato e da indiferença de autoridades e da população.

Além do grande número de documentos reunidos por Armando Gonzaga em quatro décadas, o livro faz uso de depoimentos de pessoas que trabalharam com ele na recuperação das fortalezas, como os arquitetos Luís Saia, Cyro Corrêa Lyra, José de La Pastina Filho e Dalmo Vieira Filho. Muitas fotos publicadas na obra são inéditas, porque faziam parte de acervos particulares, sobretudo o do próprio Gonzaga. Algumas delas mostram estudantes de arquitetura do Paraná que vieram com os professores e usaram facões e foices na limpeza das fortalezas, abandonadas e tomadas pela vegetação até os anos 70.

O livro ressalta a participação do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), do historiador Oswaldo Rodrigues Cabral, dos ex-reitores da UFSC Caspar Erich Stemmer e Rodolfo Pinto da Luz, entre outras instituições e personalidades, no processo de recuperação e restauração das fortalezas - que Armando Gonzaga via também como elementos de atração turística para Florianópolis e região.

O Forte que resistiu

A obra ressalta a luta de Gonzaga, empresário da área da construção civil, na defesa do patrimônio numa época em que essas edificações eram consideradas ruínas sem qualquer utilidade. Ele mobilizou a imprensa, órgãos de governo, secretários de Estado e líderes empresariais para apoiarem os projetos de recuperação das fortalezas. No caso do forte Santa Bárbara, no aterro da baía Sul, por exemplo, conseguiu impedir que a construção de uma avenida implicasse na derrubada do prédio, que fora sede da Capitania dos Portos em Santa Catarina.

"Todo esse patrimônio, incluindo os fortes da entrada norte da Ilha, havia sido tombado em 1937 pelo Iphan, mas a restauração veio somente nos anos 80", afirma o jornalista Celso Martins. Sobre Armando Gonzaga, disse: "Era um sujeito de hábitos finos, amante da doa boa leitura, da boa música, dos bons filmes, das boas peças de teatro, e um apaixonado pela herança cultural e arquitetônica da Ilha".

O projeto é uma realização da Rede Marketing Cultural, e pela Lei Rouanet os patrocinadores da edição foram a Clemar Engenharia, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Engie. A obra tem ainda o incentivo do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em 2014.