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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), organiza o evento Conversas com Bené Fonteles. O artista plástico e curador estará no museu na próxima quinta-feira (13/10), a partir das 19h para um bate-papo sobre seu processo criativo. Haverá ainda a projeção do audiovisual Pedras sobre Pedras.

Bené Fonteles é paraense da cidade de Bragança e há 40 anos desenvolve uma obra em torno da apropriação de materiais que lhe causam alumbramento. O artista já montou exposições na Bienal de São Paulo, também no Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba e Brasília e, em março de 2012, estará com obras das duas últimas décadas à mostra no Masc. Na ocasião também haverá noite de autógrafos do livro Cozinheiro do Tempo, com ensaio de Adolfo Montejo, sobre sua obra.

Fonteles aproveitará a estada em Florianópolis para visitar o Masc após sua revitalização. Ele também conhecerá o trabalho da fotógrafa catarinense Silvana Leal, de quem será curador em uma mostra no museu em 2012.

Assista ao convite do artista para o evento:

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Serviço:
O que: Conversa com o artista plástico Bené Fonteles
Quando: 13/10/2011, às 19h
Onde:
Museu de Arte de Santa Catarina - Masc
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Imprensa FCC

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A partir de 6 de outubro, o Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), recebe a exposição Marinhas, arqueologia da morte, do fotógrafo português Orlando Azevedo. Na mostra, o público poderá observar imagens de achados e fósseis em transformação que Orlando transporta a seu ateliê há mais de 20 anos para fotografar.

As imagens foram feitas em câmeras de grande formato e com chapas de filme rígido, visando a um resultado técnico e estético de excelência. São conchas, ossos, objetos deteriorados pela ação do mar que viram arte nas mãos do fotógrafo que mora no Brasil desde 1963.

"Sou um ilhéu e sempre tive em minha memória e história o heróico grito de quebrar a pátina do contido. O barulho das ondas numa meteórica cavalaria de explosões e de vulcões em erupção", explica o fotógrafo. A mostra apresenta cerca de 30 imagens impressas em papel Canson de algodão com longa durabilidade. Toda a curadoria da mostra é realizada por seu autor, que integra às obras poemas de autores de sua preferência filosófica.

A exposição faz parte do 2º Festival de Fotografia Floripa na Foto que ocorrerá de 25 a 30 de outubro no Centro Histórico de Florianópolis.

Sobre o artista

Orlando Azevedo nasceu em 1949 na Ilha Terceira, em Açores, Portugal. é formado em Direito, mas dedica-se profissionalmente à fotografia documental em projetos especiais e à criação autoral em seu estúdio na cidade de Curitiba (PR).

O fotógrafo tem suas obras em acervos de todo o mundo, como o Internacional Center of Photography (Nova York), Centre Georges Pompidou (Museu Francês de Fotografia/Paris), Museu de Arte de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Fototeca de Cuba (Havana), entre outros. Tem oito livros publicados, participa de diversas exposições individuais e coletivas e colabora para inúmeras revistas no Brasil e exterior.

Serviço

O que: Marinhas, arqueologia da morte (de Orlando Azevedo)
Abertura: 6 de outubro, das 19h às 22h, na sala Martinho de Haro e Sala 4
Quando: de 7 de outubro a 15 de novembro
Visitação: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Sábados e domingos, das 10h às 16h
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Imprensa FCC

A Comissão de Licitação da Fundação Catarinense de Cultura abriu nesta terça-feira (11/10), na sede do Museu de Imagem e de Som (MIS-SC), os envelopes de habilitação dos vencedores do Edital Catarinense de Cinema/Prêmio Cinemateca Catarinense/FCC 2010. Confira a ata.

Fonte: Assessoria de Comunicação da FCC

A Fundação Catarinense de Cultura está engajada na organização dos preparativos do sesquicentenário de nascimento do poeta Cruz e Sousa. Entre as atividades está o Simpósio Cruz e Sousa - parceria com a Academia Catarinense de Letras, para os dias 16 a 19 de novembro, na Casa José Boiteux, no Centro de Florianópolis. O objetivo é debater vida e obra do poeta. "São muitas as ações previstas pela Comissão dos 150 anos de Cruz e Sousa e a Fundação está acompanhando tudo de perto", declarou o presidente da FCC, Joceli de Souza.

A organização do evento confirma a participarão no Simpósio de dois biógrafos do poeta: o catarinense Godofredo de Oliveira Neto e o carioca Uelinton Farias Alves. Estarão presentes também: Ronald Augusto (RS), álvaro Cardoso Gomes (SP), Cláudio Willer (SP), Eliane Alcântara Teixeira (SP), Contador Borges (SP), Carlos Felipe Moisés (SP). E os catarinenses Mário Pereira, Péricles Prade, Jair Francisco Hamms e Júlio de Queiroz.

Lendo Cruz e Sousa - Outro evento que está em andamento é o Lendo Cruz e Sousa, no dia 24 de novembro, às 18h, data em que nasceu o poeta. Na ocasião, 31 atores farão a leitura de poemas do poeta nos terminais das seguintes cidades: Joinville, Florianópolis, Criciúma, Itajaí, Araranguá, Joinville, Blumenau, Curibanos, Chapecó, Caçador e Lages.

Fonte: Assessoria de Comunicação da FCC

Até 12 de fevereiro de 2012, o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), passa a ser a casa da arte contemporânea de quatro jovens artistas: Raquel Stolf, Traplev, Aline Dias e Julia Amaral. A visitação é gratuita.

Os trabalhos são inéditos e foram doados recentemente ao Masc por meio do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009 do Ministério da Cultura/Funarte. A proposta foi idealizada pelos próprios artistas como oportunidade de discutir e dinamizar a política de aquisição da instituição, com a incorporação de trabalhos inéditos, desenvolvidos especificamente para o Museu de Arte de Santa Catarina.

Sobre as exposições e os artistas:

Assonâncias de silêncios:
Raquel Stolf apresenta os trabalhos Assonâncias de silêncios [coleção], Assonâncias de silêncios [caixa de escuta] e Assonâncias de silêncios [sala de escuta]. O primeiro é uma coletânea de silêncios sonoros, gravados e/ou apropriados de diferentes contextos, sendo agrupados num CD de áudio.

O segundo trata-se de um dispositivo para escutar o CD de áudio no espaço expositivo, propondo experiências de imersão e sobreposição. A ação de se posicionar para escutar silêncios numa caixa branca suspensa resulta numa performance sutil e solitária para o espectador, solicitando um estado de concentração.

O terceiro consiste no isolamento acústico de uma área dentro do espaço expositivo, a partir da apropriação de uma cabine audiométrica branca, com isolamento acústico de 40 decibéis.

Raquel Stolf é artista e professora do curso de graduação em Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Florianópolis, desde 2002. Tem Mestrado na mesma área pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde também cursa o Doutorado.

Já expôs individualmente em várias cidades de Santa Catarina, além do Rio Grande do Sul, Pará e São Paulo. Também mostrou seu trabalho fora do país, em Madri (Espanha) e Berlim (Alemanha). Entre 2003 e 2006 foi coordenadora da publicação Sofá e do projeto Membrana, da Udesc.

Raquel também já publicou os CDs de áudio FORA [DO AR] (2004) e Lista de coisas brancas - coisas que podem ser, que parecem ou que eram brancas (2001). Participou das publicações Recibo (organização de Traplev, Florianópolis, 2002 e 2007), Ciranda (organização de Paulo Silveira, Porto Alegre, 2006), Jornal Perdidos no Espaço (organização de Maria Ivone dos Santos, Porto Alegre, 2003 e 2005), PF e Amor - Leve com Você (organização de Regina Melim, Florianópolis, 2006 e 2007).

Planos, validades e frustrações - sala 5:
Traplev criou uma nova sala-dispositivo para completar a série das plataformas de dispersão Traplev Orçamentos, que se apresentam em espaços de exposição e são mecanismos para abordar práticas específicas acerca dos processos de negociações. A exposição surge de um contexto específico que envolve operações cotidianas de relações sociais.

Traplev (Roberto Moreira Júnior) é natural de Caçador, mas atualmente mora no Rio de Janeiro de onde coordena as ações de Traplev Agenciamentos e ou Orçamentos desde 2005. Ele é responsável por organizar seminários, projetos de expedições temporárias, workshops, curadorias, exposições e projetos colaborativos. Desde 2002 é editor responsável pela publicação RECIBO.

Bacharel e Mestre em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Traplev já expôs seus trabalhos no Brasil, Alemanha e Argentina. Em 2005 recebeu o Prêmio Aquisição do 10º Salão de Itajaí e em 2006 o Prêmio no 61º Salão Paranaense em Curitiba.

Ficar de pé n.2:
Aline Dias mostra quatro trabalhos: Traças e Coluna de papel, duas instalações; a série de fotografias Mofos, que parte da coleta e observação de alimentos mofados, e um livro de desenhos intitulado Empilhamentos.

Coluna de papel é uma instalação formada por 17,5 mil folhas de papel empilhadas, de modo a ocupar toda a altura do o pé direito da sala (cerca de 3,85m). Mofos consiste em um conjunto de 36 fotografias de dimensões variadas. Traças é uma instalação feita a partir da coleta e concentração de casulos vazios de traças nas dependências do museu pela sua própria equipe técnica, apresentados no espaço de exposição através de uma linha horizontal. As traças indicam o envolvimento da instituição na manutenção do trabalho, mas também sinaliza as suas condições de conservação. E se, por um lado, a escassez de casulos coletados indica a assepsia da instituição, por outro, impede ou reduz significativamente a visibilidade da obra de arte que integra seu acervo.

Aline Dias é artista e pesquisadora, Mestre em Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) e Bacharel em Artes Plásticas - Pintura e Gravura pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Sua pesquisa se desenvolve pro meio de fotografias e instalações, numa investigação sobre as possibilidades de re-significação de gestos cotidianos e de materiais precários.

Já expôs em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará e São Paulo. Além do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009, o V Prêmio Funcine de Produção Audiovisual da Prefeitura de Florianópolis, foi contemplada no Edital Elisabete Anderle da FCC para realização do projeto cadernos de desenho, incluindo a concepção e organização de exposição itinerante e livro. é integrante da Corpo Editorial e atua na produção de textos, projetos gráficos e iniciativas de publicações. Foi chefe de serviço, 2009-10 e coordenadora do Projeto Agenda Cultural, 2004-07 do Museu Victor Meirelles/Ibram.

Meninas-elefante são blocos inseguros:
Julia Amaral parte de uma série de desenhos de pequeno formato, que retratam repetidamente a figura de uma "menina-elefante". A instalação é composta por um conjunto de desenhos e uma peça inflável de grande dimensão em forma de menina-elefante.

Os pequenos desenhos, em geral feitos em cadernos de anotações ou papéis, apresentam elefantes fêmeas com aspectos que lembram os seres humanos. São retratadas sempre em estado de tristeza, cansaço, sonolência e aborrecimento. Os desenhos conferem às elefantes condições emocionais humanas como a melancolia e o desânimo e trazem o peso como principal ponto de discussão.

A peça inflável é um desdobramento da mesma ideia dos desenhos trazida ao plano tridimensional. As reflexões conceituais abordadas nos desenhos tornam-se ainda mais evidentes na peça inflável. A contraposição de um volume grande, que ocupa praticamente todo o espaço da sala de exposições, com sua leveza e fragilidade (o volume é dado pelo preenchimento de ar), dialoga com a forma como são feitos os desenhos: linhas de contorno simplificadas que conferem espessura ao corpo do elefante; poucos traços criam corpos densos. A inversão de qualidades e materialidades das coisas e a subversão das propriedades físicas, são o eixo que norteia a grande maioria dos trabalhos realizados pela artista.

Julia Amaral é bacharel em escultura e cerâmica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e desenvolve seu trabalho por meio de intervenções urbanas, esculturas, fotografias e ações. Integra o Erro Grupo e também atua como cenógrafa e diretora de arte de cinema.

Foi assistente de coordenação da Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles entre 2005/2006, coordenou o projeto Novos Laboratórios na ACAP em Florianópolis com Traplev em 2005 e realizou diversos trabalhos com concepção e montagem de exposições além de integrar a editora independente Corpo Editorial e ser membro do conselho editorial da publicação de artes visuais Recibo.

Já expôs em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

Serviço:

Abertura: 27 de outubro de 2011, às 19h30
Visitação:
de 28 de outubro de 2011 a 12 de fevereiro de 2012.
De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Visitas mediadas gratuitas: com agendamento prévio pelos telefones (48) 3953-2324 / 3953-2319
Conversa com os artistas: 28 de outubro de 2011, às 19h
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Imprensa FCC