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Os romances "O Senhor da Palavra", de Ruy Reis Tapioca, e "Cruz do Campo", de Abelardo da Costa Arantes Junior, foram os grandes vencedores da edição 2008-2009 do Prêmio Cruz e Sousa de Literatura, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Enquanto a obra de Ruy Reis Tapioca venceu na categoria nacional, a de Abelardo da Costa Arantes Junior foi a vencedora da categoria catarinense. Em segundo lugar ficaram as obras "O Vestido Vermelho", de Vera Lucia Gonçalves Moll, e "O Livro Perdido de Baroque Marina", de Fernando José Karl, respectivamente na categoria nacional e catarinense. E em terceiro lugar ficaram as obras "A Cor das Palavras", de Ronaldo Antonelli, e "A Morte dos Deuses", de Roy Warncke Ashton, também respectivamente na categoria nacional e catarinense.

Os nomes dos trabalhos vencedores foram divulgados no domingo, dia 28 de junho de 2009, às 15 horas, em Florianópolis, pelos membros da Comissão Julgadora, formada pelo escritor e professor Deonísio da Silva, pelo escritor, crítico de arte e presidente do Conselho Estadual de Cultura Péricles Prade, e pelo crítico literário e editor Carlos Appel. Além dos seis vencedores, que ganharão prêmio em dinheiro e serão publicadas, a comissão listou outros vinte trabalhos, que devido a qualidade foram recomendados para publicação.

O trabalho de seleção foi realizado ao longo dos últimos oito meses. Esta é a sétima edição da premiação, que distribuirá R$ 160 mil entre os seis trabalhos selecionados. As inscrições ficaram abertas entre 21 de outubro de 2008 e 6 de abril de 2009, e eram específicas para romances inéditos, escritos em língua portuguesa por brasileiros. Um total de 626 obras foram inscritas, das quais 443 concorrem na categoria nacional e 183 na catarinense.

Os jurados tiveram que selecionar os três melhores trabalhos em cada uma das duas categorias. Na Nacional, foram destinados R$ 50 mil ao primeiro lugar, R$ 20 mil para o segundo e R$ 10 mil ao terceiro. Na categoria Catarinense, os mesmos valores: RS 50 mil para o primeiro lugar, R$ 20 mil ao segundo e R$ 10 mil para o terceiro. A entrega dos prêmios deverá ocorrer no mês de outubro de 2009, em Florianópolis.

Além do prêmio em dinheiro, os seis trabalhos selecionados serão publicados e distribuídos nacionalmente. "Com esse prêmio, buscamos estimular a produção literária no Brasil e em Santa Catarina, além de incentivar a formação de leitores", lembra a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires.

Os candidatos nascidos em Santa Catarina, bem como os residentes no Estado há no mínimo três anos, concorriam automaticamente nas duas categorias, nacional e catarinense, desde que tivessem escrito em cada uma das cópias, ao lado do título e do pseudônimo, a palavra "catarinense". Também foi possível inscrever mais de uma obra, bastando entregá-las separadamente, com inscrições exclusivas. Todos os romances deviam ser rigorosamente inéditos.

Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (48) 3953-2396.

Prêmio Cruz e Sousa de Literatura - Edição 2008-2009

VENCEDORES (prêmio em dinheiro mais publicação do romance)

Categoria Nacional

1º lugar - "O Senhor da Palavra", de Ruy Reis Tapioca (Rio de Janeiro)

2º lugar - "O Vestido Vermelho", de Vera Lucia Gonçalves Moll (Rio de Janeiro)

3º lugar - "A Cor das Palavras", de Ronaldo Antonelli (São Paulo)

Categoria Catarinense

1º lugar - "Cruz do Campo", de Abelardo da Costa Arantes Junior (Florianópolis)

2º lugar - "O Livro Perdido de Baroque Marina", de Fernando José Karl (São Bento do Sul)

3º lugar - "A Morte dos Deuses", de Roy Warncke Ashton (Florianópolis)

RECOMENDADOS pela Comissão Julgadora

"Juvenal", de Gilson B. Rampazzo (São Paulo)

"A Paixão Insone", de Ronaldo Monte de Almeida (João Pessoa / PB)

"O Testemunho segundo Martinho Cartago", de André Zanetti Papaphilippakis (São Paulo)

"Perdeu, Playboy", de Felipe Tazzo (Campinas / SP)

"Somos Todos Velhas Fotografias", de Sérgio Idelano Alves Matos (Teresina / PI)

"O Círculo", Miriam Halfim (Rio de Janeiro)

"A Dança das Paixões, Opus 15", Esdras do Nascimento (Rio de Janeiro)

"Inventário da Sombra", álvaro Cardoso Gomes (São Sebastião / SP)

"Deixa ir o meu povo", de Luzilá Gonçalves Ferreira (Recife / PE)

"Eu, Flavius Ropelius, Centurião Romano", de Milton Osny Stinghen (Ponta Grossa / PR)

"Demosthenes, uma Herança Grega", de Loreana Maria Constantino Valentini (São Paulo)

"A Ronda dos Infelizes", de Alberto Coelho Gomes Costa (Ibirama / SC)

"O Show da Vida", de Leandro Telles Franz (Florianópolis / SC)

"A Realidade e a Ficção", de Kátia Rebello (Florianópolis / SC)

"Os Estranhos", de Jaqueline de Mello (Joinville / SC)

"Desterro, Brasil", de Amilcar Neves (Florianópolis / SC)

"Ladrão de Quadros", de Mário Gentil Costa (Florianópolis / SC)

"ódio", de álvaro de Jesus Pissuto (Florianópolis / SC)

"Querência", de Rosangela Maria de Almeida Garcia (Florianópolis / SC)

"Diário Vazio", de Rafael Leiras (Florianópolis / SC)

A comissão julgadora: Deonísio da Silva, Péricles Prade e Carlos Appel

A comissão julgadora revela os nomes dos vencedores do Prêmio Cruz e Sousa

SAIBA MAIS:

As edições anteriores do concurso

1980/1981 - Poesia

1º - "As sombras luminosas", de Rui Espinheira Filho (Salvador/BA)

2º - "A mulher", de Yvone Gianetti Fonseca (São Paulo/SP)

Prêmio Especial para Autor Catarinense - "As paredes do mundo", de Osmar Pisani (Florianópolis/SC)

(Júri: Adonias Filho, Armindo Trevisan, Fausto Cunha, Ferreira Gullar e Marcos Konder Reis)

1982/1983 - Romance

1º - "Maria Wilker", de Suzana Albornoz (Porto Alegre/RS)

2º - "Mulher no espelho", de Helena Parente Cunha (Rio de Janeiro/RJ)

Prêmio Especial para Autor Catarinense - "Cândido assassino", de Miro Morais (Gravatal/SC)

(Júri: Antonio Houaiss, Guilhermino César, Hélio Pólvora, Nereu Corrêa e Otto Lara Resende)

1995

Romance - "Cebola", de Manoel Carlos Karam (Curitiba/PR)

(Júri: Deonísio da Silva, Urda A. Klueger e Carlos Nejar)

Conto - "Fractal em duas línguas", de Cunha de Leiradella (Belo Horizonte/MG)

(Júri: Flávio José Cardoso, Ignácio de Loyola Brandão e Moacir Scliar)

Poesia - "Balada do cárcere", de Bruno Tolentino (Rio de Janeiro/RJ)

(Júri: Lindolf Bell. Geraldo Galvão Ferraz e Ferreira Gullar)

1996

Romance/nacional - "A prosa gótica", de Nilto Fernando Maciel (Brasília/DF)

Romance/estadual - "Sassafrás", de Vicente Ataíde (Mafra/SC)

(Júri: Donaldo Schüller, Rui Mourão e Tabajara Ruas)

Poesia/nacional - "A lira da lida", de Gabriel Nascente (Goiânia/GO)

Poesia/estadual - "Diário estrangeiro", de Fernando José Karl (São Francisco do Sul/SC)

(Júri: Alcides Buss, Affonso Romano de Sant"Anna e Fernando Py de Melo e Silva)

Conto/nacional - "Contos", de Ricardo Henrique Rao (São Paulo/SP)

Conto/estadual - "Contos de passagem", de Marco Antônio Fernandes Arantes (Florianópolis/SC)

(Júri: Marina Colassanti, Sérgio da Costa Ramos e João Antônio)

Infantil/nacional - "Oitavo ano, primeiro amor", de Flávia Savary (Rio de Janeiro/RJ)

Infantil/estadual - "Introdução à arte de ser menino", de Paulo Venturelli (Brusque/SC)

(Júri: Ziraldo Pinto, Antônio Holhfeldt e Werner Zotz)

1997/1998

Romance/nacional - "Fronteira", de João Batista Melo (Belo Horizonte/MG)

Romance/estadual - "Lembranças", de Maria de Lourdes Krieger (Florianópolis/SC)

(Júri: Mário Pereira, Bruno Tolentino e Hélio Pólvora)

Poesia/nacional - "Janeiros como rios", de Reynaldo Valinho Alvarez (Rio de Janeiro/RJ)

Poesia/estadual - "Travesseiro de pedra", de Fernando José Karl (São Francisco do Sul/SC)

(Júri: Iaponan Soares de Araújo, Ivan Junqueira e Alexei Bueno)

Conto/nacional: - "Aquários", de Edmar Monteiro Filho (Amparo/SP)

Conto/estadual - "Por um punhado de contos - Histórias do bem, histórias do mal", de Jaime Ambrósio (Florianópolis/SC)

(Júri: Raul Antelo, Godofredo de Oliveira e Cláudio Murilo Leal)

Ensaio - "Entre o inefável e o infando", de Ivone Daré Rabello (São Paulo/SP)

(Júri: Eglê Malheiros, Antonio Carlos Secchin e Gilberto Mendonça Teles)

2002 - Conto

Nacional

1º - "Hóspede secreto", de Miguel Sanches Neto (Ponta Grossa/PR)

2º - "Grande homem mais ou menos", de Luís Pimentel (Rio de Janeiro/RJ)

3º - "Pedacinho do céu", de Jerônimo Teixeira da Silva Neto (RS)

Estadual

1º - "As vísceras e o coração (História de homens e bichos)", de Jaime Ambrósio (Florianópolis/SC)

2º - "Fabulário dos ilustres desconhecidos", de Fábio Brüggemann (Florianópolis/SC)

3º - "Olá & outras mentiras", de Marco Antônio Fernandes Arantes (Florianópolis/SC)

(Júri: Moacir Scliar, Carlos Heitor Cony, Luiz Vilela, Flora Süssekind e Italo Moriconi)

2008-2009 - Romance

Categoria Nacional

1º lugar - "O Senhor da Palavra", de Ruy Reis Tapioca (Rio de Janeiro)

2º lugar - "O Vestido Vermelho", de Vera Lucia Gonçalves Moll (Rio de Janeiro)

3º lugar - "A Cor das Palavras", de Ronaldo Antonelli (São Paulo)

Categoria Catarinense

1º lugar - "Cruz do Campo", de Abelardo da Costa Arantes Junior (Florianópolis)

2º lugar - "O Livro Perdido de Baroque Marina", de Fernando José Karl (São Bento do Sul)

3º lugar - "A Morte dos Deuses", de Roy Warncke Ashton (Florianópolis)

(Júri: Deonísio da Silva, Péricles Prade e Carlos Appel)

O 2º Festival de Inverno em Rancho Queimado acontece entre os dias 24 de julho e 02 de agosto. Entre as atrações (veja programa na contracapa) estão a gastronomia, exposição de artesanato e produtos coloniais, shows, bailes, a XII Festa do Tropeiro e o Trofèu Gastronômico Aldo Broering, que homenageia o precursor da gastronomia no município.

O Festival, que na primeira edição foi organizado pela Secretaria Municipal de Turismo e Associação Talentos da Terra, tem neste ano também a contribuição do CTG Laço da Saudade. O apoio é do Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria Estadual de Turismo, Cultura e Esporte, Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Santur, Eletrosul e Ministério do Turismo.


São dois os principais locais de realização do evento: o Parque do Tropeiro, onde está instalado o CTG Laço da Saudade, e a SARQ (Sociedade Amigos de Rancho Queimado), que tem na presidência o vereador Ricardo Sell. Integrados nesse circuito es tão todos os restaurantes da cidade.

Eventos
O 2º Festival de Inverno terá exposições de artesanato, gastronomia e cultura. Haverá shows estaduais e nacionais. Evidenciam-se nas atrações o concurso de bandas, apresentações dos grupos floclórico Blumental (Vale das Flores) e Sonnenschein (Raio de Sol), o 1º Encontro de Bandas da Região e o 16º Encontro de Corais de Rancho Queimado.

2º Festival de Inverno de Rancho Queimado

De 24 Julho a 2 de agosto.

XIII Festa do Tropeiro dias 24, 25 e 26 de Julho

Dia 24 de julho (sexta)

Início: 15h - Recepção aos convidados

Local: Parque do Tropeiro - CTG Laço Velho da Saudade

Programação:

16h - Troféu Cidade

23h - Baile com Ivonir Machado e os Novos Garotos

25 de julho (sábado)

Início: 8h - Prova de Laçadores Patrão Piquete

Local: Parque do Tropeiro - CTG Laço Velho da Saudade

Programação:

8h - saída da Tropeada, com retorno previsto para 14h

9h30 - Laço Piá e Guri (eliminatória), Laço Veterano e Laço Pai e Filho

12h - Almoço

13h - Início Laço Dupla, Força A e B

18h - Hora do Anjo

18h30 - Vaca Gorda

23h - Baile com Chiquito e Bordoneio

26 de julho (domingo)

Início: 8h - Prova de Rédea (Piá, Guri e Adulto)

Local: Parque do Tropeiro - CTG Laço Velho da Saudade

Programação:

9h - Laço Prenda e Laço Patrão de CTG

12h - Almoço

13h - Terceira volta das Duplas

14h - Domingueira com entrada franca

14h30 - Vaca Parada, até 6 anos de idade e de 7 a 10 anos

15h - Laço Seleção de CTG, Final de Duplas Força A e B e Braço de Ouro

Dia 27 de julho (segunda-feira)

1º Encontro de Bandas da Região

Início: 18h30

Local: SARQ - Centro

Organização: Sociedade Musical de Rancho Queimado.

Dia 28 de julho (terça-feira)

Encontro de Grupos de Danças Alemãs

Início: 18h30

Local: SARQ - Centro

Organização: grupos folclóricos Sonnenschein e Blumental.

Dia 29 de julho (quarta-feira)

16º ENCORQ (Encontro de Corais de Rancho Queimado)

Início: 19h30

Local: SARQ - Centro

Organização: Coral Municipal de Rancho Queimado

Dia 30 de julho (quinta-feira)

Abertura do Parque Cultural do Tropeiro: 19h

Abertura do evento: 19h30

- Exposição Vitrine do Rancho

- Espaço Rancho Gastronômico

- Palco principal: - Apresentação da Invernada Artística CTG São Joaquim

- Show com Antônio e Hernan

- Show com Joca Martins

- Salão: baile com o grupo Chão Batido

Dia 31 de julho (sexta-feira)

Abertura do Parque Cultural do Tropeiro: 19h

- Exposição Espaço Vitrine do Rancho

- Espaço Gastronômico do Rancho

- Palco principal: - Grupo de danças austríacas Lindental de Treze Tílias

- Show com Banda Faraway

- Show com Júnior e Elian

- Salão: baile com o grupo Coração Cigano

Dia 1º de agosto (sábado)

Abertura do Parque Cultural do Tropeiro: 19h

- Exposição Espaço Vitrine do Rancho

- Espaço Gastronômico do Rancho

- Palco principal: - Grupo Invernada Artística Os Praianos

- Show com Daniel Lucena e Banda

- Show com Floreio Nativo

- Show nacional com Luiz Marenco

- Salão: baile com o grupo Interprise

Dia 2 de agosto (domingo)

Abertura do Parque: 11h

- Exposição Espaço Vitrine do Rancho

- Espaço Gastronômico do Rancho

- Palco principal: - Entrega do Troféu Gastronômico Aldo Broering ao destaque do ano na culinária de Rancho Queimado.

- Show com Ricardo Porto

- Show com Banda Musical de Biguaçu

- Show com Jari Terres

- Apresentação do Teatro de Bonecos Papum.

- Salão: baile de encerramento com Banda Interprise.

De 20 a 23 de outubro, das 9h30 às 18h


Anualmente o Museu Histórico Nacional com o apoio do Departamento de Museus e Centros Culturais do IPHAN e parceria com universidades, instituições culturais e de pesquisa, do Brasil e do exterior, realiza em outubro, mês de sua criação, um seminário internacional abordando temas das áreas das ciências humanas e sociais.
Esse ano, o seminário, em estreita parceria com o Departamento de Museu e Centros Culturais do IPHAN, tem como objetivo propiciar condições para o debate sobre questões relativas à representatividade e à preservação de heranças culturais em museus e para uma reflexão sobre os conflitos oriundos do desejo de democratização de memórias como um direito de todos. Estão previstas as seguintes mesas redondas e conferências com os seguintes temas: "Museu, memórias, história e nação", "Museus e representações da Nação no pós-colonialismo", "Batalhas no campo da memória e dos museus", "Democratização do museu: memória e movimentos sociais", "A nação imaginada e representada nos museus", "Memória política e política da memória", "O sentido das belas artes e a democratização dos museus" e "Desejos de memória e desejos de poder". Inscrições gratuitas: e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Vagas limitadas à capacidade do Auditório (180 lugares).

Mais informações pelos telefones 21-25509220 ou 25509242.

Programação:

Dia 20 de outubro

Tema geral: "Museus, memórias, história e nações"

9h30m - Abertura

10h - Conferência de abertura "Museus, Memórias, Histórias e Nação"

Luiz Díaz González de Viana-Professor de Investigação do Centro de Ciências Humanas e Sociais do Conselho Superior de Investigações Científicas.Integra o grupo de pesquisa de Antropologia Comparada da Espanha e América, no Instituto de Língua, Literatura e Antropologia do Centro de Ciências Humanas e Sociais. Diretor da Coleção Fontes Etnográficas do Conselho Superior de Investigações Cientificas CSIC/ Madrid.

Coordenador - José do Nascimento Junior - Diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais do IPHAN/ MINC. Mestre em Antropologia Social .Formação complementar em Economia, Cultura e Cooperação Iberoamericana - Agencia Espanhola de Cooperação Internacional ( AECI) e Institucionalização e Gestão Cultural - Ministerio da Cultura da Espanha. Membro do Conselho Fiscal do ICOM.

11h30m - Mesa redonda

Regina Abreu - Professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutora em Antropologia Social.

Aline Montenegro - Pesquisadora e Coordenadora do Centro de Referência do Museu Histórico Nacional - MHN/CERLUB. Doutoranda em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

José Neves Bittencourt - Pesquisador do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN/ MINC ) Coordenador Técnico do Museu Abílio Barreto (Belo Horizonte - MG). Doutor em História.

Coordenador - Tania Bessone - Professora Adjunta procientista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Pesquisadora do Projeto Pronex. Doutora em História Social.

15h - Mesa redonda "Museus e representações da Nação no pós-colonialismo"

María Victoria de Robayo - Diretora do Museo Nacional de Colombia com graduação em Filosofia e Letras pela Universidade dos Andes e com especialização pela Universidade de Tolouse (França).

Rubí Sanz Gamo - Diretora do Museo Arqueológico Nacional em Madri /Espanha. Professora Associada de Museologia e de Arqueologia na Universidade de Castilla- La Mancha. E membro das Reais Academias de Historia e Belas Artes de San Fernando. Integra o Corpo Facultativo de Conservadores de Museos. Doutora em História.

Vera Tostes - Diretora do Museu Histórico Nacional (MHN/ IPHAN/ MINC) . Professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Museóloga com especialização em Heráldica. Mestre em História Social.

Coordenador - Marcio Rangel - Museólogo do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,/MINC. Doutor em Historia da Ciência.

Dia 21 de outubro

Tema geral "Batalhas no campo da memória e dos museus"

9h30m - Conferência

Daniel Castro -Representante para América Latina e Caribe do Comitê de Ação Educativa e Cultural do Conselho Internacional de Museus. Professor do Museo de Arte Moderno (Bogotá - Colômbia).

Coordenador - Mário Chagas - Coordenador do Departamento de Museus e Centros Culturais (DEMU/ IPHAN/ MINC), professor do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Escola de Museologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO). Professor Visitante da Universidade Lusófona (Portugal). Doutor em Ciências Sociais.

10h30m - Mesa redonda

Maria Letícia Mazzucchi Ferreira - Coordenadora do Curso de Museologia e Professora Adjunta da Universidade Federal de Pelotas. Coordenadora da 7ª Região Museológica do Sistema Estadual de Museus . Doutora em História.

Myrian Sepúlveda dos Santos - Coordenadora de Programa de Ciências Sociais e Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Doutora em Sociologia.

Alejandro Giménez - Coordenador de Museus da Direção Nacional de Cultura do Ministério da Educação e Cultura (Uruguai) e integra o órgão Coordenador de Museus. Assessor do Museo de la Casa de Gobierno de la Republica (Uruguai).Professor de Historia e Jornalista.

Coordenador - Lia Calabre - Pesquisadora, Chefe do Setor de Estudos de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa - FCRB. Professora do curso de Pós-Graduação e MBA em Gestão Cultural da Universidade Candido Mendes (UCAM) Doutora em História.

15h - Mesa redonda "Democratização do museu : memória e movimentos sociais"

Maria Stella de Cáceres Almada - Fundadora e Diretora do Museo de las Memorias: Ditadura y Derechos Humanos (Assunção - Paraguai), Pedagoga pela Universidade Nacional de Córdoba (Argentina).

élbio Ferrario -Arquiteto e Coordenador Geral do Museo de la Memoria (Montevidéu - Uruguai).

Agustí Alcoberro Pericay - Diretor do Museo de Historia de Cataluña (Espanha), Professor da Universidade de Barcelona (Espanha). Doutor em História Moderna.

Antonio José Correia - Presidente da Câmara Municipal de Peniche (Portugal).

Coordenador - Joana D´Arc Ferraz - Professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutora em Ciências Sociais.

Dia 22 de outubro

Tema geral "A nação imaginada e representada nos museus"

9h30m - Conferência

João Brigola - Diretor do Curso de Mestrado em Museologia . Coordenador do Curso de Pós-graduação em Museus e Educação da Universidade de évora (Portugal), Doutor pela Universidade de évora (Portugal).

Coordenador - Guilherme Neves - Professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF). Pesquisador do projeto Pronex "Hierarquias Sociais". Doutor em História Social.

11.30 - Mesa redonda

Mario Chagas - Coordenador do Departamento de Museus e Centros Culturais (DEMU/ IPHAN/ MINC), Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO).

Andrea Roca - Doutoranda em Antropologia Social no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro - MN/UFRJ.

Marília Xavier Cury - Professora, Diretora, Chefe da Divisão de Difusão Cultural do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo - USP. Museológa. Doutora em Ciências da Comunicação pela escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP)

Coordenador - Vera Dodebei - Professora Associada no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Doutora em Comunicação e Cultura.

15h -Mesa redonda "Memória política e política da memória"

ângelo Vanhoni - Deputado Federal. Filósofo e Graduado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Magaly Cabral- Diretora do Museu da República . Pedagoga e Museóloga. Mestre em Educação.

Cícero de Almeida - Diretor Executivo do Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF), Professor da Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) . Mestre em Memória Social.

Coordenadora - ângela Telles-- Professora do curso de Relações Internacionais da Universidade Estácio de Sa .Doutora em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

Dia 23 de outubro

Tema geral "O sentido das Belas Artes e a Democratização dos Museus "

9h30m - Conferência

Jorge Coli - Historiador da Arte, Professor Titular em História da Arte e da Cultura no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Crítico da Arte. Doutor em Estética pela USP.

Coordenador - Rafael Cardoso - Escritor e Historiador da Arte, Professor Associado de Artes e Design da Pontifícia Universidade Católica - PUC-RIO.

11h30m - Mesa redonda

Mônica Xexéo - Diretora do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA - Brasil). Museóloga.

Milan Ivelic - Diretor do Museo Nacional de Bellas Artes (Santiago - Chile) . Professor Titular de Teoria e História da Arte da Universidade Católica do Chile.

Luiz Guilherme Vergara - Diretor do Museu de Arte Contemporânea - MAC - de Niterói, Coordenador do Curso de Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense - UFF.

Coordenador - Sonia Gomes Pereira - .Professora titular da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutora em Comunicação e Cultura com Pós-doutorado no CNRS em Paris/França.

15h Conferência de Encerramento "Desejos de memória e desejos de poder"

Conferencista - Edgar Salvadori de Decca - Pró-Reitor de Graduação e Professor Titular da Universidade Estadual de Campinas. Membro de Conselhos Editoriais. Doutor em História Social. Com Pós-graduação pela EHESS/França e pelo ISCTE/Portugal.

Museu Histórico Nacional

Praça Marechal âncora s/nº Centro

Próximo à Praça XV - Rio de Janeiro

www.museuhistoriconacional.com.br

09/06/2009 - A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e a Cinemateca Catarinense lançam oficialmente nesta quarta-feira, dia 10 de junho, às 20h30, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, dentro da programação do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), a edição 2009 do Edital Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura. "A premiação é um grande estímulo para a produção cinematográfica catarinense, que já vem crescendo significativamente nos últimos anos", afirma a presidente da FCC, Anita Pires.

No total, o Governo do Estado distribuirá R$ 1,9 milhão para 17 projetos selecionados. O prêmio principal será para a produção de um longa-metragem, no valor de R$ 900 mil. Também serão contemplados a produção de três documentários de média-metragem no valor de R$ 80 mil cada, cinco curtas-metragem no valor de R$ 100 mil cada, quatro vídeos de curta-metragem no valor de R$ 40 mil cada, e a elaboração de dois roteiros de longa-metragem no valor de R$ 15 mil cada, e de dois roteiros de curta-metragem no valor de R$ 10 mil cada.

Esta é a sexta edição do Prêmio Cinemateca Catarinense/Fundação Catarinense de Cultura. Em 2001, na primeira edição da premiação, foram distribuídos ao todo R$ 1.100.000,00, dos quais R$ 800 mil foram destinados ao longa-metragem "Seo Chico - Um Retrato", de José Rafael Mamigonian. Em 2002, foram distribuídos R$ 1.530.000,00, dos quais R$ 900 mil foram destinados ao longa "A Antropóloga", de Zeca Pires. Para a edição de 2005, o Governo do Estado destinou R$ 1.488.000,00, e o longa-metragem selecionado para receber R$ 760 mil foi "Doce de Coco", de Penna Filho. Em 2007, o prêmio total foi de R$ 1,6 milhão, dos quais R$ 900 mil foram para o longa-metragem "Querido Pai". Em 2008, foi distribuído R$ 1,9 milhão para 17 projetos selecionados, sendo destinados R$ 900 mil para o longa-metragem "Amores Raros", da Acquafredda Cine e Vídeo Ltda.

O período de inscrições para a edição 2009 do Edital Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura será divulgado dentro de alguns dias. Todo o processo será acompanhado pela Comissão de Organização e Acompanhamento do Edital (COA), e o edital completo também será divulgado em breve nos sites da FCC (www.fcc.sc.gov.br) e da Cinemateca Catarinense (www.cinematecacatarinense.org).

Ilustração de livro infantil deixou de ser coisa de criança. Entusiasmados com a demanda das editoras de olho nas compras governamentais de livros paradidáticos- que, a exemplo da Companhia das Letras e Cosac Naify, criaram selos especiais para o público infanto-juvenil - ilustradores se articulam para vender o produto de seu trabalho de forma mais organizada. Quem sai ganhando com a profissionalização é o leitor. Impressionada com o aumento do nível das ilustrações de livros dirigidos a crianças e jovens, Ieda de Oliveira, professora carioca de Teoria da Literatura, até defendeu uma tese sobre o assunto e lançou pela editora Difusão Cultural do Livro (DCL) O Que é Qualidade em Ilustração no Livro Infantil e Juvenil, segundo de uma série de três volumes dedicados ao tema com a participação de escritores (o primeiro) , ilustradores (o segundo) e educadores (o terceiro, a sair ainda este ano pela mesma editora).

Como um cartão de visitas, a Sociedade dos Ilustradores do Brasil (SIB) lançou um catálogo com alguns dos principais ilustradores que integram a associação. Em ambos os livros, um nome se destaca, o do premiado ilustrador Odilon Moraes, que faz a apresentação dos colegas no catálogo e acaba de lançar uma nova versão de seu A Princesinha Medrosa pela Cosac Naify, editora de outros livros ilustrados pelo arquiteto e artista que agora, com o "boom" dos livros destinados ao público infanto-juvenil, firmou com ela um contrato muito especial. Odilon foi desafiado a apresentar os projetos mais difíceis para a editora - desses que os concorrentes automaticamente recusam pelos altos custos gráficos e ambições artísticas. E A Princesinha Medrosa é o primeiro desafio vencido. Com ilustrações inéditas, o livro, também escrito por Moraes e anteriormente publicado pela Companhia das Letras, ganha novo formato e capa em baixo-relevo - aparentemente, apenas um capricho formal do autor mas que, no final das contas, acaba por revelar a prevalência do projeto do criador nas novas negociações com os editores.

A capa de Odilon mostra o rosto de uma princesinha escondida atrás de uma janela, que se abre em relevo na capa branca, clara homenagem do ilustrador a um dos mais belos livros infantis, O Reizinho das Flores, da ilustradora tcheca Kvelta Pacovská, em que as primeiras páginas têm, ao centro, um buraco pode onde se entrevê a figura imóvel do monarca. Os cenários mudam, mas o rei permanece impassível com o passar das páginas. Já com a princesinha de Odilon, escondida atrás da janela com medo da solidão e do escuro, ela vê crescer o cenário e diminuir o trauma da sua incomunicabilidade à medida que a história avança. Ao se perder da comitiva, encontra seu perfeito interlocutor na figura de um pequeno súdito que conta estrelas à beira de um riacho.

Se, no livro da tcheca Pacovská, o texto tratava do tédio do reizinho mesmo que a paisagem ao seu redor mudasse, o de Odilon precisava reforçar a solidão da princesinha - e nada mais indicado que isolá-la no canto da capa, numa janela em relevo, usando o design para reforçar sua fobia. Esse é um dos aspectos estudados pela acadêmica Ieda de Oliveira em seu livro sobre ilustradores brasileiros, o da correspondência entre texto e imagem e a qualidade estética dessa literatura, que muitos julgam "menor" por ser dirigida a crianças. Ela, então, apresentou um questionário a consagrados autores brasileiros e portugueses e o resultado apontou para uma literatura que, ao contrário, apresenta um conteúdo tão sofisticado quanto o da literatura para adultos.

A professora usou anteriormente o conceito de "contrato de comunicação" do teórico francês Patrick Charaudeau- o da possível aceitação de um acordo entre o autor e o leitor que decide o êxito de uma obra - para definir a literatura infanto-juvenil (em sua tese de doutorado O Contrato de Comunicação da Literatura Infantil e Juvenil, publicada pela editora Lucerna). De fato, o que se vê hoje na ilustração de livros para crianças é uma preocupação maior com o leitor adulto que já tem _ ou deveria ter- o olhar suficientemente educado para passar a "mensagem" do ilystrador/autor às crianças. "Sem esse contrato de comunicação, até mesmo a crítica se equivoca na análise do livro infantil, ao usar o mesmo método de análise da literatura para adultos", observa Ieda de Oliveira. "Há um preconceito contra o ilustrador, como se ele não fosse também autor", diz. "E até os professores, que deveriam ensinar as crianças a ver, ignoram a parte visual por absoluta falta de formação", conclui a estudiosa. var keywords = "";