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A quarta edição do programa Clarabóia do MASC recebe o projeto NAMBLÁ XOKLENG. O título do projeto, realizado por Mônica Nador e JAMAC, inscreve na agenda do Museu sua manifestação contra o assassinato de Marcondes Namblá, indígena da Terra Ibirama-La Klãnõ, situada no município de José Boiteux, no Vale do Itajaí. Assassinado na madrugada do dia 1º de janeiro de 2018, em Penha, Namblá era das poucas figuras responsáveis pelo ensino da língua Xokleng na região.

Mônica Nador desenvolve sua produção desde 1980, integrando a geração de artistas que passaria a problematizar o espaço da pintura na cena artística. Sua dissertação de mestrado, Paredes Pinturas, sob orientação de Regina Silveira, apontava para o trabalho que, anos depois, seria realizado em seu projeto de grande fôlego, o JAMAC (Jardim Miriam Arte Clube), fundado em 2004. Trata-se de um espaço de práticas colaborativas, responsável por alargar noções de autoria e contribuir ativamente para a expansão do campo da arte. Entre as principais exposições e bienais de que a artista participou, destacam-se Como vai você geração 80? - Parque Lage Rio de Janeiro (1984), Bienal de São Paulo (1993 e 2006), Bienal de Havana (2004), Bienal de Sydney, (2004), Bienal de Gwangju - Coréia (2012), Bienal de Lubumbashi – República Democrática do Congo, (2015), Museu de Antióquia, Medellín, Colômbia, 2016. O Museum of Art of Toyota realizou um projeto com Mônica Nador e o Jamac, em 2008. Em 2010, a Pinacoteca do Estado de São Paulo organizou uma exposição panorâmica de sua obra, intitulada Pintura de exteriores.


Serviço:

Abertura: Dia 7 de fevereiro, 19h
Visitação: de 8 de fevereiro a 4 de abril de 2018 - de terça-feira a domingo, das 10h às 21h
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2630

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A exposição Nodu Vitale apresenta dez trabalhos tridimensionais pertencentes ao acervo do Museu de Arte de Santa Catarina, dos artistas: Ana Norogrando, Amélia Toledo, Berenice Gorini, Canabarro, Doraci Girrulat, Elke Hering, Kini Nii, Nicolas Vlavianos, Suely Beduschi e Jorge Ferro. O título da exposição faz menção ao modo como este último nomeava suas esculturas e instalações, de modo a aproximar o conjunto de obras do acervo ao ritmo e esforço com que muitos artistas se dirigem ao campo expandido da arte, propondo a convergência de matéria e simbolização, com cosmologias, cosmogonias e tradições.

Serviço:

Abertura: Dia 7 de fevereiro, 19h
Visitação: de 8 de fevereiro a 4 de abril de 2018 - de terça-feira a domingo, das 10h às 21h
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2630

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Com curadoria de João Otávio Neves Filho, o Janga, o MASC inaugura no dia 7 de fevereiro uma exposição individual do artista Silvio Pléticos. Nascido em Pula, atual Croácia, Pléticos chegou a Florianópolis em meados dos anos 1960, depois de passar por Ribeirão Preto (SP) e Passo Fundo (RS). Aqui, segundo o curador, Pléticos se tornou um interlocutor para uma geração de artistas catarinenses interessada no campo da experimentação plástica, de novos conceitos e propostas, utilização de novos materiais e procedimentos.

Esta exposição se centrará em pinturas desenvolvidas pelo artista a partir do fim dos anos 1960, quando começa a utilizar a técnica do esgrafiado, mas de uma forma original para alcançar os resultados que buscava. Estes trabalhos tornam-se sua marca registrada. A maioria dos trabalhos expostos pertence ao acervo do artista, além de oito obras da Coleção Collaço Paulo e dois paineis do acervo do Clube 12 de Agosto, em Florianópolis, e que estão sendo restaurados especialmente para esta exposição.

Serviço:

Abertura: Dia 7 de fevereiro, 19h
Visitação: de 8 de fevereiro a 4 de abril de 2018 - de terça-feira a domingo, das 10h às 21h
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2630
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Se você produzisse um filme inspirado em sua vida, qual seria o desfecho? O artista visual catarinense Evandro Machado não só está realizando o seu como também já tem o final definido: a morte do próprio autor. A convite do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), desde o início de dezembro, Evandro realiza uma residência artística dentro do programa Clarabóia, onde apresenta o seu projeto "O Termo", que consiste em um série de vídeos animados culminando em um grande filme no futuro. O mais recente foi produzido no fim do mês passado e está em exibição na Sala de Vídeos do MASC até o próximo dia 6.

São 11 vídeos até o momento, sendo produzido um por ano, cada qual com duração de 3 minutos e 33 segundos. O tempo, justifica Evandro, é uma analogia à ideia de continuidade e "quase infinidade". A construção narrativa também obedece um padrão: os atos de acordar, de trabalhar e de morrer - e cada vez, de uma forma diferente.

O título "O Termo" faz referência a um compromisso que será firmado em documento e assinado por artistas mais jovens que terão a responsabilidade de documentar a morte de Evandro junto com os vídeos que estão sendo produzidos a cada ano. "A passagem da vida, do trabalho, do tempo, são fundos de uma especulação, mesmo que poética, das possíveis formas de morrer. Como, quando e onde vamos morrer?", reflete o idealizador.

A inspiração para realizar esse projeto vem de episódios que provocaram o artista sobre a morte, como acontecimentos que marcaram sua infância - o nascimento dramático com o cordão umbilical enrolado no pescoço e a posterior batalha da mãe para vencer a depressão pós-parto - até acidentes recentes, como uma ferroada de um escorpião durante uma viagem a Veneza e um picada de uma vespa venenosa durante uma passagem por Berlim. Sobre o "prazo de entrega" do filme, Evandro prefere mensurá-lo pela duração. "Espero que seja um longa, longa, mas um bem longa-metragem", diverte-se.



O artista

Natural de Blumenau e atualmente residindo no Rio de Janeiro, Evandro Machado é o convidado da terceira edição da Claraboia, projeto interdisciplinar de ocupação do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) voltado para artistas e grupos catarinenses com reconhecida representatividade no cenário nacional.

Considerado um dos principais nomes da arte contemporânea brasileira, Evandro Machado apresenta uma série composta por vídeos de animação, desenhos em grande formato e uma instalação sonora para construir uma paisagem pós-apocalíptica tendo como cenário os grandes centros urbanos e a ausência do ser humano. Atuou nos ramos de publicidade, educação ambiental, ilustração gráfica e atualmente possui um atelier no Rio de Janeiro.


Claraboia

O trabalho de Evandro Machado pode ser conferido no Masc até o dia 6 de fevereiro de 2018. Pelo espaço Claraboia já passaram os artistas O Grivo, Roberto Freitas e Marcelo Camparini com a escultura sonora “Máquina Orquestra” e, recentemente, o Grupo Cena 11 com a ocupação/residência “Adesão ao Não Esquecimento”.

Confira o vídeo com o artista.

Fique atento!
Exposição Futuro do Pretérito (Claraboia Masc): até 28 de janeiro de 2018;
Exibição do filme O Termo (Sala de vídeo): até 6 de fevereiro de 2018;
Local: Museu de Arte de Santa Catarina
Entrada gratuita.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Ouça a entrevista sobre o projeto Agentes de Leitura.