As principais obras do Museu Histórico de Santa Catarina, sediado no Palácio Cruz e Sousa, já podem ser conferidas por meio de um serviço de audioguia.
Para acessar o conteúdo, basta localizar o Tour Top 10 do Palácio Cruz e Sousa pelo aplicativo izi.Travel ou através do QR Code, disponível em cartazes espalhados pelo museu ou na figura abaixo:
O download pode ser feito em tablets e smartphones, nos sistemas Android, iOS e Windows.
As informações podem ser ouvidas em cinco idiomas (português, inglês, espanhol, francês e italiano) e também estão disponíveis em texto.
Além disso, é possível acessar o conteúdo neste link.
O lançamento da nova ferramenta foi realizado na tarde desta terça-feira, 06, no Museu Histórico. Para o presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Rodolfo Pinto da Luz, representa um avanço na difusão do conhecimento sobre a história de Santa Catarina. “O Museu Histórico fica mais completo e acessível a todos”, destacou.
A administradora do Museu Histórico, Maria José Brandão, destacou a importância da ferramenta para que o público tenha acesso ao acervo do local de forma virtual. “Quem estiver fora do museu poderá conferir o que temos aqui dentro por meio desse aplicativo, principalmente a partir do próximo dia 19, já que o espaço ficará fechado para visitação. Essa é uma medida de segurança para realizarmos a reforma da parte elétrica”, explicou.
A criação do audioguia foi um trabalho voluntário idealizado pela arquiteta Maria Gabriela Cherem Luft e desenvolvido em parceria com o Núcleo Educativo do MHSC. Gabriela é natural de Florianópolis e estudou em Florença, na Itália, onde adquiriu o conhecimento para a realização do aplicativo. As locuções do audioguia foram viabilizados com a ajuda de voluntários estrangeiros. A iniciativa faz parte do projeto Floripa Audioguiada, que consiste em audioguias temáticos em locais importantes da capital. Além do Tour Top 10 no MHSC, já há um projeto piloto de roteiro de visitação da Catedral Metropolitana.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Um roteiro virtual pelas principais instalações e obras do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) será possível com o lançamento de um aplicativo para smartphones e tablets. No Tour Top 10 do Museu Histórico foi criado um itinerário que conduz o visitante pelas dez obras imperdíveis do local. Será disponibilizado gratuitamente ao público em cinco línguas: português, espanhol, inglês, francês e italiano.
O lançamento do aplicativo será no próximo dia 06, às 16h30, no Museu Histórico. "É uma ferramenta que guia o visitante, oferecendo a possibilidade obter mais informações sobre cada atração por meio de um áudio explicativo. Os detalhes também estão descritos em texto, caso o visitante prefira", esclarece a administradora do MHSC, Maria José da Costa Brandão. O aplicativo está disponível para sistemas Android, Windows e iOS. Para utilizá-lo, é necessário baixar o aplicativo izi.Travel e em seguida procurar o Tour Palácio Cruz e Sousa.
A criação do aplicativo foi um trabalho voluntário idealizado pela arquiteta Maria Gabriela Cherem Luft e desenvolvido em parceria com o Núcleo Educativo do MHSC. Gabriela é natural de Florianópolis e estudou em Florença, na Itália, onde adquiriu o conhecimento para a realização do aplicativo. As locuções do audioguia foram viabilizados com a ajuda de voluntários estrangeiros. A iniciativa faz parte do projeto Floripa Audioguiada, que consiste em audioguias temáticos em locais importantes da capital. Além do Tour Top 10 no MHSC, já há um projeto piloto de roteiro de visitação da Catedral Metropolitana.
As dez atrações:
1) Teto da nave central
Imponente teto trabalhado em gesso onde estão retratados os nomes dos primeiros 44 municípios de Santa Catarina (1940). Três dos municípios não existem mais:
- Armonia que passou a ser chamada de Ibirama
- Parati que passou a ser chamada de Araquari
- Cruzeiro que passou a ser chamada de Joaçaba
2) Pintura “Vista do Desterro”: Tela pintada à óleo pelo pintor viajante alemão Joseph Bruggemann, em 1866, que procura retratar de forma panorâmica a área central da cidade de Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, situada na Ilha de Santa Catarina, pintada do ângulo em cima do Morro do Antão (atual Morro da Cruz).
A cidade de Desterro, como era chamada, também era a capital da Província de Santa Catarina, que na época integrava o Império Brasileiro (1822-1889). A pintura “Vista do Desterro”demonstra e exemplifica o contexto da produção artística que circulava pelo Brasil naquele período, em especial aquela preocupada em retratar paisagens urbanas e naturais.
3) Pintura “O extermínio da família Dias Velho”:
Óleo sobre tela (1927) de autoria de Darkir Parreiras (1894 – 1967).
Cena de ataque de vingança dos Piratas à família de Dias Velho.
A obra retrata o bandeirante paulista, Francisco Dias Velho e sua família. Partindo de São Paulo em 1628, o bandeirante vem em direção à Ilha de Santa Catarina para efetivar a fundação do povoado. Na ocasião ergue uma cruz (1678) e dá início à construção da capela da Nossa Senhora do Desterro representada na obra, onde séculos mais tarde deu lugar a atual Catedral Metropolitana de Florianópolis.
4) 1ª. Lâmpada residencial acesa em Florianópolis
Em 1º de outubro de 1910 foi acesa na residência do governador Gustavo Richard –governou Santa Catarina de 1906 a 1910. Nossa Senhora do Desterro viveu às escuras até 1837, quando foram inaugurados os primeiros 50 candeeiros, abastecidos com óleo de baleia e acesos manualmente , através de pavios, por encarregados para esta função – os acendedores de lampiões. Este primeiro sistema de iluminação pública foi disposto em locais estratégicos para que a população – que não chegava a cinco mil habitantes- pudesse sair à noite pelas ruas com mais segurança mesmo com o inconveniente do vento sul que apagava os lampiões. Em 1880 a cidade passou a ser iluminada pelo sistema gás-globo, com 150 combustores. No século XX, em 1907 é construída a usina de Maroim, no município de São José, que forneceria energia elétrica, através de cabo submarino, para a capital - Florianópolis. A iluminação pública foi inaugurada na Praça XV de Novembro em 27 de setembro de 1910.
5) "Janela" na parede – estrutura original
Pequena abertura na parede onde é possível ver a estrutura original das paredes do segundo pavimento em pau-a-pique.
O que é pau-a-pique?
Pau-a-pique, taipa de sebe, taipa de mão, barro armado ou taipa de sopapo, são diversos nomes para uma espécie de parede feita com varas entrecruzadas e barro. Um dos sistemas mais utilizados tanto nos tempos da colônia como ainda hoje em construções rurais, devido a suas qualidades – baixíssimo custo (todos os materiais são naturais), resistência e durabilidade. (MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa.
6) Mesa de Jantar
A imponente mesa de jantar está aparelhada como era utilizada na época, sendo originais os cinzeiros, o sino e a licoreira. Após 1954 passou a ser utilizada como mesa de reuniões. Foi comprada no ano 2000, em um antiquário.
7) Vitral: Inspirado no estilo Art Nouveau executado pela Casa Conrado-SP,1913, divide a Sala de Jantar e o saguão principal. O Movimento Art Nouveau ocorreu entre 1895 e 1914 e fundiu e sintetizou diversas tendências artísticas, criando uma relação orgânica entre o ornamento e a função do objeto e do espaço. A beleza da forma é produzida através de linhas que nascem umas das outras, baseadas na observação da natureza.
8) Assoalho em marchetaria: Piso com desenhos em marchetaria com vários tipos e cores diferentes de madeiras (1898). A marchetaria é uma técnica italiana de ornamentar as superfícies planas através da aplicação de diversos materiais como, metais, pérolas, marfim, pedras, madeira e outros. Destaque para o Salão de Música e o Salão Nobre.
9) Teto do Salão Nobre: teto em estuque, com flores em relevo e o Brasão das Armas da República, onde a estrela representa o Estado, a águia a força moral, intelectual e física do povo, a chave representa a posição política e geográfica (segundo Abreu Lima, "A Ilha de Santa Catarina é a chave do Brasil Meridional"), a âncora, o gênio marítimo catarinense, o café e o trigo, a riqueza agrícola do Estado.
Destaque para as datas esculpidas no teto:
- 7 de setembro de 1822 = Independência do Brasil
- 13 de maio de 1888 = Abolição da Escravatura
- 15 de novembro de 1889 = Proclamação da República
- 24 de fevereiro de 1891= é promulgada a Constituição Republicana e as antigas Províncias passam a ser Estados.
10) Sacada onde João Figueiredo acenou para o povo na Novembrada
A janela próxima a porta que leva ao Hall da Escada foi a janela pela qual o Presidente João Figueiredo acenou para o povo no episódio da Novembrada.
A Novembrada é o nome pelo qual ficou conhecida a grande manifestação popular contra o Regime Militar implantado em 1964 no Brasil. Ocorreu no movimentado centro de Florianópolis em 30 de novembro de 1979. Na época o Brasil estava passando por um momento de grande instabilidade política e econômica e conseqüente alto custo de vida.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Na próxima quinta-feira, 08, o artista visual Bruno Bez recebe os DJs Andrevictor e Alejandro Ahmed no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) em uma nova performance experimental de glitch-art, uma técnica de manipulação digital que simula erros de aparelhos eletrônicos com propósito estético. O evento, marcado para as 20h, integra a exposição Thirdpsilon - Digital Roughness, em cartaz no MIS.
Na performance, os artistas convidarão os participantes a se deixarem conduzir pelos ambientes virtuais projetados, enquanto sintonizam com as melodias, com o pulsar grave e ritmado das músicas e transitam introspectivamente desta realidade para seus próprios universos e narrativas imaginadas. Seria semelhante ao que ocorre no filme "Dançando no Escuro", em que Selma (interpretada por Björk) é capaz de transcender a realidade através da música. "Mas isso é apenas o que se pode tentar propor e descrever do evento, há também o indescritível, aqueles aspectos intangíveis e memoráveis da experiência que cada um levará pra si", explica Bruno Bez.
Sobre os artistas
Bruno Bez
Recentemente esteve entre os artistas selecionados na Bienal de arte digital "The Wrong” no Centro Cultural São Paulo. Além disso participou da programação do “Immesphere - Festival Internacional de Fulldome”, primeiro do gênero este ano no Brasil, no planetário de Brasília, onde teve seu experimento “Synapse” premiado na categoria Melhor Filme - Voto Popular.
"Seria desnecessário - ou talvez leviano - afirmar que as obras de Bruno Bez são fragmentos refletidos de sua própria alma como artista. Do mesmo modo que seus ambientes geométricos remetem ao infinito, os potenciais simbólicos de abstração que criam são tão amplos quanto os de um espelho: dependem inteiramente da subjetividade de cada espectador." Eduardo Galvani
Andrevictor
DJ e produtor catarinense radicado em Berlin, tem atividade constante em coletivos como a Ram Schakl e plataformas como a Love Foundation que reverte fundos para projetos sociais, além de atuações em clubes da cena europeia e apresentações por diversos países com ampla bagagem cultural e versatilidade nas técnicas de composição e performance. Sua narrativa e diálogo marcam um trabalho plural focado na pesquisa e experiência sensorial pela dinâmica da música contemporânea.
Alejandro Ahmed
Coreógrafo, diretor artístico, e bailarino do Grupo Cena 11 Cia. de Dança. Atualmente o trabalho do artista está situado em novas definições para o conceito de coreografia. Termos como situação coreográfica, coreografia imaterial e dança generativa nomeiam os campos de interesse aos quais Alejandro Ahmed objetiva atualmente seus procedimentos junto ao Grupo Cena 11 e como performer. As suas novas proposições teórico-práticas estabelecem a tríade correlacional emergência-coerência-ritual como guia de suas ações.
Serviço:
Nome do evento: Exposição Thirdpsilon - Bruno Bez convida Andrevictor e Alejandro Ahmed;
Data: 08 de fevereiro de 2018, às 20h (entrada gratuita);
Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - Centro Integrado de Cultura
Fonte: Ascom FCC