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No domingo (12), às 16h, o Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe o espetáculo infantil "Os três porquinhos e o lobo mau". A peça é uma produção do Grupo  Teatral Independente, de Valdir Dutra.

As primeiras edições deste clássico conto da literatura infantil datam do século XVIII mas imagina-se que esta seja uma história muito mais antiga: Era uma vez, três porquinhos irmãos, Cícero, Heitor e Prático, que gostavam muito de música. Um dia, sua mãe já cansada, despediu-os de casa pois já não podia mais sustentá-los. Eles agora já estavam bem crescidinhos e poderiam lutar pela própria vida. Assim sendo, os três porquinhos chorando puseram seus instrumentos nos ombros e entraram pelo bosque à procura de um lugarzinho para morar - porém, mal sabiam eles que ali por aquelas bandas rondava um perigoso e faminto Lobo Mau.

Combinaram, então, que cada um teria a sua própria casa e puseram-se a trabalhar. O primeiro porquinho era muito preguiçoso e resolveu construir a sua casinha de palhas. O segundo porquinho, muito malandro, construiu sua casinha de gravetos secos. E o terceiro porquinho? Bem, o terceiro porquinho e o desenrolar desta aventura será contada no teatro. 

Ingressos à venda no site Blueticket 

Classificação: Livre

Vencedor do prêmio FITA e indicado ao Prêmio do Humor idealizado por Fábio Porchat, o espetáculo “O Porteiro – A Comédia”, com o ator Alexandre Lino, faz única apresentação no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) no dia 11 de novembro, com gratuidade exclusiva para os porteiros que comprovarem que são profissionais da área. O show começa às 20h.

A peça tem direção de Paulo Fontenelle, que também assina o texto. A montagem faz uma grande e divertida homenagem a todos os porteiros do Brasil. A comédia já passou por diversos Estados, entre eles: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Maranhão e o Distrito Federal com sessões lotadas e sucesso de crítica. Visto por mais de 100 mil espectadores a peça, só no Rio de Janeiro, já cumpriu 15 temporadas com muitas sessões esgotadas. Baseada em histórias reais, o ator Alexandre Lino, todos os anos volta à cena especialmente para comemorar o dia do Porteiro e dessa vez para comemorar o filme que celebra o sucesso da peça.

O espetáculo tem muito humor nordestino, o texto foi montado a partir de depoimentos coletados em entrevistas a vários porteiros nordestinos que deixaram sua cidade natal em busca da realização de seus sonhos. O espetáculo, por essa razão, gerou uma grande empatia e uma relação de pertencimento do público e dos inúmeros porteiros que assistiram à peça em todo país.

“O Porteiro” não é uma peça comum, é uma experiência interativa em que os espectadores são convidados a participar de um grande e divertido encontro de condôminos. A plateia são os moradores deste edifício. E em todas as apresentações a espontaneidade do público torna cada espetáculo totalmente diferente um do outro e uma grande festa acontece nesta reunião coordenada pelo Porteiro Waldisney.

Personagem “Porteiro” não é novidade para Lino, pois como migrante nordestino considera que esta é uma das possibilidades reais para aqueles que buscam uma chance na “cidade dos sonhos”. Mas se na realidade ele nunca exerceu esse ofício nas artes, está se tornando um especialista. Além da peça O Porteiro, Lino integrou o elenco da série A Cara do pai, da rede Globo, dando vida ao porteiro Gilmar, viveu outros em publicidade e no filme Apaixonados. E agora um filme para chamar de seu com grandes estrelas do humor.

“No meio de nossa sociedade existe um Brasil notado por poucos. Um grupo formado por pessoas que apesar de conviver conosco, até frequentar nossa casa e fazer parte de seu dia a dia, é como se não estivesse lá. O espetáculo O Porteiro inverte tudo isso, e são eles, os porteiros, os protagonistas. Com sua irreverência e muito humor, deixam a invisibilidade para apresentar a realidade como um grande parque de diversão. Afinal, invisível não são as pessoas, invisíveis são suas histórias” conclui Lino,

Sinopse: Diante do não comparecimento do síndico a uma reunião de condomínio onde Waldisney trabalha, o porteiro assume o controle da situação em que o público são os moradores. 

Ingressos à venda no site Blueticket

 

A Escola de Música Allegro Vivace apresenta seu show de talentos no palco do Teatro Pedro Ivo neste sábado (11). O espetáculo começa às 19h30 e é um recital de música, realizado pelos alunos e professores da instituição.

Ingressos à venda no site Floripa Ticket

O Conselho Estadual de Cultura (CEC) divulga os nomes dos agraciados com a Medalha Cruz e Sousa 2023. O processo de escolha passou por consulta popular pela internet e, depois, houve validação dos vencedores pelo CEC. Confira os nomes dos homenageados que receberão a comenda em solenidade no dia 24 de novembro, data de aniversário do poeta simbolista Cruz e Sousa, às 19h, na Casa José Boiteux, em Florianópolis.

Saiba mais sobre os homenageados deste ano: 

IDA MARA FREIRE – escritora, pesquisadora, diretora e dançarina 

Ida Mara Freire possui graduação em Pedagogia pela Universidade Metodista de Piracicaba (1984), Especialização em Dança Cênica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2000), Mestrado em Educação Especial (Educação do Indivíduo Especial) pela Universidade Federal de São Carlos (1989) Doutorado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo (1995), Pós-doutorado em Tópicos Específicos da Educação (Disability Arts) pela University of Nottingham (2002). Pós-Doutorado na área de dança na Universitiy of Cape Town (2011-2012), professora aposentada da Universidade Federal de Santa Catarina. É membro do conselho editorial do periódico “Research in Dance Education”. Tem experiência nas áreas de Educação e Dança. Escreve e desenvolve estudos e pesquisa sobre os temas: alteridade, arte, cegueira, corpo, dança, África do Sul e teologia contemporânea. Integrante do Alteritas grupo de estudos e pesquisas sobre Diferença, Arte e Educação. Dirige a Potlach Editora e Ateliê de Arte Contemplativa. Autora do livro "A duração da dor", do conto "Inviabilidade Materna" selecionado do II Concurso Literário da Revista PUB- Diálogos Interdisciplinares, do e-book Diário Corpografias: aprenda a registrar suas memórias corporais.

NEIDE MARIARROSA – cantora, locutora e atriz

Neide Mariarrosa (1936-1994) nasceu em Florianópolis. Mulher negra, locutora, atriz de radionovela e cantora, foi uma das principais artistas de Santa Catarina, contribuindo para difundir, apresentar e projetar a arte e a cultura catarinenses para o Brasil. Em meados do anos 1960 foi convencida ela cantora Elizeth Cardoso a morar no Rio de Janeiro, tendo lá participado de vários espetáculos, festivais e programas de rádio e televisão. Foi intérprete da primeira versão do “Rancho de Amor à Ilha”, composição do artista Zininho que se tornou hino oficial da cidade de Florianópolis. Defendeu na 1ª Bienal do Samba de 1968 a canção “Protesto, Meu Amor”, de Pixinguinha e Hermínio Bello. No Rio, conviveu com Elis Regina e Banden Powell, para ficarmos em apenas dois dos ícones da música brasileira. Sua voz ecoou do Teatro Álvaro de Carvalho ao Golden Room do Copacabana Palace. Integrou o movimento Musicanossa ao lado de Beth Carvalho, Nara Leão, Paulo Sérgio Valle e Roberto Menescau.  Com a carreira em plena ascensão decidiu retornar para sua cidade natal e começa uma carreira como empresária, conjugada com sua atividade de cantora, que jamais abandonou.

JEFFERSON BITTENCOURT – diretor, compositor, produtor e iluminador

Jefferson Bittencourt é graduado em Música e Mestre em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina. É um dos fundadores, em 2001, da Persona Cia de Teatro, pela qual dirigiu 11 espetáculos até o momento. Em 2008, apresentou-se no circuito EmCena Catarina do SESC e no Viagem Teatral, SESI – SP, com a peça “A Galinha Degolada”. Em 2011, o espetáculo fez parte da programação do Palco Giratório – SESC (turnê nacional) e foi o representante brasileiro no CASA – Latin American Theatre Festival em Londres. Em 2014 dirigiu a montagem de “Otelo”, de W. Shakespeare, (Prêmio Myriam Muniz e Elisabete Anderle 2013) e, em 2016, estreou o espetáculo “Cena Morta”, com texto de sua autoria. Em 2022, estreou a peça “É Difícil encontrar um Homem Bom”, a partir do conto de Flannery O’Connor. Realizou a direção da “Trilogia Lugosi” (parceria de monólogos sobre contos de horror com o ator Renato Turnes) e “Visagem” com a atriz Josiane Geroldi, assim como “Os Bons Serviços” com a atriz Betinha Mânica. Realizou até o momento 25 direções teatrais. 

ARNOU TEIXEIRA DE MELO FILHO - músico, compositor e produtor musical

Arnou Teixeira de Melo Filho é músico autodidata. Natural de Itajaí (SC), cursou nos anos de 1989/1990 a escola BIT (Bass Institute of Technology), do Musicians Institute, Hollywood, Califórnia – USA, recebendo de sua escola o prêmio de “Outstanding Student of the Year” (“O Aluno do Ano”).  Músico há mais de 50 anos, começou sua carreira profissional aos 17 anos. Tocou com nomes como Luiz Meira, Cláudio Infante, Vinícius Dorin, Arismar do Espírito Santo, Jorginho do Trompete, Toninho Horta, Lupa Santiago, Guinha Ramirez, Alessandro Kramer, Robertinho Silva, Téo Lima, Alegre Correa, João Donato entre outros grandes nomes da música brasileira. Atualmente vive em Itajaí (SC) onde dá aulas e trabalha em estúdios, casas noturnas, shows, na produção de diversos outros artistas, produz e dirige seu trabalho focado na Música Popular Brasileira e no Jazz.  

NADJA LAMAS – professora e pesquisadora

Nadja Lamas possui doutorado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005), doutorado sanduiche pela Université Paris 1- Panthéon Sorbonne, mestrado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996), especialização em arte na educação, pela FAP (1992), e graduação em Administração pela Fundação Educacional da Região de Joinville (1981). Professora titular da Universidade da Região de Joinville nos cursos de Artes Visuais, Publicidade e Propaganda. Professora no Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade, da Univille, nas disciplinas de Estética, Cultura verbal e cultura visual  e Pensamento contemporâneo. Pesquisadora na área de Artes, com ênfase em História, Teoria e Crítica da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, arte/ cultura e ensino da arte. Realiza estágio pós-doutoral em Ciências da Linguagem, na Unisul, Campus de Palhoça.

DRAG SUZANINHA (Arthur Gomes) – performer, artista da cena e produtora cultural

Drag Suzaninha, personagem criada em 2014 por Arthur Gomes, é hoje uma das figuras mais importantes da cultura LGBTQIAPN+ do sul do país. Atua na promoção, divulgação e reconhecimento da arte drag e da cultura LGBTQIAPN+, sendo convidada para painéis, rodas de conversa e debates em todo o país. Hoje, o cenário drag em Florianópolis é fruto de seu trabalho como produtora, gerando empregabilidade, renda e protagonismo para diferentes agentes culturais LGBTQIAPN+. Enquanto pesquisadora, produziu os estudos “Criança viada entra na sala: a arte da montação como emancipação do ser bicha” discorrendo sobre infância e arte transformista; e a pesquisa mais recente, a qual garantiu seu título de mestra pela UFSC, “Corporalidade dissidente na velhice: corpo-texto da bicha-velha montada”, um estudo sobre velhice e arte drag. Suzaninha é voz importante que ecoa por toda Santa Catarina, auxiliando na construção de políticas públicas para corporalidades LGBTQIAPN+

PALHAÇO BIRIBA (Geraldo Santos Passos) – palhaço, ator e artista da cena

Geraldo Santos Passos é um dos três filhos de Geraldo e Suzy. Nasceu em 3 de dezembro de 1962 na cidade de Santo Ângelo (RS). Geraldinho, como era carinhosamente chamado pelos amigos e colegas de trabalho, acompanhou seus pais e irmã na vida itinerante e na inauguração do Teatro Biriba, em 1970. Atuou como ator mirim e destacou-se em diversos personagens, interpretando brilhantemente até mesmo personagens femininos. Quando houve necessidade, foi músico, baterista e cantor. Em 1991, Geraldo Santos Passos assumiu o papel de seu pai como o palhaço da companhia, então batizada de Biribinha. Mais tarde, Geraldo seguiu na formação de seu Circo Teatro e, posteriormente, assumiu o nome artístico de seu pai, Biriba. O ator tem três filhos: Samarina e Samira, de seu primeiro casamento; e Vitório, de seu casamento com sua esposa Leila.

ASSOCIAÇÃO MUSICAL AMOR À ARTE

A Sociedade "Amor à Arte" foi fundada em Desterro, por volta de 1897, por músicos locais conhecidos como "Os Cupinianos". Seu hino inicial, "Hino dos Cupins", foi substituído pela "Valsa Amor à Arte" composta por José Brasilicio. A banda foi oficialmente fundada em 12 de outubro de 1897, com o hino oficial sendo posteriormente composto por Maestro João Augusto Penedo. Os fundadores, liderados por Indalicio Pires, formaram a primeira diretoria e elegeram Pires como o primeiro presidente. A Banda passou por diversos regentes, como o Maestro Felipe Rosa.  Considerada de utilidade pública, a Banda Amor à Arte tornou-se um patrimônio cultural em Santa Catarina. Participa anualmente da Procissão do Senhor dos Passos e desempenha papel importante na abertura dos festejos carnavalescos na Praça XV de Novembro. Além disso, a banda participa de eventos filantrópicos, festivais de bandas e programas de rádio, recebendo reconhecimento por suas contribuições culturais e sociais. O artista Nélio Schmidt esteve à frente da presidência por quase quatro décadas. Hoje, o presidente da Associação Musical de Amor à Arte é Jonathas Barcelos de Simas.

O Museu Histórico de Santa Catarina fará uma homenagem no dia em que Cruz e Sousa, poeta que dá nome ao Palácio onde a instituição está situada, completa 162 anos de nascimento. Para marcar a data, em 24 de novembro, às 15h, o Museu promove recital de poesias com o ator JB (João Batista Costa) interpretando o poeta simbolista catarinense.

Na ocasião, haverá também a apresentação do Quarteto de Cordas Cruz e Sousa nos jardins do Palácio com repertório de peças de Heitor Villa-Lobos, Béla Bartók e Amadeus Mozart. A participação é gratuita.

Sobre Cruz e Sousa

João da Cruz e Sousa (1861-1898) foi um poeta brasileiro. Com suas obras Missal (prosa) e Broquéis (poesia), publicadas em 1893, foi precursor do movimento simbolista no Brasil, do qual é o principal expoente. É patrono da Academia Catarinense de Letras, representado na cadeira nº 15.