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Nesta quinta-feira (9), o cantor e compositor João Bosco se apresenta no TUM Festival, em Florianópolis, com show que celebra os 50 anos de carreira. O espetáculo ocorrerá no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), a partir das 21h.

No espetáculo "Abricó-de-Macaco", acompanhado de Ricardo Silveira (guitarra), Kiko Freitas (bateria) e Guto Wirtti (baixo), João Bosco apresenta uma mistura de sonoridades em um show emocionante, repleto de grandes sucessos. 

Mais informações sobre o Tum Festival: 
www.tumfestival.com.br
https://www.instagram.com/tumfestival/
https://www.facebook.com/TUMFestival

Ingressos à venda nos site Blueticket

Classificação indicativa: 18 anos

A imagem de Nossa Senhora das Dores, restaurada pelo Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor), da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), e entregue novamente à comunidade da Igreja de São Joaquim, de Garopaba, em agosto de 2019, é tema de análises que resultaram em artigo publicado recentemente no International Journal of Conservation Science. O texto, que pode ser lido aqui, é fruto de pesquisa realizada pelos técnicos Thiago Guimarães Costa, do Atecor, e Fábio Richter, da Diretoria de Patrimônio, em parceria com os departamentos de Química da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

As análises que deram origem ao artigo foram importantes para confirmação dos materiais que são característicos da possível datação da obra, final do século XVIII. Os resultados servem para fins de autenticação e orientação para futuras restaurações da imagem.

Uma patologia interessante foi a identificação de vestígios de óleos presentes na pele humana, o que nunca tinha sido identificado em análises do laboratório em outras obras. Como é uma imagem de adoração, esse óleo da mão dos fiéis pode ter sido acumulado na estrutura da pintura ao longo dos anos. As análises foram realizadas em fragmentos antes do processo de restauro, portanto durante a limpeza estes vestígios foram retirados.

Sobre a obra

A imagem de Nossa Senhora das Dores da Igreja de São Joaquim, de Garopaba, voltou para casa em agosto de 2019, depois de mais de seis anos passando por restauração no Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor), da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Considerada patrimônio móvel e inventariada em 1998 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a peça integra o acervo sacro da Igreja.

A escultura em madeira dourada policromada com quase um metro de altura chegou ao Atecor em março de 2013, em avançado estado de degradação, com sujidades e manchas, além do desprendimento da camada de tinta (camada pictórica). A partir da análise da situação da peça, que incluiu um exame de radiografia, os técnicos do Ateliê realizaram a fixação da camada pictórica para frear a perda do material, e procederam a reintegração da tinta em alguns pontos. Essa etapa foi finalizada em 2018, restando, ainda, a restauração do resplendor em prata, que estava quebrado, e foi finalizado somente em 2019.

A imagem de Nossa Senhora das Dores faz parte do acervo sacro da Igreja de São Joaquim, bem tombado pelo Estado, e foi produzida por um santeiro baiano. De acordo com o livro São Joaquim de Garopaba: recordações da freguesia - 1830-1980, de José Artulino Besen, ela foi comprada pela paróquia em 1876. Resquícios de uma etiqueta encontrada na base da imagem indicam que ela foi provavelmente adquirida na loja A Minerva, localizada no Rio de Janeiro, que vendia artigos para igrejas, entre outras peças variadas no fim do século XIX.

A Camerata Florianópolis, com regência do maestro Jeferson Della Rocca, apresentará no dia 8 de novembro, às 20h30, no Teatro Ademir Rosa (CIC), mais um concerto de sua temporada de música clássica 2023. O programa reúne obras de Beethoven, Mendelssohn, Rossini e Prokofiev.

O programa tem início com a divertida abertura da ópera cômica “La Scala di Seta”, de Gioachino Rossini, composta em Veneza em 1812. Na sequência, a “Sinfonia Clássica”, de Sergei Prokofiev, que tem esse nome devido ao fato de o célebre compositor russo contemporâneo tê-la escrito em 1917 no estilo clássico de Haydn e Mozart, que viveram quase 150 anos antes. De Ludvig van Beethoven, a Camerata interpreta a “Abertura Egmont”, composta com inspiração na peça teatral homônima que Goethe escrevera cerca de duas décadas antes. Para finalizar, a orquestra encerra o concerto com a aclamada Sinfonia No 4 "Italiana” de Felix Mendelssohn, que desenvolveu esta obra entre 1831 e 1833.

A apresentação do dia 8 de novembro, produzida por Maria Elita Pereira e sua equipe, conta com o patrocínio do Fort Atacadista e da Engie, via Lei Federal de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura, Governo Federal.

AS OBRAS:

A Sinfonia nº 1 em ré maior, Op. 25, também conhecida como "Clássica", foi a primeira sinfonia composta por Prokofiev (1891/1953). Ele começou a criá-la em 1916 e a completou em 10 de setembro de 1917. Foi composta como uma reinterpretação moderna do estilo clássico de Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart. 

“Egmont, Op. 84”, de Beethoven (1770/1827), é um conjunto de peças musicais incidentais para a peça homônima de 1787 de Johann Wolfgang von Goethe. Consiste em uma abertura seguida de uma sequência de nove peças para soprano, narrador masculino e orquestra sinfônica completa. Moldava-se na estrutura dramatúrgica das tragédias de Shakespeare, podendo entender-se como um manifesto político pelos valores da justiça e liberdade do indivíduo diante da opressão despótica. O enredo baseia-se na história de um guerreiro flamengo que resiste à invasão das tropas espanholas. O Conde Egmont encarna assim a figura de herói, na condição de um mártir cuja morte é representação das virtudes de quem luta por aqueles ideais. 

A “Sinfonia Italiana” é originária da viagem de três anos que Mendelssohn (1809/1847) fez pela Europa, aos 20 anos de idade, patrocinado pelo pai, um rico banqueiro de Berlim. Ao visitar a Itália, ele se encantou com as obras de arte, a beleza natural, o clima ensolarado e a contagiante alegria dos italianos, e logo começou a esboçar uma nova sinfonia. Nos primeiros meses de 1831, Mendelssohn faz menção, em várias cartas, à sinfonia que estava compondo e que desejava fosse uma obra alegre. Mas ele sentia que só conseguiria terminá-la após visitar Nápoles, cidade onde seria capaz de absorver, por completo, o espírito italiano. Ao que tudo indica, ele não conseguiu terminá-la na Itália, porque, em uma carta à irmã, de 21 de janeiro de 1832, de Paris, deixa claro haver abandonado a composição da Sinfonia Italiana para terminar a abertura da cantata “Die erste Walpurgisnacht, op. 60”. Constantemente insatisfeito com a obra, Mendelssohn fez correções até abril de 1833, quando a levou consigo para a estreia, em Londres, no dia 13 de maio, com a Sociedade Filarmônica de Londres, sob sua direção. Embora a Sinfonia tenha sido recebida com grande entusiasmo, Mendelssohn, alguns anos mais tarde, tirou-a de circulação para revisões e nunca se viu satisfeito com o resultado. A obra só foi editada após a sua morte.

“La Scala di Seta” (A Escada de Seda) é uma opera cômica em um ato de Rossini (1792/1868). Obra de grande leveza e brilho, foi apresentada pela primeira vez em Veneza, Itália, em 1812. Consiste em um conjunto de pequenas óperas escritas entre 1810 a 1813, pelo então jovem Rossini. Estes tipos de peças curtas eram populares em Veneza no final do século XVIII e início do século XIX. 

PROGRAMA:

Abertura “La Scala di Seta” 
Gioachino Rossini

Sinfonia No 1 “Clássica" em Ré maior, OP 25
Sergei Prokofiev

Abertura “Egmont”, Op 84
Ludvig van Beethoven

Sinfonia No 4 “Italiana", OP 90
Felix Mendelssohn

Ingressos à venda no site Blueticket e na sede da Camerata, Rua Joe Collaço, 708 - Bairro Santa Mônica 

Nesta terça-feira (7) o Grupo Teatro Sim... Por Que Não?!!! apresenta o espetáculo "A Farsa do Advogado Pathelin" no palco do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC). A peça começa às 20h30.

"A Farsa do Advogado Pathelin" é um divertido espetáculo para adultos e crianças a partir de 10 anos. A apresentação é comemorativa aos 27 anos de estreia da peça, que já fez mais de 800 apresentações.

O texto, que é considerado uma obra-prima do gênero, foi escrito em torno de 1460, e seu autor é desconhecido. O mérito desta farsa é eminente: ela é verdadeiramente sem igual pelo jorro da verve cômica, pela leveza do diálogo, pela habilidade da intriga, pelo salto das situações, pela verdade às vezes dura e pouca perceptível dos caracteres. Mas esta comédia da astúcia - enganador e enganado - parece bem celebrar sem reservas o triunfo do dolo (erro intencional) e do embuste, da patifaria: raramente se representou com tal vigor uma humanidade dominada em busca do lucro ilegítimo e desnudada de ilusões idealistas. Esse cinismo sem fraqueza provém de uma imoralidade natural do autor ou do retrato realista de uma época corrompida?  (Qualquer semelhança com a situação atual não é mera semelhança).
 
Para esta montagem, o grupo fez uma oficina de interpretação farsesca com Neyde Veneziano (SP), que resgata a forma de atuação da época.  Os figurinos, inspirados na Idade Média, são de Norma Ribeiro (RJ) e o projeto cenográfico de William Pereira (SP).   A direção do espetáculo é de Júlio Maurício.  Fazem parte do elenco: Berna Sant`Anna, Ismar Medeiros, Leon de Paula, Nazareno Pereira e Sergio Candido. 

SINOPSE DO ESPETÁCULO

O advogado sem causa Pathelin decide, para agradar sua mulher Guilhermina, trazer um corte de tecido grátis. Através de bajulações e promessas, engana um comerciante, porém seus planos fracassam quando, durante uma sessão no tribunal reencontra o comerciante.

FICHA TÉCNICA
A Farsa do Advogado Pathelin
Autor Desconhecido
Adaptação: Perito Monteiro
Consultoria: Neyde Veneziano
Direção: Júlio Maurício
ELENCO
Guilhermina – Berna Sant´Anna
Pathelin – Nazareno Pereira
Comerciante – Leon de Paula
Pastor – Sérgio Cândido
Juiz – Ismar Medeiros
Projeto Cenográfico: Willian Pereira
Figurinos: Norma Ribeiro
Criação e Operação de Luz: Júlio Maurício
Operador de Som: Mariana Cândido

Ingressos à venda no site Sympla

Classificação indicativa: 10 anos

Quem passa em frente do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) nas últimas semanas já deve ter reparado que no lugar onde há até pouco tempo se viam os seis vitrais que complementam a arquitetura do prédio histórico agora estão tapumes. Isso ocorre devido à restauração pela qual passam as peças em vidro desde o fim de setembro e que tem previsão de término na próxima semana.

O projeto de restauração visa à preservação da história e cultura do estado. A ação tem como objetivo recuperar a integridade dos painéis e está sendo conduzida pela conservadora Mariana Wertheimer, que já realizou uma ação semelhante no vitral do Museu Histórico de Santa Catarina, concluído no fim de setembro. A especialista é reconhecida por sua expertise em Conservação e Restauro de Vitrais, tendo realizado intervenções em painéis medievais do Mosteiro de Santa Maria da Vitória e em painéis modernistas do Instituto Nacional de Estatística, ambos em Portugal.

Os vitrais estão sendo restaurados em bancadas para trabalhar fissuras e consertar partes quebradas. Depois eles voltarão já montados para serem encaixados novamente nas janelas do TAC. 

Sobre os vitrais

Cada um dos seis vitrais retirados retrata uma manifestação cultural de Santa Catarina, como o boi de mamão, pau de fita, cacumbi e o carnaval. Eles foram produzidos pela Casa Conrado, do Rio de Janeiro, e incorporados à edificação nos anos 1950.