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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) divulga o resultado preliminar do Edital de Chamamento Público de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) para operacionalização da Lei Paulo Gustavo (LPG) em Santa Catarina, mapeamento e acompanhamento de agentes da cultura do estado. Os proponentes têm agora prazo de cinco dias úteis para interposição de recursos contra o resultado preliminar, por meio de protocolização de documentos no setor de protocolo da Fundação Catarinense de Cultura. 

:: Confira o resultado preliminar

A finalidade do chamamento é a seleção de uma OSC que apresente proposta para fornecimento de ferramentas digitais de mapeamento e acompanhamento das inscrições na LPG em todas as regiões do estado; promoção de formação e capacitação sobre a Lei; apoio técnico especializado; realização de busca ativa para mobilização de públicos-alvo específicos dos diferentes editais a fim de garantir a universalidade do acesso à política pública aos fazedores de cultura que se encontram em regiões mais afastadas e de difícil acesso, bem como as comunidades de povos indígenas, quilombolas e de terreiros, os povos nômades e ciganos, e ainda aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social; entre outros pontos. 

Os esclarecimentos de dúvidas acerca do edital deverão ser encaminhados por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até sete dias úteis antes da data limite para apresentação das propostas, e serão respondidos no prazo de três dias úteis.

::  Edital de chamamento público para seleção de organização da sociedade civil para operacionalização da Lei Paulo Gustavo
::  Errata 01 (21.09.2023 )
::  ADENDO  (19/10/2023)

Confira o programa Miscuta desta segunda, 20 de novembro, com mais informações sobre agenda da semana nos espaços administrados pela FCC e trilha sonora especial com disco de Neide Mariarrosa.

Na próxima sexta-feira, 24 de novembro, completam-se 162 anos do nascimento do poeta Cruz e Sousa. Para celebrar a data e o legado do mais importante simbolista catarinense, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove uma série de eventos neste dia.

A entrada é gratuita para todas as atividades, que ocorrerão no centro de Florianópolis.

Confira a programação:

11h: Performance com o ator JB (João Batista Costa) e sarau com integrantes da ACALI.
Local: Casa da Literatura Catarinense Poeta Cruz e Sousa
Endereço: Praça XV de Novembro, 270 - Centro - Florianópolis

15h: Recital de poesias com o ator JB (João Batista Costa) interpretando o poeta simbolista catarinense e apresentação do Quarteto de Cordas Cruz e Sousa
Local: Museu Histórico de Santa Catarina - No Palácio Cruz e Sousa
Endereço: Praça XV de Novembro, 227 - Centro - Florianópolis

18h30: Sarau Escritores em Ação em homenagem a Cruz e Sousa
Local: Casa da Literatura Catarinense Poeta Cruz e Sousa
Endereço: Praça XV de Novembro, 270 - Centro - Florianópolis

19h: Entrega da Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa
Homenageados: Ida Mara Freire, Neide Mariarrosa (in memoriam), Jefferson Bittencourt, Arnou Teixeira de Melo Filho, Nadja Lamas, Drag Suzaninha (Arthur Gomes), Palhaço Biriba (Geraldo Santos Passos), Associação Musical Amor à Arte.
Local: Casa José Boiteux
Endereço: Av. Hercílio Luz, 523 - Centro - Florianópolis

Sobre Cruz e Sousa

João da Cruz e Sousa (1861-1898) foi um poeta brasileiro. Com suas obras Missal (prosa) e Broquéis (poesia), publicadas em 1893, foi precursor do movimento simbolista no Brasil, do qual é o principal expoente. É patrono da Academia Catarinense de Letras, representado na cadeira nº 15.

Um dos maiores sucessos de público e com várias indicações em diferentes categorias nos  principais prêmios de teatro, com destaque para o Prêmio Shell de melhor atriz em 2023 para Vera Holtz, a peça “Ficções”  chega a Florianópolis de 22 a 24 de novembro, no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado Cultura (CIC), sempre com sessões às 21h.

A partir do best-seller "Sapiens", do escritor israelense Yuval Harari, "Ficções" fala da capacidade humana de criar e acreditar em ficções: deuses, dinheiro, nações... o que foi ou não inventado? Mas, apesar dessa habilidade inédita e revolucionária que alçou nossa espécie à condição de donos do planeta, seguimos inseguros e sem saber para onde ir. Você está satisfeito?

Com mais de 23 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, o livro Sapiens – uma breve história da humanidade, do professor e filósofo Yuval Noah Harari, foi o ponto e partida para o espetáculo Ficções, idealizado pelo produtor Felipe Heráclito Lima e escrito e encenado por Rodrigo Portella. 

Publicado em 2014, o livro de Harari afirma que o grande diferencial do homem em  relação às outras espécies é sua capacidade de inventar, de criar ficções, de imaginar coisas coletivamente e, com isso, tornar possível a cooperação de milhões de pessoas – o que envolve praticamente tudo ao nosso redor: o conceito de nação, leis, religiões, sistemas políticos, empresas etc. Mas também o fato de que, apesar de sermos mais
poderosos que nossos ancestrais, não somos mais felizes que esses. Partindo dessa premissa, o livro indaga: estamos usando nossa característica mais singular para construir ficções que nos proporcionem, coletivamente, uma vida melhor? “É um livro que permite uma centena de reflexões a partir do momento em que nós pensamos como espécie e que, obviamente, dialoga com todo mundo. Acho que esse é o principal mérito da obra dele.”, analisa Felipe H. Lima, que comprou os direitos para adaptar o livro para o teatro em 2019.

No palco, Vera Holtz se desdobra em personagens da obra literária e em outras criadas por Rodrigo, canta, improvisa, “conversa” com Harari, brinca e instiga a plateia, interage com o músico Federico Puppi – autor e performer da trilha sonora original, com quem divide o palco. Em outros momentos, encarna a narradora, às vezes é a própria atriz falando. 

FICHA TÉCNICA

VERA HOLTZ em FICÇÕES
Inspirada a partir do livro Sapiens – Uma breve história da humanidade, de Yuval
Noah Harari
Escrita e encenada por Rodrigo Portella
Idealizada por Felipe Heráclito Lima
Performance e Trilha Sonora Original: Federico Puppi
Interlocução dramatúrgica: Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa
Cenário: Bia Junqueira
Figurino: João Pimenta
Iluminação: Paulo Medeiros
Preparação corporal: Tony Rodrigues
Preparação vocal: Jorge Maya
Programação Visual: Cadão
Fotos: Ale Catan
Direção de produção: Alessandra Reis
Gestão de projetos e leis de incentivo: Natália Simonete
Produção executiva: Wesley Cardozo
Administração: Cristina Leite
Produtores associados: Alessandra Reis, Felipe Heráclito

Ingressos à venda no site Disk Ingressos

O festival de música, Blind Music Festival, que acontecerá no Teatro Governador Pedro Ivo no dia 18 de novembro, às 19h, se constitui em uma atividade integrante deste processo em que as pessoas com deficiência visual assumem o protagonismo artístico revelando seus talentos e, através da arte, superem a condição de invisibilidade, tendo em vista que a arte musical é inclusiva e aproxima os indivíduos, possibilitando a todos a contemplação estética e fruição cultural. Em síntese, o festival deseja trazer em cada acorde tocado a possibilidade de uma sociedade verdadeiramente inclusiva. 

O evento faz parte da programação do III Encontro Nacional de Cegos, que ocorrerá nos dias 17 a 20 de novembro de 2023 no Hotel Canto da Ilha, sediado na cidade de Florianópolis em Santa Catarina e será representado por dezesseis estados do país com o tema “A arte constrói possibilidades”. Dentre outros objetivos, visa promover a participação das pessoas cegas e com baixa visão na cena artística e cultural do país, fomentando uma perspectiva inclusiva e acessível, garantindo a equidade e potencializando a arte enquanto um instrumento que remove as barreiras sociais.

Ingressos à venda no site Sympla