A próxima edição do cineclube CineSonora, no dia 25 de setembro, quarta-feira, às 19h30, leva ao Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), o documentário “Eletronica:mentes”, de Dácio Pinheiro. A obra aborda o desenvolvimento da música eletrônica no Brasil, desde os seus primórdios até os dias atuais. Entrada gratuita, com distribuição de ingressos por ordem de chegada uma hora antes do evento.
A partir dos primeiros experimentos de visionários, como Jocy de Oliveira e Jorge Antunes nos anos 1960, o filme revela a evolução da música eletrônica experimental no Brasil, documentando o avanço tecnológico
que facilitou o acesso a equipamentos e ampliou os horizontes das novas gerações de artistas. O bate-papo após a sessão terá como convidado o pianista, tecladista e produtor Diogo de Haro. Já o videoclipe de abertura da sessão traz a música “Vast Blue Sky” da DJ e artista catarinense BLANCAh.
A exibição do documentário faz parte da parceria do cineclube com o IN-EDIT – Festival Internacional do Documentário Musical e contará com legendagem LSE na tela, e intérprete de Libras durante o bate-papo. O cineclube CineSonora é um projeto contemplado no Prêmio Catarinense de Cinema – Edição Especial Lei Paulo Gustavo 2023, realizado pela Scult Produtora, com o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura.
Sinopse:
Eletronica:mentes
Dácio Pinheiro | Brasil | 2019 | 79’
Uma profunda investigação sobre o desenvolvimento da música eletrônica no Brasil e seus rumos. Já nos anos 1960, os pioneiros Jocy de Oliveira e Jorge Antunes faziam seus primeiros experimentos no
universo eletrônico. Ao longo das décadas, o avanço tecnológico barateou o acesso a equipamentos e ampliou horizontes, em que gerações de novos artistas buscam possibilidades inéditas de interpretação.
Serviço:
O quê: Documentário "Eletronica:mentes" - Cineclube CineSonora
Data: 25/09/2024 (quarta-feira), às 19h30
Local: Sala da Cinema Gilberto Gerlach – Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis
Entrada gratuita, com distribuição de ingressos por ordem de chegada uma hora antes do evento.
Acessibilidade: Filme com Legendas para Surdos e Ensurdecidos e Intérprete de Libras durante o bate-papo
Classificação: 10 anos
Estão abertas as inscrições para a palestra sobre construção de câmeras artesanais que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) oferecerá no dia 1º de outubro, das 9h às 10h30, por meio da plataforma Zoom.
A atividade serve, também, de apresentação e pré-requisito para um curso que ocorrerá na sequência, com oito vagas presencial e acompanhamento remoto com mais oito vagas.
O link para inscrição no curso será apresentado durante a palestra. O curso de Construção de Câmeras Artesanais ocorrerá de 8 de outubro a 17 de dezembro, sempre às terças-feiras, das 8h30 às 11h.
Sobre a palestra
Na época da onipresença da imagem digital esta palestra vai abordar a possibilidade de se construir câmeras fotográficas artesanais como atividade lúdica, artística ou pedagógica resgatando a manualidade, a materialidade da fotografia, desvendando o funcionamento da caixa preta da fotografia. Serão abordados a anatomia da câmera, seu desenvolvimento histórico, as possibilidades do 'faça você mesmo", exemplos de câmeras feitas por fotógrafos, artistas, pedagogos.
A atividade terá duração de uma hora e meia e 100 vagas preenchidas pela ordem de inscrições. Tanto a palestra quanto o curso serão ministrados pelo professor Sérgio Sakakibara.
Integrando a programação de comemoração dos 200 anos da imigração alemã no Brasil, a Biblioteca Pública de Santa Catarina recebe na próxima quinta-feira, 26, das 18h às 20h, a roda de conversa "Presença dos povos que falam a língua alemã em Santa Catarina - Regiões: Norte, Sul, Nordeste, Vale de Itajaí e Oeste Catarinense", seguida da apresentação do Grupo de Dança Folclórica Alemã Volkstanzgruppe Freudiger Leben - Vida Alegre, do município de Antônio Carlos (SC). A atividade tem entrada gratuita.
Participam da roda de conversa Sueli Maria Petry, Valberto Dircksen, Enio Luiz Spaniol e Ademir Pfiffer. A mediação será feita por Juçara Nair Wollf.
Sobre os participantes
Sueli Maria Petry: Graduada em História pela Universidade do Vale do Itajaí (1974) e mestre em História do Brasil pela Universidade Federal de Santa Catarina (1979). Atualmente é diretora de Patrimônio Histórico Museológico da Fundação Cultural de Blumenau e professora titular da Fundação Universidade Regional de Blumenau. Possui experiência na área de História, com ênfase em História Latino-Americana, atuando principalmente nos seguintes temas: história, usos e costumes, colonização, tradição e moda.
Valberto Dircksen: Professor aposentado da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é pesquisador em imigração germânica, religiosidades e genealogia. Graduado em Filosofia (1965), doutor em Ciências Humanas na área de História Social, pela USP (1980), estudou e realizou pesquisas em Roma e Paris (1983-1984), fez pós-doutorado na área da imigração alemã em Santa Catarina, na Freie Universität de Berlim (1997). Lecionou no Centro Universitário de Brusque - UNIFEBE (1979-1991); na Universidade Regional de Blumenau - FURB (1988-1991) e UFSC (1991-2001). Além da participação, como conferencista, em congressos, publicou artigos sobre imigração alemã em Santa Catarina. Orientou mais de uma dezena de teses sobre a mesma temática. Publicou os livros "Viver em São Martinho" (1995); "Dona Emma, história do município" (1996); "Rio do Sul, uma história" [co-autor] (2000); "Presença e missão dehoniana no Sul do Brasil" (2004); "Paganismo e cristianismo em Roma no século IV" (2007); "DIRKSEN: história de uma família"; "Anita Garibaldi: retratos da memória" (2011); "Viver em São Martinho, a colonização alemã no vale do Capivari. Edição revista e ampliada" (2012); "A Colônia Comunitária de Jovens Heimat-Timbó" (2015); "Família Degering"; "Missionários Dehonianos no Sul do Brasil — 1903-1918. 2º Edição" (2018).
Prof. Dr. Enio Luiz Spaniol: Natural de Itapiranga (SC), é jornalista pela Unisinos (RS), Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) e doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É professor aposentado pela UDESC e tem publicações através de grupos de pesquisa pela Universidade, participação em capítulos de livros e um Livro publicado (Estudo de Caso) sobre a comunidade de Medianeira, do atual município de São João do Oeste (SC), da antiga colonização de Porto Novo no Oeste catarinense. Participa como co-fundador do Grupo de Estudos e Pesquisas de Porto Novo, sediado nos três municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (Itapiranga, Tunápolis e São João do Oeste), e com a participação de escritores de Iporã do Oeste e São Carlos (SC), com inúmeras pesquisas em andamento.
Ademir Pfiffer: Historiador da Fundação Cultural do Município de Jaraguá do Sul (SC), onde acumula 23 anos de trabalho público, com passagens por órgãos como o Arquivo Histórico Eugênio Victor Schmöckel, Museu Histórico Emílio da Silva, Museu da Paz, Casa do Colonizador e Setor do Patrimônio Histórico Cultural. Foi diretor das unidades museológicas Museu Histórico Emílio da Silva, Museu da Paz e Casa do Colonizador entre 2013 e 2016. Entre 2018 e 2020, atuou como Assessor de Cultura do Município de Schroeder. Formado em História pela FURJ/Univille, de Joinville (SC), é pós-graduado pela Faculdade de Ciências, Filosofia, História e Letras Plinio Augusto do Amaral, em Amparo (SP). É autor do livro sobre a história da cidade de Schroeder (SC) e da obra sobre os Pracinhas do Vale do Itapocu na Segunda Guerra Mundial, atualmente em fase de editoração. Em coautoria com Giuliano Savio Berti, publicou o livro "Páginas de Jaraguá – A Explosão da Fábrica de Pólvora" (2013); e com Silvia Regina Toassi Kita, escreveu "Baependi: 100 anos de muitas histórias" (2006). Além disso, escreve semanalmente artigos de pesquisa para o Jornal do Vale, abordando temas relacionados a Jaraguá do Sul e à Microrregião do Vale do Itapocu, com destaque para o patrimônio cultural e folclórico das festas de tiro ao alvo, patrimônio funerário e paisagístico, outros. É criador de conteúdo digital para as plataformas do Youtube, Tik Tok e Kwai, sobre a tradição germânica dos clubes e sociedades de tiro no Vale do Itapocu e Vale do Itajaí (Blumenau e Pomerode).
Juçara Nair Wollf: Possui graduação e Mestrado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foi professora titular no Departamento de História da Unochapecó entre os anos de 2000 a 2012. Atualmente é historiadora no Arquivo Público do Estado de Santa Catarina, onde exerce o cargo de gerente do Arquivo Permanente e coordenadora do Programa Permanente de Educação Patrimonial. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil e de Santa Catarina. Atua principalmente nos seguintes temas: história e memória, história e patrimônio documental catarinense, identidade, patrimônio documental, gestão de documentos em Santa Catarina, patrimônio arquivístico e educação patrimonial.
Exposição
Em celebração ao bicentenário da imigração alemã no Brasil (1824 - 2024), a Biblioteca Pública de Santa Catarina promove a exposição "Bicentenário da Imigração Alemã no Brasil: Histórias, Memórias e Legados em SC", no hall de entrada da instituição. A visitação segue até 30 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h. A mostra conta com livros e documentos raros, mapas, trajes típicos alemães, vídeos e banners que relatam a história de São Pedro de Alcântara, primeira colônia alemã no estado.
Serviço:
O quê: Roda de conversa "Presença dos povos que falam a língua alemã em Santa Catarina - Regiões: Norte, Sul, Nordeste, Vale de Itajaí e Oeste Catarinense"
Quando: 26/09/2024 (quinta-feira), das 18h às 20h.
Local: Biblioteca Pública de Santa Catarina
Rua Tenente Silveira, 343 - Centro - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita.
Evento no calendário de diversos grupos de dança do Brasil e países do Mercosul, o Festival Santa Catarina Dança acontecerá em Florianópolis de 26 a 29 de setembro de 2024, no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Após quinze edições o Festival Santa Catarina Dança realiza sua 16ª edição em quatro dias com apresentações de dança de caráter competitivo e não competitivo.
O evento é considerado referência porque tem como meta a inclusão e valorização do profissional da arte da Dança incentivando e incluindo a sua programação grupos de projetos sociais e pessoas com deficiência. Além da inclusão o Festival promove espetáculos de grandes companhias de dança distribuindo uma das maiores premiações em dinheiro aos grupos da competição.
Em quatro dias bailarinos, coreógrafos e profissionais da dança apresentam sua Arte renovando concepções profissionais e pessoais, através de novas descobertas e novos saberes. A cada nova edição o evento amplia oportunidades, transformando o cenário num verdadeiro “Espetáculo Democrático” valorizando todo tipo de manifestação cultural através do movimento.