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O Projeto Cultural Orquestra de Câmara Portonave, de Navegantes, realiza sua primeira apresentação no dia 27 de abril de 2018, no Centro Integrado de Cultura de Navegantes, às 19h.  O projeto foi viabilizado com o apoio do Governo de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Edital Elisabete Anderle/2017.

Atualmente a grupo encontra-se em fase de produção com aulas de música erudita para a comunidade, contando com a participação de 20 integrantes. O projeto foi proposto pelo músico e professor José Carlos Pereira Júnior e está sendo conduzido pelo produtor cultural Rubens Serafim e com a participação voluntáriada artista plástica Rosiane Serafim, como produtora artística. A orquestra é dirigida pelo maestro Felipe Marques da Silva.

O projeto existe desde 2015 e vem agregando mais interessados para formar uma orquestra com pessoas da comunidade de Navegantes. 

A chegada dos açorianos em Santa Catarina, há exatos 270 anos, representa um legado que transcende ao tempo com reminiscências históricas, sociais, econômicas e culturais que repercutem até hoje. Não por menos, este acontecimento seminal será tema de um congresso internacional nesta quarta (18), quinta (19) e sexta-feira (20), no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em Florianópolis. A realização é do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e da Academia Catarinense de Letras, com o apoio do Governo do Estado por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

O Congresso Internacional dos 270 Anos da Presença Açoriana em Santa Catarina: Mar, Patrimônio, História e Literatura reunirá na antiga Nossa Senhora do Desterro – hoje Florianópolis – pesquisadores, jornalistas, escritores, historiadores, professores e autoridades portuguesas e locais para debaterem de maneira plural questões históricas, culturais, oceanográficas e de desenvolvimento sustentável, além da produção literária das “duas margens atlânticas”.

A programação abre na quarta-feira com a visita da comitiva de pesquisadores, convidados e autoridades portuguesas e brasileiras aos lcoais de referência da cultura açoriana na região. A primeira escala na antiga Freguesia de São Miguel da Terra Firme e Museu Etnográfico Casa dos Açores, em Biguaçu. A comitiva também conhecerá a freguesia de Santo Antônio de Lisboa e o Centro Histórico de Florianópolis. No quinta e sexta-feira, a programação se concentrará no auditório do Tribunal de Contas do Estado, no Centro de Florianópolis, para uma série de conferências e mesas redondas que reunirão jornalistas , professores, escritores e pesquisadores do Brasil, Portugal e Espanha.

Entre as presenças aguardadas estão doutores como Artur Teodoro Matos (Universidade Nova de Lisboa), Gilberta Rocha (Universidade dos Açores), Epina Barrio (Universidade de Salamanca), os escritores Nuno Costa Santos (Açores), Luiz Antônio de Assis Brasil, Deonísio da Silva, Celestino Sachet, Amílcar Neves, entre outros. Também são esperados o presidente do Governo Regional dos Açores,Vasco Cordeiros e demais autoridades daquele país para a abertura oficial do congresso, na quinta-feira, às 9h30min, no auditório do TCE.

Para participar do congresso basta inscrever-se gratuitamente por meio do site www.acores270.org e também se informar sobre a programação completa.

A partir desta semana, a região Oeste de Santa Catarina recebe a oficina gratuita de ilustração e literatura, contemplada no Prêmio Edital Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura, edição 2017. O projeto tem por objetivo estimular a criatividade por meio das linguagens visual e textual, atestando sua coexistência. O projeto prevê a circulação em quatro cidades do interior de Santa Catarina: Peritiba, Arabutã, Ipumirim e Irani.

Público alvo: Em caráter “multiplicador” é destinada a professores de todas as áreas do conhecimento, arte-educadores, artistas, artesãos, escritores, público interessado na construção de uma nova poética literária.
Cada turma terá o limite de vagas e as inscrições estão sendo feitas nas secretarias de educação e cultura das cidades contempladas. A carga horária é de oito horas/ aula

Sobre Simone Talin
Cartunista, ilustradora e artista visual. Pedagoga de formação, artista de coração. Palestrante e oficineira há 15 anos. Possui trabalhos em diversos estados do Brasil, inclusive no exterior (Alemanha, Austrália, Itália, Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Uruguai e El Salvador). Publicou um livro, ilustrou outros tantos. Chargista premiada em 2007. Em 2015 conquistou um dos Prêmios Catarinese de Literatura e, em 2017, um dos Prêmios Catarinense de Letras, por meio do Edital Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura. Mantém produções em artes visuais, incluindo curadorias. Atualmente, está professora da Oficina Artística de Cartum, na Fundação Municipal de Cultura de Concórdia; comunicadora no programa Viva Cultura Viva, na Rádio 104,9 FM de Concórdia. É responsável pelo Estúdio Criativo Meu Céu, na cidade de Concórdia/SC, onde são criadas e desenvolvidas ilustrações para agências e particulares de todo o Brasil.

Saiba mais sobre as oficinas clicando aqui.

Na reta final, o Projeto Estação Cultural chega a 15 cidades durante a segunda quinzena de abril. Serão realizadas apresentações e oficinas disponibilizadas ao público de forma gratuita.
O Estação Cultural é um projeto itinerante, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em parceria com as prefeituras municipais que receberão as atrações.

O Estação é um projeto de circulação, integração e de estímulo à produção cultural catarinense. São mais de 150 projetos selecionados, mobilizando todas as regiões catarinenses, levando as mais variadas formas de expressão artísticas e também de conhecimento, por meio de oficinas.

Nas próximas duas semanas, receberão as atividades do Estação Cultural as cidades de Braço do Norte, Araranguá, Maravilha, Videira, Timbó, Orleans, Lages, São Bento do Sul, Gaspar, Curitibanos, Campos Novos, Fraiburgo, Seara, Ponte Serrada e Caçador.

:: Confira a programação

Sobre o Estação Cultural

O Estação Cultural iniciou com apresentações culturais no mês de dezembro de 2017 em cinco cidades. Atualmente os municípios recebem ainda oficinas com foco em diversos segmentos artísticos como música, literatura, dança, patrimônio, entre outros. É importante destacar que para participar das oficinas, os interessados devem entrar em contato diretamente com o departamento de cultura de cada município para mais informações.

A iniciativa da FCC é embrião de uma política pública que visa à democratização do acesso às atividades culturais, com atrações de abrangência estadual. O objetivo da FCC é contribuir para atrair diversos tipos de públicos, valorizando ações que fomentem a reflexão e a discussão dos temas abordados e possibilitando a troca de linguagens artísticas e culturais entre as regiões catarinenses.

Foto: Márcio H. Martins
Foto: Márcio H. Martins

O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), considerado um dos mais importantes do Brasil, celebra 70 anos em 2018. Para marcar a data, a instituição que abriga um acervo importantíssimo da arte brasileira inaugura no dia de 18 de abril um programa especial com três grandes exposições: Desterro Desaterro - arte contemporânea em Santa Catarina, uma coletiva com artistas de diferentes gerações; O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália, projeto que traz ao Brasil a coleção mais diversificada e vigorosa da tradição artística contínua mais antiga do planeta; e o Projeto Armazém – O mundo como armazém, com obras de 300 artistas. A abertura será a partir das 19h, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, e com entrada gratuita e livre.

O próprio CIC foi especialmente preparado para receber essa ocupação histórica, que se estenderá da ala Sul, onde está localizado o próprio MASC, à ala Norte – com a revitalização do espaço Lindolf Bell. “Um evento desta relevância, que evoca a história de um dos principais museus de arte do país, que é o nosso MASC, merece que seja celebrado. Até julho, o Lindolf Bell servirá ao MASC, sendo revitalizado de maneira surpreendente. Esse é o ano do MASC, da sua história, mas, principalmente, do que ele projeta para o seu futuro”, destacou presidente da FCC, Ozéas Mafra Filho.

Entre os destaques da programação está Desterro Desaterro, um encontro de figuras pertencentes a diferentes gerações que entendem o território da arte vinculado a percursos, trajetos e envolvimentos mútuos. Serão 80 artistas no total, entre eles nomes expressivos para a arte catarinense, como Fernando Lindote, Franzoi, Clara Fernandes, Elke Hering, Berenice Gorini, Paulo Gaiad, Raquel Stolf, Yftah Peled, Walmor Corrêa e Gabriela Machado. Entre os emergentes, nomes como Audrian Cassanelli, Sonia Beltrame, Cyntia Werner e Daniele Zacarão. Assinada pelo curador do MASC, Josué Mattos, a mostra propõe reflexões sobre a produção artística contemporânea.

A intenção se conecta à própria memória do museu, especialmente ao período em que o MASC surgiu no final dos anos 1940, quando foi inaugurada a então “primeira exposição de arte contemporânea" em Florianópolis. Era a época do Grupo Sul, o movimento modernista transgressor que então rompeu as amarras do passado e deu voz e vez às novidades artísticas do resto do Brasil e do mundo.

“Queremos que se faça uma nova reunião – com artistas vivos —para desaterrar e refletir sobre nosso estado de isolamento. Repetimos algo semelhante à experiência de 1948, com a participação de artistas regionais, nacionais e internacionais”, diz Josué Mattos.

Nesse contexto aparecem programas especiais, como o Claraboia, projeto de comissionamento a artistas contemporâneos que em sua quinta edição recebe o legado de proposições do professor e artista Zé Kinceler (1961-2015) e o grupo por ele formado em 2011, o Coletivo Geodésica. Além dele, o projeto O Tropicalista ocupará a antessala do museu, numa iniciativa inédita no MASC, com a instalação temporária Floresta Inventada. A programação prevê também uma imersão na obra de Ivens Machado, escultor, gravador e pintor de Florianópolis que morreu em 2015. Quatro obras do artista — duas marcantes do começo da carreira, nos anos 70, e duas dos últimos anos de vida — estarão em exibição na sala de vídeo.

Arte aborígene artista Tommy Watson 1935. Nome da obra Sem Título 2014. Técnica Tinta acrílica sobre linho belga 1 Já o espaço Lindolf Bell, que será reinaugurado no dia 18, receberá a mostra O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália, projeto que traz ao Brasil obras que compõem o acervo são de artistas renomados, como Rover Thomas, Tommy Watson e Emily KameKngwarray, entre outros, que já tiveram os seus trabalhos expostos no MoMA e Metropolitan (Nova Iorque), Bienais como a de Veneza, São Paulo e Sidney, entre outros eventos de prestígio internacional. A artista Emily KameKngwarray (1910-1996) é uma das estrelas da mostra. Mulher, negra, começou a pintar aos 79 anos de idade e é considerada pela crítica uma das maiores pintoras expressionistas do século 20.
“Essa coleção é um presente à população brasileira. Em um acervo de mais de três mil obras, selecionamos aquelas mais significativas. Muitas já foram publicadas em inúmeros catálogos de arte, citadas em teses de dourado e exibidas em várias instituições de prestígio na Austrália, Europa e América do Norte”, conta o curador brasileiro Clay D´Paula, que assina a curadoria com os australianos Adrian Newstead e DjonMundine.

A exposição, que já passou por São Paulo, Fortaleza, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba, respectivamente, reúne mais de 50 obras, selecionadas por importância histórica, com uma linguagem moderna e contemporânea e técnicas diversas, tais como pinturas, esculturas, litografia e barkpaintings (pinturas em entrecasca de eucalipto).

A história do MASC

O acervo do MASC começou a partir da Exposição de Arte Contemporânea, trazida a Florianópolis em 1948 pelo escritor carioca Marques Rebelo (1907 – 1973). Foi o primeiro choque de modernidade nas artes catarinenses e o embrião para o que viria a ser o MASC, um ano depois da criação do MASP, em São Paulo. O Grupo Sul, claro, estava por trás desse projeto.
O escritor Salim Miguel (1924 – 2016), um dos fundadores do movimento, contou em texto assinado na obra Biografia de um Museu (2002) que foi a primeira vez que pintores como Portinari, Segall, Pancetti etc foram vistos na cidade. Como resultado imediato da exposição, surgiu um pequeno museu, o pátio Marques Rebelo. A partir daí o acervo se constituiu e foi a primeira versão do que hoje se chama de MASC.

Acervo fundamental para a história da arte no Brasil

Hoje o MASC conta com 1800 obras no acervo. A maior parte são produções das décadas de 1940 e 1950, todas importantes para a história da arte brasileira. Depois de um longo hiato, o acervo foi enriquecido com obras de artistas revelados pelo Salão Victor Meirelles, concurso criado em 1993 e cuja última edição foi em 2008.

Programação comemorativa segue até 2019

Para receber as mostras, o MASC ampliará sua área. Além da ala Sul do Centro Integrado de Cultura (CIC), ocupará também a ala Norte, onde estarão as obras do Projeto Armazém e da mostra Arte Aborígene Contemporânea da Austrália.
A programação terá continuidade. Estão previstas outras exposições comemorativas ao longo do ano e até 2019.


Serviço - MASC 70 anos

“Mostra Desterro Desaterro - arte contemporânea em Santa Catarina” e Projeto Claraboia
Quando: 18 de abril, às 19h (abertura). Visitação até 22 de julho, de terça a domingo, das 10h às 21h
Onde: MASC – Museu de Arte de Santa Catarina (Av. Governador Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis)
Quanto: gratuito
Classificação indicativa: livre

Mostra O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália
e Projeto Armazém
Quando: Até 3 de junho, de terça a domingo, das 10h às 21h
Onde: Espaço Lindolf Bell (Av. Governador Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis)
Quanto: gratuito
Classificação indicativa: livre.