O Miscuta desta segunda-feira, 01, contou com a participação de Daniel Silva, idealizador do Festival Rifferama.
Entre os dias 24 de setembro e 31 de outubro, o Conselho Estadual de Cultura realiza consulta pública para Comenda do Mérito Cultural Cruz e Sousa. A consulta está prevista no Decreto nº 994/2016 (altera o decreto nº 4.892/1994), que cria a Medalha do Mérito Cultural Cruz e Sousa.
:: Clique aqui e acesse o formulário para sugestões.
A comenda é a maior honraria da área cultural em Santa Catarina concedida pelo governador, a partir de indicação feita pelo Conselho Estadual de Cultura após ouvir as sugestões da população catarinense.
Nesta oportunidade a sociedade pode se manifestar sugerindo nomes de pessoas ou entidades que serão analisados pelo Conselho Estadual de Cultura. Dentre os nomes sugeridos, os conselheiros poderão indicar no máximo oito personalidades de renome da área cultural e artística, podendo constar dentre estes um agraciado in memoriam e uma pessoa jurídica.
:: Dia 06 - Sessão Longa-Metragem Internacional
Os contos da noite - Les contes de lanuit (de Michel Ocelot, animação, França, 2011, 84min)
Todas as noites, uma menina, um menino, e um velho técnico se reúnem em um pequeno cinema. Embora o lugar pareça abandonado, ele é cheio de magia. Os três amigos pesquisam, inventam, desenham e se vestem como diversos personagens, a cada noite, encenam uma história, uma fantasia. Há bruxas e fadas, reis poderosos, lobisomens, belas e cruéis mulheres, catedrais e cabanas de palha, cidades de ouro e florestas escuras. Eles se sentem vivendo uma noite mágica em que tudo é possível.
Entrada gratuita.
:: Dia 13 Sessão comKids (56min)
Lendas animadas - O jabuti e a fruta(de Renato Barbieri e Adriana Meirelles, animação, Brasil, 2017, 5min)
Série animada que conta lendas tradicionais do imaginário brasileiro. Conheça a história do jabuti, um dos bichos mais pacientes da floresta.
Bá (de Leandro Tadashi, Ficção, Brasil, 2015, 14min)
O menino Bruno, de ascendência japonesa, é obrigado a lidar com as mudanças que ocorrem quando a sua Batchan(avó) vem morar em sua casa.
A cor da água (de Lala Severi, animação, Uruguai, 2010, 5min)
Camila e Tomás, dois irmãos, estão com a banheira de sua casa entupida. O encanador lhes dá uma lição a respeito da importância da água.
Vamos nessa? - Brincando no quintal (de Gabriel Stagnaro, animação, Argentina, 2013, 15min)
Série que convida meninos e meninas a brincar, a estimular a imaginação, a pensar mundos possíveis e impossíveis e a deixar-se levar.
Guilhermina e Candelário - Quero ser eu (de Marcela Rincón González, animação, Colômbia, 2017, 12min)
Guilhermina e Candelário são crianças curiosas por conhecer a origem de suas raízes, assim como as formas de vida e as expressões típicas de outras culturas.
Que medo! Aquitã, o indiozinho(de Frata Soares, animação, Brasil, 2015, 4min)
Aquitã é um indiozinho forte e corajoso. Porém quando a noite chega trazendo a escuridão, ele rapidamente procura abrigo no colo de sua mãe.
Entrada gratuita.
:: Dia 20 - Sessão Longa-Metragem Internacional
O Reino dos Gatos (de Hiroyuki Morita, animação, Japão, 2004, 75min) (foto)
Haru salva um gato que estava prestes a ser atropelado por um caminhão e descobre que ele é, na verdade, um príncipe. Por gratidão o Rei dos Gatos a pede em casamento, e a menina é levada para o Reino dos Gatos. Agora, ela quer sua liberdade.
Entrada gratuita.
:: Dia 27 - Sessão Curtas-Metragens Nacionais
A velha a fiar (de Cesar Cabral, animação, SP, 2010, 5min)
A canção “a Velha a Fiar” e o que suas palavras representam.
O Mistério do Boi de Mamão (de Luiza Lins, ficção, SC, 2005, 13min)
A história é uma aventura envolvendo um grupo de crianças, futebol, o boi de mamão da Lagoa da Conceição, que faz parte do folclore regional.
A Primeira Flauta (de Simon Brethé e Ricardo Poeira, MG, animação, 2017, 4min)
Uma fábula visual sobre a origem da música. O filme exalta a ancestralidade da música como forma de expressão humana capaz de criar e fortalecer vínculos entre pessoas.
Taí ó – Uma aventura na Lagoa (de Maurício Venturi, ficção, SC, 2014, 14min)
Esta é a história de João, um garoto que foge de casa e decide ir atrás de sua avó, conhecida como bruxa na Costa da Lagoa, onde só se chega de barco. No caminho, ele conhece Zé, um menino nativo que será seu parceiro e guia nesse desafio. Os dois iniciam uma amizade e uma aventura repleta de descobrimentos pela Lagoa da Conceição, reduto das lendas da Ilha de Santa Catarina.
Dalivincasso(de Marcelo Castro e Marlon Amorim Tenório, animação, SP/RJ, 2014, 11min)
Um quadro inédito, o encontro de dois gênios em uma única pintura, chega ao museu numa noite chuvosa. O zelador observa a obra sendo levada ao salão onde será exposta ao público. A caixa molhada pinga sobre a pintura, amolece a tinta e liberta os pintores, que saem pelo museu interferindo de forma cubista e surrealista nas obras.
O Sumiço da Coroa (de Marco Martins e Chico Faganello, ficção, SC, 2013, 13min)
A Coroa, o principal símbolo da festa do Divino Espírito Santo, desaparece da Igreja da Lagoa da Conceição, em Florianópolis. E agora? Clara e Pedro começam a investigação para tentar recuperá-la, senão a festa pode não acontecer. Mistura de realidade com ficção, o filme une cultura brasileira e aventura.
Entrada gratuita.
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promoveu o registro do queijo artesanal serrano como Patrimônio Cultural de Santa Catarina. O processo de reconhecimento foi concluído pela Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural durante o mês de setembro, com base no Decreto Lei 2.504 de 29 de setembro de 2004, que institui as formas de registro de bens culturais de natureza imaterial ou intangível que constituem o patrimônio cultural de Santa Catarina.
Produzido desde meados do século XVII, o queijo artesanal é um produto que tem sua tradição mantida pelos pequenos produtores catarinenses de maneira geracional e, ao longo do tempo, tornou-se parte da identidade cultural da região serrana. Mudanças tecnológicas e sociais aconteceram com o passar dos anos, mas a produção do queijo serrano foi uma atividade que permaneceu no cotidiano do campo da Serra Catarinense. É um alimento feito em pequena escala que busca suprir as necessidades cotidianas dos moradores da região e que, portanto, não possui fim exclusivamente mercadológico. A fabricação artesanal é outra característica: mesmo que tenham existido apelos à mecanização ou adaptações às legislações criadas no decorrer da história, a maneira de fazer o queijo continua intacta.
Por mais que seja uma cultura disseminada em nosso estado, as etapas de fabricação (produção, armazenagem, consumo) são seguidas por todos os produtores. No entanto, algumas particularidades são observadas no produto final: aroma, textura, tamanho, coloração, sabor, que poder variar de uma unidade produtora para outra.
O registro de Patrimônio Cultural aconteceu a partir da entrega do dossiê elaborado pela Epagri, com a anuência da Associação dos Produtores de Queijo Artesanal Serrano da Serra Catarinense (Aproserra). O reconhecimento é importante para o estado, já que ajuda a proteger a tradição de alimentação e renda dos pequenos produtores da região.
Ascom FCC
Foi divulgado nesta terça-feira, 25, o resultado da etapa de avaliação do Prêmio Catarinense de Cinema – Edição 2018. A próxima fase será a apresentação da documentação complementar e o prazo para envio é até 05 de outubro de 2018, conforme o cronograma do edital.
A análise da documentação complementar será realizada em ato público no dia 17 de outubro de 2018, na sala de reuniões do Conselho Estadual de Cultura, no Centro Integrado de Cultura (CIC) às 14h.
:: Confira o resultado da etapa de avaliação
A entrega da documentação deverá ser efetuada mediante envio de "Envelope de Documentação Complementar", preferencialmente em formato A3, lacrado e identificado com as informações especificadas no edital do prêmio. Pode ser enviado por meio postal ou no setor de protocolo da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
Neste ano serão destinados R$ 8,4 milhões aos vencedores, sendo o maior valor desde a criação do prêmio. Do total dos recursos, R$ 3,5 milhões são do Governo do Estado e R$ 4,9 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual da Agência Nacional de Cinema (Ancine). Serão contemplados 23 projetos.
A Comissão de Avaliação (júri) é composta por dez membros atuantes na área do audiovisual, que não residem em Santa Catarina, distribuídos nas diferentes categorias do prêmio. Vale destacar que os membros da Comissão de Avaliação não podem participar da elaboração e/ou da execução dos projetos por eles avaliados. Entre os critérios para a classificação, estão a qualidade artística e técnica do projeto, a viabilidade financeira e as contrapartidas sociais.
Serão premiadas propostas nas seguintes categorias:
- Produção de longa-metragem de ficção (dois projetos no valor de R$ 1,2 milhão cada)
- Produção de telefilme de documentário (três projetos no valor de R$ 300 mil cada );
- Produção de obra seriada de ficção (dois projetos no valor de R$ 1,2 milhão cada);
- Produção de obra seriada de documentário (um projeto no valor de R$ 800 mil);
- Produção de longa-metragem baixo orçamento de ficção (um projeto no valor de R$ 500 mil);
- Produção de curta-metragem de ficção ou documentário (dez projetos no valor de R$ 120 mil cada);
- Desenvolvimento de projeto de longa-metragem de ficção (dois projetos no valor de R$ 30 mil cada);
- Desenvolvimento de projeto de obra seriada de ficção ou documentário (dois projetos no valor de R$ 40 mil cada).
Desde 2001, quando o prêmio foi instituído por lei, foram realizadas 11 edições do Prêmio Catarinense de Cinema, incluindo a atual. Foram investidos desde a primeira edição aproximadamente R$ 29 milhões por meio de edital, contemplando 203 projetos divididos em diversas categorias ao longo da história do prêmio. As inscrições dessa edição foram realizadas de 23 de abril a 08 de junho deste ano. Foram inscritas 257 propostas.
Ascom FCC