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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promoveu o registro do queijo artesanal serrano como Patrimônio Cultural de Santa Catarina. O processo de reconhecimento foi concluído pela Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural durante o mês de setembro, com base no Decreto Lei 2.504 de 29 de setembro de 2004, que institui as formas de registro de bens culturais de natureza imaterial ou intangível que constituem o patrimônio cultural de Santa Catarina.

Produzido desde meados do século XVII, o queijo artesanal é um produto que tem sua tradição mantida pelos pequenos produtores catarinenses de maneira geracional e, ao longo do tempo, tornou-se parte da identidade cultural da região serrana. Mudanças tecnológicas e sociais aconteceram com o passar dos anos, mas a produção do queijo serrano foi uma atividade que permaneceu no cotidiano do campo da Serra Catarinense. É um alimento feito em pequena escala que busca suprir as necessidades cotidianas dos moradores da região e que, portanto, não possui fim exclusivamente mercadológico. A fabricação artesanal é outra característica: mesmo que tenham existido apelos à mecanização ou adaptações às legislações criadas no decorrer da história, a maneira de fazer o queijo continua intacta.

Por mais que seja uma cultura disseminada em nosso estado, as etapas de fabricação (produção, armazenagem, consumo) são seguidas por todos os produtores. No entanto, algumas particularidades são observadas no produto final: aroma, textura, tamanho, coloração, sabor, que poder variar de uma unidade produtora para outra.

O registro de Patrimônio Cultural aconteceu a partir da entrega do dossiê elaborado pela Epagri, com a anuência da  Associação dos Produtores de Queijo Artesanal Serrano da Serra Catarinense (Aproserra). O reconhecimento é importante para o estado, já que ajuda a proteger a tradição de alimentação e renda dos pequenos produtores da região.

 

Ascom FCC