Em novembro, a Associação Cultural Burra de Milho, em parceria com a Direção Regional das Comunidades, promove exibição de filmes em diferentes espaçoes culturais de Florianópolis, entre os quais, o Museu Histórico de Santa Catarina, sediado no Palácio Cruz e Sousa, nos dias 09 e 10. A Associação organiza, desde 2013, mostras de cinema em várias ilhas dos Açores, Continente Português, Estados Unidos da América, Canadá e Brasil. O objetivo é a divulgação da cultura açoriana por meio de um conjunto de filmes, curtas, médias e longas metragens, do documentário à ficção, passando pela animação e ficção.
Pretende-se explorar a identidade do cinema realizado nos Açores, tornando-se num exercício de introspecção, arte e identidade cultural. Reconhece-se a importância de valorizar e fomentar a criatividade em benefício de um desenvolvimento sociocultural harmonioso, protegendo as memórias e as manifestações culturais representativas dos Açores.
Este projeto permitirá aos açorianos e açor-descendentes a partilha de uma cultura vasta e singular, que se reflete na criatividade dos nossos jovens.
Desejamos contribuir para uma visão atraente e diversificada da cultura açoriana, reforçando a importância do ensino e promoção da cultura portuguesa junto dos mais jovens açor-descendentes, bem como do fortalecimento da sua ligação à terra dos seus pais, avós e bisavós.
Durante a Mostra serão realizadas sessões com variados filmes realizados e produzidos por açorianos.
A Associação Cultural Burra de Milho fortalece desta forma a aposta que tem vindo a fazer na promoção dos jovens criadores dos Açores, indo de encontro aos objetivos da associação, assim como promovendo a dinamização cultural que existe na região pelo mundo lusófono e junto das comunidades açorianas pelo mundo.
Dia 9 de novembro (sexta-feira) – 19h
Palácio Cruz e Sousa – Museu Histórico de Santa Catarina (77')
Abertura: “O Panomara Atual do Audiovisual na Região dos Açores” – Miguel Costa
- Varadouro (Paulo Abreu e João da Ponte, DOC/EXP, 2013, 10’)
- Ser ilhéu (Francisco Rosas, FIC, 2013, 25’)
- Ramo Grande (Associação Cultural Burra de Milho, DOC, 2015, Portugal, 42')
Dia 10 de novembro (sábado) – 15h
Palácio Cruz e Sousa – Museu Histórico de Santa Catarina (76')
- Unnatural Selection (André Matos, 2014, ANI, Portugal/Alemanha, 3'50'')
- 50 Pesos Argentinos (Bernardo Cabral, 2012, FIC, 12’)
- Noite de Festa (Nuno Costa Santos e Tiago Carvalho, 2012, DOC/FIC, 60′)
Dia 11 de novembro (domingo) – 20
Espaço Cultural Armazém - Coletivo Elza (61')
- Eu (Sara Azad, ANI, 2015, 4')
- O Funeral Artístico de um Projecionista (Luis Bicudo, DOC, 2013, 10’)
- Adormecido (Paulo Abreu, 2012, DOC/EXP, 12’)
- O Desvio de Meternich (Tiago Melo Bento, 2014, FIC, Portugal, 16')
- CÓDIGO POSTAL: A2053N (Pepe Brix, 2015, DOC, Portugal, 19')
Dia 12 de novembro (segunda-feira) – 19
Museu da Escola Catarinense (92')
- Suicídio (Sara Azad, ANI, 2013, 2’)
- A Viagem Autonómica (Filipe Tavares, DOC, 2013, Portugal, 90')
Dia 13 de novembro (terça-feira) – 19h
Museu da Escola Catarinense (72')
- (IM)PERMANÊNCIA (Luisa Borges, 2014, FIC, 9'30'')
- Alabote (Joao Botelho e Joao Garcia, 2013, FIC, 11')
- Não me importava morrer se houvesse Guitarras no Céu (Tiago Pereira, Portugal, 2010, DOC, 52')
Dia 14 de novembro (quarta-feira) – 19h
Museu da Escola Catarinense (74')
- Tempos de bairro (Sara Azad, 2014, DOC, Portugal, 18')
- PDL-LIS (Diogo Lima, Portugal, 2012, DOC, 28')
- Raimundo (Paulo Abreu, 2015, FIC, Portugal, 28')
A Mostra faz parte das comemorações de 270 anos de colonização açoriana em Florianópolis é uma realização da Associação Cultural Burra de Milho e conta com o apoio do Governo dos Açores, Casa dos Açores de Santa Catarina, Prefeitura Municipal de Florianópolis, Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Juventude, Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, FUNCINE, Museu Histórico de Santa Catarina/FCC, Museu da Escola Catarinense/UDESC e Espaço Cultural Armazém - Coletivo Elza
ENTRADA FRANCA.
Texto de Marcelo Seixas.
Foi lançada na última terça-feira (6) a Portaria Nº 104 que estabelece os critérios para participar do Conselho Estadual de Cultura - CEC. As novas/os conselheiras/os estaduais de cultura tomarão posse no dia 07 de junho de 2019 e serão indicadas/os pela sociedade civil. A portaria estabelece normas e critérios para o processo eletivo dos dez membros titulares, com igual número de suplentes, do Conselho Estadual de Cultura. Segundo o Secretário Tuffi Michreff Neto, esta é a forma mais democrática e transparente de dar assento aos novos conselheiros estaduais de cultura.
A Comissão Organizadora Eleitoral– COE será composta por três representantes da SOL, e seus respectivos suplentes, indicados pelo secretário da SOL; dois representantes do CEC, e seus respectivos suplentes, indicados pelo presidente do CEC; dois representantes da Fundação Catarinense de Cultura – FCC, e seus respectivos suplentes, indicados pelo presidente da FCC. Para conselheiro Eugênio Lacerda, o processo eletivo é um grande avanço na democratização que indica os conselheiros por meio de fóruns. O presidente do colegiado, Marcondes Marchetti, concorda com o avanço no sistema e complementa: "esta é uma nova forma de escolha da representação da sociedade civil no Conselho, que democratizara a construção desta representação. Aperfeiçoa a forma e atende requisitos constantes na Lei do Sistema Estadual de Cultura. Será uma tarefa complexa, para a qual todos os ativistas culturais devem procurar contribuir".
Para participar do processo eletivo serão observadas as seguintes condições: idade mínima de 18 anos e cadastramento na plataforma MAPA CULTURAL SC, http://mapacultural.sc.gov.br/, pelo link: http://mapas.cultura.gov.br/oportunidade/1061/ .
Os representantes eleitos nas etapas regionais do processo eletivo deverão ser residentes no Estado de Santa Catarina há pelo menos dois anos; não podem ocupar cargo comissionado e função gratificada na administração pública federal, estadual, distrital ou municipal. O cadastro geral dos participantes do processo eletivo será disponibilizado no blog do Conselho Estadual de Cultura, acessível no endereço: http://conselho.cultura.sc/.
A banda Liniker e os Caramelows se apresenta no Teatro Ademir Rosa (CIC) na próxima sexta-feira (9), às 20h. Os ingressos estão disponíveis para compra nas bilheterias do Teatro Ademir Rosa e Teatro Álvaro de Carvalho de terça a domingo, das 13 às 19h.
O show é uma despedida do CD Remonta, lançado em 2016 e produzido por Marcio Arantes. O trabalho traz as conhecidas faixas do EP de estreia com uma nova roupagem, como se elas tivessem sido, de fato, remontadas.
Além disso, músicas inéditas foram gravadas. É o caso de “BoxOkê”, que foi registrada com a rapper Tássia Reis e a banda instrumental Aeromoças e Tenistas Russas. Mais nomes enriquecem a ficha técnica de Remonta. Nomes como Marcelo Jeneci, Tulipa Ruiz e As Bahias e a Cozinha Mineira passaram pelo estúdio para fazer participações especiais.
Valor dos Ingressos
R$ 120,00 inteira; R$ 60,00 meia entrada (ESTUDANTE, IDOSO, DEFICIENTE, MENOR DE 18 ANOS, DOADOR DE SANGUE, PROFESSOR).
O Espaço Cultural Armazém - Coletivo Elza tem novo endereço, reinaugurado no último dia 3. O local é uma casa histórica do século 19, em destaque por sua beleza na rodovia Gilson da Costa Xavier, 1.384, no bairro Sambaqui, em Florianópolis (SC), que testemunhará a partir de agora um projeto multidisciplinar com características cuja base se assenta na crença da potência de ações colaborativas no campo das artes visuais e no feminismo.
A instalação na nova casa permitirá que o Armazém execute a parte final do projeto que conquistou o Prêmio Edital Elisabete Anderle 2017. Ela prevê a catalogação do acervo e a criação de um site que cumprirá com o desejo de democratização e ampliação das possibilidades de pesquisa aos interessados.
Criado em setembro de 2016, com o interesse voltado ao apoio e ao fortalecimento da luta feminina a partir de ações artísticas e culturais para a cidade, depois de dois anos de atuação em outra casa, no mesmo bairro, o Espaço Cultural Armazém - Coletivo Elza começa uma nova dinâmica. As atividades abarcam múltiplas possibilidades vinculadas aos ateliês nos quais ocorrem orientação artística, oficinas e cursos; feiras, rodas de conversas, bazares, palestras e eventos. Nele também funcionam um espaço expositivo com agenda anual e venda de obras, o Cineclube Pomboca, apoiado pela Cinemateca Catarinense, comercialização de livros e um programa de residência de artistas. Além disso, abriga o acervo do Projeto Armazém aberto à visitação mediante agendamento com venda de obras dos artistas participantes do Projeto Armazém ou em exposição.
Sobre a nova casa
Antigo posto alfandegário, a casa foi adquirida pelo casal João e Maria da Glória Makowiecky em 1959, conforme escritura pública. Trata-se de uma das edificações mais significativas do noroeste de Florianópolis, onde no passado funcionou a Alfândega de Sambaqui. Construída em 1854, a princípio serviu como moradia. No entanto, em 1905, por sua localização estratégica na Ponta do Sambaqui e boa condição de atracamento, instalou-se nela o Posto Fiscal Aduaneiro. A iniciativa garantiu maior controle da chegada de navios pela baía Norte. A unidade de apoio em Sambaqui, com a Alfândega, situada na rua Conselheiro Mafra, no centro da cidade, foram responsáveis por todo o controle aduaneiro na Ilha de Santa Catarina.
Tombada pelo Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) e pelo Serviço do Patrimônio Histórico Artístico e Natural (Sephan) dentro dos conjuntos históricos e paisagísticos da antiga freguesia de Santo Antônio de Lisboa e da praia das Flores, localizada no Sambaqui, a construção apresenta relevante valor histórico, arquitetônico e paisagístico. Está inserida na paisagem cultural como um dos elementos representativos da arquitetura residencial remanescente luso brasileira colonial da época rural no período em que se deu o processo de ocupação no interior da Ilha no século 19. Presta-se, portanto, à promoção da identidade local e da memória urbana de Florianópolis, fatores que potencializam os interesses do Espaço Cultural Armazém - Coletivo Elza.
Sobre o Projeto Armazém
Idealizado como um grande encontro entre artistas/coletivos/editoras independentes e público, o acervo reúne obras que são múltiplos, ou seja, aquelas produzidas em número ilimitado, mediante diferentes processos industriais ou não como publicações de artista, livros de artista, cadernos de artista, cadernos de desenho, diários de artista, diários de bordo, postais, panfletos, cartazes, gravuras, fanzines, lambe-lambes, stickers, cartões, carimbos, objetos, etc. As tiragens são diferenciadas entre pequenas e grandes edições.
O acervo, constituído de nomes nacionais e internacionais, agregam obras de artistas como Cildo Meirelles, Leonilson (1957-1993), Rosângela Rennó, Guto Lacaz, William Kentridge, John Cage (1912-1992), Yoko Ono, Helio Oiticica (1937-1980), Joseph Beuys (1921-1986), entre outros. No âmbito de Santa Catarina, as representações abarcam nomes como Aline Dias, Asikainem&Macêdo, Audrian Cassanelli, Cyntia Werner, Diana Chiodelli, Eliane Veiga, Fabio Dudas, Franzoi, Iam Campigotto, Janaína Schvambach, Julia Iguti, Juliana Hoffmann, Kelly Kreis, Lia Krüchen, Luciana Petrelli, Lucila Vilela, Márcia Cardeal, Martha Ozzol, Odete Calderam, Sérgio Adriano H. e muitos outros.
O Armazém conquistou o Prêmio Edital Elisabete Anderle 2017 com uma proposição de mostra/feira de arte que integrou o projeto expositivo de extensão do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) nas comemorações dos 70 anos da instituição. O 16º Armazém também realizou um seminário sobre o tema múltiplo e publicação de artista, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Agora, a última etapa do projeto prevê a catalogação do acervo e a criação do site.
Equipe técnica
Proponente: Juliana Crispe
Produção executiva: Francine Goudel
Assistência de produção: Franciele Favero
Conservação, preservação e catalogação do acervo: Sandra Checruski
Assistente de catalogação do acervo: Joana Amarante
Fotografias: Duda Desrosiers e Rodrigo Sambaqui
Designer gráfica: Tina Merz
Assessoria de imprensa: Néri Pedroso
Serviço
O quê: Espaço Cultural Armazém – Coletivo Elza
Onde: Rod. Gilson da Costa Xavier, 1.384, bairro Sambaqui, Florianópolis (SC)
A cantora Adriana Calcanhotto apresenta o show "A mulher do Pau Brasil" dia 10 de novembro, às 21h, no Teatro Ademir Rosa (CIC). Garanta já seu ingresso e vem curtir a noite com a gente!
O show é uma conclusão da residência artística de Adriana Calcanhotto na Universidade de Coimbra, onde esteve nos últimos dois anos entre cursos e apresentações. A repercussão gerou uma turnê que começou pela Europa e chegará a diversas cidades brasileiras a partir de agosto. Acompanhada por Bem Gil e Bruno Di Lullo, Adriana elaborou um roteiro com músicas compostas no período lusitano, releituras (a recente “As Caravanas”, de Chico Buarque, por exemplo) e também reencontra clássicos de seu repertório, como “Inverno”, “Vambora” e “Esquadros”.
Valor dos Ingressos:
1º Lote
Plateia
R$ 190,00 inteira; R$ 95,00 meia-entrada (ESTUDANTE, IDOSO, DEFICIENTE, DOADOR DE SANGUE, PROFESSOR, MENOR DE 18 ANOS, JOVEM CARENTE); R$ 160,00 Hippo/ Clube NSC; R$ 95,00 Porto Seguro;
Plateia Superior
R$ 160,00 inteira; R$ 80,00 meia-entrada (ESTUDANTE, IDOSO, DEFICIENTE, DOADOR DE SANGUE, PROFESSOR, MENOR DE 18 ANOS, JOVEM CARENTE) R$ 130,00 Hippo/ Clube NSC; R$ 80,00 Porto Seguro;
2º Lote
Plateia
R$ 220,00 inteira; R$ 110,00 meia-entrada (ESTUDANTE, IDOSO, DEFICIENTE, DOADOR DE SANGUE, PROFESSOR, MENOR DE 18 ANOS, JOVEM CARENTE); R$ 190,00 Hippo/ Clube NSC; R$ 110,00 Porto Seguro;
Plateia Superior
R$ 180,00 inteira; R$ 90,00 meia-entrada (ESTUDANTE, IDOSO, DEFICIENTE, DOADOR DE SANGUE, PROFESSOR, MENOR DE 18 ANOS, JOVEM CARENTE) R$ 150,00 Hippo/ Clube NSC; R$ 90,00 Porto Seguro;