A Companhia de Teatro Trupe Toe, de Florianópolis, apresenta o espetáculo "Se não agora, quando?" e recebe convidados no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, no dia 15 de novembro, às 20h. Ingressos à venda no site Sympla
A noite será dividida em dois atos. O primeiro com o Espetáculo “Se não agora, quando?”, da Companhia Trupe Toe, de Florianópolis/SC. Integrando arte, música e dança, o espetáculo traz ao palco uma potente reflexão sobre temas pungentes relacionados aos padrões culturais de gêneros e raça. A proposta provocativa convida o público a despertar um olhar mais sensível à mudança, apontando para a busca de uma sociedade mais igualitária. A obra tem como tema a abordagem da situação atual das mulheres, suas lutas, conquistas e vozes em busca de igualdade, ampliando ainda a discussão para racialidade.
Por meio da dança, da voz e da música, o espetáculo proporciona uma reflexão sobre as questões de gênero, raça, equidade e respeito. Desta forma, o show é um estímulo e um incentivo para todas as pessoas terem conhecimento dos seus direitos e acreditarem que podem e devem buscar seus lugares e suas representatividades.
A proposta do coletivo é provocar a ação no hoje, "pra que amanhã não seja só um ontem com um novo nome" (Amarelo, Emicida). O espetáculo dialoga entre a Dança e a Música, conectadas ao vivo para expressar esta ideia. A linguagem de dança utilizada majoritariamente é a do Tap Dance (Sapateado Estadunidense), que tem sua origem afrodiaspórica nos Estados Unidos, com influências da dança contemporânea.
Assim, a obra expressa diversas manifestações culturais que se conectam em suas ancestralidades de imensa riqueza, garantindo uma grande representatividade. Considerada uma obra feminista e antirracista, o espetáculo apresenta uma trilha sonora autoral composta exclusivamente para o show, completamente fundamentada na música brasileira - maracatu, choro, ciranda, samba, samba de partido alto e baião -, trazendo a ancestralidade afrodiaspórica do Brasil.
Todas as músicas são executadas ao vivo por cinco musicistas e uma cantora que, ao se misturarem com os dançarinos no palco, inovam a cena artística. Musicistas dançam e dançarinas(os) tocam. A integração entre música e dança é feita por meio de recursos wireless (sem fio), não segregando as artes, mas sim as unindo na versatilidade dos corpos e na valorização de cada singularidade.
As cenas são compostas por momentos em coletivo e em solos/duos, em que cada forma de expressão é trazida. O elenco é diverso e composto por pessoas negras (homens e mulheres), pessoas brancas de origem latina, pessoas brancas de origem alemã e pessoas amarelas de origem leste asiática. Com isso, a obra representa cada singularidade e valida a expressão genuína de cada corpo. Participam do elenco os/as bailarinos/as Bruno Maria, Marina Coura, Vivian Shimizu e Yasmin Bogo; as/os instrumentistas Natalia Livramento, Angela Coltri, Osvaldo Pomar, João Peters e Addia Furtado; e a cantora Dandara Manoela. A direção-geral e coreográfica é assinada por Marina Coura, diretora da Companhia Trupe Toe, e a co-orientação cênica e preparação corporal, pelo renomado bailarino e coreógrafo Adilso Machado, do Grupo Cena 11.
A concepção cênica reforça a mensagem de reflexão sobre paradigmas culturais pelo elenco em si e pelas cenas construídas. A exemplo disso, uma das cenas que marca a obra quando Addia Furtado (percussionista), especialista em percussão do Oeste Africano, traz uma cena de Mandengue, onde uma mulher negra toca djambe e dialoga com um homem negro dançando. Vale mencionar que as atividades do Grupo já vêm se desdobrando em uma ação social contínua com oficinas de Sapateado regulares desde abril de 2022, atendendo atualmente 50 crianças na Casa São José, instituição de região periférica de Florianópolis que trabalha com crianças e adolescentes.
No segundo ato, teremos grupos convidados que encantarão a noite! São eles: Garagem da Dança, Cenarium Escola de Dança, IGK Dance, Lab Dance Studio, Skiante Escola de Dança e Grupos Contos e Danças.
As escolas de dança Andrea Nolla e Ana Ritmos apresentam o espetáculo "A Magia do Cinema" no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), no dia 14 de novembro, às 19h30.
Ingressos à venda no site Floripa Ticket
Confira o programa Miscuta desta segunda, 11 de novembro, com mais informações sobre agenda da semana nos espaços administrados pela FCC e trilha sonora de Dorival Caymmi.
Estão abertas as inscrições para a Oficina de Fotografia de Grande Formato que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) oferecerá gratuitamente por meio de suas Oficinas de Arte, no Centro Integrado de Cultura (CIC). As inscrições podem ser feitas pelo formulário disponível no link https://forms.gle/
Ministrada pelo professor Sérgio Sakakibara, a Oficina terá atividade prática de fotografia 4x5" em filme de Raio-X, com uma câmera comercial por participante; introdução ao formato, noções técnicas e teóricas, revelação, impressão, usos e projetos. O objetivo da atividade é a experiência e familiarização com a fotografia de filme em grande formato, para para uma posterior construção ou reforma de câmera pelo aluno. Ou apenas para experimentar o formato.
Serão oferecidas seis vagas, destinadas a pessoas com conhecimento prévio em fotografia química ou digital. As vagas serão preenchidas pelos critérios de ordem de inscrição, currículo e portfólio.
É fundamental a presença na primeiro período de aula, a única parte expositiva, as demais serão práticas. A falta na primeira aula ou duas faltas implicam no cancelamento da vaga.
A oficina terá carga horária total de 20 horas aula, com fornecimento de certificado. Os custos de material de consumo, filme e reveladores serão rateados entre os alunos (aproximadamente R$50,00)
As aulas ocorrerão às segundas, quartas e sextas-feirasm das 8h30 às 11h, nos dias 25, 27 e 29 de novembro; 2, 4, 6, 9, 11 e 13 de dezembro, presencialmente no CIC.
O Trapiche da Beira-Mar Norte, em Florianópolis, foi palco da grande final do “Santa Catarina Canta - Festival Sertanejo” neste domingo (10), com cerca de 38 mil pessoas. Após percorrer 21 cidades das seis regiões do Estado, o festival chegou ao fim com o anúncio dos vencedores: Kyara e Thaís - 1º lugar (Oeste), Pedro Antônio Kuss e Vitor Leonardo - 2º lugar (Norte) e Maju Garcia - 3º lugar (Grande Florianópolis), na categoria infantojuvenil; e Wesley Bachega - 1° lugar (Vale do Itajaí), Duda e Camila - 2º lugar (Oeste) e Leo Bandeira - 3º lugar (Norte) na categoria geral. Ao final das audições, o cantor Michel Teló e a Camerata Florianópolis subiram ao palco e encerraram a noite com chave de ouro. Os primeiros lugares em ambas as categorias receberam R$20 mil reais pela conquista, e poderão participar do espetáculo sertanejo da Camerata na temporada 2024/2025.
O festival, lançado em abril deste ano, teve cerca de 400 cantores selecionados entre os 1.088 inscritos no concurso. A final reuniu cantores das seis regiões - Norte, Sul, Vale do Itajaí, Oeste, Serra e Grande Florianópolis. Os critérios utilizados pelos jurados durante as audições e na final foram: técnica vocal, afinação, dicção, rítmica, originalidade, presença de palco e interação com a plateia.
"Estamos muito felizes em apresentar esse belíssimo Festival ao ar livre, em um dos pontos mais bonitos de Florianópolis, e com a presença de um artista tão querido pelo público brasileiro como o Michel Teló", destaca o maestro Della Rocca. "É um grande orgulho proporcionar esta oportunidade a tantas pessoas talentosas do nosso estado", acrescenta a presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin.
O Santa Catarina Canta é uma iniciativa do Governo do Estado, que busca dar oportunidade para o surgimento de novos talentos catarinenses na música. Nessa primeira edição, o sertanejo foi o estilo escolhido pelo festival. “Sabemos que um empurrãozinho pode ser importante para realizar os nossos sonhos. É isso que o ‘Santa Catarina Canta’ fez. Nós fomos procurar em todas as regiões catarinenses aquela joia rara escondida e agora ela tem a oportunidade de mostrar para o estado inteiro seu talento”, comentou o governador Jorginho Mello, que entregou o prêmio a todos os vencedores.
O "Santa Catarina Canta - Festival Sertanejo" é uma realização do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), e produção geral da Camerata Florianópolis.