Na próxima quinta-feira (29), o Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe o espetáculo "Tributo Secos & Molhados - Especial 50 anos" . A apresentação começa às 20h30.
Idealizado pelo músico, compositor e intérprete gaúcho Marcos Delfino, o show homenageia os dois primeiros álbuns de um dos grupos mais icônicos do Rock Brasil. Uma viagem na obra de João Ricardo, Gerson Conrad e Ney Matogrosso, banda que marcou a história da música nacional nos anos 1970, perdurando até os dias atuais.
Com arranjos fiéis e tons originais, o show passeia pela arte, poesia e musicalidade de canções como “O Vira”, “Rosa de Hiroshima”, “Fala” e a transcendental “Sangue Latino”, do disco de estreia homônimo da banda, de 1973, e “Flores Astrais”, do trabalho seguinte, de 1974. Com estes hits que habitam a memória afetiva do povo brasileiro, o show tem duração de 85 minutos, sendo que os discos são tocados quase que na íntegra, celebrando com diversos climas e atmosferas musicais os 50 anos do lançamento do primeiro álbum com a participação do ex-membro da formação clássica: Gerson Conrad.
Classificação indicativa: 12 anos
Ingressos à venda no site Blueticket
Para celebrar o Dia do Nacional do Imigrante Italiano (21 de fevereiro), a Camerata Florianópolis apresenta no dia 28 de fevereiro, a partir das 20h30, o espetáculo “Clássicos da Música Italiana”, no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Sob regência do maestro Jeferson Della Rocca, o programa abrange diversos estilos da música italiana, desde ópera com a ária “Nessun Dorma”, música regional como “Funiculì Funiculà”, até o pop rock de Eros Ramazzotti, “Cose della Vitta”.
Além dos músicos da orquestra, estarão no palco a banda base formada por Dudu Pimentel (guitarra), João Peters (baixo), Cristiano Forte (bateria) e Alberto Heller (piano) e os cantores Laura Padaratz, Joana Castanheira, Fernando De Carli e Gerard Macapagal. Os arranjos são do pianista Alberto Heller e a produção executiva é de Maria Elita Pereira.
“Clássicos da Música Italiana” foi lançado em outubro de 2023, no Cine Teatro Mussi, em Laguna. Já na Capital catarinense, o espetáculo foi apresentado no CIC no mês de novembro. Com as duas sessões lotadas, a estreia foi um grande sucesso.
PROGRAMA
MARECHIARE - Francesco Paolo Tosti
SAPORE DI SALE - Gino Paoli
CON TE PARTIRÓ - Francesco Sartori, Frank Peterson, Lucio Quarantotto
DUE INNAMORATI COME NOI - Laura Pausini
VOLARE - Domenico Modugno, Franco Migliacci
VIVO PER LEI - Gatto Panceri, Valerio Zelli
IL MONDO - Jimmy Fontana
TARANTELLA NAPOLETANA - Tradicional
O SOLE MIO - Eduardo di Capua, Alfredo Mazzuchi
TORNA A SURRIENTO - Ernesto De Curtis, Giambattista de Curtis
PER AMORE - Mariella Nava
COSE DELLA VITA - Eros Ramazzotti
PARLA PIÚ PIANO - Nino Rota
TU VUO FÀ L'AMERICANO - Renato Carosone
NESSUN DORMA - Giacomo Puccini
E.STA.A.TE - Paolo Carta
FELICITÀ - Cristiano Minellono, Dario Farina, Gino De Stefani
BELLA CIAO - Tradicional
Ingressos à venda no site Blueticket e na sede da Camerata Florianópolis (Rua Joe Collaço 708 - Santa Mônica - Florianópolis).
INGRESSOS ESGOTADOS
No dia 02 de março, na parte da manhã, o Museu Histórico de Santa Catarina receberá duas oficinas gratuitas relacionadas à mostra Um olhar sobre a Cultura Japonesa. Uma delas é de Naginata e a outra, de Sumiê.
A Naginata (alabarda) é uma arma de origem medieval japonesa usada por monges guerreiros (Yamabushis), exército e mulheres samurais. A partir do período Edo, as esposas e filhas de Samurais passaram a treiná-la, e hoje é a arte marcial de armas mais praticada pelas mulheres japonesas. Considera-se que a Naginata ficou mais comum entre as mulheres devido ao fato de que a arma passou a ser deixada na casa dos samurais como peça de ornamentos após o seu declínio no uso em batalhas. Desta forma, as mulheres começaram a praticar a naginata em seu tempo livre, a fim de defenderem seus lares quando fosse necessário.
A oficina acontecerá às 10h no jardim do Palácio Cruz e Sousa.
Já o Sumiê é uma arte com forte influência Zen-budista que chegou no Japão oriundo da China no século XIV. Busca expressar a percepção da alma naquele momento, não permite correção ou indecisão e seus traços devem expressar a beleza na imperfeição. Para além da Arte, também é considerado um caminho, uma filosofia e abandona a inteligência intelectual na busca do essencial. Explora os conceitos de wabi, um conceito filosófico e estético de aceitação da pobreza, simplicidade, transitoriedade e imperfeição. A oficina de Sumiê será realizada às 11h na sala do Núcleo de Ação Educativa (NAE).
Serão oferecidas 10 vagas em cada oficina, para interessados acima de 12 anos.
Informações e inscrições: 48 99608 9500.
Escritora, terapeuta e benzedeira, Camila Gomes lança no dia 19 de março, às 18h, o livro "Profana Mulher, Divina Benzedeira". O lançamento ocorre no hall de entrada da Biblioteca Pública de Santa Catarina com roda de conversa.
A obra apresenta poemas que retratam as reflexões de uma mulher profana com as dores do ser feminino, mas também os rezos e as bênçãos da Fé e do amor da Divindade que habita a Benzedeira. Um convite a
mulheres se reconhecerem Divinas e Profanas; e permitirem o acolher de suas sombras dentro da vida ordinária para acender a fé, o amor e a esperança no extraordinário que diariamente pulsa em luz e se propaga com rezas e bênçãos.
Sobre a autora
Aos 43 anos, Camila Gomes é a benzedeira mais jovem entre as mapeadas pelo projeto “As benzedeiras de Florianópolis: inventariando saberes”, em reconhecimento a esta prática que é patrimônio imaterial da Ilha.
Como é comum entre essas mulheres, o chamado espiritual chegou cedo na vida de Camila. Em seu processo de autoconhecimento e cura, ao longo de quase três décadas, ela vivenciou diferentes religiões, tornou-se mãe, educadora popular, formou-se em Psicologia, atuou terapeuta holística e escreveu seu primeiro livro "Memórias de uma Benzedeira Contemporânea - Da Insanidade ao Sagrado".