De 18 de março a 18 de abril, o Espaço Lindolf Bell, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), receberá a exposição Fissuras na Rede. A mostra marca as comemorações de 47 anos de fundação da Associação Catarinense de Artistas Plásticos (ACAP).
A coletiva apresenta trabalhos de de artistas associados à ACAP, com curadoria da artista Meg Tomio Roussenq.
Artistas participantes:
David Ronce
Eliane Veiga
Gavina
Gelsyr Ruiz
Iso Dozol
Baião
Jassirene
Jean Rodrigues
José Carlos da Rocha
Júlia Steffen
Leandro Serpa
Lisete Assen
Maria Esmênia
Marilene de Orleans Casagrande
Rodrigo Silvestre
Serviço:
O quê: Exposição Fissuras na Rede
Quando: de 18/03 a 18/04/2022
Onde: Espaço Lindolf Bell - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Visitação: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada gratuita
Dois documentários com temática regional estão previstos para serem lançados ainda no mês de março na Sala de Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC). “Por que Florianópolis?" será apresentado ao público no dia 22 de março, às 19h30, em comemoração ao aniversário da cidade celebrado em 23 de março. No dia 29 de março, também às 19h30, é a vez de "Riquezas da Serra", que enfatiza as vocações naturais, culturais e históricas do estado por meio de um primoroso estudo de conteúdo histórico aliado a um cuidadoso trabalho estético e fotográfico da região. As sessões têm entrada gratuita.
Ambos os filmes são produzidos pela B7 Films, que atua no mercado há 10 anos. “Nosso propósito é encontrar caminhos sustentáveis que unam geração de riquezas, preservação ambiental e possibilite o equilíbrio social.", explica o cineasta Jorge Baggio, fundador da produtora.
“Por que Florianópolis?”
Com imagens da paradisíaca Ilha de Santa Catarina, entrevistas com historiadores, moradores, empresários, professores e atletas, a obra une depoimentos sobre ideias propositivas para um modelo sustentável de desenvolvimento para a cidade. Conta a história da Revolução Federalista, que motivou o nome da cidade, e resgata alguns fatores socioculturais que nos trouxeram até aqui. Tem como objetivo a reflexão sobre a importância da preservação de um verdadeiro patrimônio ecológico com sérios riscos de colapsar. No documentário, há depoimentos de personalidades, empresários e atletas da cidade.
"Riquezas da Serra"
A narrativa é baseada em depoimentos de moradores locais a partir de uma perspectiva sociológica, antropológica e arqueológica que traz à obra solidez em conteúdo, poesia e emoções, além das belas imagens das serras e dos campos. Nos depoimentos de moradores antigos são resgatadas a essência do local. Empresários falam sobre modelos sustentáveis aplicados no mundo que podem levar à preservação do local e geração de renda de maneira sustentável.
Serviço:
O quê: Lançamento do documentário "Por que Florianópolis?"
Quando: 22/03/2022, 19h30
O quê: Lançamento do documentário "Riquezas da Serra"
Quando: 29/03/2022, 19h30
Onde: Sala de Cinema Gilberto Gerlach - Localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis.
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita - por ordem de chegada
Atenção: serão distribuídos ingressos com 30 minutos de antecedência.
O Cineclube da Mostra de Cinema Infantil está de volta a partir do próximo sábado, 19, ao cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC). As sessões ocorrem aos sábados, sempre às 16h, na Sala de Cinema Gilberto Gerlach, com entrada gratuita.
São exibidos longas e curtas-metragens nacionais e internacionais que fazem parte do acervo da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, com o patrocínio da ACIF e apoio da Fundação Catarinense de Cultura por meio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC). Para a retomada, será exibido o longa-metragem internacional Lotte e os Dragões Perdidos.
Por se tratar de ambiente fechado, é recomendado o uso de máscaras durante a sessão.
Lotte e os Dragões Perdidos
(Lotte and the Lost Dragons)
De Janno Põldma e Heiki Ernits
Países: Estônia e Letônia
Gênero: Animação}
Ano: 2019
Duração: 78 min.
Sinopse: A aventureira cachorrinha Lotte acaba de ganhar uma irmã, chamada Roosi. A chegada de alguns cientistas em Gadgetville agita a cidade com um novo desafio. Eles estão
participando de uma competição de canções de folk, e precisam capturar um dragão místico para ajudá-los na composição da música que os fará ganhar o prêmio.
Decididas a ajudar os dois cientistas, Lotte e Rosie se empenham na árdua tarefa da procura pelo dragão.
O Grupo Cena 11 apresenta a peça coreográfica "Matéria Escura" na Sala de Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, nos dias 24, 25, 31 de março e 1º de abril, sempre às 20h. Após cada apresentação haverá conversa entre o Grupo e o público, mediada pela professora Gizely Cesconetto (graduada em Artes visuais, mestre em Ciência da Linguagem e doutoranda em Geografia Cultural), tendo como temas o trabalho do Cena 11, artes visuais, audiovisual, teatro e dança.
As apresentações e os bate-papos serão transmitidos simultaneamente ao vivo pela internet, pelo canal do Vimeo https://vimeo.com/corpoafora. O público que acompanhará presencialmente os eventos estará limitado a 80 ingressos por sessão, com entrada gratuita, classificação indicativa de 18 anos e obrigatoriedade da apresentação do comprovante de vacinação na retirada do ingresso. O uso de máscaras será recomendado, por se tratar de ambiente fechado.
As exibições fazem parte do Projeto selecionado pelo Edital Aldir Blanc 2021 – executado com recursos do Governo Federal e Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, por meio da Fundação Catarinense da Cultura. Os eventos contam, ainda, com apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC).
Sobre o espetáculo
"Matéria escura" estreou no dia 17 de setembro de 2021, após um ano e seis meses da data prevista, adiada por causa da pandemia. Sem previsão de nova data e com ensaios suspensos, o Cena 11 teve que reinventar seu modo de trabalhar, e por consequência a própria peça coreográfica.
"Matéria escura" foi idealizado como um espetáculo híbrido, sua estreia foi transmitida da sala de ensaios do Grupo no Jurerê Sports Center em Florianópolis, sem plateia presencial. Sua estreia no teatro está agendada para junho no Brasil e novembro na Europa.
“Matéria escura” tem co-produção de Panorama RAFT, Frankfurt Mousonturm, TanzHaus Düsseldorf, Goethe Institut, Something Great Berlin, e Corpo Rastreado SP. Apoio do JUSC - Jurerê Sports Center e Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, também da FCC.
Serviço:
O quê: Matéria Escura - Grupo Cena 11
Quando: 24, 25, 31 de março e 1 de abril, às 20h.
Onde: Sala de Cinema Gilberto Gerlach - Localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
Ingressos: entrada gratuita. Serão distribuídos 80 ingressos por sessão, a partir das 19 horas nos dias das exibições.
Classificação indicativa: 18 anos
É necessário apresentar o comprovante de vacinação na retirada do ingresso.
Não é obrigatória a utilização de máscaras, mas aconselhamos utilizá-las em ambientes fechados.
O Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, antiga sede do governo do Estado, recebe nesta terça-feira (15), às 10h, o descerramento do quadro que retrata o ex-governador Abdon Batista. A obra é de autoria do artista catarinense Bruno Barbi e será doada pela Editora Cruz e Sousa.
A solenidade faz parte do centenário de falecimento do médico e empresário, primeiro e único negro a ocupar o cargo de governador do Estado e que teve extensa carreira política entre o fim do século XIX e início do XX. Como forma de suprir uma lacuna no acervo do Museu, o quadro será doado à instituição que ajuda a manter viva a memória política do Estado de Santa Catarina.
*Natural de Salvador (BA), Abdon Batista (1852 - 1922) era formado em Medicina e atuou na área da saúde na Bahia até a década de 1880, quando se mudou para São Francisco do Sul (SC) para trablhar no hospital da cidade.
Em 1880 começou sua atuação política. Foi eleito Deputado à Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina em 1884, e novamente eleito em 1888. Exerceu ainda a vereança e a Presidência da Câmara de São Francisco do Sul em 1887.
Assumiu interinamente a Presidência da Província catarinense (cargo atual de Governador), de 26 de junho a 19 de julho de 1889. Após a Proclamação da República (15 de novembro de 1889), foi eleito mais duas vezes Deputado Estadual na Assembleia Legislativa Catarinense, para a 1ª Legislatura (1892-1893) e a 5ª Legislatura (1901-1903). Foi Deputado Federal por quatro mandados e, ainda, Intendente Municipal em Joinville (hoje denominado “Prefeito”) em outros quatro períodos entre 1892 e 1921.
Vice-governador na chapa de Gustavo Richard, assumiu novamente ogoverno do Estado, de forma interina, entre 28 de setembro de 1906 a 21 de novembro de 1906. Foi ainda Senador da República entre 1912 e 1915.
Dedicou mais de 30 anos à política catarinense e contribuiu para o desenvolvimento econômico da região norte e do Estado de Santa Catarina. Faleceu em 15 de março de 1922, em Joinville (SC), vítima de insuficiência hepato-renal, conforme registro de óbito.
(*Fonte: https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/5-Abdon_Batista)
Sobre o artista
Bruno Barbi, homem branco brasileiro, nascido em 13 de maio de 1978, data em que a abolição da escravidão no Brasil completaria 90 anos. Desde a infância sempre foi empático aos efeitos dessa abolição inacabada. Paralelamente a isso, sua história com a arte nasceu também na infância, de forma intuitiva, na feitura de desenhos com riqueza de detalhes da figura humana, já carregados de fenótipos negros.
De família materna vinda do maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis, e família paterna vinda do Vale do Itajaí, cresceu entre o conservadorismo europeu e as mazelas da vida na favela. Formado em Arquitetura, desde 2011 dedica-se exclusivamente às artes visuais, procurando dar visibilidade à causa antirracista, tendo a oportunidade através desse trabalho de aprender e entender mais profundamente sobre as pautas que se interseccionam e estruturam a desigualdade brasileira.
A partir de 2013 de forma independente, passou a pintar rostos negros pelas ruas da cidade de Florianópolis. Aliada à sua trajetória artística, está envolvido em várias frentes integradas aos movimentos sociais organizados, como a Feira Afro Artesanal e a movimentação cultural incipiente que resgatou o centro antigo da capital catarinense a partir da arte da cultura.