A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil comemora no dia 15 de março 24 anos de arte e educação. Para festejar essa data, com realização de Instituto Cultural Desterro e o Patrocínio do Ministério da Cultura e Porto Seguro, acontecem três apresentações em Florianópolis: no dia 14 de março a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil sobe ao palco do Teatro CIC, em dois horários, às 19h e 21h com o espetáculo Gala de Aniversário; e, no dia seguinte, às 20h, a Companhia Jovem Bolshoi Brasil apresenta o espetáculo Carmen.
O espetáculo Gala de Aniversário faz um passeio por coreografias clássicas e contemporâneas dos mais aclamados balés. Alunos e Bailarinos da Cia. Jovem Bolshoi Brasil interpretam trechos memoráveis de obras como “Quebra-Nozes”; “Lago dos Cisnes” e “Paquita. Os pequenos bailarinos da Escola Bolshoi dão à vida as danças da corte do século XIX, como a Polonaise.
A noite se estende até as Danças Polovitsianas da Ópera "O Príncipe Igor", uma coreografia conhecida por sua energia e vigor, que exalta os princípios fundamentais da dança a caráter, em uma experiência única e inesquecível. O espetáculo é indicado para todos os públicos.
Cerca de 175 alunos e bailarinos encenam esse espetáculo.
Duração: 60min
Classificação: Livre
Carmen
Com coreografia de William Almeida e inspirado no homônimo do escritor Prosper Mérimée, o ballet tem sua história conduzida pela música de Georges Bizet.
A obra Carmen, reflete uma visão complexa e profunda dos contrastes internos da própria vida. Representa a liberdade de acolher e cumprir o seu próprio destino, com base no fluxo de seus instintos e não em idealismos abstratos.
Carmen, com sua natureza enigmática, personifica a luta entre o desejo e a responsabilidade. Levando a refletir sobre os limites da razão e do instinto, revelando as complexidades intrínsecas à condição humana.
Duração: 60min
Classificação: 12 anos
Os ingressos estão esgotados para todas as apresentações.
Espetáculo “Se não agora, quando?”, da Companhia Trupe Toe, de Florianópolis/SC, integra arte, música e dança. Será realizado no dia 10 de março, às 20h30, no Teatro Ademir Rosa do Centro Integrado de Cultura (CIC).
A apresentação leva ao palco uma potente reflexão sobre temas pungentes relacionados aos padrões culturais de gêneros e raça. A proposta provocativa convida o público a despertar um olhar mais sensível à mudança, apontando para a busca de uma sociedade mais igualitária. A obra tem como tema a abordagem da situação atual das mulheres, suas lutas, conquistas e vozes em busca de igualdade, ampliando ainda a discussão para racialidade.
Por meio da dança, da voz e da música, o espetáculo proporciona uma reflexão sobre as questões de gênero, raça, equidade e respeito. Desta forma, o show é um estímulo e um incentivo para todas as pessoas terem conhecimento dos seus direitos e acreditarem que podem e devem buscar seus lugares e suas representatividades.
A proposta do coletivo é provocar a ação no hoje, "pra que amanhã não seja só um ontem com um novo nome" (Amarelo, Emicida). O espetáculo dialoga entre a Dança e a Música, conectadas ao vivo para expressar esta ideia. A linguagem de dança utilizada majoritariamente é a do Tap Dance (Sapateado Estadunidense), que tem sua origem afrodiaspórica nos Estados Unidos, com influências da dança contemporânea.
Assim, a obra expressa diversas manifestações culturais que se conectam em suas ancestralidades de imensa riqueza, garantindo uma grande representatividade. Considerada uma obra feminista e antirracista, o espetáculo apresenta uma trilha sonora autoral composta exclusivamente para o show, completamente fundamentada na música brasileira - maracatu, choro, ciranda, samba, samba de partido alto e baião -, trazendo a ancestralidade afrodiaspórica do Brasil.
Todas as músicas são executadas ao vivo por cinco musicistas e uma cantora que, ao se misturarem com os dançarinos no palco, inovam a cena artística. Musicistas dançam e dançarinas(os) tocam. A integração entre música e dança é feita por meio de recursos wireless (sem fio), não segregando as artes, mas sim as unindo na versatilidade dos corpos e na valorização de cada singularidade.
As cenas são compostas por momentos em coletivo e em solos/duos, em que cada forma de expressão é trazida. O elenco é diverso e composto por pessoas negras (homens e mulheres), pessoas brancas de origem latina, pessoas brancas de origem alemã e pessoas amarelas de origem leste asiática. Com isso, a obra representa cada singularidade e valida a expressão genuína de cada corpo. Participam do elenco os/as bailarinos/as Bruno Maria, Marina Coura, Vivian Shimizu e Yasmin Bogo; as/os instrumentistas Natalia Livramento, Angela Coltri, Osvaldo Pomar, João Peters e Addia Furtado; e a cantora Dandara Manoela. A direção-geral e coreográfica é assinada por Marina Coura, diretora da Companhia Trupe Toe, e a co-orientação cênica e preparação corporal, pelo renomado bailarino e coreógrafo Adilso Machado, do Grupo Cena 11.
A concepção cênica reforça a mensagem de reflexão sobre paradigmas culturais pelo elenco em si e pelas cenas construídas. A exemplo disso, uma das cenas que marca a obra quando Addia Furtado (percussionista), especialista em percussão do Oeste Africano, traz uma cena de Mandengue, onde uma mulher negra toca djambe e dialoga com um homem negro dançando. Vale mencionar que as atividades do Grupo já vêm se desdobrando em uma ação social contínua com oficinas de Sapateado regulares desde abril de 2022, atendendo atualmente 50 crianças na Casa São José, instituição de região periférica de Florianópolis que trabalha com crianças e adolescentes.
Ingressos gratuitos disponíveis no site Sympla
INGRESSOS ESGOTADOS
O Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe no dia 9 de março, às 21h, o show Star Beatles. Um espetáculo cênico-musical que revive todas as épocas da maior banda da história do rock, desde a musicalidade até os figurinos e instrumentos idênticos aos que foram usados pelos quatro gênios de Liverpool.
Ingressos à venda no site Blueticket
Classificação: Livre
A Camerata Florianópolis, com a regência do maestro Jeferson Della Rocca e solos dos cantores Carla Domingues, Débora Almeida, Guilherme Albanaes, Fernando De Carli e grande Coro Lírico, preparado por Albanaes, realizará nos dias 7 e 8 de março, às 20h30, no Teatro Ademir Rosa (CIC), o concerto de aniversário “Camerata 30 Anos". A obra-prima escolhida é uma das mais grandiosas e cativantes da música erudita: a Sinfonia Nº 9 de Beethoven. A escolha não foi em vão, pois 2024 marca os 200 anos da primeira apresentação da obra.
A Nona Sinfonia foi realizada apenas duas vezes pela Camerata, em 2009 e 2011. O tema do quarto movimento da obra – denominado Ode à Alegria – é certamente o mais conhecido da música erudita e foi declarado como hino da União Europeia. Para a apresentação, cerca de 120 músicos estarão no palco.
O concerto, com produção assinada por Maria Elita Pereira, foi viabilizado com o patrocínio do Fort Atacadista e Engie, e os ingressos estão à venda no site da Blueticket e na sede da Camerata.
A OBRA
Além do desenvolvimento da linguagem e do conteúdo musicais, que determinaram a fase final do compositor e pianista alemão Ludwig van Beethoven (Romântica), o compositor incluiu vozes numa sinfonia, fato ocorrido pela primeira vez na história da música. Por esse motivo, foi apelidada de Sinfonia Coral. A primeira apresentação da Nona Sinfonia ocorreu no dia 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, em Viena, na Áustria. Beethoven a compôs num estágio bastante avançado de sua surdez. Conta-se que ao término da première, não se voltou ao público, pois não ouviu os calorosos aplausos que acolheram sua obra.
A Nona Sinfonia constitui-se de quatro movimentos, sendo o primeiro Allegro ma non troppo, um poco maestoso. Os acordes iniciais remetem-nos a uma orquestra afinando. Logo surgem os temas principais que são, seguindo o modelo clássico, configurados na forma sonata (estrutura musical fixa que contém introdução, desenvolvimento e conclusão).
O segundo movimento, Molto vivace – Presto – Molto vivace, traz uma novidade: um scherzo, que nas sinfonias geralmente é posto como terceiro movimento, embora não leve essa indicação. O terceiro, intitulado Adagio molto cantabile, apresenta a potencialidade melódica do compositor, em compasso ternário de andamento lento. Trata-se de um tema com variações, estrutura na qual a melodia apresentada passa por diversas regiões tonais e, a cada vez que se repete, inclui novos elementos.
A principal novidade da Nona Sinfonia, no entanto, está no último movimento (Presto), que fez dela a maior sinfonia já composta até o ano de sua estreia. Esse movimento é curioso, pois relembra os temas utilizados nos anteriores, que são trabalhados em conjunto ao tema do quarto movimento. A partir do recitativo solado pelo barítono, alternam-se o quarteto solista e o coro, dando vida ao texto An die Freude (“Ode a alegria”), de Friedrich von Schiller.
Ingressos já estão à venda na sede da Camerata Florianópolis (Joe Colaço, 708, Santa Mônica) e no site Camerata Florianópolis, nos links abaixo:
:: Link de vendas para dia 7/3
:: Link de vendas para dia 8/3
INGRESSOS ESGOTADOS
A banda Iriê comemora seus 25 anos com show acústico no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), no próximo dia 6 de março, às 20h30. Os ingressos gratuitos estão esgotados e foram distribuídos no site DiskIngressos. A noite terá ainda a gravação de DVD em celebração aos 25 anos da banda.