O 12º Floripa Jazz Festival ocorrerá de 1º a 3 de novembro, com uma programação que destacará a sonoridade do jazz e suas vertentes. Nos dias 1º e 2 de novembro, os shows ocorrem no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Já no dia 3, a programação será no Largo da Alfândega, no centro de Florianópolis. Também haverá shows nos três dias no Bugio Centro e no Berlin by Cité. Consulte a programação completa em https://www.floripajazzfestival.com/programacao.
O Floripa Jazz Festival é uma realização da Tempestá Cultural. Incentivo da Celesc, Fort Atacadista e Tirol e por meio do Programa de Incentivo à Cultura de Santa Catarina - PIC. Produto cultural parcialmente patrocinado pelo Município de Florianópolis por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (Modalidade Doação). Apoio Cultural LK Design Hotel.
Ingressos gratuitos disponíveis no site Pensa no Evento
Programação no Teatro Ademir Rosa - CIC:
01/11 (sexta-feira):
18h30 - DJ Julia Martinussi
19h30 - Trio Mulheril convida Claudia Rivera
O Trio Mulheril é formado pelas idealizadoras da Roda de Choro Mulheril, Natália Livramento (violão 7 cordas) e Angela Coltri (flauta transversal), e pela pandeirista porto-alegrense, Thayan Martins. Neste show, elas convidam a pianista e multiartista cubana, naturalizada brasileira, Claudia Rivera. O repertório de Choros traz visibilidade para composições de mulheres da história da música brasileira, como Chiquinha Gonzaga, além de músicas autorais.
20h30 - Fabio Mello & Grupo - Oduduá: a música de Moacir Santos
Fábio Mello é flautista e saxofonista. Como pesquisador e arranjador, desenvolve um trabalho voltado para a música afro-brasileira, com ênfase em formações para big bands e grupos de sopro. O show "Oduduá" é uma homenagem ao maestro Moacir Santos e apresenta adaptações e releituras inéditas de sua obra. Inspirado pelo mito de Oduduá, o orixá iorubá associado à criação e cujo nome também é título de uma das músicas de Moacir, o espetáculo busca conectar as raízes afro-brasileiras às tradições musicais contemporâneas. O show conta com participações especiais, como a compositora e intérprete Ana Paula da Silva e o trombonista Sérgio Coelho. O grupo é formado por: Trovão Rocha (baixo elétrico), Victor Bub (bateria), Felipe Moritz (sax e flautas), Gabriel Barbalho (trompete), Gustavo Messina (violão e guitarra), Fábio Mello (sax e flauta) e Carol Miranda (percussão).
21h30 - Trio Corrente
Trio Corrente, vencedor do Grammy Award e do Latin Grammy, é um dos principais grupos do Jazz Brasileiro da atualidade, tendo presença registrada em clubes e festivais do mundo todo. Sua música é uma mistura da poderosa rítmica brasileira com o lirismo da MPB, sendo suas performances marcadas no palco pelo intenso diálogo entre os três músicos, o que leva o ouvinte a uma experiência única.
02/11 (sábado):
17h - Adamo meets Zionlab
Adamo Meets Zionlab. é um projeto dos produtores Ádamo Cardoso e Thiago Ermel, os artistas misturam suas influências de conceitos de música eletrônica moderna com gêneros consagrados como a MPB, Jazz, Trip Hop, Reggae e com subgêneros novos como o DnB, o UK Garage, Dub e House Music, ambos tem colaborações com artistas do cenário nacional e internacional ao longo de 14 anos de carreira do projeto.
18h30 - La Pompette
19h30 - Luísa Mitre e Maiara Moraes
Luísa Mitre e Maiara Moraes, duo formado pela pianista Luísa Mitre e a flautista Maiara Moraes nasce de uma forte identificação entre as duas musicistas. Compartilham o fato de serem instrumentistas com apurada técnica, além da dedicação à criação musical (seja compondo ou arranjando), o que as inspirou a produzirem este novo projeto autoral. “Ecoar”, primeiro trabalho lançado pelo duo, apresenta uma sonoridade camerística que é própria da formação, mas com muito espaço para a improvisação e criação. O repertório do show apresenta as músicas deste EP, além de outras composições de Luisa, Maiara e grandes nomes da música brasileira que as inspiram, como Lea Freire, Egberto Gismonti e Dominguinhos.
20h30 - Rafael Calegari e Bebê Kramer
Rafael Calegari e Bebê Kramer, estarão em uma apresentação inédita neste festival, o contrabaixista Calegari convida o acordeonista Bebê Kramer para um encontro que promete encantar o público com uma fusão única de música instrumental. Dois grandes nomes da cena musical brasileira criam um diálogo sonoro que reflete a originalidade em suas composições, nos arranjos e em suas performances. Para este concerto, os artistas contam com a participação de Edilson Tatu no piano, Rodrigo Porciúncula na bateria e Gabriel Vieira no violino. Juntos, o quinteto cria uma sonoridade singular, que mescla suas influências e experiências musicais diversas. Calegari e Bebê apresentam um repertório de suas composições autorais, caracterizadas por belas melodias e solos com extrema sensibilidade e virtuosismo. Este espetáculo é uma oportunidade única de vivenciar o encontro de grandes artistas em um concerto concebido especialmente para o Floripa Jazz Festival.
21h30 - Marcos Valle e Azymuth
Marcos Valle e Azymuth, um encontro promete reunir a sonoridade explosiva do jazz fusion brasileiro do grupo Azymuth que, desde 1970, tem se destacado como uma banda instrumental brasileira que funde criativamente elementos do samba, da bossa nova, do soul e do jazz fusion. Fundada por Alex Malheiros (baixo), Ivan Conti (bateria) e José Roberto Bertrami (piano), a banda construiu ao longo dos anos uma rica discografia, composta por 24 álbuns lançados tanto no Brasil, incluindo os notáveis "Azimuth" (Som Livre, 1975) e "Águia não come mosca" (WEA, 1977), quanto no Exterior, com destaque para "Telecommunication" (Milestone Records , 1983), "Crazy Rhythm" (Milestone Records, 1988) e "Fênix" (Far Out Recordings). Considerado uma instituição da música brasileira, Marcos Valle possui uma trajetória ímpar, incluindo parcerias únicas com Edu Lobo, Dori Caymmi, João Donato, Roberto Menescal e tantos outros. Aos 80 anos, Valle é conhecido por sua capacidade de inovar e incorporar uma vasta gama de influências em sua música, combinando bossa nova, samba, jazz e até funk, e, com isso, criando um som que é ao mesmo tempo sofisticado e acessível. Álbuns como “Previsão do Tempo” (1966) e “Crickets Sing for Anamaria” (1967) são exemplos notáveis de seu talento para mesclar estilos de forma única.