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Cozinha pedagógica ao ar livre é a experiência que alunos de gastronomia vivenciam no 1º Past Food – Sabores Sambaquianos, projeto que o Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ) e a Universidade da Região de Joinville (Univille) promovem até o dia 29 de maio.

O evento responde ao tema da 13ª Semana de Museus: Museus para uma Sociedade Sustentável. A ideia é levar o público a pensar o museu como laboratório de práticas sustentáveis, além de divulgar dados científicos obtidos de escavações arqueológicas e outros estudos.

A atividade é realizada dentro das disciplinas de Metodologia Científica e História da Alimentação e Habilidades de Cozinha. A base para todo o processo foram oito artigos de arqueologia cedidos pelo MASJ. “Eles extraíram de leituras aquilo que seria possível utilizar nesta prática experimental”, conta Roberta Meyer, coordenadora do museu.

O Past Food nasceu em 2013, a partir de pesquisas da equipe técnica do museu. “Pensamos numa forma mais fácil de mostrar à comunidade como muitos costumes dos povos coletores-caçadores-pescadores estão atrelados à nossa realidade alimentar”, completa Roberta.

O combustível dos estudantes são os insumos alimentares, a exploração de recursos naturais, o possível modo de coleta e de preparo e a criação de receitas adaptadas de modo a ficarem mais próximos à tecnologia do passado. Saem fogões, fornos e microondas e entram fogueiras de chão.

A prioridade é dada a alimentos encontrados no ecossistema da região norte, observados na dieta dos grupos estudados nos sambaquis Cubatão I, Espinheiros II, Morro do Ouro, Enseada e Itacoara. Assim, tais registros primitivos dialogam com as práticas modernas.

Como a primeira edição se concentra na dieta alimentar dos sambaquianos, os alunos foram separados em sete grupos: peixes, berbigão, batata-doce, milho, marisco, pinhão e cará. Para isso, todo o processo contou com suporte teórico da equipe técnica do Museu de Sambaqui. “Além de observamos a evolução de hábitos alimentares, trazemos para o dia a dia a herança cultural desses povos antigos”, comentou Carmen Amaral, estudante e cozinheira profissional.

Perto da cozinha, artefatos antigos são expostos no bistrô, como pontas de lança e machadinhas. Os materiais ancestrais se confundem com os utensílios domésticos usados pelos alunos para limpar cada alimento. Todos estavam trajados conforme as exigências sanitárias.

Robalos, berbigões e batatas-doce aos poucos eram dispostos em argila, folhas de bananeiras ou panelas de barro. De tempero, no máximo sal. Nada de óleo ou panela de inox. Os preparados seguiam para pedras em buracos improvisados no pátio, com fogo obtido de gravetos. “Hoje é tudo ágil, simples e prático. É legal tentar compreender como nossos antepassados cozinhavam”, falou a estudante Elaine Sales, que pela primeira vez teve contato com cará.

A organização é do curso de Gastronomia e da pós-graduação de Arqueologia, ambos da Univille, em conjunto com o Museu de Sambaqui. Na semana que vem, as atividades continuam. Haverá degustação pública das receitas testadas e uma palestra no dia 29. Ainda será produzido um artigo científico a ser apresentado no Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira, em setembro.

Programação

Dias 22, 25 a 29 de maio – atividades experimentais em dois horários (8h30 às 12h e19h às 22h30). Alunos de Gastronomia da Univille fazem releituras de receitas a partir dos insumos consumidos pelos grupos pré-coloniais.
Local: curso de Gastronomia. Equipe do MASJ participa da atividade.

Dia 25 de maio – seminário científico em dois horários (8h30 às 12h e 19h às 22h30).
Local: Centro de Artes e Design da Univille. Equipes do MASJ e Univille.

Dia 29 de maio – degustação e palestra com a professora Mariana Corção (UFPR).
Atividade aberta ao público, a partir das 19h.
Local: Centro de Artes e Design da Univille.

(Publicado originalmente no site da Prefeitura de Joinville)

Fonte: Prefeitura Municipal de Joinville

Será inaugurada nesta sexta-feira (29), às 18h30min, a Casa da Cultura Ana Paula da Silva Souza, em Urupema, na Serra Catarinense. Na mesma data, será aberta a exposição de longa duração sobre a história do município e a exposição temporária sobre lida campeira.
 

Fonte: Página do evento no Facebook

O Museu Victor Meirelles, no centro de Florianópolis está em novo endereço: museuvictormeirelles.museus.gov.br. O conteúdo do site antigo continua disponível neste novo endereço, bem como as informações sobre as atividades mais recentes do Museu e de sua agenda.
 
A administração do Museu conta com a colaboração de todos para atualizando o endereçamento, apontamentos e compartilhamentos pelas redes socias. 
 
Contatos: 55 (48) 3222-0692 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | facebook/museuvictormeirelles
Criciúma será sede de uma das ações paralelas da Bienal Brasileira de Design, a exposição “O Design nos Une: gráfico, moda, produto”, com produtos de acadêmicos de Desing da Unesc, Satc e Senai. O evento acontecerá no bloco D da ACIC, de 22 de maio a 19 de junho, das 13h30min às 21h.
 
A programação tem como propósito unir e fortalecer a relação do design na região, envolvendo as três escolas de design de Criciúma. A abertura será às 19h30min, no auditório Jayme Zanatta, na ACIC, em Criciúma, com mesa redonda e participação da designer Renata Rubim. 
 
As coordenações dos cursos de design da Unesc, com ênfase em design de produtos; Satc, com foco no design gráfico; e o Senai, que trabalha o design de moda, estão trabalhando em parceria para criar uma grade de palestras com profissionais destas áreas. Tanto a exposição quanto os workshops são totalmente gratuitos. Estes workshops serão realizados ao longo do evento, em quatro encontros nos dias 28/05, 09/06, 10/06 e 16/06. 
 
 
Serviço:
 
O quê: O design nos une: gráfico, moda e produto
Quando: 15/05/2015 a 19/06/2015, das 13h30min às 21h 
Onde: Rua Ernesto Bianchini Góes, 91 – Bairro Próspera, Criciúma, Santa Catarina
Contato: (48) 3461.0900 | www.acicri.com.br
Entrada Gratuita

Fonte: Associação Empresarial de Criciúma

A Fundação Cultural de Jaraguá do Sul e o Museu da Paz apoiam a 1ª Noite da Sopa dos Expedicionários, promovida pela Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (Anvfeb), programada para ocorrer no dia 6 de junho, às 17 horas, no Museu da Paz. Os ingressos, ao preço de R$ 15,00, podem ser adquiridos na FC. A proposta é utilizar a receita que o patrono do Serviço de Auxílio Religioso do Exército, Frei Orlando, capelão voluntário da II Guerra Mundial, preparava na Itália, utilizando alimentos arrecadados entre os soldados brasileiros, e distribuída entre a população italiana.
 
O evento também destaca os 71 anos do Dia “D”, com a invasão da Normandia, na França, pelas forças aliadas, em 6 de junho de 1944. A investida, conhecida como a maior invasão marítima da história, com um contingente de quase três milhões de soldados, derrubou o domínio alemão na França e permitiu o avanço até a derrota do exército nazista, marcando o fim da Segunda Guerra Mundial. Neste combate morreu o tenente Arthur Scheibel, integrante da Marinha Norte-Americana, com família residente em Corupá.
 
A sopa de Frei Orlando Após ter se tornado frade, frei Orlando foi para São João del-Rei, onde lecionou no Colégio de Santo Antônio, um estabelecimento de ensino dirigido pela Ordem dos Franciscanos Menores. Tinha 24 anos e caridoso, instituiu, na década de 40, a “Sopa dos Pobres”, uma obra de assistência social que chegou a receber o apoio voluntário de muitos integrantes do 11º Regimento de Infantaria (11º RI).
 
Quando o Brasil entrou na guerra, o Frei viu o 11º RI partir e não se conformou em permanecer na cidade. Assim, quando o comandante do regimento solicitou a indicação de um religioso para capelão militar ao Comissariado dos Franciscanos em São João del-Rei, Frei Orlando voluntariou-se e seguiu para a Itália com os "pracinhas" em 22 de setembro de 1944, a bordo do navio General Meigs. Seu primeiro trabalho foi celebrar uma missa na catedral de Pisa para os expedicionários brasileiros.
 
Lá, ao conhecer a realidade do povo italiano, resolveu também coletar alimentos, continuando com sua prática de preparar a sopa e distribuí-la aos que necessitavam. Os alimentos eram doados pelos soldados. Freiu Orlando morreu aos 32 anos, em 20 de fevereiro de 1945, vitimado por um tiro acidental. Terminada a guerra, o governo brasileiro instituiu Frei Orlando como patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército (SAREx).
 
Os ingressos para a 1ª Noite da Sopa dos Expedicionários podem ser adquiridos, ao preço de R$ 15,00, no Museu da Paz, na Av. Getúlio Vargas, 405, Centro, Jaraguá do Sul.
 
Com informações da Prefeitura de Jaraguá do Sul, texto na íntegra pelo site http://portal.jaraguadosul.com.br/.

Fonte: Prefeitura de Jaraguá do Sul

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