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No próximo domingo, dia 13 de dezembro, o Museu da Música, em Timbó, irá receber a primeira apresentação do Acústico Musicarte. Nesta edição, os alunos de piano, teclado, violino, violão, flauta doce e iniciação musical trarão versões de músicas clássicas, acompanhados pelas professoras Ariadne Soncela e Noika Roeder Zipf. O evento terá início às 15h e a entrada é gratuita.

Fonte: Carolina Sperb / Assessoria do Museu

No dia 16 de dezembro, às 16h30min, a 9ª edição do projeto Gerações Masc - Museu em Movimento terá a participação da jornalista Néri Pedroso, que atua no jornal Notícias do Dia, onde assina a coluna Mosaico e escreve sobre artes visuais. Com o título “O Homem dos Despertadores”, o encontro irá enfocar Harry Laus (1922-1992), na sala que leva o nome do crítico de arte e escritor, localizada no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A programação é promovida pela FCC, por meio do Núcleo de Ação-Educativa (NAE) do Masc, em parceria com o Museu da Imagem e do Som (MIS/SC).

O bate-papo com o público revisitará a trajetória de Harry Laus. A jornalista apropria-se do título “O Homem dos Despertadores”, do artigo do crítico Louis Soler, publicado em 1991 na revista espanhola Confluências, nº 2, no qual ele analisa “As Horas de Zenão das Chagas” (ed. Mercado Aberto/1987), uma das mais importantes obras do catarinense. “Embora o livro atenha-se aos atributos do escritor, em analogia, é possível pensar Laus como um despertador nas artes visuais do Estado. Ele fez muito. Dedicou 16 anos de sua vida, em favor do que ele definiu como 'consciência global de nossa classe artística, madura e apta para enfrentar salões nacionais e bienais'. Tentarei, de modo simples e sucinto, mostrar um pouco do ele fez. A ideia é refrescar um pouco a memória e estimular depoimentos da plateia”, explica Néri.

Ao ser convidada para integrar a Academia Catarinense de Letras e Artes (Acla), em sessão realizada no dia 4 de dezembro, a jornalista indicou como patrono Harry Laus, que conheceu em 1989 e com quem se comunicava sobretudo por meio de correspondências (cartas).

Sobre Harry Laus

Nascido em 1922 em Tijucas, o crítico de arte e escritor Harry Laus deixou um expressivo legado para Santa Catarina no campo da Literatura e das Artes Visuais. Homem de diferentes atributos, serviu ao Exército Brasileiro de 1946 a 1964, sendo transferido para a reserva no posto de tenente-coronel.

Como escritor, publicou 12 livros, entre romances, novelas e contos. Traduzido na França, consagrou-se com “Monólogo de uma Cachorra sem Preconceitos”, “As Horas de Zenão das Chagas” e “Os Papéis do Coronel”. No campo das artes, escreveu o “Indicador Catarinense das Artes Plásticas”, valiosa fonte de pesquisa.

Depois de morar em mais de 40 cidades do Brasil, retornou ao Estado em 1976 como um dos críticos de arte mais respeitados do país, carreira na qual começou em 1961. Atuou em revistas, como a Veja e Senhor, além dos jornais Correio da Manhã, Jornal do Brasil, Diário de São Paulo, A Notícia e Diário Catarinense.

Profundo articulador, com conhecimento descobriu talentos, aproximou pessoas, produziu pensamento crítico, alavancou autoestimas. Promoveu panoramas, retrospectivas, perspectivas, como denominava as mostras que fazia questão de levar para outros Estados do Brasil. Integrou a Associação Brasileira de Críticos de Arte e a Associação Internacional de Críticos de Arte.

Laus dirigiu o Museu de Arte de Joinville, entre 1980 e 1982; e o Museu de Arte de Santa Catarina, entre 1985 e 1987, e de 1989 até a sua morte, em Florianópolis, em 1992. In memoriam, foi homenageado em 1993 ao dar o seu nome a uma sala especial climatizada do Museu de Arte de Santa Catarina e, em 1997, recebeu a Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa.

Sobre Néri Pedroso

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria, no jornalismo cultural editou por quase dez anos, em dois períodos distintos, o caderno “Anexo”, do jornal “A Notícia”. Em 2008, criou e implantou o caderno Plural, do Notícias do Dia, onde atualmente assina a coluna “Mosaico” e escreve sobre artes visuais. É autora do livro “Hassis” e “Coletiva de Artistas de Joinville: Construção Mínima de Memória”. No campo institucional, é fundadora do Instituto Luiz Henrique Schwanke, entidade que presidiu entre 2012 e 2014. Integra o conselho consultivo do Instituto Meyer Filho e a Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA). É autora da grande reportagem “O Longo Caminho da Arte”, publicada em “Construtores das Artes Visuais – 30 Artistas de Santa Catarina em 160 Anos de Expressão”. É autora da pesquisa do documentário “À Luz de Schwanke”.

Entre 2006 e 2008, atuou como jornalista responsável pelo site de arte contemporânea Net Processo. Integrou conselhos editoriais de periódicos, como a revista virtual de crítica e arte-educação do Museu Victor Meirelles "um ponto e outro" e o jornal “Ô Catarina!”. Fez a apresentação e revisão dos livros “Fragmentos – Construção II Imagem-acontecimento” e “Processos Pulsáteis”, organizados por Sandra Makowiecky e Rosângela Miranda Cherem. É um dos verbetes do Indicador Catarinense das Artes Plásticas, publicação da Fundação Catarinense de Cultura. Como microempresária, atua de diferentes modos com experiência na condução de projetos avalizados em editais na esfera federal, estadual e municipal.

Serviço:

O quê: O Homem dos Despertadores, conversa sobre Harry Laus, com Néri Pedroso - Gerações Masc - Museu em Movimento
Quando: 16/12/2015 (quarta-feira), às 16h30min.
Onde: Sala Harry Laus - Museu de Arte de Santa Catarina (Masc).
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica - Florianópolis
Informações: (48) 3664-2630 / 3664-2633
Entrada gratuita
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1508494646146036/

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu de Arte de Joinville encerra a sua programação do ano de 2015 com a abertura simultânea de duas exposições já apresentadas “Expogravuras 2015” e “Casa de Ottokar Dörffel: Templo e Museu”, no dia 12 de dezembro de 2015 (sábado), a partir das 12h, e apresentação musical do Quarteto de Violões Sambaqui às 16h30.

Expogravuras 2015 é composta de 26 obras que integram o acervo do MAJ, apresentando um recorte a partir das diversas possibilidades em que a técnica da gravura pode ser apresentada. Em destaque, o público poderá apreciar obras de renomados artistas visuais nacionais como Tarsila do Amaral, Flávio de Carvalho, Arcângelo Ianeli, Renina Katz, Emanoel Araújo, Aldemir Martins, além de artistas visuais joinvilenses como Juarez Machado, Antonio Mir e Albertina Ferraz Tuma, entre outros.

O MAJ possui um acervo significativo que conta com aproximadamente 200 obras na técnica da gravura com suporte no papel, ressaltando ainda a doação recebida em 2011 de 25 serigrafias referentes a exposição ECO ART “120 Pintores das Américas Celebram a Ecologia” realizada no Rio de Janeiro em 1992, pelo Banco Bozano Simonsen.

Já a exposição “Casa de Ottokar Doerffel: Templo e Museu” tem como tema principal abordar aspectos históricos e arquitetônicos sobre a casa que abriga o Museu de Arte de Joinville e sobre o próprio Ottokar Dörffel a partir de um intenso trabalho de pesquisa realizado pela equipe do MAJ e outros profissionais envolvidos no projeto.

A sede do Museu de Arte de Joinville é ex-residência de Ottokar Döerffel, imigrante saxão de grande influência política e cultural na cidade de Joinville, desde o início do processo de colonização, em 1851. A casa, construída há 150 anos (1864-2014), seguiu os padrões arquitetônicos da região de Hamburgo, na Alemanha, tendo sido tombada como Patrimônio Histórico de Santa Catarina, no ano de 2001.

Serão apresentados painéis que destacam por meio de fotos, textos e cartas escritas por Ottokar, elementos da arquitetura da edificação e sua relação com a história da Colônia Dona Francisca. Além dos painéis, o público poderá conferir uma série fotográfica que retrata a Casa Sede do MAJ e as transformações ao longo dos seus 150 anos. As fotos são reproduções fotográficas feitas a partir de originais que pertencem em sua maioria ao acervo do Arquivo Histórico de Joinville.

A exposição contará também com uma reprodução do desenho original da planta baixa da Casa que foi projetada por Ottokar Doerffel e revela detalhes a residência e o seu entorno.

A pesquisa e a primeira edição da exposição foram realizadas em 2014, motivadas pela reabertura da Casa Sede do MAJ e o restauro do telhado; além de comemorar os 150 anos da construção da edificação. A partir da expressiva visitação e dos comentários positivos do público as mostras serão reapresentadas.

As exposições permanecerão abertas para visitação até o dia 31 de janeiro de 2016 (domingo).

Quarteto de Violões Sambaqui

No dia 12 de dezembro (sábado) às 16h30, ocorrerá no Museu de Arte de Joinville uma apresentação musical do Quarteto de Violões Sambaqui com um recital especial de tributo ao compositor Villa-Lobos.

Formado por violonistas de grande experiência, desde 2009, o quarteto vem realizando diversas atividades em que a mola mestra é o resgate de autores catarinenses esquecidos, além de reafirmar autores contemporâneos. Fazem parte do grupo os músicos Aldo Gums, Claudenor Fávero, Jair Correa e Raimundo Bernardes.

Museu de Arte de Joinville – Casa Sede
Rua XV de novembro, 1400, América

Exposições: EXPOGRAVURAS 2015
CASA DE OTTOKAR DOERFFEL: TEMPLO E MUSEU
Horário de visitação: terça a sexta, das 9 às 17 horas e aos sábados, domingos e feriados, das 12 às 18 horas.
Visitas monitoradas para grupos devem ser agendadas pelos fones: (47) 3433-4677 / 3433-4754.
Entrada Gratuita

Fonte: Museu de Arte de Joinville

A artista multimídia Fê Luz leva ao Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), a partir de 17 de dezembro, uma experiência sensorial por meio do percurso afetivo da artista, que expõe vivências individuais e coletivas com a palavra em diversos suportes e práticas na mostra Palavra em Fluxo. O MIS/SC é um espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A mostra fica aberta para visitação gratuita até 9 de fevereiro de 2016.

A exposição é composta por vídeos, textos, objetos e alguns trabalhos inéditos em poesia-sonora, onde Fê Luz experimenta diferentes formas de composição, utilizando falas de artistas e amigos convidados (de 2002 a 2015), trabalhando a captura de sons do cotidiano (ruídos urbanos, naturezas, falas) até experimentos com sons da televisão, da internet e de programas de computador que “falam”.

Muitos dos trabalhos apresentados tiveram participações técnicas e profissionais de cocriadores que fazem parte desta trajetória, como o áudio de “Pequenas Quinquilharias Para Colecionadores Precoces” (segundo livro da artista), na voz da cantora Marina Lima, dançado por Marcela Reichelt, em 2002, e por Volmir Cordeiro e Manoela Rangel, em 2007. Outro exemplo é o livro “Verbalizações do Amor em Transe”, o terceiro da artista, com participações de Guilherme Ledoux na edição de vídeo; Daniel da Luz, Sérgio Sant’Anna e DJ Ledgroove na edição de áudio; e Marina Moros, Paula Albuquerque, Luana Raiter, entre outras convidadas nas narrações em diversos idiomas, que é um dos métodos utilizados até hoje na criação de seus áudios.

“A palavra, o objeto e o corpo, transitam em busca de lugares, como elementos que incitam as questões do olhar e da deriva. São elementos universais de diálogo. As sensações provocadas por meio da poesia, pela fala, pela escrita, por um objeto, um corpo; ou pela imagem e som, é o fundamento desta mostra”, diz a artista. Fê Luz participou recentemente, em Portugal, do evento “Raias Póeticas: afluentes ibero-afro-americanos de arte e pensamento”, em Vila Nova de Famalicão, onde apresentou um pouco do seu percurso como poetisa visual.

Além da artista, a exposição também possui texto de autoria de convidadas como Clarissa Alcântara e Lela Martorano. O multiartista Pedro Paulo Rocha também contribuiu com um dos seus textos sobre o movimento de poesia brasileiro “infrapoesia”, criado recentemente. A montagem subdivide-se em “matéria em suspensão” e “infrapoesia”.

Mais informações sobre a artista Fê Luz podem ser encontradas em www.artefeluz.wordpress.com.

Serviço:

O quê: Exposição Palavra em Fluxo, de Fê Luz
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Abertura: 17/12/2015
Visitação: até 09/02/2016. De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Entrada gratuita
Informações:
(48) 3664-2650

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Ocorreu nesta quarta-feira (9), às 9h, no Museu Histórico Emílio da Silva, em Jaraguá do Sul, a entrega da indumentária criada pelas alunas do curso Técnico em Modelagem do Vestuário do Senai, que recria o traje de época do fundador de Jaraguá do Sul, Emílio Carlos Jourdan e da esposa, Dona Helena. Trata-se de um projeto aplicado com estudantes do terceiro e último módulo do curso, que conta com a coordenação de duas professoras e uma coordenadora. As peças serão doadas ao museu e expostas na sala temática de colonização do museu. Além de pesquisa sobre a vida do casal e sobre a indumentária da época, o projeto contempla desenho manual e digital dos croquis, a construção dos diagramas e moldes, risco e corte dos protótipos, descrição da sequência operacional, elaboração da ficha técnica, além de confecção e análise da viabilidade dos trajes.

A pesquisa teve início através de uma imagem do período de 1870, que corresponde ao início da trajetória do casal pelo Brasil. A proposta envolveu pesquisa sobre o uso das cores da época, aviamentos, comportamento, tecidos e fibras, que não eram sintéticas, além da não utilização do zíper, segundo as professoras envolvidas, Josiani Momm, da disciplina de Modelagem e Costura, e Carla Feder Wick, de desenho e ficha técnica. Os tecidos da época eram naturais, de acordo com as professoras, à base de algodão, linho e cânhamo.

Uma das dificuldades na produção dos trajes envolveu o reconhecimento das peças, bem trabalhadas e com modelagem complexa, através de uma fotografia em preto e branco que não permite o reconhecimento de muitos detalhes da camisa de Jourdan, por exemplo. As características do traje feminino épico envolvem muitos babados, franzidos, rendas e rufos na gola e mangas, o que denota a dificuldade técnica de execução do projeto. As mulheres da época deixaram de lado a crinolina, uma armação feita inicialmente com crinas de cavalo trançadas e depois, a partir de 1855, produzidas pela indústria, com tirantes e arames de aço, pelo crinolinete, mais confortável, com armação do vestido na parte posterior com a frente reta.

Depois do estudo inicial chegou-se à conclusão de que Dona Helena usava um vestido composto por duas peças (corpete e saia), além de uma espécie de jaqueta, formando uma sobressaia. Na indumentária masculina, três peças principais foram criadas: casaca, colete e calça.

Fonte: Museu Histórico Emílio da Silva

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