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O Museu Victor Meirelles e a Fundação Cultural Badesc abrem no dia 1º de março, a exposição Abluções, do artista mineiro Célio Braga, com curadoria de Hércules Goulart Martins. A mostra acontece no Espaço 2 da Fundação Cultural Badesc, às 19 horas. Antes, às 18 horas, tem o tradicional Encontro com o Artista, evento onde o expositor conversa com o público sobre sua obra e carreira artística que, nesta edição, contará também com a presença do curador.
 
Com atelier em Amsterdã, nos Países Baixos, e em São Paulo, é a primeira vez que os trabalhos de Célio Braga são expostos em Florianópolis. A mostra reúne obras que compõem um conjunto significativo de sua produção artística, justamente por serem trabalhos produzidos em distintos estágios de sua trajetória.
 
Aluno do Museu Escola de Belas Artes de Boston, nos Estados Unidos, e do Rietveld Academie Gerrit, em Amsterdam/Holanda, Célio expôs individualmente em espaços como a Galeria Pilar/São Paulo, Hein Elferink Galerie, Staphorst/Holanda, Galeria Pilar de Londres/Reino Unido, Galeria Amparo 60, de Recife, Brummelkamp Galerie, Amsterdam/Holanda, Rob Koudijs Galerie  de Amsterdam/Holanda e Galeria Vermelho, em São Paulo. Além disso, participou de coletivas na Fundação RAM, Rotterdam/Holanda, Textiel Museu Tilburg/Holanda, Kunstmuseum, Linz/Áustria, Museum voor Moderne Kunst Arnhem/Holanda, WELTKUNSTZIMMER, Dusseldorf/Alemanha, Gustavsbergs Konsthall/ Suécia, Museum voor Moderne Kunst Arnhem/Holanda e MAD-Museu de Artes e Design, New York/EUA.
 
Sobre a exposição Abluções o curador Hércules Martins ressalta que “não se trata, aqui, de uma retrospectiva, e sim da apresentação de um número de trabalhos que assinalam cinco fases e direções significativas no percurso do artista, durante as duas últimas décadas. Sua trajetória é marcada pela habilidade de redefinir e expandir fluidamente categorias convencionais como a fotografia e a escultura, entre outras. Os suportes empregados são levados ao limite e mais além, mediante sucessivas experimentações e o uso de materiais e técnicas artesanais inusitados.”
 
Segundo Martins, o interesse conceitual do artista é pautado pela fragilidade do corpo, a cura, a passagem irrevogável do tempo, a memória, a natureza definitiva da morte, o luto e a sexualidade. “A série de objetos orgânico-abstratos Camisas Brancas (2000-2001) foi concebida a partir de doações feitas por uma rede de amigos de diversos pontos do mundo. Essas peças, que se assemelham a insólitas crisálidas, foram produzidas enquanto a AIDS e seus efeitos nefastos continuavam atingindo a vida e a identidade sexual de milhares de pessoas. Com o ato laborioso de coser e pespontar um item universal e formal do vestuário masculino, o artista desejava, simbolicamente, tocar, proteger e abluir aqueles que lhe eram mais próximos.”
 
Outros trabalhos que estarão na exposição são Ex-Votos, de 2006-2007, composto de fragmentos híbridos realizados em porcelana de ossos e suturados com tecido de algodão e linha; Brancos e Negros, de 2003-2006, elaborados com feltro, contas de vidro, cabelo, linha e seda, que evocam órgãos fictícios e joias ritualísticas ancestrais e Desvelar, de 2008-2009, uma diáfana cortina de anelos feitos com bulas de remédios, fornecidas por amigos, incluindo desde aspirinas a medicamentos para doenças terminais.
Em seu trabalho mais recente, Sem Título, de 2015, os limites da fotografia são estendidos. Imagens de pele são dobradas, amassadas, descamadas e perfuradas indefinidamente, surgindo texturas análogas às do envelhecimento da pele humana e das afecções cutâneas.
 
“Com uma carga altamente simbólica, os trabalhos apresentados operam como uma narrativa multidimensional, proporcionando ao público múltiplas leituras e estados de fruição. A orquestração espacial das obras, bem como o ato de caminhar entre elas, suplementam-se. Essas, em virtude da delicadeza e da riqueza de detalhes, requerem uma relação mais intimista e de proximidade. É a partir da locomoção do visitante que distintas imagens e objetos passam a configurar um espaço narrativo e afetivo, revelando, assim, inter-relações complementares e infindáveis associações”, revela o curador.
 
Revitalização
 
A parceria com a Fundação Cultural Badesc, que possibilitou a realização da exposição Abluções, acontece em um momento de grande importância para o Museu Victor Meirelles. Inserido no Programa de Aceleração do Crescimento/PAC - Cidades Históricas, do Governo Federal, o Museu passará por obras de ampliação, adequação e expansão de suas instalações que vão qualificar os seus espaços expositivos e os destinados a atividades artísticas, educativas e culturais.
A execução do projeto, acompanhamento e fiscalização das obras serão realizados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN em Santa Catarina.
Desde a acessibilidade, passando pela disponibilização de novos serviços, até a restauração da Casa Histórica onde residiu Victor Meirelles, a ideia é integrar o edifício tombado nacionalmente ao prédio anexo, de três andares, criando uma só unidade museológica e ampliando o leque de serviços oferecidos à comunidade, de modo a sedimentar o Museu Victor Meirelles, que é vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus – Ibram e ao Ministério da Cultura, como um polo de difusão cultural e das artes visuais no estado de Santa Catarina.
A exposição Abluções, de Célio Braga, ficará aberta até o dia 28 de abril de 2016. O horário de visitação é de segunda a sexta-feira, das 13 às 19 horas. A Fundação Cultural Badesc fica na Rua Visconde de Ouro Preto, nº 216 – Centro, Florianópolis/SC. A entrada é gratuita.
 
Serviço:
 
O quê: Abluções, Exposição de Célio Braga Encontro com o Artista, dia 1º de março, às 18 horas
Quando: Abertura: 1º de março de 2016, às 19 horas 
Visitação: Até 28 de abril de 2016
Onde: Fundação Cultural Badesc - Rua Visconde de Ouro Preto, nº 216 – Centro, Florianópolis/SC
Informações: (48) 3224-8846
Entrada Gratuita
 

Fonte: Fundação Cultural Badesc

Na próxima sexta-feira, dia 4 de março, o Museu Victor Meirelles promove o lançamento de dois livros, ambos pelo Selo Armazém. O evento ocorre às 19hs na Sala de Exposições Temporárias, quando haverá uma conversa com os autores. 
 
O primeiro livro é A Borboleta e o Sino, de Yosa Buson [Antologia de haikus mudados para o português por Sérgio Medeiros]. A obra é uma homenagem a Herberto Helder, tradutor de haikus. É o primeiro trabalho de Sérgio publicado por uma editora catarinense, já que todos os lançados no Brasil saíram por editoras de São Paulo e Rio de Janeiro. 
 
Professor de Literatura na Universidade Federal de Santa Catarina, Sérgio Medeiros é poeta, autor de O Choro da Aranha Etc (7Letras), Sexo Vegetal (Iluminuras), e tradutor de Popol Vuh (Iluminuras). 
 
Segundo Medeiros esta breve antologia contém poemas de Yosa Buson (1716-1783) em romaji, acompanhados de sua versão para o português. Romaji é um sistema de escrita que usa letras do alfabeto latino para escrever as palavras japonesas. ?Selecionei poemas que falam das quatro estações. Os poetas japoneses reconhecem uma quinta estação: o Ano Novo. A antologia poderá sugerir, no português do Brasil, a beleza extremamente objetiva dos melhores versos desse mestre do século XVIII?, avalia o autor. 
 
O segundo livro a ser lançado na mesma noite é Ascensão ? Contos Dramáticos, de Dirce Waltrick do Amarante. Essa é a estreia na ficção da tradutora e ensaísta Dirce do Amarante. Professora do curso de Artes Cênicas da UFSC, Dirce coorganizou e cotraduziu, com Sérgio Medeiros, os livros De Santos e Sábios, uma antologia de textos estéticos e políticos de James Joyce (Iluminuras), e Cartas a Nora. É autora de As Antenas do Caracol: notas sobre literatura infanto juvenil e Pequena Biblioteca para Crianças: um guia de leitura para pais e professores e de Para Ler ?Finnegans wake? de James Joyce, pela editora Iluminuras. 
 
Sobre o livro a pesquisadora Myriam Ávila, professora de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais assinala, no texto da apresentação, que, ?tirando a suposição de Hundertwasser de que a vida no Brasil seria boa e barata, é tudo verdade nos contos dramáticos de Dirce Waltrick do Amarante. Apenas não espere ver promessas cumpridas nessas pungentes composições em que desfilam personagens como Qorpo Santo, Martin Heidegger, Aristóteles, Sófocles, a Rainha-Mãe e o Príncipe Regente, para não mencionar os impagáveis Arandir e Aprígio. Tudo isso enquanto não vem a cereja do bolo em forma de deliciosos monólogos rimados. O mais sucinto dos alfarrábios conhecidos, este livro é excelente acompanhamento para o chá da tarde ou mesmo para o café da manhã. A surpreendente revelação de nossa literatura nonsense strikes again com pontaria certeira?. 
 
O Selo Armazém é uma marca da Editora Cultura e Barbárie, que se dedica à publicação de artista, livros-objeto, traduções, ensaios e literatura em tiragens limitadas. O selo é coordenado pelas artistas Juliana Crispe e Marina Moros que, inspiradas pela Noa Noa, de Cleber Teixeira, criam e produzem cada livro como objetos únicos, ou seja, desde o projeto gráfico até a costura final. 
 
 
Serviço:
 
O quê: Lançamento dos livros A Borboleta e o Sino, de Yosa Buson [Antologia de haikus mudados para o português por Sérgio Medeiros] e Ascensão - Contos Dramáticos, de Dirce Waltrick do Amarante 
Quando: 4/03/2016, às 19h
Onde: Museu Victor Meirelles  - Rua Victor Meirelles, nº 59 - Centro - Florianópolis
Informações: (48) 3224-8846
Entrada Gratuita
 

Fonte: Museu Victor Meirelles

De 15 de fevereiro a 6 de março, o Espaço das Oficinas de Arte da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe a exposição de pinturas do artista Schadeck. As visitação é gratuita e pode ser feita de segunda-feira a domingo, das 13h às 21h.
 
Schadeck iniciou seus trabalhos de desenho e pintura nas Oficinas de Arte da FCC em 1994, com a professora Mara Santos. Desde então, vem aprofundando suas investigações sobre técnicas e linguagens no contexto  das artes visuais e tem participado de exposições coletivas e individuais em Florianópolis e em São Paulo.
 
Na exposição, estão trabalhos em que a figura humana é explorada à exaustão, tanto em linhas com suas limitações e possibilidades, como  em seus conteúdos pictóricos permeando o anedótico e o irônico, remetendo-nos a linguagens e a personagens do universo das histórias em quadrinhos.
 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição de pinturas de Schadeck
Onde: Espaço das Oficinas de Arte da FCC 
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Quando: de 15 de fevereiro a 6 de março de 2016.
Visitação: de segunda-feira a domingo, das 13h às 21h.
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2636

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Ateliê de Conservação/Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor), divulga a lista com os contemplados para as vagas de estágio supervisionado em conservação de bens culturais móveis – Atecor/FCC 2016.

Dorotea Nicchellatti
Eloize Kamei
Luciana Silveira Cardoso
Maria Inés Travieso Rios Kinchescki
Patricia de Carvalho Fontana
Roberto Moreira Chaves
Soraya dos Santos
Thiago Maio

Os profissionais do Atecor entrarão em contato com os selecionados por e-mail.

:: Confira a íntegra do edital

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) estará fechado à visitação do público de 16 de fevereiro a 1º de março, período no qual receberá a montagem das quatro novas exposições que ocuparão o espaço a partir do dia 2 de março. Com artistas selecionados por meio do edital de exposições do Museu, as mostras individuais que abrem o calendário do Masc em 2016 são O Vento Soprou, de Anderson Alberton; Plano B, de Janor Vasconcelos; Ação/Desenho, de Malvina Sammarone; e Paço a Passo Mnemis, de Margarida Holler. Em breve, mais informações sobre as exposições.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

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