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02/12/2009 - A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) inaugura em 2010 o Espaço Cultural Casa da Alfândega, no Centro de Florianópolis. O local receberá exposições de artistas plásticos catarinenses e será utilizado também para lançamentos de livros, realização de debates culturais e oficinas de arte, tudo com entrada gratuita. O espaço funcionará na Casa da Alfândega, no mesmo local anteriormente ocupado pela Associação Catarinense de Artistas Plásticos (Acap), ao lado da Galeria de Artesanato já administrada pela FCC.

"é um espaço nobre de Florianópolis, por onde passam diariamente centenas de pessoas. Além de ser uma nova opção de sala expositiva para os artistas catarinenses, também deverá se transformar em um local de ebulição cultural para o público em geral, que poderá participar dos diferentes eventos que lá serão realizados", comemora a presidente da FCC, Anita Pires, lembrando que já estão programadas as duas primeiras oficinas, de Leitura e Interpretação de Obras de Arte e de História da Arte.

O Espaço Cultural Casa da Alfândega contará com uma comissão curatorial formada por sete membros, que definirá quais exposições serão realizadas no local. A comissão será formada por representantes da Federação de Artistas Plásticos de Santa Catarina, Associação de Artistas Plásticos de Santa Catarina (Aplasc), Associação Catarinense de Artistas Plásticos (Acap), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), e Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

Antes da inauguração do Espaço, no próximo ano, a Casa da Alfândega, que abriga também o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), passará por restauro, tanto interna quanto externamente. O telhado será mexido para evitar infiltrações, e tapumes serão colocados no entorno da edificação para evitar danos aos transeuntes. As obras iniciam neste mês de dezembro, e devem estar concluídas em março. A Galeria de Artesanato, restaurada recentemente, permanecerá funcionando normalmente, mas todos os demais setores precisarão sair do local, para não atrapalhar as obras.

HISTóRIA - O prédio da Casa da Alfândega, inaugurado em 1876 e tombado como monumento nacional pelo Governo Federal, pertence à União, estando cedido ao Estado de Santa Catarina o seu uso para fins culturais, mediante Contrato de Cessão Gratuita firmado em 17 de setembro de 1976, cabendo à FCC administrá-lo.

Em 1998, parte da Casa da Alfândega teve seu uso cedido para a Acap por dez anos, através do Decreto 3.113, de 29 de julho. Passados cinco anos, em 2003, o Estado foi oficiado pela União de que a área ocupada pela Acap deveria ser desocupada em 30 dias por não atender os objetivos da cessão, e que o Estado não tinha o direito de ceder a área para terceiros. Temendo que a União retomasse o imóvel, o Governo do Estado iniciou as tratativas junto à Acap, visando atender a determinação do Patrimônio da União. Negociou-se que o Estado aguardaria o cumprimento do prazo dado à Associação através do Termo de Cessão de Uso, que expirou em 2008 e não foi renovado.

Desde então, várias reuniões foram realizadas junto à Acap buscando atender à determinação do Patrimônio da União, bem como verificar a melhor forma de orientá-los quanto às possibilidades de busca de nova sede. O último encontro foi realizado em 19 de maio, na sede da Gerência Regional do Patrimônio da União no Estado de Santa Catarina, com representantes da FCC, Acap e IPHAN. Na ocasião, foi mais uma vez colocada a inviabilidade jurídica da permanência da Associação naquele espaço. Em 04 de junho, a Acap foi oficialmente notificada de que deveria desocupar o local, o que não fez até o momento. Cobrada pela União e pelo Ministério Público, a presidente da FCC pode ser processada por improbidade administrativa caso a Acap não saia do local.

Foto: Márcio H. Martins / FCC

24/11/2009 :: Dezenas de miniaturas de motos produzidas com peças de relógios poderão ser vistas na exposição Miniaturas de José Pfau, que abre na quinta-feira (26), às 19 horas, no hall da Biblioteca Pública de Santa Catarina, no Centro de Florianópolis. Simultaneamente, haverá uma exposição de mandalas de Gina Pfau, irmã de José. Ambas ficam expostas até 31 de janeiro.

Nascido em 1950, o publicitário blumenauense José Geraldo Reis Pfau descobriu há dez anos seu talento para produzir miniaturas de motos com peças de relógios. Seu trabalho já correu mundo, sendo publicado em sites, revistas, jornais e até na televisão japonesa. O que atrai a atenção para o trabalho de Pfau é a sua capacidade para juntar peças de relógios desmontados e, usando cola e solda, reproduzir pequenas motos de todos os tipos.

Para ele, vidros são pára-brisas, caixas se transformam em rodas, pulseiras viram pneus, couro é perfeito para selim, fivela é bom guidão e máquinas de relógio são excelentes motores de motos. Atualmente Pfau, que faz uma moto por final de semana, calcula ter produzido cerca de 400 unidades.

Ele já criou coleções de motos douradas, prateadas, antigas, de choppers, de sidecars, triciclos, quadriciclos, e até miniaturas de motos famosas de cinema, de filmes consagrados onde as motos são protagonistas importantes, como Easy Rider, Batman, Motoqueiro Fantasma, Vigilante Rodoviário, Diários de Motocicleta e outros. Embora não as venda, Pfau explica que na internet, na Europa, miniaturas semelhantes feitas de peças de automóveis chegam a custar 300 euros.

Mais informações: José Pfau - fone (47) 9652-9476

26/11/2009 - A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) inaugura na terça-feira, dia 1º de dezembro, às 18h30, o Espaço de Natal da Casa da Alfândega. Na cerimônia de abertura haverá apresentação do Coral Clube Recreativo 6 de Janeiro, regido por Ildo Serafim, que cantará cantigas natalinas. O espaço ficará aberto até 5 de janeiro de 2010.

Segundo a administradora da Casa da Alfândega, Luca Polli (foto abaixo), serão oferecidas decoração natalina diferenciada e alternativas criativas de presentes. "Além dos artesãos que já trabalham conosco, convidamos alguns novos, que têm trabalhos diferenciados nessa área", conta a administradora, que calcula que aproximadamente cem profissionais irão expor seus trabalhos no espaço.

Os visitantes poderão, por exemplo, montar guirlandas exclusivas, comprando as peças separadamente. Haverá enfeites natalinos feitos em cipó, palha, concha, renda, fibra, bordado, pano. Também haverá presépios, e alternativas para presentes como brinquedos, objetos de decoração, almofadas, toalhas e bijuterias.

Com uma média de 15 mil visitantes por mês, que sobem para 40 mil durante a alta temporada, a Casa da Alfândega oferece cerca de mil produtos artesanais, a preços que variam de R$ 3,00 a R$ 2 mil. O espaço funciona no Prédio da Alfândega, inaugurado em 1876, no aniversário da Princesa Isabel, Regente do Império. Quase um século depois, em 10 de março de 1975, foi tombado como monumento nacional pelo Governo Federal. Atualmente o edifício pertence à União, que cedeu ao Estado de Santa Catarina o seu uso para fins culturais, mediante contrato de Cessão Gratuita firmado em 17 de setembro de 1976.

O QUê: Inauguração do Espaço de Natal da Casa da Alfândega

QUANDO: terça-feira, dia 1º de dezembro, às 18h30

VISITAçãO: até 5 de janeiro de 2010. De segunda a sexta, das 9h às 19h, sábados, das 9h às 12h.

ONDE: Casa da Alfândega, Rua Conselheiro Mafra, 141, Centro, Florianópolis. Fone: (48) 3028-8100 / 3028-8102.

QUANTO: gratuito

09/12/2009 :: A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove nesta sexta-feira (11), às 18 horas, nova edição do projeto Sexta no Jardim - Ano 3, com apresentação da cantora Tereza Virginia. Realizado no jardim do Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis, o evento busca difundir e ampliar o acesso aos bens culturais, além de valorizar os artistas locais. A entrada é gratuita.

Multiplicidade é a palavra-chave para definir o espetáculo com o qual a compositora e intérprete apresenta o seu trabalho musical. No palco, Tereza Virginia transita por diferentes atmosferas: a suavidade da canção de abertura Corpo do Som, a melancolia de canções como Camille, composta em homenagem a escultora Camille Claudel, e Morada, a dramaticidade de Flores Horizontais, o vigor do Baião Moderno e de Xote em Nó, a ironia do fado A Outra, que dá título ao show, até aportar com maestria no humor e na sagacidade de Choro de Maestro, No Prumo, Menina Fricote, e Promessa Repetida, através dos quais revisita a tradição do samba e do choro, com os quais brinca ao interpretar a inventiva , de Tom Zé, composição de 1975 do LP Estudando o samba.

Acompanhando Tereza Virginia na voz, se apresentam Julio Córdoba no violão, Raphael Galcer no violão de sete cordas, Bernardo Sens na flauta, Flávio Araújo na percussão, todos sob direção cênica de Luciana Alves.

Inaugurado em setembro de 2006, o jardim do Palácio Cruz e Sousa tornou-se um ponto de referência no centro da cidade como espaço de convívio e lazer, onde se encontram diferentes grupos. Aberto diariamente das 10h às 18h, o local permite que a comunidade se aproprie e se reconheça, desfrutando momentos de deleite e bem-estar. O projeto Sexta no Jardim - Ano 3 busca manter um programa regular de apresentações artísticas no jardim do museu, sempre às sextas-feiras, no final da tarde.

O QUê: Projeto Sexta no Jardim - Ano 3, com Tereza Virginia. QUANDO: sexta-feira (11), às 18 horas. ONDE: Jardim do Palácio Cruz e Sousa, Praça 15 de Novembro, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8091 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. QUANTO: gratuito.

15/12/2009 - Foram empossados nesta terça-feira (15) os membros do Comitê Gestor do Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina (SEM/SC), entidade vinculada à Fundação Catarinense de Cultura. De forma inédita no País, o Estado de Santa Catarina promoveu eleições para que os membros do Comitê Gestor fossem escolhidos por voto democrático, para sete das dez categorias, sendo que concorreram 23 instituições. "A maioria dos Estados simplesmente indica quem serão os representantes das regiões, sem recorrer ao voto", explica a coordenadora da SEM/SC, Marli Fávero.

O processo de pleito eleitoral foi realizado em dezembro de 2007, através de um programa de votação via internet, desenvolvido pelo Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (Ciasc). O acesso ao programa deu-se através de senhas distribuídas antecipadamente às instituições. Mesmo sem terem sido legitimados oficialmente - ato que ocorre hoje, numa Homologação Ratificadora - os membros do Comitê trabalharam incessantemente durante os dois últimos anos, participando de reuniões ordinárias, representando as categorias às quais foram eleitas e atendendo as necessidades que o Sistema exige.

O cargo dessas instituições está prorrogado até 30 de junho de 2010, quando então deverá acontecer uma nova eleição, durante a realização do 2º Fórum Estadual de Museus, previsto para o 1º semestre de 2010, em Joinville. "é um setor que está crescendo, se comprometendo, ficando mais dinâmico", afirma Anita Pires, presidente da FCC, lembrando que será feito um concurso público para contratação de pessoal efetivo para a fundação, com vagas para museólogo.

São membros do Comitê Gestor: Marli Fávero, da Fundação Catarinense de Cultura, representando a Coordenação do Sistema Estadual de Museus - SEM/SC; Francisco do Vale Pereira, da Universidade Federal de Santa Catarina, representando o Núcleo de Estudos Museológicos; Darlan Pereira, Superintendente da Fundação Genésio Miranda Lins, de Itajaí, representando os Museus Municipais do Estado de Santa Catarina, através do Museu Histórico de Itajaí; Lygia Helena Roussenq Neves, administradora do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), representando os Museus Estaduais do Estado de Santa Catarina; Maria Regina Schwanke Schroeder, Diretora Administrativa do Instituto Luiz Henrique Scwanke, representando os Museus Privados ou Mistos do Estado de Santa Catarina, através do Museu de Arte Contemporânea Luiz Henrique Schwanke; Lourdes Rossetto, diretora do Museu Victor Meirelles, representando os Museus Federais localizados no Estado de Santa Catarina; Valda Fagundes, diretora do Ecomuseu Dr. Agobar Fagundes, representando as organizações sociais, museus comunitários, ecomuseus, grupos étnicos e culturais e entidades organizadas que tenham efetiva atuação na área museológica no Estado de Santa Catarina; Marco Antonio Ballester Junior, acadêmico em museologia, representando, através do Centro Universitário Barriga Verde, as escolas e universidades que tenham efetiva atuação na área museológica no Estado de Santa Catarina; ângela Paiva, museóloga, representando o Conselho Regional de Museologia; e Nivaldo Aníbal Goulart, diretor do Museu Universitário do Extremo Sul Catarinense, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, representando os museus universitários do Estado de Santa Catarina.

O Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina é um setor na Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural, da Fundação Catarinense de Cultura. Numa iniciativa do Ministério da Cultura, em 2003, o Departamento de Museus, setor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), deu início um encaminhamento que reuniu a classe museológica do Brasil na formatação do Sistema Brasileiro de Museus. A partir de então, o Ministério estimulou para que os Estados Brasileiros também criassem os Sistemas Estaduais de Museus.

Santa Catarina se fez presente nas discussões e, a partir de 2004, iniciou os contatos com os profissionais de museus do Estado, criando Grupos de Trabalhos para a formatação da Política Estadual de Museu. Em junho 2005, na realização do 1º Fórum Estadual de Museus, em Florianópolis, foram discutidas a Minuta do Decreto que criava o SEM/SC e a Minuta da Política Estadual de Museus. Em 29 de março de 2006, o Decreto nº 4.163 oficializou o Sistema Estadual de Museus, estando entre os três primeiros Estados a criarem um sistema específico para a área.

Foto: Márcio H. Martins / FCC