Estão abertas até o dia 2/10 as inscrições para a 3ª Edição do Prêmio ODM Brasil. Promovido pelo governo federal e coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, o prêmio foi criado para incentivar ações, programas e projetos desenvolvidos por prefeituras, empresas e organizações da sociedade que contribuem para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
A exemplo das demais edições, as práticas inscritas serão avaliadas e selecionadas por técnicos e especialistas. Ao final do processo, as melhores iniciativas serão escolhidas e premiadas por um júri especial.
Envio da inscrição
Para inscrição, basta o envio da ficha de inscrição. Não é necessário anexar documentos complementares, como fotos, vídeos e outras informações. As inscrições podem ser feitas pelo site www.odmbrasil.org.bre pelos correios, aos cuidados da Escola Nacional de Administração Pública ? ENAP, em Brasília, Distrito Federal, no endereço: SAIS ? área 02 ? A CEP: 70610-900. O regimento interno do Prêmio ODM, com calendário e relação de documentos pode ser obtido no site.
O Prêmio foi lançado em 2004 e já foram realizadas duas edições: em 2005 com 920 projetos inscritos e 27 premiados; e em 2008, quando foram 1062 projetos inscritos e 20 premiados. O Prêmio ODM Brasil tem coordenação técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ? IPEA e da Escola Nacional de Administração Pública ? ENAP e parceria do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobrás.
O que são os ODM
Os objetivos do milênio foram definidos durante reunião da Cúpula do Milênio, realizada em Nova Iorque em 2000, quando líderes de 189 nações oficializaram um pacto para tornar o mundo mais solidário e mais justo até 2015.
O sucesso deste compromisso será possível pela adoção de oito iniciativas, conhecidas como Objetivos de Desenvolvimento do Milênio:
1. Acabar com a extrema pobreza e a fome;
2. Educação básica de qualidade para todos.
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres;
4. Reduzir a mortalidade infantil;
5. Melhorar a saúde das gestantes;
6. Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças;
7. Garantir a sustentabilidade ambiental;
8. Estabelecer parcerias para o desenvolvimento.