O Documentário "Um Manezinho de Apelido Zininho" produzido pela TV Câmara será lançado em na próxima quarta-feira, 23 de setembro. O evento ocorrerá às 20 h na Casa da Memória.
O documentário da TV Câmara narra a vida do músico, arquivista e poeta, autor de mais de uma centena de composições, entre elas o "Rancho de Amor à Ilha", que se transformou no hino oficial de Florianópolis.
O DVD traz entrevistas com familiares e amigos do artista, registrando ainda sua passagem pelo setor de som da Câmara Municipal e pelas rádios Diário da Manhã e Guarujá. Essas experiências geraram um legado de canções diversas, fotografias, radionovelas e outras gravações que retratam um pouco da história política e cultural da capital catarinense entre 1950 a 1990.
Dia: 23 de setembro - quarta feira
Hora: 20 h
Endereço: Rua Padre Miguelinho, nº 58 - Centro (em frente ao prédio da Câmara Municipal)
Zininho nas bibliotecas
A história de Cláudio Alvim Barbosa, o poeta Zininho, será disponibilizada em vídeo para escolas públicas de Florianópolis e bibliotecas municipais do estado a partir do segundo semestre deste ano. O DVD será entregue a 25 escolas básicas e 11 desdobradas da rede municipal, a escolas estaduais sediadas em Florianópolis, e a todas as bibliotecas municipais de Santa Catarina. O documentário será ainda exibido na Casa da Memória e no Teatro da UBRO.
Homem dos Sete Instrumentos
Nascido na localidade de Três Riachos, em 1929, Cláudio Alvim Barbosa viveu parte da infância no Largo 13 de Maio, nas imediações do Hospital de Caridade. Na adolescência, mudou-se para o Bairro do Estreito.
A criatividade musical surgiu ainda na juventude, a partir de uma desilusão amorosa, mas a decisão de seguir na carreira artística veio após atuar em várias profissões, de motorista de táxi a dono da barbearia Salão Dó-ré-mi, um empreendimento que até no nome explicitava o gosto do proprietário.
Talentoso, Zininho venceu vários concursos de músicas de carnaval na cidade, mas foi no rádio que encontrou sua grande paixão. Trabalhou nas rádios Guarujá e Diário da Manhã, onde fez de tudo um pouco. Foi sonoplasta, radioator, cantor, diretor de radioteatro, compositor, criador de jingles e de prefixos, o que lhe valeu o apelido de "Homem dos Sete Instrumentos".
Na época de ouro do rádio, nas décadas de 1940 a 1960, Zininho compôs mais de cem músicas, entre marchinhas, sambas-canção e marchas-rancho. Foi autor de sucessos como "A Rosa e o Jasmim", "Princesinha da Ilha" e "Deixa a Porta Aberta".