A Comissão de Organização e Acompanhamento (COA) dos Editais de Cinema Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura informou nesta quinta-feira, dia 11 de dezembro de 2008, que o vencedor do Edital 001/2008 - categoria de Longa-Metragem - Mundo Imaginário Produções Ltda, teve seu projeto "Olhos Cegos" desclassificado após revisão feita pela Consultoria Jurídica da FCC em sua documentação de habilitação.
Assume o prêmio, neste caso, a empresa produtora suplente, classificada em segundo lugar, Acquafredda Cine e Video Ltda, com o projeto "Amores Raros".
Passa a ser suplente a empresa produtora que foi classificada, na primeira instância, em terceiro lugar, Núcleo de Ações Jornalísticas de Audiovisual Ltda, que concorreu ao prêmio com o projeto "Código de Defesa do Consumidor".
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O longa-metragem "Olhos Cegos", da diretora Maria Emília Azevedo, havia sido o vencedor do principal prêmio da edição 2008 do Edital Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura. A divulgação dos selecionados foi realizada na manhã do dia 24 de novembro, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), em Florianópolis. A premiação deste ano alcançou valor recorde, com o Governo do Estado distribuindo R$ 1,9 milhão para 17 projetos selecionados.
Nesta edição do Edital, o prêmio principal foi para a produção de um longa-metragem, no valor de R$ 900 mil. Também foram contemplados a produção de três documentários de média-metragem no valor de R$ 80 mil cada (vencedores: "Ovonovelo", de Fernando Boppré, "Circo-Teatro Biriba: 40 Anos de História de Santa Catarina", de Gláucia Grigolo, e "Celibato no Campo", de Ilka Margot Goldschmidt), cinco curtas-metragem no valor de R$ 100 mil cada (vencedores: "53 Cartas", de Igor Pitta Simões, "Entre Tulipas e Girassóis", de Celso Carlos Castellen Jr., "Memórias de Passagem", de Mônica Rath, "Ein Prosit! A História da Cerveja em Santa Catarina", de Luiz Augusto Couto de Lima, e "Mot", de Regius Brandão Ramos), quatro vídeos de curta-metragem no valor de R$ 40 mil cada (vencedores: "Pandemônio", de Yannet Briggiler, "Seu Gentil do Orocongo e o Orocongo", de Osvaldo Ventura Ribeiro Pomar, "Sereia", de Rodrigo Amboni, e "Making Of", de Fabrício Porto, a elaboração de dois roteiros de longa-metragem no valor de R$ 15 mil cada (vencedores: "As Forças Estranhas", de Bernardo Florit, e "Hór", de Valdemir Klamt) e de dois roteiros de curta-metragem no valor de R$ 10 mil cada (vencedores: "As Aventuras de Makunaíma para Crianças", de Luiza da Luz Lins, e "Sganzwelles", de Eduardo Gonçalves Dias).
As inscrições para a edição 2008 do Edital Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura ficaram abertas de 23 de junho a 22 de agosto. Ao todo, foram inscritos 140 projetos, dos quais 112 estavam habilitados a concorrer. Em 2007, o prêmio registrou 128 projetos inscritos, contra 101 em 2005, 55 em 2002 e 51 em 2001. Todo o processo foi acompanhado pela Comissão de Organização e Acompanhamento do Edital (COA), e o corpo de jurados foi formado por Sergio Santeiro, José Gatti, Frederico Cardoso, Marcelo Laffitte e Bia Werther.
Criado com o objetivo de estimular a produção cinematográfica catarinense, o prêmio já está em sua quinta edição. Em 2001, na primeira edição da premiação, foram distribuídos ao todo R$ 1.100.000,00, dos quais R$ 800 mil foram destinados ao longa-metragem "Seo Chico - Um Retrato", de José Rafael Mamigonian. Em 2002, foram distribuídos R$ 1.530.000,00, dos quais R$ 900 mil foram destinados ao longa "A Antropóloga", de Zeca Pires. Para a edição de 2005, o Governo do Estado destinou R$ 1.488.000,00, e o longa-metragem selecionado para receber R$ 760 mil foi "Doce de Coco", de Penna Filho. E em 2007, o prêmio total foi de R$ 1,6 milhão, dos quais R$ 900 mil foram para o longa-metragem "Querido Pai", de Chico Faganello.