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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e o Ministério da Saúde abrem nesta segunda-feira (dia 23), a partir das 13h, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), a exposição itinerante do "Festival Internacional do Humor sobre DST e Aids". Serão exibidas 33 charges premiadas, falando de assuntos como prevenção, tratamento e direitos humanos.

O Festival foi lançado no Brasil em agosto de 2004, por uma iniciativa do Ministério da Saúde e o Instituto do Memorial de Artes Gráficas do Brasil - IMAG. Contou com a participação de artistas gráficos de 50 países. O lançamento foi em agosto de 2004 no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília. A exposição no CCBB durou dez dias e contou com a visitação de dez mil pessoas. Hoje, mais de 200 mil brasileiros já viram as 300 charges escolhidas entre os mais de 1.000 trabalhos recebidos. O Festival tem percorrido o país de sul a norte, sempre com grande aceitação do público. Países como o Casaquistão, Moçambique, Estados Unidos, México também já viram a mostra do Festival.

Segundo os criadores do festival, a palavra "humor" está relacionada à saúde. Na Roma Antiga, os humores significavam os quatro líquidos que circulam em nosso corpo. Quem os tivesse em equilíbrio seria uma pessoa bem-humorada e, conseqüentemente, saudável. Será verdade, portanto, que o riso pode ajudar no processo de cura ou na mudança de comportamento?

Muitas são as experiências positivas do uso do humor, principalmente do humor gráfico, para levar à conscientização, provocar reflexões e tomadas de atitude. A Aids é um dos atuais males da humanidade e, para muitos, ainda é vista como um problema alheio a eles, à sua família e à sociedade. Em relação ao Festival de Humor, o objetivo principal é oferecer à sociedade um instrumento a mais de engajamento de todos para impedir o alastramento do vírus e, também, de valorização daqueles que são soropositivos. O senso de humor é próprio daqueles que melhor enxergam problemas e soluções. A somatória de visões e percepções de artistas do humor de todas as nações e povos resultou, sem dúvida, em um rico e diversificado produto a ser trabalhado nas mais variadas estratégias de comunicação e educação. E essa é a intenção da exposição itinerante do "Festival Internacional do Humor sobre DST e Aids" - transformar o riso em comunicação educativa.

Em cada local, as charges que falam de prevenção, tratamento e direitos humanos são apresentadas das mais variadas formas, em praças públicas, em teatros, em shoppings centers e em escolas. Mas não importa o lugar, pessoas de diversas idades se colocam em frente às imagens e extraem do humor informações sobre a epidemia de aids. A expressão fechada se desvanece, o passo apressado se retarda para ver e observar aqueles quadros coloridos que fazem rir, mas que também levam à reflexão. As imagens mais recônditas do imaginário das pessoas. O traço revela que o riso também pode ser uma forma de educação.

Usar preservativo, não compartilhar agulhas e seringas, ir ao médico regularmente e fazer o teste de aids são conselhos dados a todo o momento. E as pessoas vão continuar a ser lembradas de que esses cuidados e tanto outros são necessários para se evitar a aids. Mas que não se repita a forma. Faça-se do humor o instrumento de fixação da idéia.

Ficha Técnica do Salão Internacional do Humor

Temas: Prevenção, Direitos Humanos, Tratamento

Nº de trabalhos inscritos: 1.200

Nº de trabalhos selecionados: 300

Nº de trabalhos premiados: 23

Premiado no tema prevenção: Junião - Brasil

Premiado no tema direitos humanos: Júlio Spacca - Brasil

Premiado no tema tratamento: Jarbas - Brasil

Onde encontrar os cartuns: www.aids.gov.br/humor