FCC  Facebook Twitter Youtube instagram fcc

Marca GOV 110px

A luz foi uma idéia constante no pensamento estético de Luiz Henrique Schwanke (1951-1992), artista joinvilense que ganha, há exatos 16 anos de sua morte, o primeiro audiovisual em torno de sua vida e obra. "à Luz de Schwanke", dirigido por Ivaldo Brasil Jr. e Maurício Venturi, será lançado dia 5 de junho, às 19h30, na sala de cinema da Cidadela Cultural Antarctica. No dia 7 de junho, será exibido na Mostra de Vídeo do Festival de Audiovisual do Mercosul (FAM), no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC) e, no dia 8 de junho, às 18h30, no Cineclube Sol da Terra, na Lagoa da Conceição.

Com uma obra extremamente complexa, Schwanke desenhou, pintou, esculpiu, fez instalações a partir de objetos chulos (baldes de plástico) e usou a luz elétrica como matéria-prima, antecipando uma prática que começou a se disseminar no Brasil especialmente no século 21. Formando em comunicação social em Curitiba (PR), onde começou sua carreira artística como autodidata, seu nome confunde-se entre os dois Estados, muitos até pensando que ele seja paranaense. Fascinado pelo claro-escuro, que vislumbrou nas telas de Caravaggio (1571-1610) e Guido Reni (1584-1593), a busca pela transparência e luminosidade tornou-se, segundo o artista, uma obsessão.

Com uma produção mergulhada na história da arte, o passado permanentemente megulhado no presente, Schwanke inseriu Santa Catarina na história da arte brasileira. é citado especialmente na chamada Geração 80, período em que conquistou mais de 20 prêmios em certames nacionais. Em 1991, foi o único catarinense incluído na Bienal Internacional de São Paulo, onde apresentou a obra "Cubo de Luz - Antonomia". Com efeitos surpreendentes, sonhou com a possibilidade de uma escultura imaterial, criada a partir da projeção de 160 mil watts de luz.

Realização da Contraponto, o documentário, de forma sensível, alinha as concepções schwankenianas, enriquecidas pelos textos do artista e duas entrevistas obtidas na TV Cultura e no arquivo da RBS TV e Rede Globo. Com duração de 17 minutos, tem como fio condutor pensamentos reveladores da erudição de quem sonhava transformar o presente para que o novo fosse total. Além disso, traz depoimentos da mãe, Maria Schneider Schwanke; da irmã, Maria Regina Schwanke Schroeder; de amigos; da presidente do Instituto Schwanke, Nadja de Carvalho Lamas; da marchande Marina Mosimann, do fotógrafo Paulo de Araújo, que detém o maior volume de imagens do artista, entre outros. Familiares, amigos, críticos de arte, pesquisadores e curadores contribuem em favor de uma melhor compreensão deste legado.

Entre os críticos brasileiros aparecem João Henrique do Amaral, Fábio Magalhães, Nilza Procopiak e Agnaldo Farias. A narração é de Franzoi, artista joinvilense, e a trilha sonora leva a assinatura de Jorge Gómez, baixista do Quarteto Nota Jazz, ex-integrante do Phunky Buddha e da Landau 76.
A intenção dos realizadores é mostrar que nada foi colocado por acaso na obra na qual a metamorfose é intencional, é pensada, fruto de conceito elaborado com requinte e erudição.

O lançamento contará com a presença dos diretores Ivaldo Brasil Jr. e Maurício Venturi, além de outras pessoas envolvidas no projeto.

Serviço

O QUê: Lançamento do documentário "à Luz de Schwanke". ONDE: Sala de Cinema da Cidadela Cultural Antarctica, rua 15 de Novembro, 1.383, centro, Joinville. QUANDO: Dia 5/6/08, 19h30. QUANTO: Gratuito.

PRé-ESTRéIA - 5 de junho - 19h30 - JOINVILLE

Sala de Cinema da Cidadela Cultural Antarctica - Rua XV, 1383

EXIBIçõES - FLORIANóPOLIS

7 de junho - FAM - Mostra de Vídeo - 16h30 - Teatro Ademir Rosa - CIC (previsão 17h40)

8 de junho - 18h30 - Cineclube Sol da Terra (Av. Afonso Delambert Neto, 885, Lagoa da Conceição)