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Estão abertas as inscrições para o Programa Caixa de Apoio ao Artesanato Brasileiro, que vai beneficiar projetos que contribuam para o desenvolvimento das comunidades produtoras de artesanato, contemplando todas as fases do processo produtivo. Podem ser inscritos projetos em fase de planejamento ou que já estejam em andamento.

Os projetos serão escolhidos por meio de processo seletivo público e a inscrição pode ser feita até o dia 24 de outubro de 2008. Serão aceitas inscrições de projetos apresentados por pessoas jurídicas sem finalidade lucrativa que contemplem em seus estatutos a realização de atividades culturais, bem como por instituições de ensino superior cuja natureza contemple atividades de extensão.

Poderão ser contemplados pelo programa, em forma de patrocínio, itens como aquisição de matéria-prima e maquinário, equipamentos, ferramentas e promoção de cursos de capacitação. O edital completo pode ser consultado no site da Caixa Cultural (caixa.gov.br/caixacultural). A relação dos projetos selecionados será divulgada também no site, no dia 28 de novembro de 2008.

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e a Cinemateca Catarinense divulgaram no dia 3 de dezembro de 2007, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, o nome dos vencedores da edição 2007 do Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura. O vencedor da principal categoria, a de longa-metragem, foi "Querido Pai", do concorrente Faganello Comunicações. "Dentro de alguns dias estaremos fazendo o pagamento da primeira parcela, e já garantimos a realização de novo edital no próximo ano", lembrou o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel.

Ao todo, foram contemplados 13 projetos, totalizando um valor de R$ 1,6 milhão. O prêmio principal é para um longa-metragem, que receberá R$ 900 mil. O edital contempla ainda três projetos de curtas de R$ 100 mil cada um, dois documentários de R$ 100 mil, três vídeos de R$ 40 mil, dois projetos de desenvolvimento de roteiro de longa-metragem de R$ 15 mil, e dois projetos de roteiro de curta de R$ 5 mil.

Neste ano, o prêmio registrou um número recorde de inscrições, que chegaram a 128 projetos, contra 101 em 2005, 55 em 2002 e 51 em 2001. Todas as propostas habilitadas foram avaliadas por cinco jurados que moram fora de Santa Catarina, e todo o processo do edital, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), recebeu acompanhamento da Comissão de Organização e Acompanhamento do Edital (COA).

Esta é a quarta edição do Prêmio Cinemateca Catarinense/Fundação Catarinense de Cultura. Em 2001, na primeira edição da premiação, foram distribuídos ao todo R$ 1.100.000,00, dos quais R$ 800 mil foram destinados ao longa-metragem "Seo Chico - Um Retrato", de José Rafael Mamigonian. Em 2002, foram distribuídos R$ 1.530.000,00, dos quais R$ 900 mil foram destinados ao longa "A Antropóloga", de Zeca Pires. Para a edição de 2005, o Governo do Estado destinou R$ 1.488.000,00. O longa-metragem selecionado para receber R$ 760 mil foi "Doce de Coco", de Penna Filho.

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) entrega nesta quinta-feira, dia 3 de abril, a Medalha de Mérito Cultural Victor Meirelles para dez pessoas que efetivamente contribuíram para o engrandecimento do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc). Criada em 2002, a comenda está em sua quarta edição, sendo distribuída a cada dois anos. A escolha dos nomes cabe à Associação de Amigos do Masc (Aamasc), que decidiu ampliar de cinco para dez, somente neste ano de 2008, o número de agraciados.

Receberão a medalha a professora Elisabete Anderle (in memoriam),que até seu falecimento, em 16 de março, era presidente da FCC, o artista plástico Osmar Pisani (in memoriam), o secretário Gilmar Knaesel, o jornalista Raul Sartori, o funcionário da FCC Ubiratan Alencastro, a funcionária do Masc Aurélia Hackenhaar, o empresário Hélio de Vigili, a historiadora Sara Regina Poyares, o ex-diretor-geral da FCC Iaponan Soares e a curadora do Museu Nacional de Belas Artes Mônica Xexéo.

A cerimônia de entrega será realizada na quinta-feira, dia 3 de abril, às 17 horas, no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

Depois de décadas de negociações, Santa Catarina recebeu em 29 de novembro de 2007 os restos mortais do poeta catarinense Cruz e Sousa, morto em 1898, em Minas Gerais. Para homenagear o artista, Governo do Estado, a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e a Fundação Catarinense de Cultura prepararam uma cerimônia no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no Centro de Florianópolis, onde ficarão os despojos do simbolista.

"Esta é uma conquista imensurável, foram mais de 30 anos até conseguirmos fazer a transferência dos restos mortais de Cruz e Sousa para Santa Catarina e prestar a este catarinense as devidas homenagens. Além disso, o acervo que hoje é aberto ao público catarinense e aos visitantes do Brasil e do mundo será enriquecido por mais esta memória de Cruz e Souza", afirma o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel. O secretário destacou uma equipe que cuidou de todo o processo de transferência dos restos mortais, que estiveram até hoje no cemitério São Francisco Xavier - conhecido como cemitério do Caju - no Rio de Janeiro. As reuniões aconteceram com os familiares do poeta catarinense, que vivem no Rio, e com a Santa Casa da Misericórdia, que administra o cemitério.

Em Florianópolis, inicialmente os restos mortais ficarão em uma urna de granito na sala Cruz e Sousa do Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no Centro de Florianópolis, em local aberto para visitação. Até metade do próximo ano, deve ser inaugurado o Memorial, nos jardins do Palácio, onde a urna ficará em uma estrutura grande, com poemas do artista gravados nas paredes, e também com um espaço para café e para leitura de livros de escritores catarinenses.

Cruz e Sousa era filho de negros alforriados, nascido na Desterro de 1861. Sua tutela e educação nos moldes da elite da época ficaram com o Marechal Guilherme Xavier de Sousa, de quem adotou o sobrenome. A obra de Cruz e Sousa é marcada pela musicalidade, ora tomada pelo desespero, ora pelo apaziguamento, conforme os críticos. O sensualismo e o individualismo também estão presentes em seus poemas e na sua prosa poética. Cruz e Sousa foi precursor do simbolismo no Brasil, ao publicar Broquéis, em 1893.

Descendentes de Cruz e Sousa visitam Santa Catarina

Moradoras do bairro Realengo, no Rio de Janeiro, Dina Tereza Souza Borges, 68 anos, e Emilene Cruz e Souza, 32 anos, respectivamente bisneta e trineta de Cruz e Sousa, passaram vários dias de novembro de 2007 em Florianópolis.

Mais velha de seis irmãos, Dina conta que tinha em sua casa um baú com textos e fotos de Cruz e Sousa, relíquia que se perdeu em uma grande enchente, em 1988, quando o rio perto da casa onde ainda moram subiu rapidamente. "Ou a gente salvava as coisas, ou a nossa vida", lembra Dina, relatando que a água chegou a 1,5 metros de altura dentro da residência, e que todos os móveis e eletrodomésticos também foram perdidos.

Sobre o bisavô famoso, escutou parentes mais velhos relatarem que era uma boa pessoa, bastante tranqüila. Ela e Emilene lembram que o poeta já tinha um mausoléu no cemitério São Francisco Xavier, mantido pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. "O mausoléu é bastante visitado, inclusive por muitas pessoas ligadas à cultura", conta Emilene.

"Quando fomos questionados sobre a possibilidade dos restos mortais do poeta serem trazidos aqui para Santa Catarina, pensamos bem e concluímos que sua história está muito ligada a esse Estado, onde ele passou grande parte da vida", explica a trineta. Segundo Eduardo Macedo, no mausoléu do cemitério do Rio de Janeiro será instalada uma placa dizendo que os restos mortais de Cruz e Sousa estiveram lá por mais de um século. "Os ossos estavam quase intactos", relata Eduardo.

A fotógrafa italiana Elena Givone exibe nas Oficinas de Arte da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), em Florianópolis, a exposição "Pazi Mine, Sarajevo 2006". São 17 fotos onde a artista busca mostrar, através da arquitetura, da natureza e das crianças da cidade, os efeitos devastadores das milhares de minas terrestres escondidas no solo da Bósnia ao longo da guerra que começou em 1992 e terminou em 1995, deixando mais de 200 mil mortos.

"A guerra terminou há 12 anos, e ainda existem muitas minas terrestres no país. Calcula-se que somente dentro de um século será possível retirar todas", afirma Elena. Devido às minas, mesmo as crianças que nasceram depois do conflito ainda sofrem suas conseqüências. As belas montanhas dos arredores de Sarajevo, por exemplo, têm acesso proibido, pois o risco de explosão é grande. "A retiradas das minas é um trabalho muito perigoso. Cada mina terrestre custa 50 centavos para ser colocada, mas dez euros para ser retirada", explica a fotógrafa.

As centenas de fotos feitas por Elena ao longo de dez dias de 2004 em Sarajevo foram reunidas na exposição "Pazi Mine" (que significa "Cuidado, minas"). O trabalho, premiado, foi exposto em várias cidades européias, e agora, pela primeira vez, é exibido no Brasil, resultado de parceria entre a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e o Ministério da Cultura da Itália.

Formada em ciências políticas, fotografia e artes, Elena vive em Amsterdã. Foi lá que, em setembro de 2007, conheceu as artistas catarinenses Juliana Hoffmann e e Dirce Korbes. Elas ficaram entusiasmadas com o trabalho de Elena e, de volta ao Brasil, entraram em contato com a FCC, que oficializou o convite para vir expor em Santa Catarina, com auxílio do projeto Movin"Up, do Ministério da Cultura italiano. Elena fica em Florianópolis durante os próximos dois meses, e durante esse período aproveitará para escolher um tema e realizar uma nova exposição, levando Santa Catarina para ser vista na Itália.

O QUê: Exposição "Pazi Mine, Sarajevo 2006", de Elena Givone. QUANDO: de 22 de janeiro até 3 de março de 2008. ONDE: Oficinas de Arte da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Centro Integrado de Cultura (CIC), Agronômica, Florianópolis, fone (48) 3953-2300. QUANTO: gratuito.