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O secretário de Incentivo e Fomento à Cultura do Ministério da Cultura, Roberto Nascimento, participará de uma audiência pública em Florianópolis para apresentar a proposta da Nova Lei de Incentivo à Cultura ao setor artístico do Estado, produtores, gestores e demais representantes do segmento cultural catarinense. Na oportunidade, o secretário Roberto Nascimento (SEFIC) irá apresentar dados que demonstram como tem sido o comportamento da Lei Rouanet em Santa Catarina nos últimos anos.

A audiência será realizada na quinta-feira, 21 de maio, às 14 horas, no Plenário Paulo Stuart Wright, da Assembléia Legislativa do estado de Santa Catarina, localizada no Palácio Barriga Verde (Rua Doutor Jorge Luz Fontes, 310 - Centro).

O período em que o texto da proposta da Nova Lei permaneceu em Consulta Pública já terminou, mas na visão do Ministério da Cultura é necessário continuar levando informações à população para que o debate em torno das mudanças seja o mais maduro possível e que o maior número de pessoas tenha clareza dos objetivos do MinC em torno da proposta da nova lei.

Em 45 dias, a consulta pública recebeu cerca de 2 mil sugestões ao todo (incluindo o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e os comentários do blog, que as pessoas têm usado, também, para enviar sugestões). Representantes do Ministério da Cultura já participaram de debates em 14 capitais, reunindo cerca de 7 mil pessoas: Porto Alegre, Brasília, Recife, Campo Grande, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Macapá, Manaus, Rio Branco, Maceió, Goiânia.

Em anexo, seguem arquivos que apresentam dados sobre a aplicação da Lei Rouanet na última década, assim como dados sobre o PL que está em discussão.

(Comunicação Social/MinC)


Mais informações:

*Representação Regional Sul do Ministério da Cultura

Fones: 51-3311-5331/3395-3423

e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

site: www.cultura.gov.br

* Comissão de Educação e Cultura- Assembleia Legislativa de SC

Palácio Barriga Verde- Rua Doutor Jorge Luz Fontes, 310- Centro- Florianópolis/SC-

Fone: 48-3221-2500

www.alesc.sc.gov.br

Oportunidade boa e barata para os amantes da leitura: a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) está retomando o projeto "Semana do Troca-Troca", onde quem tem livros em casa e deseja trocá-los por outros pode fazer isso gratuitamente no hall da Biblioteca Pública de Santa Catarina, sempre na última semana de cada mês. Centenas de livros foram disponibilizados pela Fundação Catarinense de Cultura para essa primeira semana de troca, que será realizada a partir de segunda-feira, dia 25, até sexta-feira, dia 29, das 13h às 18h. Como lembra a administradora da biblioteca, élia Mara Brites, o evento já possui a tradição de mais de 15 anos e é uma forma inteligente de fazer circular cultura e conhecimento sem sobrecarga financeira.

A Biblioteca fica no Centro de Florianópolis, na rua Tenente Silveira, 343, fone: (48) 3028-8060.

III CICLO

Museu, Educação e Cultura em Debate

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), através do Núcleo de Arte-Educação do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), em parceria com o Projeto "Museu da Infância" da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), e com o apoio do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove em 2008 o III Ciclo Museu, Educação e Cultura em Debate, a fim de problematizar e estreitar as relações museu-escola-universidade. é um espaço de trocas, com enfoque na produção artística e científica de professores de escolas, professores universitários, educadores de museus e pesquisadores.

3º Encontro - Dia: 27 de junho. Horário: 14h às 17h - Local: Academia Catarinense de Letras - Centro Integrado de Cultura (CIC), Florianópolis. Entrada Gratuita.

Tema: "Patrimônio cultural: da memória ao sentido de lugar"

Palestrante: José Clerton de Oliveira Martins

Doutor em Psicologia pela Universidade de Barcelona (Espanha), com tese defendida sobre a Cultura das Organizações. Pós-doutorado na Universidade de Deusto (Espanha), com projeto sobre Educação para o ócio no Trabalho, na condição de professor visitante do programa de doutorado em ócio e Potencial Humano. é especialista pela Universidade Federal do Ceará em Administração de Recursos Humanos (1994), Gerência Geral de Marketing pela Universidade Estadual do Ceará (1998) e Cultura Folclórica Aplicada pelo Cefet-CE (2004). Atualmente é professor titular da Universidade de Fortaleza. Atua na área de Psicologia, focalizando os estudos organizacionais, interessando-se, principalmente, pelos temas: sentidos do tempo de trabalho e do ócio, trabalho, cultura, cultura das organizações, festa, ritual, lazer, ócio e tempo livre. Investiga os referidos temas, através de dois estudos no mestrado em psicologia da referida universidade: Estudos sobre Cultura das Organizações e Estudos sobre Trabalho e Tempo Livre nas Organizações. Orienta ainda, estudos sobre os sentidos do lugar turístico, patrimônio cultural e identidade na contemporaneidade. Coordena o Laboratório Otium de estudos sobre ócio, trabalho e tempo livre. é membro fundador da Otium - Associação Iberoamericana de Estudos do ócio, com sede em Bilbao/Espanha, e coordena, atualmente, o GT ócio, Trabalho e Tempo da ANPEPP.

A palestra tem como objetivo expor a importância do conhecimento e a valorização do patrimônio cultural dos lugares potencialmente turísticos. Abordará a evolução do conceito de patrimônio cultural, tratando de sua abrangência ampla e sua importância para o processo de identidade local. Demonstrará a necessidade do conhecimento e a valorização do patrimônio cultural, seja ele material ou imaterial, para o desenvolvimento do lugar no modelo sustentável.

Os encontros acontecem uma vez ao mês, das 14h às 17 h, no Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis. Será entregue declaração de participação a cada encontro, e aos participantes de todos os encontros será expedido um certificado.

Próximos encontros:

28 / Agosto 25 / Setembro 30 / Outubro 27 / Novembro

Mais Informações: Museu de Arte de Santa Catarina

Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Centro Integrado de Cultura - CIC

Agronômica - Fpolis - SC - Fones: 3953-2323 / 3953-2324

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove no dia 3 de abril, quinta-feira, às 17 horas, o lançamento do livro "Arte no Museu", de João Evangelista de Andrade Filho. A publicação, que é o segundo volume da Série Cadernos do Masc, reúne uma série de textos críticos escritos por Evangelista sobre exposições realizadas no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) entre 1999 e 2007.

Segundo Evangelista, o objetivo dessa coletânea é preservar a memória do Masc como instituição de cultura, analisando e registrando suas realizações mais marcantes. "O livro reúne resenhas sobre talentos consagrados como Camille Claudel, Athos Bulcão, Rubem Grilo e Renina Katz, e também sobre novos talentos como Rodrigo Cunha", lembra. Os escritos variam também de tamanho, desde breves notas destinadas aos painéis utilizados nas mostras, até comentários mais longos escritos depois de determinadas exposições.

O lançamento do livro marca o aniversário de 59 anos do Masc, que foi fundado em 18 de março 1949, e também os 50 anos desde que Evangelista - atual administrador - assumiu pela primeira vez o comando do museu. Entre suas realizações, está a Série Cadernos do Masc, cujo primeiro volume, sobre Arte Contemporânea em Santa Catarina, foi lançado há seis anos.

Com mais de 60 textos e dezenas de fotos coloridas, "Arte no Museu" ainda oferece um ensaio sobre a pintura de Sandro Botticelli, escrito por Evangelista em 1970, que originalmente foi construído como palestra e que para o livro ganhou algumas alterações. A tiragem de mil exemplares será distribuídas para instituições de todo o Brasil que trabalham com cultura, artistas e críticos de arte.

O QUê: Lançamento do livro "Arte no Museu", de João Evangelista de Andrade Filho.

QUANDO: 3 de abril, quinta-feira, às 17 horas.

ONDE: Museu de Arte de Santa Catarina, Centro Integrado de Cultura (CIC), Av. Gov. Irineu Bornhausen, nº 5600 - Agronômica - Florianópolis - SC. Telefone: (48) 3953-2300.

QUANTO: não divulgado.

Um dos ícones das artes plásticas brasileiras, a pintura "Primeira Missa no Brasil", do catarinense Victor Meirelles (1832-1903), poderá ser visitada por mais alguns dias no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), em Florianópolis. Desde o início da exposição, em 3 de abril, mais de 30 mil pessoas já visitaram a tela. Devido ao grande público, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) resolveu não encerrar a exposição no dia 11 de maio, como inicialmente previsto, e sim no sábado, dia 17 de maio. A visitação é gratuita e pode ser feita diariamente, das 9h às 21h.

Esta é a primeira vez que a "Primeira Missa no Brasil" é exibida em Santa Catarina. Além da sala com a tela, foram montados outros três ambientes, mostrando os desenhos preparatórios produzidos pelo artista, documentos históricos e também informações sobre o processo de restauração.

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) investiu R$ 107 mil para trazer a tela, pintada em 1860, e que desde 1937 pertence ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Nesse valor estão inclusos os gastos de transporte - feito em um caminhão -, montagem e seguro, avaliado em R$ 6 mil, o equivalente a 1% do valor estimado da obra, de R$ 6 milhões. Neste domingo (30), uma equipe com técnicos e curadores chega do Rio de Janeiro com o quadro, devendo iniciar a montagem da exposição na segunda-feira. "Estamos muito felizes em poder atender a essa antiga expectativa e apresentar a tela aos catarinenses", afirma a diretora de Difusão Cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Mary Garcia.

De grandes dimensões, medindo 2,68 x 3,56 metros e pesando mais de 300 quilos, a "Primeira Missa no Brasil" exigiu, além da iluminação e climatização especiais, outras adaptações no Masc, como a abertura de um vão para entrada da tela no prédio e a construção de um cavalete para servir de apoio. No entorno da tela, serão montadas as mostras complementares. Uma delas reúne esboços relacionados aos vestuários e costumes da época aos quais Victor Meirelles se dedicou antes de produzir a versão final, entre eles o "Estudo para a Primeira Missa, Indumentária", datado de 1859/1860. Na seção de documentação, será possível conhecer outras preciosidades do Império como o "Ofício do Ministério dos Negócios do Império para o Diretor da Academia Imperial de Belas Artes", de 21 de maio de 1861. Por último, todas as etapas do restauro, da escolha da metodologia à execução, serão detalhadas em vídeo e painéis fotográficos.

Segundo o administrador do Masc, João Evangelista de Andrade Filho, serão oferecidas visitas mediadas para as escolas, com professores do Núcleo de Arte-educação do museu. O agendamento pode ser feito pelo telefone (48) 3953-2324 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. "Nossa expectativa é que esta seja uma das mostras mais visitadas da história do museu, com um público superior a 12 mil pessoas", prevê Evangelista. Ele lembra que a Fundação Catarinense de Cultura também montou uma programação especial paralela. No dia 8 de abril, às 15 horas, será realizada palestra com a crítica, professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e autora do livro "Educação para a Compreensão da Arte: Museu Victor Meirelles" (Editora Insular, 2001), Teresinha Sueli Franz. No dia 14 de abril, às 16 horas, o professor de História da Arte e Pintura da Fundação Catarinense de Cultura, Jayro Schmidt, promove uma visita guiada aberta a todos os interessados. Em data ainda a ser marcada, será realizada palestra com a diretora de arte e eventos da Fundação Cultural Badesc e ex-funcionária do setor educativo do Museu Victor Meirelles, Lena Peixer.

História e restauração

Nascido em 18 de agosto de 1832, Victor Meirelles tinha apenas 14 anos quando deixou a então pacata Nossa Senhora do Desterro para ir estudar desenho na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, então capital do Império. Graças ao seu desempenho nos estudos conquista, com a tela "São João Batista no Cárcere", o Prêmio Viagem à Europa, estágio renovado três vezes e que garante a ele uma permanência de oito anos no exterior. A composição da "Primeira Missa" é dessa época. Foi concluída em Paris em 1960, sendo o último quadro pintado pelo artista antes de retornar para o Rio de Janeiro, onde morreu em 1903.

A tela já nasceu símbolo da história do Brasil. Baseada na carta de Pero Vaz de Caminha a Dom Manuel, rei de Portugal, por sugestão de Araújo Porto Alegre, sendo a primeira obra de um artista brasileiro a ser aceita no Salão de Arte francês. De volta ao Brasil teve uma recepção entusiástica e foi escolhida para representar o país, entre outras, na Exposição Universal da Filadélfia de 1876. Estas duas viagens foram a causa de sua primeira restauração, já em 1878. Em documento assinado por Victor Meirelles e pelo restaurador Vasco Mariz, ficamos sabendo que, no retorno da exposição americana, um terço do quadro estava danificado, tinha um furo no centro, a pintura estava mofada e a tela enfraquecida. Havia entrado água no porão do navio onde ela viajava enrolada.

Em 1921, foi criada uma comissão para avaliar o estado da "Primeira Missa no Brasil", peça chave para a Exposição Universal comemorativa do centenário da Independência no Rio de Janeiro. A comissão decidiu pela necessidade de "uma completa e perfeita reentelação" ao constatar que a tela "se acha em péssimas condições". Apesar de ter sido reforçada em 1878 com "bastantes remendos parciais", a pintura se apresentava "estalada", com "perda de aderência" das camadas superficiais da tinta além de "diminutos acidentes facilmente saneáveis, ocasionados por ocasião da mudança".

Meio século depois, em 1969, o professor Edson Motta a restaurou novamente, sem que fosse, entretanto, necessária a recuperação estrutural do suporte. Em 2000, após uma viagem, a fragilidade da tela fez com que ela fosse retirada do circuito expositivo do museu. Em 2006, a "Primeira Missa no Brasil" foi novamente restaurada e devolvida ao público, apesar de ter sua circulação restringida devido ao seu valor histórico e pictórico, e também por causa de sua dimensão. Em 2008, além de Santa Catarina, apenas outros dois Estados - Rio Grande do Sul e Bahia - irão recepcionar a tela, que depois voltará ao Museu Nacional de Belas Artes, onde deverá ficar pelos menos durante os próximos dez anos, em exibição no circuito permanente.

Serviço:

O QUê: Abertura da exposição "A Primeira Missa no Brasil - O Renascimento de uma Pintura", sobre a obra de Victor Meirelles.

QUANDO: quinta-feira, dia 3 de abril, às 19 horas. Visitação até 11 de maio, diariamente, das 9h às 21h.

ONDE: Museu de Arte de Santa Catarina, av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis, fone.: (48) 3953-2317.

QUANTO: gratuito.