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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) realiza nos dias 29 e 30 de abril um seminário sobre Organizações Sociais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) voltadas para a área de Cultura, no Auditório do Conselho Regional de Contabilidade (Av. Osvaldo Rodrigues Cabral, 1900), em Florianópolis. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone (48) 3953-2348, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou na abertura do seminário (sujeita ao limite de 220 vagas).

No 1º dia serão debatidos os temas Organizações Sociais e OSCIPs na visão do Estado; Aspectos jurídicos das Organizações Sociais e OSCIPs; e Organizações Sociais e OSCIPs na visão do Terceiro Setor. No período da manhã, haverá a participação do secretário adjunto da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, Ronaldo Bianchi, e do chefe de gabinete Sérgio Tiezzi. No período da tarde, serão apresentados e debatidos cases sobre os avanços e desafios na área, com a participação de Paulo Zuben, da Santa Marcelina Organização Social de Cultura, de São Paulo, de Bruno Volpini, do Instituto Sergio Magnani, de Belo Horizonte, e de Vivian Valente Ramos Brandão, da Agência Empreender, de Florianópolis.

No 2º dia o enfoque será Santa Catarina. O painel que irá debater os avanços e desafios das Organizações Sociais e OSCIPs no Estado contará com a participação de representantes do Ministério Público, Tribunal de Contas, das Secretarias de Estado de Planejamento e Gestão e Turismo, Cultura e Esporte, da Fundação Catarinense de Cultura e ainda da Associação de Amigos do Museu de Arte de Santa Catarina.

Abaixo, a programação completa:

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SEMINáRIO

ORGANIZAçõES SOCIAIS (OS)

ORGANIZAçõES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PúBLICO (OSCIP)

NOVAS ESTRATéGIAS DE GESTãO CULTURAL

Realização

Fundação Catarinense de Cultura

Apoio

Conselho Regional de Contabilidade

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão

Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo

Data: 29 e 30 de abril de 2009

Local: Auditório do Conselho Regional de Contabilidade

Av. Osvaldo Rodrigues Cabral, 1900. Florianópolis - CEP 88015-710
Telefone (48) 3027.7000 Fax (48) 3027.7008

Limite de vagas: 220

Inscrições gratuitas: pelo telefone 48-39532348, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

ou na abertura do seminário (sujeita ao limite de vagas).

PROGRAMA

DIA 29/04/2009

9:00 h - Abertura oficial


9:30 h - Aspectos jurídicos das Organizações Sociais e das OSCIPs

Palestrante: Dra. Juliana Caon - Consultora jurídica da Fundação Catarinense de Cultura

Debate

Intervalo

10:30 h - Organizações Sociais e OSCIPs na visão do Estado: avanços e desafios

Palestrantes: Ronaldo Bianchi - Secretário Adjunto -Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo
Sérgio Tiezzi - Chefe de GabineteDebate

Intervalo - Almoço

14: 00 h - Cases: Organizações Sociais e OSCIPs na visão do Terceiro Setor: avanços e desafios

Palestrante: Paulo Zuben - Santa Marcelina Organização Social de Cultura - São Paulo

Palestrante: Bruno Volpini - Instituto Sergio Magnani - (OSCIP) - Belo Horizonte

Palestrante: Vivian Valente Ramos Brandão - Agencia Empreender - Florianópolis

Debate

18:00 h - Encerramento

DIA 30/04/2009

9:00 h às 12:00 - PAINEL: Organizações Sociais e OSCIPs em Santa Catarina

  • Ministério Público Estadual
  • Tribunal de Contas de Santa Catarina
  • Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão
  • Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte
  • Fundação Catarinense de Cultura
  • Associação de Amigos do Museu de Arte de Santa Catarina
  • A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) inaugurou no dia 19 de fevereiro de 2008 o Centro de Disseminação Cultural do Governo do Estado de Santa Catarina. Fruto de parceria entre FCC e Santur, ele funcionará na Casa da Alfândega, prédio histórico instalado na região central de Florianópolis. Receberá exposições com trabalhos representativos das diferentes etnias catarinenses, palestras e oficinas de culinária típica, e abrigará ainda um posto de informações turísticas, com mapas e folderes das diferentes regiões de Santa Catarina.

    "Nosso objetivo é difundir a cultura catarinense", afirma a presidente da FCC, Elisabete Anderle. O Centro, que funcionará de segunda a sexta, das 13h às 19h, foi montado em uma parte da Casa da Alfândega que permanecia fechada, junto ao local onde continuará funcionando normalmente a venda de artesanato. O espaço passou por uma restauração, e ganhou mobiliário novo, com design de interiores que permitirá apresentações musicais, além das palestras e oficinas culinárias, que deverão ser realizadas todas as quintas-feiras.

    Para a inauguração do Centro, foi escolhida como primeiro tema a etnia açoriana, em comemoração aos 260 anos de imigração. Para tanto, foi feita parceria com a Casa dos Açores da Ilha de Santa Catarina, presidida por Carin Machado, e que funciona como representação oficial dos Açores em Santa Catarina. Cultura, gastronomia, literatura açoriana serão abordados na exposição "A ponte entre o passado e o presente do nosso povo", que será aberta na mesma solenidade, e que poderá ser visitada até 12 de maio.

    Em seguida, será proferida a palestra "Açores e Santa Catarina: uma ligação de 260 anos", com o professor Sérgio Luiz Ferreira. Doutor em história cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Sérgio defendeu em 2006 sua tese "Nós não somos de origem - Populares de ascendência açoriana e africana numa freguesia do Sul do Brasil (1780-1960)". Na palestra, irá discorrer sobre a presença dos açorianos no litoral catarinense, sua importância para a efetivação do domínio português do Sul do Brasil e sua contribuição para a constituição do mosaico cultural catarinense.

    O QUê: Inauguração do Centro de Disseminação Cultural, abertura da exposição "A ponte entre o passado e o presente do nosso povo", e palestra "Açores e Santa Catarina: uma ligação de 260 anos"

    QUANDO: terça-feira, dia 19 de fevereiro, às 17 horas

    ONDE: Casa da Alfândega, Rua Conselheiro Mafra, 141, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8101.

    Conservação e restauração do acervo, capacitação de pessoal, disponibilização do acervo na internet, formação de contadores de histórias. Essas são algumas das iniciativas que serão desenvolvidas ao longo dos próximos meses, dentro do programa "Biblioteca Pública da Santa Catarina - um modelo de gestão". Fruto de parceria entre a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), o programa, já em andamento, foi oficialmente lançado na terça-feira, dia 14 de abril de 2009. Na cerimônia estavam, entre outras autoridades, a presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Anita Pires, o secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, o pró-reitor de Extensão, Cultura e Comunidade da Udesc, Paulino de Jesus Cardoso, e a coordenadora de Cultura da Udesc, Cláudia Messores.

    Coordenadora do programa e professora do Departamento de Biblioteconomia e Gestão da Informação da Udesc, Delsi Fries Davok afirma que entre os objetivos específicos da iniciativa estão realizar a análise organizacional e o planejamento estratégico da Biblioteca; conhecer o perfil do usuário da instituição, sua satisfação e expectativas em relação aos produtos e serviços prestados, bem como estudar a forma de procedimento desses usuários em relação à busca da informação e freqüência de uso das fontes informacionais; implantar um programa de preservação na Divisão de Pesquisa e Memória da Biblioteca; desenvolver a representação descritiva e temática dos estoques informacionais da instituição, visando a organização, armazenamento, recuperação e disseminação da informação.

    Também estão entre os objetivos proporcionar às crianças atividades culturais diretamente relacionadas ao livro e à leitura, tais como sessões de contação de histórias e dramatização de contos de fadas para desenvolver o gosto pela leitura em estudantes das séries iniciais do ensino público de Florianópolis; e estudar a Rede de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina por meio de cadastramento de dados referentes a esse panorama, para auxiliar no processo decisório de ações que promovam a melhoria do funcionamento das bibliotecas públicas, para que atuem como centros de ação cultural e educacional permanentes.

    A idéia de montar um programa para a Biblioteca Pública de Santa Catarina surgiu em 2008, quando a Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade da Udesc, atendendo solicitação de parceria da Fundação Catarinense de Cultura, formou uma comissão para avaliar o quadro atual da biblioteca e recomendou melhorias na sua estrutura organizacional e técnica. Depois de estudos, a comissão elaborou um diagnóstico da instituição com dados estatísticos e informações sobre serviços, pessoal, infraestrutura e necessidades específicas.

    Com base nesse diagnóstico, o Laboratório de Ensino e Pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação do Departamento de Biblioteconomia e Gestão da Informação da Udesc, com apoio da Coordenadoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade, desenvolveu o programa "Biblioteca Pública de Santa Catarina: Um Modelo de Gestão", com caráter interinstitucional e multidisciplinar, podendo incorporar projetos específicos dos centros de ensino e da Biblioteca Universitária da Udesc.

    ________________________________________________________________________

    Artigo:

    BIBLIOTECA PúBLICA DE SANTA CATARINA

    Profª Drª Delsi Fries Davok[1]

    Profª Drª Gisela Eggert-Steindel[2]

    Ler não é um ato abstrato. Ler invoca corpos, mentes e corações. Ler uma biblioteca e ler em uma biblioteca é provocar um diálogo entre gerações, correntes de pensamento, histórias, culturas e tradições. Essa é uma razão de se manter viva a tradição dessa instituição de leitura.

    Em mais de 150 anos de história, a Biblioteca Pública de Santa Catarina tem enfrentado diversos problemas relacionados principalmente a sua gestão, infraestrutura, recursos humanos, recursos financeiros e materiais, bem como dificuldades de ordem técnica, relacionadas ao acesso e a preservação do acervo. Atualmente, observa-se esse quadro agravado significativamente, o que tem dificultado a BPSC atender a sua missão de "[...] manter, conservar e desenvolver a memória cultural do Estado e promover a divulgação da cultura em geral, incentivando o hábito da leitura".

    Em meados de 2008, a Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade (PROEX), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), para atender solicitação da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a qual a BPSC é institucionalmente subordinada, formou Comissão, designada pela Portaria nº 638/08, para avaliar o quadro atual da BPSC e apresentar recomendações de melhorias de sua estrutura organizacional e técnica. Nessa direção, a Comissão elaborou um diagnóstico apresentando informações sobre dados estatísticos, informações sobre serviços, pessoal, infraestrutura e necessidades específicas da Biblioteca Pública. Esse diagnóstico apresenta ainda, de forma pontual, os principais pontos fracos da BPSC, bem como proposições e recomendações para sanar as deficiências identificadas.

    A partir desse diagnóstico, com o propósito de intervir nesse cenário, sob a esteira das diferentes experiências de ensino, pesquisa, extensão e de atividades culturais vividas e acumuladas, o Departamento de Biblioteconomia e Gestão da Informação (DBI), por meio do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação (LEPBCI), com o apoio institucional da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade (PROEX) por meio da Coordenadoria de Cultura (CCULT), aceitou o desafio de desenvolver o Programa Biblioteca Pública de Santa Catarina: um Modelo de Gestão, que pretende ser um programa de gestão da, com e na Biblioteca Pública de Santa Catarina. O referido Programa tem caráter interinstitucional e multidisciplinar, podendo incorporar projetos específicos de diferentes Centros de Ensino e Departamentos, bem como da Biblioteca Universitária da UDESC.

    Nessa linha, o objetivo geral do Programa Biblioteca Pública de Santa Catarina: um Modelo de Gestão é:

    Prestar assessoria gerencial e técnica à Biblioteca Pública de Santa Catarina para o desenvolvimento de recursos humanos, tendo em vista a execução de políticas de gestão, de formação, de preservação e de tratamento técnico de acervos, e a elaboração de projetos e implementação de ações educacionais e culturais.

    Os objetivos específicos do Programa são:

    - Estudar a Biblioteca Pública de Santa Catarina como um sistema aberto com o propósito de realizar a análise organizacional e o planejamento estratégico da Instituição;

    - Conhecer o perfil do usuário da Biblioteca Pública de Santa Catarina, sua satisfação e expectativas em relação aos produtos e serviços prestados, bem como estudar a forma de procedimento desses usuários em relação à busca da informação e freqüência de uso das fontes informacionais;

    - Implantar programa de preservação na Divisão de Pesquisa e Memória da Biblioteca Pública de Santa Catarina;

    - Desenvolver a representação descritiva e temática dos estoques informacionais da BPSC, visando a organização, armazenamento, recuperação e disseminação da informação.

    - Proporcionar às crianças atividades culturais diretamente relacionadas ao livro e à leitura, tais como sessões de contação de histórias e dramatização de contos de fadas para desenvolver o gosto pela leitura em estudantes das séries iniciais do ensino público de Florianópolis;

    - Oferecer a comunidade em geral a oportunidade do contato com os livros e suas histórias; e

    - Estudar a Rede de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina por meio de cadastramento de dados referentes a esse panorama, para auxiliar no processo decisório de ações que promovam a melhoria do funcionamento das bibliotecas públicas, para que atuem como centros de ação cultural e educacional permanentes.

    Os projetos propostos pelo DBI/LEPBCI e pela Biblioteca Universitária da UDESC, a serem desenvolvidos no ano de 2009, foram arquitetados a partir das áreas de formação geral e específica que dão origem às disciplinas que compõem o Projeto Pedagógico do Curso de Biblioteconomia - Habilitação em Gestão da Informação (quadro abaixo).

    Projetos de Extensão - Coordenação do projeto

  • Gestão da Biblioteca Pública de Santa Catarina: planejamento, organização, liderança, controle e avaliação - Profª Delsi Fries Davok

  • Busca e uso da informação por usuários da Biblioteca Pública de Santa Catarina - Profª Delsi Fries Davok e Márcia Silveira Kroeff

  • Preservar para não recuperar - Profª Gisela Eggert-Steindel

  • Representação descritiva e temática dos estoques informacionais da BPSC - Profª Ana Maria Pereira

  • Cultura na Biblioteca: leituras, contos e fantasias - Profª Elaine Rosangela de Oliveira Lucas

  • Gestão do Sistema de Bibliotecas Públicas do Estado de Santa Catarina: diagnóstico da situação das bibliotecas públicas de Santa Catarina - Bibliotecárias Lúcia Marengo e Maria Juçara Corrêa (BU)

  • Os projetos apresentados não devem ser considerados documentos acabados, mas como propostas flexíveis que serão discutidas e aperfeiçoadas durante sua implementação. Ademais, no decorrer do ano de 2009, na medida em que for identificada a necessidade para o adequado desenvolvimento das atividades da BPSC, novos projetos poderão ser propostos e incorporados ao Programa.

    A proposição do Programa Biblioteca Pública de Santa Catarina: um Modelo de Gestão tem como fio condutor o pressuposto do Manifesto em favor da Biblioteca Pública/IFLA/UNESCO.

    A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais. Só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse da informação que lhes permita exercer os seus direitos democráticos e ter um papel ativo na sociedade. A participação construtiva e o desenvolvimento da democracia dependem tanto de uma educação satisfatória, como de um acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação.

    A biblioteca pública - porta de acesso local ao conhecimento - fornece as condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisão independente e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos grupos sociais. [...].

    Na linha desse raciocínio, Marilena Chauí, em Encontro Nacional com prefeitos municipais sobre biblioteca pública, biblioteca escolar e leitura, realizado em Brasília em 1989, falou que "como oficina e laboratório, a biblioteca é nossa possibilidade para vencer a estupidez, a ignorância e a letargia das verdades estabelecidas".

    Todavia, o acesso à informação em bibliotecas prescinde de infraestrutura, recursos financeiros e materiais e de uma equipe de profissionais capacitada e motivada. Com esse intuito, o Programa Biblioteca Pública de Santa Catarina: um Modelo de Gestão possibilitará a adequação da infraestrutura, da estrutura organizacional e do funcionamento da BPSC, tendo em vista a melhoria dos serviços e produtos oferecidos para atender às reais necessidades e expectativas dos usuários.

    Ademais, o Programa pode ser visto como um veículo de incentivo ao gosto pela leitura em crianças; oferecendo às escolas catarinenses alternativas de atividades extraclasse, contribuindo para aumentar a permanência de alunos nas escolas; e proporcionar às crianças da comunidade catarinense atividades culturais diretamente relacionadas ao livro e à leitura por meio de ações do Sistema de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina (SBPSC).

    Para além dessas questões, o Programa busca também provocar e criar vínculo de compromisso cidadão entre a Biblioteca Pública de Santa Catarina, a Universidade do Estado de Santa Catarina e a Comunidade, chamando à responsabilidade de que a Biblioteca Pública de Santa Catarina é compromisso do Estado.

    Florianópolis, SC, abril de 2009.

    [1] Professora do Departamento de Biblioteconomia e Gestão da Informação (DBI), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Coordenadora do Programa Biblioteca Pública de Santa Catarina: Um Modelo de Gestão.

    [2] Professora do Departamento de Biblioteconomia e Gestão da Informação (DBI), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Subcoordenadora do Programa Biblioteca Pública de Santa Catarina: Um Modelo de Gestão.

    A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e a Cinemateca Catarinense promovem na segunda-feira, dia 21 de abril, às 18 horas, no cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, um bate-papo informal com o premiado diretor Nelson Pereira dos Santos, primeiro cineasta eleito para a Academia Brasileira de Letras. Em sua carreira de mais de 50 anos, ele realizou 24 filmes de longa-metragem, entre os quais clássicos como "Rio, 40 graus", "Vidas Secas" e "Memórias do Cárcere". Nelson está em Florianópolis para filmar cenas para o filme "O Homem Iluminado", sobre o músico Tom Jobim.

    Segundo Nelson, a capital catarinense foi escolhida para cenário devido a sua exuberante beleza natural, já que um dos temas que mais cativava Tom era justamente a natureza. O diretor conta que o filme será um retrato afetivo do maestro, criado com os depoimentos dos familiares e amigos, no Rio, em Nova York e Los Angeles e com extenso material de arquivo audiovisual.

    O filme será desenvolvido em três atos, cada um centralizado sucessivamente nas memórias de Helena, a irmã (em cuja biografia o filme foi inspirado), de Thereza, a primeira mulher, e de Ana, com quem viveu até o fim. Contará também com os depoimentos dos filhos e netos, parentes, amigos, de todos aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo e, principalmente, com a fala dele mesmo, expondo seu pensamento reconhecidamente original sobre a música, o Brasil e a natureza.

    A Bernúncia Editora, com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), promove na terça-feira (23), às 18 horas, na sala multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, o lançamento do livro Koan Do Como Onde, do poeta e músico Antonio Thadeu Wojciechowski (Saboro Nossuco). Haverá bate-papo sobre poesia e música, com o autor ao violão.

    Antonio Thadeu Wojciechowski nasceu em 1950 em Curitiba, Paraná, mesma cidade em que mora atualmente. Foi professor de redação do Colégio Unificado e Curso Anglo, professor de Comunicação e Expressão, Língua Portuguesa e Literatura Brasileira do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, professor de Semiótica e Linguagem Avançada da Sociedade Paranaense de Ensino de Informática, professor de cursos de aperfeiçoamento em ensino de literatura aos professores do Governo do Estado do Paraná, representante eleito do Paraná para o Encontro Nacional de Professores de Literatura e Língua Portuguesa, redator, revisor e diretor de criação e atendimento de agências de propaganda, professor da Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), onde ministrou curso de atualização cultural aos professores, pró-reitores e diretores dos centros acadêmicos.

    Seus livros editados são: Um Grito na Cidade Cinzenta(1977), Sala 17 (1978), Reis Magros (1978), Thadeu 1 (1979), Sangra:Cio (1980), Thadeu 2 (1981), 69 (1983), Meteoro (1985), OSS (1985), O Corvo (1985), Feiticeiro Inventor (1986), O Corvo (edição trilíngüe, 1986), Perolas aos Poukos (1988), Os Catalépticos (1990), O Livro de Tao (1992), Eu, aliás, nós ( 1995), Ai dos que não são Thadeu (1996), Cri-me (1999), Tao, o livro (2001), O Amor é Lino (2002), Comes, bebes & fumacês (2002). O carinho da violência (2002), Assim até eu (2003), Não temos nada a perder (2006).

    Thadeu também é violonista, com várias composições gravadas em discos e CDs: Música Ligeira nos Países Baixos, do conjunto Beijo AA Força; Jogo de Espelhos, da dupla Tatára e Cabelo; Ninphas; Carta ao ídolo, do conjunto Lábia Pop; Música Ligeira nos Países Baixos, Que me quer o Brasil que me persegue e Sem Suíngue, do Beijo AA Força; CD Bar Babel, do Maxixe Machine, CD Folias de Momo, do Maxixe Machine, O Boom doTrindade (Londres, 2001), CD Ritmos Elegantes, Maxixe Machine, CD 20 anos de BAAF, CD Não sou filho de ninguém, de Carlos Careqa, ABC do Lalalá, Maxixe Maxine, Cds Língua Madura, Ciúmes de Horror e Nabuto Almada, de Octávio Cmargo e Bárbara Kirchner.

    Já compôs centenas de músicas em parcerias com Marcos Prado, Walmor Góes, Edilson Del Grossi, José Alberto Trindade, Roberto Prado, Paulo Leminski, Ubiratan Gonçalves de Oliveira, Edson de Vulcanis, Márcio Goebert, Rodrigo Barros Homem Del Rei, Luiz Antônio Ferreira, Luís Antônio Solda, Carlos Careqa, João Gilberto Tatára, Adriano Sátiro, Alessandro Wojciechowsk, Oswaldo Rios, Octávio Camargo.

    Tem ainda artigos, entrevistas e poemas publicados em diversos jornais do Brasil e do exterior, peças teatrais encenadas no PR e em SP, textos, poemas e composições utilizadas em filmes, diversos cursos de aperfeiçoamento em criatividade, marketing, linguagem, estratégia. Foi homenageado pela Fundação Dante Alighieri, da Região Toscana da Itália por serviços prestados à cultura italiana; pelo Consulado da Polônia por serviços prestados à cultura polonesa e pelo Instituto Goethe da Alemanha, por serviços prestados à cultura alemã. é autor do projeto de reforma do ensino da língua portuguesa nas escolas de 1º e 2º graus do Paraná (1984), co-autor do projeto de criação da Lingua Brazileira, e co-editor da página de literatura universal "Bem-me-quer Mal-me-quer" do Caderno G, da Gazeta do Povo, há 3 anos. é declamador e palestrante de cursos de atualização cultural, revisor e organizador de obras literárias, autor de dezenas de apostilas para ensino de literatura e gramática.

    Contatos com a editora: 48. 3234. 5718 / 9965.2733 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

    Contatos com o autor: 41. 3585.4763 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.